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‘Muitas pessoas na África não acreditam que o ebola existe’, diz diretor do Médicos Sem Fronteiras

Bart Janssens explica por que epidemia está fora de controle no continente negro

O belga Bart Janssens, diretor de operações do Médicos Sem Fronteiras, coordena o trabalho das equipes de profissionais de saúde em Guiné, Libéria e Serra Leoa, os três países mais atingidos pelo atual surto de ebola, que já matou 887 pessoas desde fevereiro. Trata-se da pior epidemia da doença na História. Nesta entrevista exclusiva, ele fala das dificuldades enfrentadas por suas equipes

Por que o surto de ebola na África Ocidental, já considerado o pior desde 1976 quando o vírus foi descoberto, está completamente fora de controle?

É uma situação muito complicada. Ainda não tenho uma análise completa de por que está tão grande. Mas o fato é que se espalhou por três países onde nunca havia sido registrado. Ou seja, onde nem a população nem os médicos conheciam a doença. E também, pela primeira vez, ocorreu em áreas mais populosas, não vilarejos isolados, como ocorria nos surtos do Gabão e do Congo. Um dos primeiros lugares onde apareceu é uma área central de comércio da região. Além disso, achamos que o surto começou na verdade em dezembro do ano passado e, até março, quando foi oficialmente detectado, se espalhou sem controle.

A questão da infraestrutura de saúde também tem um peso grande?

Sim, outro problema sério é que em Serra Leoa e Libéria não há um sistema de vigilância epidemiológica capaz de reconhecer imediatamente a doença. Muitos meses se passaram sem que medidas de controle fossem tomadas. E o problema continua. Não há vigilância, não há informação, não há controle em muitos pontos desses países. Muitos dos hospitais não estão prontos para receber casos novos. No pior lugar de todos, em Monróvia, capital da Libéria, ainda está havendo muita transmissão da doença por simples falta de conhecimento. Muitas pessoas simplesmente não acreditam que o ebola existe.

A ideia de que a doença é uma invenção e as práticas de sepultamento (como lavagem dos corpos) que contribuem para a transmissão estão atrapalhando muito o trabalho dos médicos?

Sim, as pessoas simplesmente não acreditam que o ebola existe, estão em negação. E isso ocorre em todos os níveis sociais, mesmo nos mais altos. As Igrejas, que atraem muitas pessoas, estão espalhando uma mensagem errada, dizendo que o ebola não existe e que não apoiam as medidas de prevenção que tentamos implementar. Há muitas práticas complicadas, como o manejo dos corpos no sepultamento, que continuam ocorrendo, principalmente nas áreas em que essas tradições são mais fortes.

Existe alguma razão para acreditar que esta linhagem do vírus é mais letal ou mais infecciosa?

Provavelmente não. Os testes já feitos até agora mostram que se trata de uma linhagem conhecida, não acho que algo tenha mudado no vírus.

Por que tantos médicos e enfermeiros estão sendo contaminados pelo vírus?

Isso é típico do ebola. A fase sintomática da doença é muito aguda e é nessa hora que as pessoas chegam no hospital. Quando a equipe médica não tem conhecimento, capacidade ou treinamento para se proteger, acaba entrando em contato com os fluidos corporais do paciente. E isso tem ocorrido na mesma medida em que a doença está se espalhando por áreas novas. Os primeiros contatos acabam gerando infecções, antes que o isolamento seja estabelecido, que as medidas de prevenção sejam tomadas.

Mas e o médico americano e a missionária?

Não temos ainda detalhes específicos sobre os americanos. Mas, ao que tudo indica, a infecção ocorreu nos primeiros contatos, antes de o hospital deles ser isolado.

Muitos americanos estão com medo da disseminação do vírus em seu país desde que o médico e a missionária foram levados para tratamento nos EUA. O senhor acha que há razão para isso?

Não há razão para medo. Se as barreiras foram criadas, não há risco; a proteção é suficiente. Nós, do Médicos Sem Fronteiras já tratamos centenas de pacientes e nunca houve um só caso de transmissão na nossa equipe. A transferência é uma praxe. Nós temos planos de evacuação médica do nosso pessoal em qualquer caso de doença, não só ebola. Não há razão para que uma pessoa que viaja para dar suporte humanitário a outras populações não possa receber tratamento médico em seu país. (Há ainda a convicção de que não se deveria ocupar leitos com pessoas que podem ser tratadas no exterior). E a transferência não acarreta risco. Todas as regras de isolamento são respeitadas. E mesmo que uma pessoa infectada chegasse à Europa ou aos EUA não há razão para acreditar que isso poderia gerar uma epidemia. A doença seria rapidamente reconhecida e contida. De forma alguma haveria uma epidemia como a da África em qualquer lugar com um sistema de vigilância epidemiológica bem estabelecido.

Mas o senhor acha que a epidemia vai continuar se espalhando na região? E na Nigéria, o país mais populoso da África?

Sim, esse é o principal risco. E o problema real é que MSF estão praticamente sozinhos para lutar contra a doença e controlar a epidemia. Só que agora, a disseminação foi tão longe que, para prevenir uma expansão ainda maior, novos esforços devem ser feitos. E não apenas de ONGs. Países europeus e EUA precisam destacar equipes médicas, unidades de tratamento, grupos de treinamento para as comunidades, organizar informações e vigilância epidemiológica. Estamos pedindo ajuda internacional, a situação só faz piorar.

“Camisinha Não protege 100% contra HPV”, diz médica

O tema vacinação contra o HPV continua dando o que falar desde a publicação do texto do médico Rodrigo Lima na última terça. Lima faz parte de um grupo de médicos que se opõem à imunização.Leia aqui os seus argumentos.

Depois disso, sociedades médicas, como as de pediatria e de imunização, têm se manifestado no sentido de reforçar a importância e a segurança da vacina, que será ofertada a partir de março nas escolas.

Hoje é a vez da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Com a palavra, a médica Nilma Antas Neves, presidente da comissão de vacinas da entidade.

“A Febrasgo apoia a Campanha de Vacinação contra HPV (Ministério da Saúde) para as adolescentes, que começará em março, por entendermos que a prevenção do câncer de colo do útero deve ser feita primariamente contra a infecção dos vírus causadores de 70% dos casos desse câncer (HPV 16-18), associada á realização do preventivo ginecológico (Papanicolaou).

Infelizmente no Brasil, o método preventivo do câncer de colo do útero, isoladamente, não tem se mostrado efetivo para evitar que cerca de 9.000 mulheres morram por ano de câncer de colo do útero, o que equivale a 20 mortes por dia de mulheres brasileiras, sendo a maioria de mulheres pobres.

A baixa efetividade do exame se deve à qualidade e cobertura insuficientes do exame, podendo apresentar altas taxas de falha em detectar as células malignas, inclusive de um tipo de câncer do colo que se localiza mais profundamente (Adenocarcinoma). A taxa de mortalidade por câncer de colo do útero no Brasil continua alta e quase inalterada nos últimos 26 anos.

Embora o número de exames realizados aumente a cada ano, a cobertura ainda é muito abaixo da necessária para o controle do problema.

O método Papanicolaou é eficiente nos países onde é feito com cobertura adequada e regularmente e se forem detectadas células alteradas, é preciso que a mulher tenha acesso facilitado para realizar o tratamento necessário, o que também não tem sido fácil para a maioria das mulheres que utilizam a rede pública de saúde brasileira. P<> Essa campanha beneficiará principalmente as adolescentes que não poderiam pagar por essa vacina e que provavelmente também não teriam acesso fácil para realizar o preventivo durante a sua vida.

O uso da camisinha deve ser incentivado, mas infelizmente na prática não é usada pela maioria dos jovens ou adultos. Além disso, o uso da camisinha não protege 100% contra a infecção para Herpes e HPV.

A segurança da vacina contra HPV foi monitorada durante as pesquisas prévias ao lançamento e também após o mesmo, não sendo determinada como causa e efeito, os casos de pacientes que tomaram a vacina e apresentaram problemas graves de saúde. A conclusão é que foi uma associação temporal.

Embora nossa recomendação enfatize iniciar a vacinação antes do início da atividade sexual, entre 9 e 13 anos, para se obter a eficácia máxima da vacina, a prescrição da vacina contra HPV para as mulheres que já iniciaram a atividade sexual deve ser feita, porque a mulher pode não estar infectada pelo(s) tipos virais contidos na vacina. A indicação da vacinação para as mulheres maduras (> 26 anos) deve ser avaliada na consulta médica, porque muitas mulheres podem se beneficiar da vacinação, até mesmo após já ter tido infecção por HPV. A vacina bivalente contra os HPV oncogênicos 16-18 foi aprovada pela ANVISA em 2013 para mudança de bula, para uso em pacientes acima de 9 anos, sem limite de idade superior.

O objetivo maior da vacinação é a prevenção do câncer de colo uterino, mas sabemos que a vacina contra HPV também é eficaz na prevenção de outros tipos de cânceres genital da mulher (vulva, vagina, ânus).

Por fim, mesmo nas mulheres em que o Papanicolaou detecte a lesão pré-maligna e que elas venham a ser tratadas, será que o impacto emocional e sexual e em alguns casos, até problemas no ciclo reprodutivo causado por esse episódio, não poderiam ter sido prevenidos, se essas mulheres tivessem sido vacinadas. “

28 de maio: A saúde da mulher em pauta

A data marca duas lutas para a saúde feminina, o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

No dia 28 de maio comemoramos o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, data especial para chamar a atenção e conscientizar a sociedade dos diversos problemas de saúde comuns na vida das mulheres. 

A vacinação é uma das principais formas de promoção da saúde da mulher. Segundo a Organização Mundial da Saúde, as vacinas evitam entre 2 e 3 milhões de mortes por ano no mundo. Por isso, reforçar a necessidade e o calendário de vacinação para mulheres grávidas e não grávidas, de crianças à idade adulta é tão essencial. 

A enfermeira Miriam Regina Fuck, fundadora e responsável técnica de enfermagem da Bravacinas, faz o alerta:

“Nunca se falou tanto de vacina como neste momento, mas nós que trabalhamos com a imunização humana observamos de perto um cenário cada vez mais preocupante. Porque a cobertura vacinal de determinadas doenças, as taxas de imunização, estão em intensa queda. Isso dá espaço para os vírus e bactérias virem com toda força. E as pessoas adultas hoje são as mais difíceis de se convencer a tomar vacina. As crianças ainda têm a cobrança do pediatra, da escola, de estar com a carteira de vacinação em dia. Mas as adolescentes, as adultas, precisam ganhar essa consciência. O conhecimento é muito importante, também, para salvar vidas”.

Vale destacar que, no caso das mulheres, a vacinação de grávidas e puérperas também é importante para a transferência de anticorpos para os bebês.

Vacinas recomendadas para as mulheres não-grávidas

Existem algumas vacinas recomendadas para as mulheres que servem para prevenir doenças, geralmente causadas por bactérias e vírus.

Entre as principais vacinas recomendadas para mulheres, quando o assunto é Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), pode-se citar a do HPV, Meningocócica C e Hepatite B. Elas devem ser aplicadas em meninas de 9 a 14 anos, para evitar a transmissão e contaminação quando começarem a ter relações sexuais.

As demais vacinas, como a de febre amarela, tríplice viral, dupla adulto (DT), pneumocócica 23 valente, tríplice bacteriana e Influenza (esta última anualmente), também são recomendadas.

Vacinas recomendadas para gestantes

Quase todas as vacinas citadas acima devem ser aplicadas na gravidez, caso a mulher não tenha recebido-as antes, ou caso tenha tomado na gestação anterior [é essencial que de uma gestação para outra tenha o reforço].

A dTpa é uma das vacinas previstas no Calendário de Vacinação das Gestantes e deve ser aplicada nas futuras mães a partir da 20ª semana. Além de proteger a gestante e evitar que ela transmita a Bordetella pertussis ao recém-nascido, permite a transferência de anticorpos ao feto protegendo-o nos primeiros meses de vida até que possa ser imunizado.

Dentre as não recomendadas para esse período estão a de HPV, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), dengue e varicela.

Existem outras vacinas que devem ser aplicadas na gestante em situações especiais, com recomendação médica:

  • Hepatite A, 
  • Meningocócica ACWY,
  • Meningocócica B,
  • Pneumocócica.

Mulher, cuide da sua saúde e da sua filha também! Imunize-se. Na Bravacinas você pode agendar qualquer uma das vacinas citadas neste texto entrando em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082. A nossa equipe também pode ir até a sua casa e vacinar você e as mulheres da sua vida no conforto do seu lar!

3 vantagens para você optar pela vacinação domiciliar

Conheça as principais vantagens de escolher receber a vacina de sua família em casa

Manter em dia a imunização é uma atitude de proteção individual e cuidado coletivo ao mesmo tempo. Nos últimos 18 meses, período da pandemia da Covid-19, o sistema de vigilância epidemiológica detectou descontinuidade vacinal e essa quebra de regularidade pode colocar em risco inúmeras conquistas sanitárias, inclusive o controle de doenças imunopreveníveis, como o sarampo.

O receio do contágio pelo coronavírus é uma das explicações para essa diminuição na procura, e a vacinação domiciliar pode ser a solução para diversas questões.

Estão definidas no Programa Nacional de Imunização (PNI) as vacinas indicadas para cada fase da vida, o número de doses recomendadas e o período em que elas devem ser administradas. E a atenção ao calendário vacinal deve ser uma das preocupações, especialmente de pais ou responsáveis por crianças e adolescentes. A imunização, que também está presente no leite materno, já é feita com as vacinas nas primeiras horas de vida do bebê e recebe atenção especial nos dois primeiros anos. 

Clique aqui para fazer o agendamento online!

A proteção de bebês e crianças, que estão em fase de amadurecimento do sistema imunológico, têm sido o principal público de agendamento de serviços domiciliares, como o oferecido por clínicas como a Bravacinas, localizada na região de Itajaí e Balneário Camboriú, no litoral catarinense. A Bravacinas também realiza, nessa modalidade, os testes do Pezinho e da Bochechinha!

Vamos conhecer as três principais vantagens da vacinação domiciliar? 

1 – Vacinação domiciliar pode te dar mais segurança

Estar em casa, nesse período, aumenta a segurança e também a sensação de proteção. A família fica menos exposta ao público, terá contato com no máximo dos profissionais da área da saúde, que farão o atendimento de acordo com as recomendações e protocolos sanitários em vigor.

Todo material é higienizado e acondicionado seguindo os rigorosos padrões atuais. Também é uma forma de evitar a exposição das crianças, idosos e pessoas com sistema imune prejudicado a outros agentes que podem causar doenças, presentes em ambientes onde existe circulação de muitas pessoas.

Sem falar nos riscos inerentes ao trânsito, transporte e deslocamento, que deixam de ser uma preocupação quando você opta pela vacinação domiciliar.

2 – A vacinação domiciliar vai te dar mais comodidade 

A lista de comodidades é ampla, especialmente para as mães de recém-nascidos, idosos e pessoas com mobilidade reduzida. Vale destacar que existem desordens de saúde mental que também limitam a circulação de pessoas em ambientes públicos e movimentados, que ganham mais comodidade com a vacinação domiciliar.

O atendimento acontece com dia e hora agendados, você não terá necessidade de deslocamento, não dependerá das condições climáticas e nem precisará aguardar numa sala de espera – afinal, quando a vacinação acontece na sua casa, o atendimento é exclusivo para você.

Tire suas dúvidas com a nossa equipe!

3 – Vacinar em casa aumenta a sensação de acolhimento

Além da proteção aos ruídos e outros agentes externos, o atendimento doméstico gera menos estresse para adultos e crianças. Estar em casa contribuirá para um ambiente mais tranquilo e acolhedor, uma vez que há identificação com o espaço e sua rotina.

Quando falamos de vacinação humanizada, nos referimos a um conjunto de práticas pensadas para tornar o momento da vacina o mais tranquilo e acolhedor possível. A ideia é acolher, distrair, reduzir a dor e recompensar a bravura.

É normal ter medo de agulha e por mais que seja “só uma picadinha”, ninguém gosta de sentir dor. Se isso é comum até mesmo entre os adultos, você pode imaginar com as crianças, né? A vacinação humanizada é uma forma de facilitar esse momento, para que não se transforme num trauma.

Entre as técnicas aplicadas na vacinação humanizada, estão distrações com brinquedos, livros e jogos do interesse da criança. A mamanalgesia para o bebê (vacinação durante amamentação). 

Para acolher, primeiro precisamos entender que cada criança é única, tem sua própria personalidade e interesses. E o acolhimento só existe se antes houver um olhar atento e afetuoso para a criança, respeitando sua individualidade.

E tudo isso, geralmente, fica mais fácil e afetuoso num ambiente familiar, tornando a maior humanização e acolhimento outras grandes vantagens da vacinação domiciliar.

Bravacine-se

Em quase 14 anos de serviços prestados, a Bravacinas tornou-se referência em vacinação humanizada na região de Itajaí, Balneário Camboriú e municípios vizinhos. Se você mora em qualquer uma das cidades da região da Amfri, pode contar com nosso serviço de vacinação domiciliar e outros atendimentos em domicílio, como teste do pezinho e bochechinha.

Faça o agendamento por WhatsApp!

4 coisas que precisamos saber sobre o sarampo

O sarampo é uma doença grave e extremamente contagiosa. Devido ao casos recentes e a alta repercussão, resolvemos tratar mais uma vez sobre o assunto. Por isso, elencamos 4 coisas que precisamos saber sobre o sarampo:

1. Sarampo é uma doença grave. Uma em cada quatro crianças com sarampo são hospitalizadas. Uma a cada duas crianças em cada mil casos morrem;
2. Sarampo é muito contagioso: uma pessoa com sarampo pode deixar o vírus no ar e este pode ser transmitido até duas horas após a pessoa ter deixado o ambiente;
3. O sarampo pode ser eliminado do país através de vacinação (2 doses da vacina combinada com sarampo, caxumba e rubéola) com intervalo de 30 dias entre elas) a partir de 1 ano de idade até 59 anos de idade;
4. Você tem o poder de se proteger e seus familiares contra o sarampo. Vacine-se.

Mais sobre a doença

Em 2018, o Brasil e diversos países da Europa tem registrado um aumento dramático no numero de casos de sarampo. Em diversos países da região europeia, 41 mil casos de sarampo foram registrados nos primeiros 6 meses deste ano com 37 mortes.
Antes da introdução da vacina em 1963, ocorriam anualmente 2,6 milhões de mortes por sarampo no mundo. Uma em cada 10 crianças tem complicações auditivas com sequelas ao longo da vida como surdez, 1 em cada 20 adquirem pneumonia (sendo uma causa de internação e complicações), 1 em cada 1000 adoecem encefalite (inflamação cérebro) que levam convulsões e podendo deixar sequelas, e 1 a 2 pessoas em cada 1000 morrem de sarampo.
Na Europa, os países com mais casos relatados são a França, Itália, Grécia, Geórgia, Federação
Russa, Ucrânia e Sérvia. No Brasil, até agora o estado do Amazonas notifica quase 5000 suspeitos da doença e aguarda confirmação. Roraima é o segundo estado, tendo sido confirmados 1069 casos no total com 5 mortes. Casos adquiridos por viajantes foram registrados no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia, Paraná e Pernambuco.
Dados preliminares indicam que a cobertura vacinal no Brasil de 1ª dose (administrada com 1 ano de idade) em 2017 está em torno de 85% e para 2ª dose quase 70%. Para haver interrupção da circulação do vírus numa comunidade é necessária a vacinação de 95% da população. O ministério da Saúde está realizando uma campanha para intensificar a cobertura vacinal para crianças até 5 anos, lembrando que adultos nascidos após a década de 70 e não adequadamente vacinados podem adquirir sarampo.
A vacina está disponível na rede do SUS e em clinicas privadas junto com a vacina de sarampo, caxumba e rubéola. São contraindicações a serem vacinados menores de 1 ano, gestantes e pacientes com imunossupressão por doença ou por tratamento. São considerados vacinados quem tem 2 doses com intervalo de 30 dias entre cada dose.
Cada um de nós é responsável por interromper a transmissão desta doença grave e que tem vacina eficaz e segura.

sarampo itajaí

A Importância das Vacinas

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, as vacinas foram o maior avanço da humanidade depois da água potável.

Nesta fantástica entrevista, a médica infectologista, Dra. Silvana Gazola Santucci, explica o porquê.

Confira!

A relação entre a vacinação e a longevidade

Entre os anos de 1940 e 1998, o Brasil apresentou muitos ganhos (cerca de 30 anos) em relação a expectativa de vida, principalmente no que se refere à redução de óbitos por doenças infecciosas que podem ser prevenidas por vacinas.

A vacinação para crianças reduziu, além dos casos de doença, a circulação de agentes infecciosos entre a população brasileira. Isso refletiu positivamente na saúde de adultos e idosos por causa da proteção coletiva.

O envelhecimento da população está relacionado a um aumento de doenças crônicas e degenerativas. Pessoas idosas, comparadas a adultos saudáveis, têm mais dificuldade de se defender contra agentes infecciosos. Infecções podem gerar incapacidades e comprometer consideravelmente a qualidade de vida dessas pessoas.

Na América Latina, diferente dos países desenvolvidos, o processo de transição epidemiológica sobrepõe o aumento de doenças crônicas e degenerativas (próprias do envelhecimento) e de doenças infecciosas que ainda não estão totalmente controladas nesses países.

Ao envelhecer, é necessário entender que maior longevidade sem qualidade de vida é um prêmio vazio, e que a expectativa de saúde é tão importante quanto a expectativa de vida.

Os idosos são mais vulneráveis aos danos causados pelas doenças infecciosas. As descompensações de doenças de base como diabetes, cardiopatias e doenças pulmonares crônicas, maior risco para o infarto do miocárdio ou acidente vascular

cerebral e sequelas graves provocadas por agentes infecciosos, geram mais hospitalização e óbito neste grupo.

As vacinas são fundamentais para a adaptação do organismo às ocorrências que ameaçam as suas funções devido ao envelhecimento. Ganhos sobre a compreensão da importância das imunizações abriram espaço para inovações com a disponibilização de novas vacinas e estratégias focadas na saúde do idoso.

Esse conhecimento, juntamente com mudança da epidemiologia de agentes infecciosos, tem gerado um ciclo rápido de atualizações nos calendários de vacinação. As Sociedades Brasileiras de Imunizações (SBIm) e de Geriatria e Gerontologia (SBGG) recomendam que, maiores de 60 anos sejam adequadamente vacinados contra: influenza, pneumocócica conjugada 13 valente, pneumocócica polissacarídica 23 valente, herpes zóster, hepatite B e hepatite A e difteria/tétano e pertussis (coqueluche).

A vacinação sem dúvidas, é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças. Entretanto, as taxas de cobertura vacinal da população adulta ainda são baixas, mesmo quando elas são ofertadas gratuitamente. Acredita-se que as principais barreiras para a vacinação sejam as crenças equivocadas, a baixa conscientização de pacientes e a falta de conhecimento. Além disso, a falta de prescrição médica é listada como a principal razão para adultos não se vacinarem.

Peça a seu médico uma prescrição de vacinas ou venha conversar conosco! No tocante às imunizações, o futuro é hoje – doenças que impactam sobremodo a vida de idosos já podem ser prevenidas ou amenizadas com o auxílio de vacinas.

 

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) é eficaz?

HPV é um vírus sexualmente transmissível muito comum em jovens. A maioria dessas infecções são eliminadas pelo sistema imune, porém alguns tipos de HPV (alto risco) persistem e causam uma infecção crônica, na maioria das vezes colo uterino, mas também na boca, garganta e região anal.

Quando o HPV persiste, pode levar ao desenvolvimento de células anormais em cada uma das regiões acima citadas. No colo uterino, quando ao menos 2/3 das camadas de células desta região se mostram alteradas, podemos falar em lesões pré câncer que são conhecidas como NIC 2 e 3 (neoplasia intraepitelial cervical) ou AIS (adenocarcinoma in situ) que é o câncer propriamente dito mas localizado, de forma inicial. Se estas lesões não forem tratadas, podem desenvolver câncer cervical invasivo em alguns anos.

Aproximadamente 70% dos cânceres de colo uterino são causados pelos tipos 16 e 18. Taxas semelhantes também são observadas em câncer de pênis, vulva e ânus. Na orofaringe os cânceres provocados por HPV são mais variáveis. Nos EUA e Brasil 80% dos cânceres de orofaringe são provocados por HPV, predominando o 16.

Quanto as verrugas genitais, 90% delas são causadas pelo tipo 6 e 11. Os tipos 6, 11, 16 e 18 estão presentes na vacina comercializada no Brasil e disponível no SUS.

Mas afinal, a vacina é eficaz?

Para demonstrarmos que a vacina previne contra o câncer HPV, precisamos de mais alguns anos de observação. As vacinas foram licenciadas há 11 anos atrás e vários países foram introduzindo aos poucos nos seus programas públicos de vacinação.

No Brasil, a vacina quadrivalente foi inserida no SUS em 2014, para meninas de 9 a 14 anos de idade e nos meninos em 2017. Portanto, ainda temos pouco tempo para observação na redução do câncer de colo uterino em mulheres ou câncer anal ou orofaringe em homens.

O que os estudos conseguiram demonstrar foi uma proteção muito vigorosa em populações de mulheres jovens de 15 a 24 anos de idade vacinadas contra o HPV – NIC2 e NIC 3 e AIS.

Em jovens mulheres de 15 a 26 anos sem infecção prévia por HPV 16 e 18 (que é o tipo contido na vacina), houve uma redução de NIC 2 associadas ao HPV16/18 de 164 casos (mulheres não vacinadas) para 2/10,000 (mulheres vacinadas). Para NIC 3, houve 70 casos por 10,000 em mulheres não vacinadas contra 0 caso por 10,000 em mulheres vacinadas. Em mulheres de 24 anos ou mais, houve uma redução 45/10.000 casos (em não vacinados) para 14/10,000 (em vacinadas), ou seja, uma proteção moderada.

Estes achados demonstram que a vacina contra o HPV tem maior impacto em diminuir lesões pré câncer mais eficazmente em mulheres mais jovens, antes do início da atividade sexual.

Com relação a redução de verrugas genitais, a Austrália que oferece gratuitamente a vacina contra o HPV desde 2007 para mulheres de 9 a 27 anos de idade, demonstra uma redução de mais de 60%. Antes de 2006 (do início da vacinação), a taxa de verrugas genitais entre mulheres jovens era de 4,33 por 1000 mulheres. No período de 2008 a 2012 esta taxa caiu para 1,67 por 1000 mulheres, não tendo havido diminuição de outras Infecções sexualmente transmissíveis, sugerindo uma proteção causada pela vacinação.

Podemos concluir até aqui que a vacina é altamente eficaz na proteção contra as doenças causadas pelo HPV, especialmente em mulheres mais jovens (15 a 26 anos). A proteção é menor para quem já foi infectado pelo HPV, mas pode ser estimulada dada a sua segurança.  A vacina não está associada a mortes ou eventos adversos graves. A vacinação deve ser estimulada especialmente nesta faixa etária (15 a 26 anos).

Em tempos de tantos problemas na saúde pública do Brasil, a oferta dessa vacina é um direito conquistado do cidadão brasileiro através dos impostos que paga anualmente. Vamos usufruí-lo!

vacina hpv

A Vacina Do HPV é Segura e Eficaz

O HPV é responsável por 99,7% dos casos de câncer do colo de útero, 60% dos casos de câncer de orofaringe, 91% dos casos de câncer anal, 75% dos casos de câncer vaginal, 69% dos casos de câncer de vulva e 63% dos casos de câncer no pênis.

A cada ano, 1 milhão de cânceres no mundo são causados por infecções virais. O HPV corresponde a 60% destes casos. Mais da metade de todos os casos de câncer resultam em óbito.

É realidade em mais de 100 países no mundo a vacina contra o HPV. A vacina faz proteção contra 4 dos principais tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18.

Os sorotipos de HPV 6 e 11 são responsáveis por 90% dos casos de verrugas genitais. Por sua vez, os sorotipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero, 44% dos casos de câncer de vulva, 56% dos casos de câncer de vacina e 87% dos casos de câncer anal.

Para os sorotipos de HPV que a vacina previne, possui 98% de eficácia para câncer de colo de útero, 100% para câncer de vulva e de vagina e 75% para câncer anal.

A utilização da vacina HPV Quadrivalente é recomendada para homens e mulheres: homens de 09 a 26 anos de idade e mulheres de 09 anos sem limite de idade.

Recomenda-se a vacinação antes da iniciação da vida sexual porque os níveis de proteção são maiores antes da exposição ao HPV.

A vacinação é recomendação da Organização Mundial da Saúde, CDC, Sociedade Brasileira de Imunizações, American Society of Clinical Oncology, American Cancer Society e muitas outras.

No Brasil a vacina é encontrada nas clínicas privadas de vacinação. A vacina também está disponível na rede pública, somente para meninas de 09 a 11 anos de idade.

Assim como outras doenças sérias que foram controladas ou erradicadas com a vacinação (ex. pólio, hepatite B), estima-se que se vacinarmos 50% da população elegível a vacina, vamos ter reduções consideráveis nos casos de infecções por HPV. Países como a Austrália, que implantaram a vacinação nacional contra o HPV para meninas jovens, tem hoje reduções muito significativas.

Diante de todos os dados sobre a incidência de HPV no mundo, da segurança e da eficácia da vacina, ainda assim a vacinação contra o HPV demonstra ter desafios a serem transpostos. Os dados da cobertura vacinal no Brasil sugerem que menos de 40% das pessoas elegíveis foram vacinadas. São diversos fatores que influem, como o preço da vacina, mas principalmente o fato de que falar em HPV é falar em uma doença sexualmente transmissível.

Converse com o seu médico e Bravacine-se!

Adultos também precisam tomar diversas vacinas

Tomar vacina não é compromisso apenas das crianças. Existe até um calendário de vacinação para adultos, com quase dez imunizantes — alguns disponíveis na rede pública de saúde — que previnem uma série de males, que vão de gripe a tétano. Especialistas alertam que, para os mais velhos, o gesto é tão importante quanto para os pequenos.

“Doenças infecciosas não acontecem só na infância. Adultos podem pegar e também passar para as crianças. Há vacinas que são recentes e muitos não tomaram”, explica Isabella Ballalai, presidente da Comissão Técnica de Revisão de Calendários e Consensos da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Ter uma caderneta antiga completa não livra ninguém de voltar a clínicas particulares e postos de saúde. Vacinas contra difteria, tétano e coqueluche, além da que protege da febre amarela perdem a validade e devem ser repetidas a cada dez anos. Já a imunização contra a influenza (gripe) deve acontecer, anualmente, pelo resto da vida.

“Muitas pessoas esquecem a vacina contra tétano. Ainda temos bastante casos no Brasil e não sabemos quando vamos nos expor a essa doença”, alerta o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.

A vacina contra varicela (catapora) serve para adultos que não tiveram a doença anteriormente. Já a meningocócica é indicada apenas em casos de risco, para pessoas que foram imunizadas há mais de cinco anos. As hepatites A e B são exceções: quem já recebeu a imunização ou já teve a doença não precisa de novas doses.

Mesmo que o adulto tenha tido doenças como difteria, tétano, coqueluche, influenza e meningite meningocócica, a vacinação é necessária, explica Ballalai. Ela lembra que quem já teve sarampo, cachumba, rubéola ou febre amarela não precisa se vacinar. “Vacinando o adulto também protegemos as crianças”

A imunização do adulto será tema da 16ª Jornada Nacional de Imunizações da SBIm, que acontece de 10 a 13 de setembro, no Hotel Royal Tulip, em São Conrado.

Gripe suína: imunização todos os anos

Em 2009, um novo vírus — o H1N1, da gripe suína — assustou o mundo. Hoje, garante Chieppe, não há mais motivo para medo: é possível afirmar que trata-se de uma gripe “como qualquer outra”. E a proteção a esse vírus específico está incluída na vacina contra gripe, oferecida todo ano nas clínicas particulares e rede pública. Pelo SUS, as doses ão apenas para grupos de maior risco de complicações (crianças de 6 meses a menores de 5 anos; idosos e gestantes).

“A evolução da gripe está mais relacionada às características dos pacientes do que ao vírus”, diz Chieppe. A jornalista, Ana Paula Costa, 45 anos, foi vítima da H1N1, em julho. Quando apareceram os sintomas — febre alta, câimbra, dificuldade para respirar e tosse — ela foi mal diagnosticada, apenas com alergia e sinusite, e medicada com nebulização e antibióticos. Ana Paula ficou oito dias internada em CTI e, até hoje, faz fisioterapia respiratória. “Soube que era a gripe H1N1 após fazer um teste no hospital”, conta.

Agosto Dourado: da importância da amamentação aos benefícios da mamanalgesia

Com o início deste mês, demos boas-vindas ao Agosto Dourado, campanha a nível mundial que busca sensibilizar a população [especialmente as mamães] sobre a importância do aleitamento materno para a nutrição e desenvolvimento dos bebês nos primeiros meses de vida. A mobilização popularmente conhecida é iniciada com a Semana de Aleitamento Materno, entre 1º e 7 de agosto, que é defendida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1992.

E engana-se quem acha que a amamentação dos bebês resume-se apenas à nutrição. O colostro, primeiro leite produzido pelas mamães, é tido como primordial para os primeiros dias de vida da criança e ajuda no desenvolvimento do sistema imunológico do bebê, protegendo contra asma, pneumonia, gripes e dor de ouvido. Além disso, o aleitamento materno previne contra doenças infecciosas e até doenças crônicas não transmissíveis – sem falar, é claro, dos benefícios para as mulheres.

É importante destacar que a amamentação pode não ser uma possibilidade, ou mesmo uma escolha, para diversas mães. É preciso respeitá-las e prover todo o suporte e acolhimento que merecem, independentemente do caso. A gestação, o puerpério e a maternidade vêm acompanhados de desafios únicos. Cada mãe é um universo e cada uma sabe o que sente e precisa. Então este é um mês para incentivarmos o aleitamento materno e destacamos seus benefícios, mas sem julgar nem impor às mães que, por quaisquer que sejam as razões, não puderam amamentar, certo?

Vantagens do leite materno

Segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a amamentação poderia prevenir mais de 820 mil mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo. Entre outras vantagens estão:

– Diminui episódios de cólicas e diarréias;

– Fortalece a arcada dentária;

– Melhora a inteligência da criança, caso o período de amamentação seja maior;

– Melhora a digestão;

– Por conter vitamina B12 e ácido fólico, o aleitamento previne contra anemias;

– Previne contra obesidade, diabetes e problemas cardíacos ao longo da vida, já que possui efeito anti-inflamatório;

– Protege contra infecções gastrointestinais bacterianas;

– Reduz riscos de doenças alérgicas ou o surgimento de linfomas, entre outros;

– Rico em DHA, ajuda a desenvolver o sistema nervoso.

O ato de amamentar também traz benefícios para as mamães. Entre os principais estão a diminuição nos sangramentos após o parto, a redução de riscos de câncer de mama e ovário, a proteção contra doenças cardiovasculares e o aceleramento na perda de peso.

Imunidade do bebê

É preciso ficar claro que o aleitamento materno sozinho não protege completamente o bebê contra todos os riscos a que ele está exposto. O leite protege, sim, contra diversas doenças, mas o indicado é que a mamãe verifique com o médico pediatra o calendário vacinal da criança e inicie as imunizações básicas dentro das idades estipuladas.

Iniciada a proteção com imunizantes, o leite materno estimulará melhores respostas das vacinas, assim como a produção de anticorpos. Com isso, quebra-se esta cultura passada por gerações [em muitas famílias] de que o aleitamento protege a criança por si só, já a vacina possui seus benefícios específicos para cada doença.

Recentemente, o Governo Federal sancionou o projeto de lei que inclui lactantes no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. O PL 2112/21, do Senado, foi aprovado em julho pela Câmara dos Deputados e a deputada relatora da proposta na Câmara defendeu a aprovação com o seguinte discurso:  “A vacinação das mães caminha no sentido de proteger nosso bem maior, que é a vida. O leite materno ajuda a fortalecer o sistema imunológico do bebê e fornece nutrientes, vitaminas e anticorpos”.

Mamanalgesia: os benefícios de amamentar durante a vacinação

Mamãe, você sabia que é possível amamentar o bebê durante a aplicação de vacinas? Ou imediatamente após? A prática, conhecida como Mamanalgesia, tornou-se conhecida por ajudar os pequeninos a não sentirem tanta dor com a aplicação dos imunizantes injetáveis. Isso porque, o ato acalma os bebês e tem um efeito “analgésico”, que inclusive passou a ser recomendado mundialmente pela OMS.

Na Bravacinas, incentivamos às mães lactantes a possibilidade de amamentar seus bebês durante a aplicação de vacinas. Por isso, nas nossas duas clínicas [uma em Itajaí, outra em Balneário Camboriú] criamos espaços confortáveis pensando justamente nesse momento. A escolha é da mãe, sem tabu algum.

A mamanalgesia é uma das práticas de vacinação humanizada.

Promover o momento da vacinação de uma forma humanizada vai além de simplesmente aplicar a vacina. Humanizar significa olhar para cada pessoa em sua individualidade, nas suas necessidades específicas. Um princípio que tem a ver com a Ética do Cuidar.

Entendemos que é preciso ter empatia e sensibilidade para acolher o ser humano à nossa frente, respeitando seus medos e o seu próprio tempo.

Existem várias técnicas que podem ser utilizadas na vacinação humanizada, além da vacinação do bebê enquanto mama, como a vacinação simultânea da criança pequena; recursos de distração para as crianças maiores e adultos; recompensas após a vacina.

Mas é importante destacar que essas técnicas são apenas um recurso auxiliar. O que realmente faz a diferença é o carinho, o respeito e a habilidade de aplicar a vacina com o mínimo de dor e o máximo de eficiência.

A vacinação domiciliar também segue essa lógica. É um serviço que disponibilizamos para quem prefere ou precisa que o momento da vacina ocorra no conforto do lar. Um carinho a mais, especialmente, para as famílias com recém-nascidos e para quem, por qualquer que seja o motivo, tenha dificuldade de locomoção.

Bravacine-se!

Quem escolhe a Bravacinas pode agendar a vacinação clicando aqui ou entrar em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082.

A Bravacinas tem clínicas em Balneário Camboriú e Itajaí, mas moradores de qualquer município da região da Foz do Vale do Rio Itajaí podem contar com nosso serviço de vacinação domiciliar.

ALERTA: CAXUMBA, você está vacinado?

Surto de Caxumba em Florianópolis, Santa Catarina. O que devo fazer?

Bem, surto de caxumba não é algo inédito. A caxumba é uma doença altamente contagiosa e é causada pelo vírus Paramyxovirus, transmitido por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas.

Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos (orquite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade.

Um surto ocorre quando ocorrem dois ou mais casos de uma determinada doença em um mesmo local, aliados à hipótese de que possuem a mesma fonte de infecção.

Costumam ocorrer surtos quando a taxa de imunização de um grupo de indivíduos de uma determinada localidade é baixa. Isto pode acontecer caso aquelas pessoas deixem de se vacinar, ou porque se recusam a tomar a vacina ou porque a vacina não esteja disponível naquela localidade.

As vacinas que protegem de caxumba são a triviral e a tetraviral. A vacina triviral também protege contra sarampo e rubéola. A tetraviral protege contra todas estas doenças que a triviral protege e mais a varicela. A vacina tetraviral na rede particular está em falta no Brasil e não tem previsão para normalização.

A vacinação contra rubéola se dá normalmente com a vacina triviral aos 12 e 18 meses de vida. A partir daí a pessoa é considerada imune à doença. Porém nos casos de adolescentes e adultos que não receberam a vacina ou não possuem registro de que tomaram a vacina, devem fazer duas doses da vacina com intervalo mínimo de 01 mês entre elas.

Nos dias de hoje existe uma grande consciência sobre a importância da vacinação. Muitas vacinas são oferecidas gratuitamente nos postos de saúde por meio do PNI – Programa Nacional de Imunização, dentre elas a vacina triviral. Porém nem sempre foi assim, por isso é muito importante que, principalmente adultos e idosos, verifiquem seu histórico vacinal e se certifiquem de que estão imunes à caxumba.

Qualquer dúvida consulte-nos!

Bravacine-se!

Amamentação reduz o choro ao vacinar

(Reuters Health) – Os bebês que amamentam Durante a vacinação pode chorar menos e sentir menos dor do que os bebês que são aliviadas por outros meios, uma revisão pesquisa sugere.

Os investigadores examinaram os dados sobre aleitamento materno e infantil e dor durante picadas de agulha em  10 estudos publicados anteriormente, com um total de 1.066 bebês de um a 12 meses de idade.

Em média, os bebês que amamentaram choraram 38 segundos a menos do que os bebês que não o  fizeram durante a vacinação. Publicado na Cochrane Database of Systematic Reviews, Outubro 27. Os escores de dor com base em observações do comportamento dos bebês foram menores também Quando as crianças foram amamentadas durante picadas de agulha do que quando não o foram.

“Nós já sabíamos que a amamentação reduz a dor durante a coleta de sangue em recém-nascidos”, disse a autora do estudo Denise Harrison, pesquisadora da Universidade de Ottawa e Hospital Infantil de Eastern Ontario.

Amamentação parece ser mais eficaz na redução da dor do que água com açúcar, cremes ou sprays aplicados para diminuir dor no local da injeção, afago ou massagem materna, de acordo com dados de quatro estudos que examinaram estas alternativas.

Ainda assim, é possível que o aleitamento materno possa ser um analgésico eficaz porque aumenta a ocitocina em ambos:  mães e  bebês, disse Barbara Morrison, pesquisadora Universidade Estadual de Enfermagem em Kansas.

“Além disso a ocitocina diminui os níveis de estresse, tornando os bebês mais  relaxados.  Estar separado da mãe durante um procedimento doloroso faz com que a criança sinta-se abandonada, aumentando significativamente o seu stress”, disse Morrison.

FONTE: http://bit.ly/2fbW4uQ

Anvisa Registra Nova Vacina Contra a Gripe

Uma nova vacina contra a gripe foi aprovada hoje (3) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina Influenza tetravalente (fragmentada, inativada). Diferentemente das trivalentes que estão no mercado brasileiro, que protegem contra três cepas do vírus Influenza, a nova vacina protege contra quatro cepas.

Segundo a Anvisa, a vacina tetravalente é indicada para imunização de adultos e crianças acima de 3 anos. O produto ainda não estará disponível na rede pública de saúde na campanha de 2015. Ela poderá ser encontrada apenas na rede privada.

Enquanto a vacina trivalente é composta de dois tipos de cepas do vírus Influenza A e um tipo de cepa Influenza B, a tetravalente (fragmentada, inativada) é composta por dois tipos de cepas Influenza B, adicionalmente às cepas Influenza A.

A Organização Mundial da Saúde faz anualmente a recomendação das cepas a serem usadas na vacina influenza para que a imunização seja feita com o vírus que está em circulação no período.

Aumento de casos de coqueluche no Brasil e no mundo alertam para vacinação

Um expressivo aumento de casos de Coqueluche no mundo vem alarmando governos e cientistas. O aumento foi de 127 mil casos em 2006 para quase 250 mil em 2012, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só em 2012, foram 47 mil casos nos EUA, 12 mil no Reino Unido e 24 mil na Austrália.

No Brasil, o Ministério da Saúde ainda não divulgou os dados de 2014, porém os números que temos já são alarmantes: de 605 casos em 2010 para 6.368 em 2013, assim como de 18 para 109 mortes neste período.

A Coqueluche é também conhecida por pertussis ou tosse comprida, e é uma moléstia infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela bactéria Bordetella pertussis.

O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianças menores de dois anos.

É importante lembrar que a Coqueluche não confere imunidade uma vez contraída. A principal forma de prevenção é a vacinação, que deve ser iniciada aos 02 meses de idade, conforme esquema de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm. A vacina confere imunidade por cerca de dez anos, portanto é importante o reforço para adultos.

Converse com o seu médico sobre e previna-se.

Baixa procura por vacinas ameaça a saúde coletiva

O controle e erradicação de doenças infectocontagiosas pode ser perdido pela falta de imunização das pessoas

A ampla cobertura vacinal iniciada no Brasil após a criação do Programa Nacional de Imunização (PNI), em 1973, gerou o resultado positivo que conhecemos hoje. A partir da década de 1980, as campanhas de vacinação de rotina contribuíram para eliminar doenças como a poliomielite, a rubéola e o tétano (materno e neonatal), além da redução de surtos e de mortes causadas por outras enfermidades, como a difteria, as meningites bacterianas e a coqueluche. Na contramão destas conquistas, a população tem deixado de se preocupar em manter em dia as vacinas de rotina, situação acompanhada de perto por pesquisadores, que alertam para os impactos do descaso pessoal/familiar na saúde coletiva. Entenda.

Atualmente, metade das crianças com menos de 2 anos de idade não está com a caderneta de vacinação em dia no Brasil. Os imunizantes estão disponíveis nas redes pública (pelo SUS) e privada de imunização, mas a procura está baixa. A queda permanente na cobertura vacinal é observada em âmbito mundial nos últimos anos.

Surtos de doenças podem voltar

Surtos de doenças transmissíveis como o sarampo e a pólio podem voltar a fazer parte das lutas diárias da população, com sérios impactos em todas as esferas socioeconômicas, pela falta de vacinação. Os pesquisadores atribuem parte desta nova postura diante dos imunizantes justamente ao sucesso das vacinas, pois as gerações mais novas desconhecem muitas doenças e as lutas travadas para combatê-las. 

A propagação de desinformação sobre os benefícios das vacinas para a saúde pessoal e coletiva também contribui para essa queda. “A hesitação em se vacinar se tornou uma das dez maiores ameaças globais à saúde”, destaca o farmacêutico Jorlan Fernandes, pesquisador vinculado à Fiocruz. 

Vacinas em dia reduzem mortes

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a vacinação é responsável por evitar cerca de 2,5 milhões de mortes por ano, mas o índice poderia ser muito maior com uma cobertura vacinal mais efetiva em todo o mundo, alcançando mais 1,5 milhão de pessoas. Trazemos como exemplo concreto no Brasil o sarampo. O país foi considerado livre da doença nos anos de 2016/2017, mas o vírus voltou a circular, afetando, principalmente, bebês com menos de um ano de idade.

Resumidamente, podemos afirmar que estar com as vacinas em dia contribui para reduzir a incidência de doenças infectocontagiosas na população, minimizam a possibilidade de sequelas nas pessoas contaminadas, além de serem vitais para controlar e erradicar doenças. 

Suporte especializado para sua proteção

Na região do Vale do Itajaí e Litoral Norte de Santa Catarina, a população pode contar com o suporte da Bravacinas. Assim, poderão estar em dia com as vacinas. A clínica oferece uma consulta gratuita da caderneta de vacinação para verificar se falta algum imunizante essencial para a sua idade. Assim fica mais fácil buscar a proteção certa antes que a doença apareça. 

A Bravacinas oferece todas as vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) às diferentes faixas etárias, com pacotes especiais para famílias e valores diferenciados durante as campanhas.

Conte com os cuidados da Bravacinas para aumentar a sua proteção. Bravacine-se!

Bexsero – A Vacina Da Meningite B

A vacina Bexsero protege contra a bactéria Neisseria meningitidis sorotipo B, que é causadora da Meningite tipo B.

A maior incidência de Meningite no Brasil é do sorotipo C, e em segundo lugar a do sorotipo B.

A vacina é novidade no Brasil e seu uso está recomendado para crianças a partir de 2 meses de idade e adultos até 50 anos.

Crianças com menos de 1 ano devem fazer 3 doses da vacina com intervalo entre elas.

Crianças maiores de 1 ano e adultos até 50 anos devem fazer duas doses da vacina com intervalo de 2 meses entre elas.

 

O que é Meningite?

Meningite é a inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. É considerada grave por atuar em órgãos nobres do sistema nervoso. A meningite pode provocar lesões mentais, motoras e auditivas.

A Meningite pode ser causada por:

– Vírus;

– Bactérias;

– Fungos e outros agentes.

A maior parte das Meningites são causadas por vírus e bactérias.

A meningite viral é menos grave, mais frequente que a meningite bacteriana e melhora sem tratamento específico.

Já a bacteriana é mais grave e deve ser tratada imediatamente. Geralmente necessita de internação, pois há risco de comprometimento do cérebro. É considerada de grande letalidade por conta da rápida evolução do quadro clínico após a infecção.

As  principais  bactérias  responsáveis  por  causar  meningite  são  a  Neissera meningitidis,  o  Haemophilus influenzae  do  sorotipo  b  e  o  Streptococcus pneumoniae.

 

Neisseria meningitidis é conhecida por meningococo e pode causar meningite em pessoas de todas as idades.

Os  principais  sorogrupos  de  meningococo  são  A,  B,  C,  W135  e  Y, sendo o  sorogrupo  C  atualmente  o  mais  frequente no Brasil.

A prevenção da meningite bacteriana pode ser realizada por meio do uso das seguintes vacinas:

Vacina Meningite C – crianças recebem duas doses da vacina no primeiro ano de vida. Depois se recomenda a vacinação com a vacina ACWY.

Vacina Meningite B – foi recentemente lançada. Está recomendada para crianças e adultos. Para crianças menores de 1 anos são recomendadas 3 doses da vacina e para maiores de 1 ano apenas duas doses.

Vacina Meningite A,C, W, Y – faz proteção contra 4 tipos de meningococo. Recomendada para crianças a partir de 1 ano, adultos e idosos.

 

Haemophilus influenzae  (hemófilos)  tem como sorotipo mais comum o tipo B.

A prevenção pode ser feita com a utilização da vacina HIB. Crianças recebem esta vacina no primeiro ano de vida, que está conjugada com as vacinas pentavalente e hexavalente.

 

Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é agente causador da pneumonia, mas pode causar também meningite.

A prevenção é feita por meio da vacina P13 que faz proteção contra 13 sorotipos do pneumococo. A vacina é recomendada para crianças a partir de 02 meses de idade, adolescentes, adultos e idosos.

 

A vacinação é a forma mais efetiva na prevenção contra a Meningite!

Sua carteira de vacinação está em dia?

Bravacine-se!

 

Blumenau registra primeiro caso de morte por gripe A de SC em 2014

Blumenau no Vale do Itajaí, registrou a primeira morte decorrente da gripe A em Santa Catarina deste ano. A vítima foi uma mulher de 58 anos que não se vacinou, apesar de ter doença crônica. Um homem de 47 anos está internado com a enfermidade e há dois casos suspeitos.

A Vigilância Epidemiológica de Blumenau confirmou o óbito. A gerente da entidade, Ivonete dos Santos, informou que a mulher foi internada no dia 1º de julho, quando foi coletado o material para realizar o exame. A paciente morreu no dia 3 e o resultado saiu em 7 de julho.

Ela estava com o vírus H3N2 e morreu de complicações da doença. Segundo a gerente, a mulher tinha o direito de tomar a vacina contra a gripe gratuitamente, já que tinha doença pulmonar crônica, mas não se imunizou.

Outros casos
Em Blumenau, o caso de um homem de 47 anos foi confirmado. Ele está com o vírus H1N1 e o tratamento é realizado no Hospital Santa Isabel. Ele saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e está em um quarto. Segundo a gerente, ele se recupera bem e deve ter alta em duas semanas.

Outros dois casos estão sendo examinados, de duas mulheres, sendo uma de 59 anos e outra de 58. Nem elas nem o homem de 47 anos haviam tomado a vacina, já que não se encaixavam em nenhum público-alvo. A gerente acredita que o resultado dos exames das duas mulheres deva ficar pronto nesta sexta (11).

Informe da Vigilância Epidemiólogica
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o informe da Diretoria de Vigilância Epidemiólogica (Dive) sobre os casos de Influenza de Santa Catarina sai todas as segundas. Pelo relatório mais recente, foram confirmados 40 casos de gripe por Influenza neste ano. Dentre eles, 32 foram causados pelo vírus Influenza A(H3N2), quatro pelo Influenza A (H1N1), um pelo Influenza B e três pelo Influenza A (não subtipado).

BLUMENAU ULTRAPASSA 80% DE ADOLESCENTES VACINADAS CONTRA O HPV

Blumenau é o primeiro município do Estado com cobertura de vacinação acima do exigido pelo Ministério da Saúde.
A Vigilância Epidemiológica vacinou em Blumenau 5.786 meninas com idade entre 11 a 13 anos contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). O resultado representa 82,27% do total de adolescentes nesta faixa etária na cidade imunizadas contra a doença, cuja campanha encerra somente no dia 30 de março. Com isso, Blumenau é o primeiro município do Estado a ultrapassar a cobertura de vacinação exigida pelo Ministério da Saúde (MS) que é de 80%. De acordo com a gerente da vigilância Epidemiológica, Ivonete dos Santos, em Santa Catarina, já foram vacinadas 53% das adolescentes (83.474 imunizadas).

A vacinação das adolescentes atende determinação do MS, que neste ano passa a ofertar a vacina contra o vírus pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Cada adolescente deverá tomar mais duas doses: em setembro deste ano e após cinco anos contando da primeira vacina. Segundo o MS, em Santa Catarina serão imunizadas, neste ano, um total de 157,4 mil meninas. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida às adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, para as meninas de 9 anos.

A meta do Governo Federal é vacinar 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas em todo o país. A vacina contra HPV garante proteção de 98% contra o câncer de colo do útero. Por isso, para o primeiro ano de vacinação, o Governo Federal adquiriu 15 milhões de doses. Em Santa Catarina será utilizada a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18).

Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero – terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres. O MS preparou uma campanha informativa para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero. Com tema “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, as peças convocam as meninas para se vacinar.

Na campanha, as mulheres também são alertadas de que a prevenção contra o câncer de colo do útero deve ser permanente. As informações serão veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.

HPV

A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18. O MS orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

Brasil e Rússia assinam acordo em produção de vacinas

Durante visita oficial ao Brasil do presidente da Rússia, Vladimir Putin, nessa segunda-feira (14), foram assinados diversos atos que visam ampliar o intercâmbio entre os países. Entre as áreas beneficiadas estão defesa, comércio exterior, energia, ciência e tecnologia e saúde.

Na área da saúde, o diretor do Instituto Butantan, Marcelo de Franco, e o diretor da Universidade de Pesquisa Científica de São Petersburgo de Vacinas e Soros junto à Agência Federal de Medicina e Biologia da Rússia, Victor Pavlovitch Trukhin, assinaram acordo de cooperação científica e tecnológica para produção de vacinas contra doenças como difteria, tétano, coqueluche e meningite.

De acordo com o diretor do Butantan, a ideia é ter uma aproximação para troca de experiências com o instituto russo, especializado em soros e vacinas.

“Eles têm uma série de tecnologias que nós temos interesse, e vice-versa. A ideia é aproximar os nossos grupos, com as nossas expertises, para interagir mais estreitamente”, disse.

Bravacinas: 14 anos de cuidado e proteção à população catarinense

Clínica de vacinação se destaca pelo atendimento humanizado e mira na expansão, com o aporte de novas tecnologias para ampliação dos serviços

Neste sábado, 26 de fevereiro, a Bravacinas completa 14 anos de serviços prestados à comunidade da Foz do Rio Itajaí. Nasceu na Avenida Osvaldo Reis, na Praia Brava, e agora com duas clínicas referência no centro de Itajaí e de Balneário Camboriú e uma unidade móvel que contempla 12 municípios da região, a empresa não apenas cresceu, mas tem se destacado por ambientes acolhedores e serviços humanizados que fazem toda a diferença na vida das pessoas.

A enfermeira Miriam Regina Fuck, fundadora da empresa, diz que recebeu amigos e convidados para a inauguração da clínica “numa linda noite de lua cheia”, naquele 26 de fevereiro, depois de quase um ano de muito estudo, pesquisa e trabalho duro. “Era um espaço acolhedor na Avenida Osvaldo Reis, na Praia Brava”, relembra Miriam, citando que investiu todas as economias naquele espaço, primando desde o início pelo conforto de cada colaborador e cliente. Naquela época, as clínicas exclusivas de imunização não eram tão comuns e Miriam se orgulha de ter sido pioneira na região de Itajaí.

De portas abertas, Miriam, dedicou-se com esmero a tornar a empresa conhecida. Ela relata que driblou a resistência inicial, realizando visitas frequentes aos médicos e pediatras da região, demonstrando, com segurança, o valor que entregava com os serviços da clínica com padrão de higiene, protocolos de segurança e organização impecáveis. Dessa forma, começava a ganhar credibilidade e se destacar. 

“Eu queria que as pessoas se sentissem abraçadas, acolhidas, e trabalhei para criar um lugar que proporcionasse esse bem-estar”, ressalta Miriam. No início, os registros eram manuais, mas a Bravacinas já se destacava por entregar uma caderneta de vacinação legível e organizada, por meio de pequenas etiquetas que traziam todos os detalhes de cada imunizante administrado. “Assim, a Bravacinas ia deixando sua marca de atenção e cuidado em cada detalhe, mesmo aqueles que passam despercebidos pela maioria”, enfatiza Miriam.

Serviços humanizados

“Quando o assunto é vacina, a primeira imagem que vem na cabeça das pessoas é o da dor da picada”, observa a enfermeira Miriam, citando que nestes 14 anos de Bravacinas a empresa tem se diferenciado com uma forma amorosa e humanizada de tratar os clientes, resultando numa experiência tão positiva que a dor assume o papel de figurante.

O DNA do cuidado, marca registrada de Miriam, é visível em todos os aspectos da Bravacinas, da estrutura física ao tom de voz do atendimento dos colaboradores, da qualidade dos imunizantes à forma com que são anotados na caderneta. “Sempre fiz questão de cuidar pessoalmente dessa parte, pois acredito que tanto as pessoas quanto as empresas que são bem cuidadas transmitem vida, alegria e carinho”, diz. 

Sucessão administrativa

A enfermeira Miriam credita ao Rodrigo Giostri Fuck, seu único filho e sucessor, o processo de diversificação e expansão que os negócios tomaram. Realizada, diz que coube a ela lançar os sólidos alicerces da empresa, que está consolidada pela sua filosofia de atenção e cuidado com o público interno e clientes, e que já está em ritmo de transferência de gestão para o filho, o que tem ocorrido de forma natural e com muita tranquilidade. 

“Quando iniciamos tudo era muito manual. O Rodrigo trouxe uma dinâmica mais administrativa, com investimentos em sistemas, implantação do setor comercial, de marketing, dando visibilidade para que pudéssemos ampliar a nossa extensão de reconhecimento”, ressalta Miriam. A empresária diz que se sente segura em passar a sucessão da empresa ao filho e à equipe de bons profissionais que a Bravacinas possui. 

Expansão

“Queremos oferecer soluções cada vez mais inovadoras, que contemplem o ser humano integralmente, juntamente com aconchego, conforto e amor, fazendo a diferença na vida das pessoas, características marcantes da Bravacinas desde a sua fundação”, ressalta Rodrigo Giostri Fuck, administrador da empresa.

Fiel ao DNA da Bravacinas, que é intrinsecamente ancorado no cuidado das pessoas, Rodrigo lembra que o planejamento estratégico da empresa leva essa visão de humanização para três públicos em especial: os clientes, os colaboradores e a sociedade. “Vamos manter os ambientes acolhedores, projetados para o bem-estar das pessoas, permeados por muita tecnologia e novos sistemas que possam nos auxiliar no dia a dia”, ressalta Rodrigo, enfatizando que o colaborador tem uma missão singular no escopo da Bravacinas e o desenvolvimento humano é uma prioridade.

Esses investimentos são visíveis na ampliação da infraestrutura – já são duas clínicas referência e uma unidade móvel que contempla 12 municípios da região -, diversificação dos serviços, com a inclusão dos testes rápidos e do Centro de Infusão de Medicamentos, universidade corporativa e, em breve, espaços para terapias complementares. 

Um bem público

“Desde o início, sempre desejei que a Bravacinas pudesse tocar na vida das pessoas, impactar o mundo, como se fosse um bem público, pois o nosso trabalho tem como foco a prevenção de doenças e a manutenção da saúde e da qualidade de vida das pessoas. Acredito que estamos conseguindo”, enfatiza a fundadora da Bravacinas.

“Outro ponto importante é que nós entendemos que temos um papel social, um compromisso junto à comunidade, e o nosso planejamento tem esse olhar para a sustentabilidade, contemplando questões sociais e do meio ambiente”, complementa Rodrigo.

Assim, uma Bravacinas cada vez mais humana vai sendo construída para cuidar das pessoas, com afeto e atenção, na expectativa de ampliar sua presença na vida da sociedade. 

A Bravacinas se sente honrada em participar da vida de cada cliente, colaborador e parceiro, a quem retribui com gratidão por estarem diretamente ligados à história da empresa.

Bravacinas: há 14 anos aplicando afeto e proteção!

Campanha de vacinação contra gripe alcança metade da meta em Curitiba

Mais da metade do público-alvo da Campanha de Vacinação em Curitiba recebeu a vacina contra a gripe. Até o final da tarde de quarta-feira (30), 176 mil pessoas tinham sido vacinadas na cidade. Entre os grupos vulneráveis e que são contabilizados – crianças de seis meses e menores de 5 anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, idosos e mulheres até 45 dias após o parto (em puerpério) – já foram aplicadas 163.840 doses, o equivalente a 52,85% da meta, que em Curitiba é vacinar 310 mil pessoas destes grupos.

Além destes grupos, também fazem parte do público-alvo definidos pelo Ministério da Saúde para receber a vacina contra a gripe, os profissionais de saúde, pessoas portadoras de doenças crônicas, indígenas e pessoas privadas de liberdade. A população tem até o dia 9 de maio para receber a vacina em qualquer uma das 109 unidades básicas de saúde da capital.

A diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria, Juliane Oliveira, relata que as puérperas (72,9%) e os idosos (56,7%) são os grupos que mais aderiram à vacinação até o momento. “Mas é fundamental que os portadores de doenças crônicas, as crianças menores de 5 anos e as gestantes também tomem a vacina contra a gripe, pois não estão com o sistema imunológico funcionando em sua totalidade e a vacinação é uma forma de fortalecer o organismo”, orienta.

Prevenção

A vacina contra a gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação contribui para a redução de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Juliane explica que a campanha de vacinação acontece no período que antecede o inverno porque a criação de anticorpos ocorre entre duas e três semanas após a aplicação da dose. O período de maior circulação da gripe é de final de maio a agosto. Segundo ela, as reações à vacina são raras, mas é contraindicada a pessoas com alergia ao ovo de galinha e seus derivados.

A diretora lembra que a vacinação contra gripe é uma importante ação de prevenção da gripe, mas não dispensa medidas básicas de proteção. “São medidas simples, como fazer a assepsia frequente das mãos, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar e procurar manter os ambientes ventilados”, orienta

Campanha de vacinação contra gripe vai imunizar 703,6 mil pessoas no AM

A 15ª Campanha Nacional de Vacinação pretende imunizar 703,6 mil pessoas em todo o Amazonas, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com o Ministério, ao Amazonas foram enviadas 770,5 mil doses para vacinar o público alvo.

Fazem parte do grupo prioritário as crianças de seis meses até dois anos de idade, gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, mulheres até 45 dias após o parto (em puerpério), além dos doentes crônicos, que este ano terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

Para apoiar as ações de mobilização da população e preparação das equipes de saúde, o Ministério da Saúde está repassandoR$ 24, 7 milhões aos estados e munícipios. O Amazonas irá receber R$ 924 mil.

Em todo o país, o público-alvo representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 31,3 milhões de brasileiros, o que equivale a 80% deste público.

A campanha irá contar com 65 mil postos de vacinação e envolvimento de 240 mil pessoas, com a utilização de 27 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais. A ação é uma parceria entre as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) – Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde. Foram enviadas, para todo o país, 43 milhões de doses da vacina trivalente.

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O HPV – ‘Quando eu me protejo, eu te protejo.’

Em alusão ao Outubro Rosa, que visa à conscientização acerca das formas de prevenção contra o câncer de mama, a Bravacinas – Clínica de Vacinação, lança a Campanha de Vacinação Contra o HPV – ‘Se eu me protejo, eu te protejo’.

A campanha tem como objetivo promover a saúde do homem e da mulher por meio da vacinação contra o HPV, que é agente causador do câncer do colo de útero, do câncer do ânus, do câncer de vagina, do câncer da orofaringe, do câncer de pênis, do câncer de vulva e das verrugas genitais.

HPV é a sigla de papilomavírus humano. Existem mais de duzentos tipos diferentes de HPV, que são identificados por meio de números como, por exemplo, HPV 6, HPV 11, HPV 16, HPV 18, etc.

Calcula-se que 75% a 80% da população mundial adquira um ou mais tipos de HPV durante a vida.

A maioria dos HPV , quando contraídos, não apresentam sintomas e desaparecem do organismo espontaneamente.

Contudo, quatro tipos de HPV causam a grande maioria das doenças relacionadas às infecções. Os tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero, 87% de câncer do ânus, 60% de câncer de vagina e 50% de câncer de vulva. Já os tipos 6 e 11 causam aproximadamente 90% das verrugas genitais.

A transmissão desse tipo de vírus ocorre principalmente por meio da relação sexual, mas também pelo contato pele com pele.

O uso de preservativo é uma forma de prevenção, que ajuda a reduzir a transmissão, mas não garante a proteção total contra o contágio. A vacinação é a principal forma de prevenção contra o HPV.

Existem dois tipos de vacina contra HPV, a bivalente e a quadrivalente. A bivalente, comercialmente conhecida como Cervarix, é produzida pelo laboratório Glaxo Smith Kline e pode ser administrada em mulheres a partir dos 9 anos de idade, sem limite de idade. A quadrivalente, comercialmente conhecida como Gardasil, é produzida pelo laboratório Merck Sharp & Dome e pode ser administrada em homens e mulheres dos 9 aos 26 anos de idade. Ambas são profiláticas, os seja, tem cunho preventivo e não terapêutico.

A vacina bivalente previne contra os HPV 16 e 18, que são oncogênicos, ou seja, causam câncer. A vacina quadrivalente previne contra os HPV 16 e 18 e também contra os HPV 6 e 11, que são condilomas, ou seja, verrugas genitais.

Informação e vacinação são as melhores formas de prevenção! Converse com o seu médico sobre a prevenção da infecção pelo HPV e BRAVACINE-SE!

Campanha de vacinação e cuidados diários são armas para evitar a gripe

A campanha nacional de vacinação contra a gripe, que terá como tema “Vacinação contra a gripe: você não pode faltar”, começa no dia 22 de abril e seguirá até 9 de maio, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o País. A novidade é a ampliação da faixa etária do grupo prioritário para crianças de seis meses a menores de cinco anos. No ano passado, o público infantil foi de seis meses a menores de dois anos. Esse ano, a prevenção contra o vírus influenza, responsável pela doença, é ainda mais importante. Isto porque, segundo os especialistas, a situação é de alerta por conta da Copa do Mundo, que trará milhares de turistas ao Brasil, em junho e julho.

“Nós estamos preocupados com esse grande evento. Irá trazer torcida, mas também muitos vírus e bactérias para o País”, afirma Rosana Richtmann, médica infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo. Segundo o Ministério da Saúde, até novembro do ano passado, foram registradas 5.944 hospitalizações no Brasil, no grupo mais impactado pelos efeitos do influenza. Muitas pessoas fazem parte do grupo de risco e podem receber a vacina gratuitamente nos postos de saúde, mas desconhecem a própria condição e o direito de receber a dose.

Rede contatos

“Toda vez que uma pessoa tem gripe, ela transmite para mais duas com baixa imunidade”, aponta a médica Lucia Bricks, diretora de Saúde Pública da Sanofi Pauster Brasil, laboratório responsável pelas vacinas. Além de proteger a saúde própria, uma pessoa imunizada também protege toda a sua rede de contatos – família, amigos, colegas de trabalho e outros. Para o professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, José Cássio de Moraes, a cobertura da campanha nacional é satisfatória e modelo a ser seguido. “Somos os únicos que atingimos cerca de 80% da população do grupo de vacinação”, afirma. As crianças são apontadas como as maiores transmissoras do vírus influenza. Nelas, o ciclo do vírus pode durar até 14 dias, mais que o dobro do tempo nos adultos. A falta de noções de higiene também aumenta os riscos.

Desconfiança

Apesar dos avanços, parte da população ainda encara com desconfiança as vacinas antigripais. De acordo com Rosana Richtmann, os mais resistentes à dose alegam ser possível contrair o vírus mesmo depois da vacinação. “É impossível a vacina causar a gripe, porque o vírus presente na dose está morto”, desmente Rosana. Muitos resfriados também são erroneamente confundidos com os sintomas do influenza. “As pessoas têm coriza e acham que é gripe, mas praticamente não existe gripe sem febre e tosse”, destaca a infectologista. O medo das reações também afasta a população. Os especialistas afirmam que após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e induração. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos passam, na maioria das vezes, em 48 horas. Os médicos destacam ainda que a vacina começa a gerar efeito, em média, após 14 dias da injeção.

Quem não pode
A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

Quem recebe a vacina gratuitamente

– Crianças de 6 meses a menores de 5 anos

– Gestantes

– Puérperas, até 45 dias após o parto

– Pessoas a partir dos 60 anos

– Indígenas

– Trabalhadores de saúde

– População privada de liberdade

– Pessoas portadoras de doenças crônicas e outros grupos de risco: doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos e transplantados

– Pessoas não incluídas poderão procurar vacinação em clínicas privadas. A dose

custará cerca de R$ 100.

Carteirinha de vacinação atualizada!

Você sabia que não são só as crianças que precisam se vacinar? Pois é! Pessoas de todas as faixas etárias precisam manter sua carteirinha de vacinação em dia. Para você ficar por dentro das vacinas recomendadas para você, acesse o site: https://bravacinas.wjkmarketing.com.br/principal/vacinas > Clique em Calendários e verifique o seu e também o da sua família.

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Casos de coqueluche aumentam 32 vezes em quatro anos

A média mensal de novos casos de coqueluche em Sorocaba aumentou 32,5 vezes em 4 anos. Em 2010 foram registrados dois casos da doença, média de 0,2 por mês, enquanto de janeiro a julho deste ano foram 46 casos confirmados, média mensal de 6,5 (veja tabela) de novos casos. Em 2010 não foram registradas mortes pela doença — também conhecida pelos mais antigos como “tosse comprida” — enquanto neste ano foram confirmados três óbitos até julho. A cidade está em alerta para a doença desde fevereiro deste ano.

Em relação a 2013, a média mensal de novos casos aumentou em 57%. Os 46 registros deste ano, até julho, se aproximam do total de casos ao longo de todo 2013, quando a cidade teve 50 pessoas infectadas. Todas as mortes registradas nos últimos quatro anos foram de bebês com idade inferior a um ano. Em 2014, 39% dos casos são crianças nessa idade e, destes bebês, 83% têm até seis meses, quando o esquema básico vacinal ainda não está completo. O primeiro ciclo de vacinas é aplicado aos dois, quatro e seis meses de idade. Em seguida vem um reforço aos 15 meses e outro aos 5 anos.

A chefe de divisão da Vigilância Epidemiológica (VE) de Sorocaba, Renata Caldeira, afirma que o aumento de casos atinge outros estados brasileiros e países de toda a América Latina, onde triplicou a incidência de coqueluche desde 2011.

O médico da VE Pedro Borges de Andrade comenta que o aumento da incidência da coqueluche tem preocupado a Organização Mundial da Saúde (OMS), e que ainda não se sabe com precisão qual a causa do fenômeno. Podem ser fatores associados como mutações da bactéria Bordetella pertussis, causadora da doença; o período de proteção da vacina, que dura até dez anos depois da última dose; ou o aumento do número de pessoas que tomam a vacina, mas não conseguem produzir os anticorpos. A grande preocupação é que crianças vacinadas também estão sendo infectadas: este ano em Sorocaba foram 10 casos em crianças de 1 a 4 anos e 06 casos em crianças entre 5 e 9 anos.

Renata conta que a maior preocupação da VE atualmente é evitar mortes, pois a coqueluche pode ser tratada se diagnosticada a tempo. Os mais suscetíveis são os bebês e os idosos. Ela comenta que nos menores de 1 ano, o quadro evolui rápido: começa com um quadro parecido com o da gripe, com tosse, e evolui para a fase paroxística, quando há períodos de falta de ar e o esforço de tossir deixa a face azulada e pode provocar vômitos.

Ao perceber os sintomas, a orientação é procurar um médico de confiança ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS), principalmente se houver algum adulto com tosse, mesmo que sem diagnóstico de coqueluche. Renata relata que os adultos são os principais transmissores da doença, com seis casos registrados em 2014 na faixa etária entre 20 e 29 anos. Nem todos os casos em adultos são diagnosticados e notificados, já que os sintomas são moderados nos adultos, que apresentam um quadro atípico. “No adulto é como uma tosse normal, então ele acaba não tratando, mas sendo um transmissor aos bebês”.

Faltam vacinas para adultos

Segundo Renata, esse cenário demonstra que é preciso vacinar também os adultos, principalmente as gestantes, mas não há quantidade de vacinas disponíveis para esse público. Isso porque as vacinas para pessoas acima de 7 anos de idade são diferentes, chamadas acelulares. Elas não estão disponíveis na rede pública e não tinham produção em larga escala, pois não eram uma necessidade, já que a doença estava controlada, diz Renata. A promessa do Ministério da Saúde vem desde 2012 para a entrega das vacinas aos municípios, mas até agora elas não chegaram. A última previsão é de que as doses sejam enviadas em novembro deste ano. “Nós pensamos até em comprar, o município, mas não os laboratórios não têm, é falta de produção”, explica Renata.

Sobre as ações da Prefeitura para prevenir a doença, a chefe de divisão da VE conta que, além do alerta feito em fevereiro a todas as unidades de saúde públicas e privadas, foram produzidos cartazes de orientação que estão sendo distribuídos pela cidade. Outra iniciativa é a orientação das gestantes e parturientes, com identificação de possíveis casos de coqueluche na família. Um total de 110 profissionais de saúde também foram treinados para agir na prevenção e diagnóstico rápido da doença.

Orientações sobre a doença

Prevenção e cuidados

– Evitar expor crianças pequenas a lugares de grande circulação de pessoas;

– Proteger a boca e as narinas ao tossir e espirrar

– Lavar sempre as mãos;

– Manter ambientes ventilados;

– Não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres e copos;

– Manter em dia o calendário de vacinação;

– Procurar o serviço de saúde no início dos sintomas e seguir rigorosamente a prescrição

Sintomas suspeitos

Bebês até seis meses: tosse há dez dias ou mais associada a um ou mais sintomas como guincho inspiratório (som agudo ao inspirar), vômitos pós-tosse, face azulada, engasgo, apneia e/ou tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas.

Maiores de 6 meses de idade: tosse há 14 dias ou mais associada a um ou mais sintomas citados acima.

Casos de coqueluche aumentam em todo o mundo

O número de casos de coqueluche no Distrito Federal aumentou, seguindo a tendência de crescimento mundial dos últimos três anos. Até julho deste ano foram confirmados 89 casos na capital federal. Em todo o ano passado, foram registrados 119 casos.

Segundo o Ministério da Saúde, apesar do aumento dos casos da doença no mundo, principalmente nos EUA e Europa, no Brasil os casos diminuíram em 2014, na comparação com o ano passado. Até 14 de junho deste ano foram registrados 2.544 casos da doença, redução de 24% se comparado ao mesmo período de 2013, quando foram identificados 3.369 casos.

A imunização contra a coqueluche é oferecida para crianças na rede pública. O calendário de vacinas começa com a pentavalente, administrada aos 2 meses, 4 meses e 6 meses. A criança recebe ainda dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche). O primeiro reforço da imunização é aos 15 meses e o segundo aos 4 anos.

Segundo a gerente do Núcleo de Controle de Doenças Imunopreviníveis, Ana Luiza Grisoto, ao longo do tempo as pessoas vão perdendo a imunidade da vacina e os adultos acabam contaminando as crianças – os mais atingidos são os bebês menores de 1 ano, que ainda não estão com o calendário vacinal completo.

“A transmissão é pelo contato direto, então a própria mãe pode passar para o filho. No adulto, os sintomas são mais leves e às vezes passam despercebidos, mas no bebê, eles são muito mais severos”, disse a gerente.

Por isso, o Ministério da Saúde quer incluir no calendário nacional aa vacina tríplice acelular (DTPa). A previsão é que ela esteja disponível até o final deste ano para gestantes, preferencialmente a partir da 27ª semana de gestação. O objetivo é reduzir a transmissão da coqueluche entre recém-nascidos e garantir proteção indireta nos primeiros meses de vida.

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmitida pelo contato direto de pessoa doente, através de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por acessos de tosse seca.

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Chegada do inverno traz alerta para vacinação contra a meningite e outras doenças respiratórias comuns para essa época do ano

Crianças são mais suscetíveis à meningite, mas adultos também devem se precaver e incluir no calendário a imunização contra gripe, pneumonia, coqueluche e difteria.

A chegada dos dias mais frios acende o alerta para a proteção contra as doenças mais comuns dessa época do ano como a meningite e as doenças respiratórias – gripe, pneumonia, coqueluche e difteria. Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde, só no ano passado foram registrados 246 casos de meningite em Santa Catarina com 27 mortes pela doença. Apesar de as crianças menores de cinco anos terem maior risco no caso de infecção, pessoas de todas as idades podem contrair a doença. Por isso, a enfermeira Miriam Regina Fuck reforça a importância da vacinação. 

“Geralmente as crianças são as mais afetadas e correm maior risco de complicações, mas o alerta fica também para adolescentes e pais que podem ser infectados e também desenvolver formas graves. Por isso, a vacinação é tão importante”, explica a enfermeira que é responsável técnica pela Bravacinas, clínica de vacinação em Balneário Camboriú e Itajaí.

A meningite é a inflamação das meninges, membranas que envolvem e protegem o Sistema Nervoso Central, causada por uma infecção viral, bacteriana ou fúngica. A mais perigosa é a bacteriana, que pode deixar graves sequelas, evoluir de forma fulminante e até matar em poucas horas. O risco de contraí-la é maior em crianças menores de cinco anos e principalmente nos menores de 12 meses.

A melhor forma de evitar a doença é a imunização. O SUS oferece gratuitamente nos postos as vacinas contra a Hemofilo B (Haemophilus influenzae tipo b) , meningite C (indicadas para bebês aos 3 e 5 meses e com reforço aos 12 meses); desde março de 2020, a vacina meningocócica ACWY é oferecida no sistema público para adolescentes de 11 a 12 anos. “São exatamente os jovens que são responsáveis por boa parte da transmissão dos meningococos na comunidade, por isso é tão importante alcançar uma boa cobertura vacinal nessa faixa etária; e, para garantir a imunização e uma proteção mais completa contra a meningite, é preciso receber também outras vacinas, que são encontradas somente em clínicas particulares, como a meningocócica B e a vacina pneumocócica 13v”, acrescenta a enfermeira.

Previna-se também das doenças respiratórias

Além da gripe, há diversas outras doenças respiratórias muito perigosas que podem ser evitadas com a vacinação, como a difteria, que é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, e pode se espalhar facilmente por meio de espirros e tosse. Entre seus sintomas estão febre baixa, dor de garganta e calafrios alguns dias após o contato com a bactéria. Quando não tratada precocemente, a infecção pode espalhar toxinas por todo o corpo e causar problemas muito graves, como dificuldade para engolir, paralisia e insuficiência cardíaca e/ou respiratória.

Outra doença respiratória preocupante é a coqueluche (ou tosse comprida), que é causada pela bactéria Bordetella pertussis, afetando as vias aéreas superiores, provocando uma tosse severa e seca. Apesar da vacina existir desde os anos 1940, a comunidade científica ainda acredita que a doença é mais comum do que pensamos, em especial nos adolescentes. Por isso, a vacinação continua sendo importante.

“A comunidade não precisa ter medo de se vacinar, porque as vacinas são desenvolvidas a partir de vírus e bactérias inativados (mortos) ou atenuados (enfraquecidos), e antes de chegarem às clínicas privadas (como é o caso da Bravacinas) ou aos postos de saúde (SUS), passam por rigoroso processo de análise internacional, atestando sua eficácia e segurança, assim como vem acontecendo com as vacinas contra a Covid”, completa.

Tipo de vacinaFaixa etáriaOnde encontrar
Meningite – Hemofilo BCrianças a partir de 2 meses, até 5 anos de idade.SUS e clínicas privadas.
Meningite – Meningite CO SUS prevê a vacinação aos 3 e 5 meses, e um reforço aos 12 meses, que pode ser aplicado até antes de completar 5 anos. Para adolescentes, uma dose é oferecida entre os 11 e 12 anos (como reforço ou dose única, a depender da situação vacinal).Já nas clínicas privadas a dose é ofertada para crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos.SUS e clínicas privadas.
Meningite – Meningocócica ACWYA vacina pode ser aplicada a partir dos 2 meses de idade. Iniciando aos 3 meses, há necessidade de uma segunda dose aos 5 meses e o 1º reforço entre 12 a 15 meses. O 2º reforço é indicado 5 anos após a o 1º reforço, geralmente a criança tem entre 5 ou 6 anos de idade.Adolescentes e adultos podem tomar a qualquer momento.No SUS, a vacina meningocócica ACWY está disponível para adolescentes entre os 11 e 12 anos.SUS e clínicas privadas.
Meningite – Meningocócica B
A vacina pode ser aplicada a partir dos 2 meses de idade até os 50 anos. Recomenda-se para as crianças uma dose aos 3 meses, segunda dose aos 5 meses e reforço entre 12 e 15 meses de idade.Clínicas privadas.
Meningite – Pneumocócica 13vA vacina pode ser tomada a partir de 6 semanas.  Nas crianças de até 6 meses são necessárias 3 doses, com reforço após 12 meses. De 12 a 23 meses são recomendadas 2 doses, e a partir dos 24 meses, somente 1 dose. Clínicas privadas.
Gripe – TrivalenteIdosos, profissionais de saúde, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, povos indígenas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, grávidas, mães no pós-parto, pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas e pessoas de 55 a 59 anos de idade.SUS.
Gripe – TetravalenteTodas as pessoas a partir dos 6 meses de idade, com uma atenção maior para idosos, gestantes, pessoas com problemas respiratórios como rinite, sinusite, etc., pessoas de 5 a 50 anos de idade que tenham contato com idosos ou portadores de doenças cardíacas, pulmonares, diabetes, disfunção renal, hemoglobinopatias ou imunossupressão; trabalhadores da saúde; indivíduos que queiram diminuir o risco de Influenza (lembrando que qualquer faixa etária pode contrair a doença); e viajantes para áreas de alta incidência de gripe.Clínicas privadas.
Difteria (DTP e dT)DTP aos 15 meses e 4 anos de idade e dT a partir de sete anos de idade. Se a pessoa estiver com esquema vacinal completo (três doses) para difteria e tétano, deve tomar uma dose a cada 10 anos após a última dose.SUS e clínicas privadas.
CoquelucheAs vacinas, do tipo celular, devem ser aplicadas aos dois, quatro e seis meses de idade. Os reforços devem ser feitos com a vacina tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche – DTP), aos 15 meses e aos quatro anos de idade. Há também a vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa) para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano.SUS e clínicas privadas.

Chegou a hora de vacinar contra a gripe

Como o vírus Influenza sofre mutações, todos os anos é preciso refazer a imunização contra a gripe. Mas este ano ela é ainda mais importante para reduzir a hospitalização em meio ao sistema de saúde colapsado pela pandemia do novo coronavírus. 

Clique aqui para agendar a vacinação contra a gripe

Casos de gripe são mais comuns no fim do outono e no inverno, mas também podem ocorrer em outros períodos do ano. O vírus que mais assusta é o H1N1. Depois de aplicada, ela leva de duas a três semanas para fazer efeito. Por isso, com o início do outono, chegou a hora de vacinar contra a gripe!

É importante vacinar contra a gripe todos os anos, porque os vírus se modificam. Mas neste ano, essa precaução fica ainda mais importante, por conta do colapso no sistema de saúde decorrente da pandemia do coronavírus.

Isso significa que a vacina da gripe protege contra a Covid-19?

— Não.

Porém, vacinar contra a gripe protege de outras complicações que podem levar à necessidade de hospitalização — e até mesmo ao óbito, como pneumonia e insuficiência respiratória.

Por tudo isso, a vacina contra a gripe é um escudo extremamente importante e necessário mais do que nunca.

Continue lendo para saber mais!

O que é gripe?

A gripe é uma doença que acontece a partir da contaminação com vírus do tipo Influenza e suas variações — o que mais assusta é o H1N1. Ela causa infecção no sistema respiratório. Os sintomas podem ser de leves a extremos, desde impossibilidade de fazer atividades cotidianas, até pneumonia e óbito. 

Importância da vacinação contra a gripe

O vírus da Influenza causa um grande número de óbitos por ano, principalmente em crianças, idosos e pessoas com doenças cardiovasculares e diabetes. Mesmo que a maioria das outras pessoas apresentem apenas sintomas leves de gripe, muitas vão precisar de atendimento hospitalar.

Neste momento, com o sistema hospitalar (tanto público quanto privado) totalmente colapsado pela pandemia da Covid-19, vacinar contra a gripe é um escudo ainda mais importante para reduzir a demanda de leitos, respiradores etc. por complicações decorrentes de Influenza, ajudando, assim, a salvar mais vidas.

Inclusive, um estudo publicado pelo American Journal of Infection Control, em fevereiro, apontou redução de 24% nas positivações da COVID-19 em pessoas vacinadas contra a gripe. Não só. A necessidade de hospitalização caiu para 42% e a necessidade de ventilação mecânica foi 55% menor, comparado a quem não se vacinou. Ou seja, respostas melhores à doença.

As análises foram feitas com mais de 27 mil pessoas do Michigan, nos Estados Unidos, que fizeram o teste para Covid-19. No entanto, este é um estudo retrospectivo, realizado após o fim dos quadros dos pacientes.

Vale lembrar que a vacina contra a gripe não substitui aquelas produzidas contra o Coronavírus, mas pode ser aplicada para diminuir os riscos de contaminação e complicações, além de evitar problemas que podem levar à necessidade de hospitalização — e até mesmo ao óbito, como pneumonia e insuficiência respiratória.

Por que precisa vacinar contra a gripe todo ano?

O vírus Influenza passa por transformações e mutações. Ou seja: mesmo quem já pegou a doença ou quem se vacinou no ano passado, está sujeito(a). Por isso, as vacinas são atualizadas anualmente e todo mundo precisa se vacinar de novo.

Aqui na Bravacinas, as vacinas deste ano foram produzidas a partir de CEPA de 2021, conforme definição da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, garantindo maior proteção contra as novas variantes do vírus.

Que vacinas contra a gripe existem?

Existem duas opções de vacina contra a gripe. A trivalente (disponível no SUS) e a tetravalente (ou quadrivalente), que protege contra quatro variações da Influenza.

Na Bravacinas, trabalhamos com doses de quadrivalente, importadas, fabricadas pela Sanofi Pasteur e pela Glaxo Smith Kline (GSK), que são laboratórios muito respeitados mundialmente.

Quem deve se vacinar contra a gripe?

Todas as pessoas, a partir de 6 meses de idade, devem ser vacinadas contra a gripe. Tanto para proteção própria, quanto para evitar a proliferação da doença, ajudando a reduzir os índices de casos graves e óbitos.

Na rede pública, a vacina trivalente está disponível para grupos considerados prioritários pelo Ministério da Saúde, como crianças, gestantes e puérperas, profissionais da saúde, idosos e portadores de doenças crônicas.

Nos serviços privados de vacinação, como a Bravacinas, as vacinas estão disponíveis para pessoas a partir de 6 meses, sem restrições de idade.

Por que escolher a Bravacinas?

Porque temos estrutura e know how para garantir a segurança vacinal do imunizante aplicado. Nossa rede de frio, com gerador e sistema de no-break, garante autonomia elétrica o suficiente para que as vacinas nunca saiam da temperatura correta. Isso é fundamental para preservar a eficácia da imunização.

Somos uma clínica altamente especializada que desde que foi criada, há 13 anos, trabalha exclusivamente com vacinação humana. 

Além disso, nossas vacinas contra a gripe são monodoses, garantindo ainda mais segurança na vacinação, pois não há necessidade de conservantes para manter o frasco aberto e nem risco de erro no período de espera entre uma aplicação e outra.

Bravacine-se contra a gripe!

A vacina da gripe já chegou na Bravacinas. Você pode agendar a vacinação clicando aqui ou entrar em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número  (47) 3344-0082.

Mas atenção: se você estiver com febre ou suspeita de Covid-19, adie a vacinação até que se sinta melhor.

Chegou A Vacina Da Dengue!

Chegou a vacina da Dengue!

Como todos sabem, a Dengue é uma doença séria causado pelo mosquito Aedes aegypti.

O Brasil é o país com o maior número de casos da doença no mundo. Em 2015, foram notificados mais de 1,6 milhão de casos (só no Brasil!), com mais de 800 óbitos registrados.

Atém dos casos registrados, 75% dos casos de Dengue são assintomáticos, ou seja, a pessoa foi infectada pelo mosquito mas não sabe, pois não teve nenhum sintoma.

A prevenção contra a doença é realizado por meio da eliminação de focos do mosquito em água parada e por meio de cuidados pessoas, como o uso de repelentes.

Depois de mais de 20 anos de estudo e testes, está licenciada a primeira vacina contra Dengue, que se torna a principal forma de prevenção da doença.

Existem quatro tipos de dengue: 1, 2, 3 e 4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três. Quem já teve algum tipo de Dengue (mesmo que assintomática) possui risco aumentado para formas mais graves da doença, como a dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue, que podem levar a morte.

A nova vacina é eficaz contra os 4 tipos de Dengue e reduz:

93% de casos graves da doença;

81% de hospitalizações;

66% de casos de Dengue;

80% de casos de Dengue pela segunda vez.

A vacina está licenciada para pessoas entre 9 e 45 anos e são necessárias 03 doses, com intervalo de 06 meses entre elas, para conferir imunidade completa – muito embora a vacina já ofereça proteção a partir da primeira dose.

Vamos avançar no combate à Dengue! Bravacine-se!

Em caso de dúvidas, nossa equipe está à sua disposição por meio do telefone (47 3344-0082) ou WhatsApp (47 8409-7023).

Cientistas usam DNA sintético para acelerar produção de vacinas de gripe

Vacinas chegaram perto de erradicar a poliomielite e a varíola. Mas contra algumas doenças, como a gripe, a estratégia não tem sido tão efetiva. Isso se deve em grande parte à demora na produção de novas vacinas para os diferentes tipos de vírus da gripe, que sofrem mutações e eventualmente trocam de hospedeiros.

Todos os anos são feitas novas vacinas para a gripe, num processo longo que inclui isolar e clonar o vírus. Pensando em acelerar a confecção das vacinas, pesquisadores da farmacêutica Novartis e do Instituto J. Craig Venter, em Rockville, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova técnica. Ela consiste em sintetizar DNA com base em informações sobre a sequência genética do vírus que podem ser transmitidas pela internet. A partir do DNA sintético, os pesquisadores podem produzir a vacina em pouco tempo.

Produção acelerada – No estudo, os pesquisadores receberam de uma agência de pesquisa governamental informações sobre parte do código genético de um vírus da gripe que eles não conheciam – tratava-se de um tipo do vírus H7N9, da gripe aviária. Com base nesses dados, eles conseguiram desenvolver uma vacina para o vírus em apenas uma semana.

Os pesquisadores enviaram a vacina para o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), que confirmou que as partes principais do vírus necessárias para provocar uma resposta imune presentes na vacina eram iguais às do vírus “real”. A vacina foi testada em furões, que são utilizados como modelos para a gripe humana, e provocou a reação imune esperada.

De acordo com os autores, apesar de ser uma tecnologia promissora, a técnica ainda precisa ser mais estudada antes de ser tornar viável para um uso em grande escala.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Synthetic Generation of Influenza Vaccine Viruses for Rapid Response to Pandemics

Onde foi divulgada: periódico Science Translational Medicine

Quem fez: Philip R. Dormitzer, Pirada Suphaphiphat, Daniel G. Gibson, David E. Wentworth, Timothy B. Stockwell, Mikkel A. Algire, Bin Zhou e J. Craig Venter

Instituição: Instituto J. Craig Venter, em Rockville, nos EUA

Resultado: Os pesquisadores conseguiram desenvolver um vírus para uma vacina da gripe em apenas uma semana, a partir de informações sobre parte do código genético de um vírus. Eles utilizaram enzimas para sintetizar DNA de forma a reproduzir a sequência do vírus. Esse material genético foi colocado dentro de células, que produziram a vacina. Testada em furões, a vacina provocou a reação imune esperada.

Com acordo feito entre Brasil e Rússia para produção de vacinas Instituto Butantã terá repasse de tecnologia russa para produção de vacina contra Hepatite C

Durante um encontro entre o presidente da Rússia Vladimir Putin e a presidente do Brasil Dilma Rousseff, os dois países estão em acordo para que cooperem com o uso de suas tecnologias para que haja a produção de vacinas e soros.

O documento foi assinado em meio a esse encontro das duas autoridades, com isso o Instituto Butantã ganha espaço para que possa comercializar sua vacina Tríplice viral que é utilizada para combate de Tétano Coqueluche e também difteria e também

soros que são capazes de neutralizar os efeitos de picadas de cobras, escorpiões e aranhas, através do acordo a vacina e também os soros serão vendidos ao Instituto São Petersburgo.

Através dessa atitude do Instituto Butantã, o Instituto São Petersburgo fornecerá ao instituto brasileiro a tecnologia que é necessária para que possa ser produzida a vacina contra o vírus da Hepatite C e também pneumococos.

Marcelo Franco que é diretor substituto do instituto Butantã esteve em Brasília para a assinatura do protocolo e segundo informações passadas por ele não foram estabelecidos prazos ou mantida conversas a respeitos dos custos que serão gerados, de acordo com Marcelo o principal objetivo é de implantar a tecnologia necessária para que se possa produzir a vacina contra a Hepatite C.

Segundo Marcelo o instituto Butantã também tem interesse pelas tecnologias utilizadas para a produção da vacina de pneumococo, segundo ele a vacina de Hepatite C é produzida através de partículas sintéticas do vírus da doença é uma vacina que não tem produção no Brasil e que apresenta toxicidade baixa.

Marcelo declarou também que na primeira etapa eles realizarão visitas de caráter técnico para que possam assim visualizar tecnologias que possam ser interessantes para serem implantadas no instituto Butantã, logo após essa etapa se inicia então o repasse de informações mútuas entre os dois países, segundo Marcelo a lista de produtos candidatos tem aproximadamente 15 artigos.

Além do Instituto Butantã e do Instituto de São Petersburgo também integram o acordo a Microgem que é uma empresa Pública da Rússia, de acordo com Marcelo Franco estes acordos que são feitos tem como principal fator a parceria entre os países para que sejam desenvolvidos e produzidos novos itens, dentre estes acordos internacionais existe o acordo feito com o Nacional Health Institute dos Estados Unidos para que seja feita a produção de vacinas contra o rotavírus e também contra a Dengue, para que o Instituto Butantã possa iniciar o fornecimento das vacinas para o Instituto Russo é necessário que o Instituto Brasileiro faça a obtenção de uma pré-certificação junto à Organização Mundial da Saúde.

Como evitar e eliminar as picadas de mosquitos

Apesar de parecerem inofensivos, os mosquitos são um dos animais mais perigosos do mundo. Temperaturas elevadas e aumento das chuvas  aumentam a proliferação destes animais. Alguns tipos como o Aedes aegypti estão  extremamente adaptados ao ambiente urbano e podem contribuir para o aparecimento de epidemias provocadas por vírus como Zika, dengue, chikungunya e até febre amarela.

Qualquer pessoa, independente da idade, está exposta as picadas desses insetos. Por isso, é tão importante saber como se proteger e evitar estas doenças.

Evitando as picadas

Existem diversas formas para evitar o contato com os mosquitos. A mais comum é o uso de repelentes. Apesar das muitas opções disponíveis, existem alguns casos, como crianças e gestantes, que merecem mais atenção.

  1. Crianças

O mais indicado para crianças (entre 6 meses e 2 anos), são os repelentes feitos à base de IR3535. Além desse, existem outros como DEET e Icaridina, que também podem ser usados. Não é recomendado o uso de repelentes para bebês com menos de 6 meses – apenas proteções como roupas de manga comprida.

  • IR3535 | ação de até 4h | acima de 6 meses.
  • DEET concentração 6% à 9% | ação de 2h | acima de 2anos.
  • DEET concentração 14% | ação de até 6h | acima de 12 anos.
  • Icaridina concentração 50% | ação de até 5h | acima de 12 anos.
  • Icaridina concentração 25% (extreme) | ação de até 10h | acima de 10 anos.
  • Icaridina concentração 25% (infantil) | ação de até 10h | acima 2 anos.

A concentração diz respeito a duração da proteção na pele, de quanto em quanto tempo ele precisa ser reaplicado. Muitas pessoas comparam a concentração do repelente com o fator do filtro solar, porém essa comparação é errônea. Se um produto tem uma concentração maior, não significa que ele seja melhor, apenas sugere uma frequência menor na aplicação.

Se o produto for usado junto com o protetor solar, os médicos indicam a aplicação do filtro solar antes do repelente, com um intervalo de 15 minutos. Não deixe que a criança aplique sozinha o produto, evite o contato com as mãos, olhos e a boca, afinal pode ser tóxico se ingerido.

  1. Gestantes

Ao contrário do que muita gente pensa, gestante precisa sim usar repelentes especialmente pela relação entre Zika vírus e as infecções no concepto. Elas devem ter um cuidado redobrado contra as picadas dos mosquitos. Mas é fundamental entender que tipo de produto pode ser usado durante a gestação.

Os repelentes mais indicados para as gestantes e que são encontrados no Brasil são: Icaridina, DEET e IR3535.

  • Icaridina de 20% à 25% (Exposis) / ação até 10h.
  • DEET a 15% | ação de 6 horas. É importante lembrar que as gestantes devem escolher os repelentes com DEET na versão para adultos (15%) e não a versão infantil (de 6 a 9%).
  • O IR3535 | ação até 2 horas.

Usar roupas longas e leves ajudam a evitar o contato com os mosquitos, afinal sua pele não fica 100% exposta. Colocar telas nas janelas e na própria cama, também é uma forma de afastar estes insetos. O ar condicionado pode ser um aliado nos dias de calor e prevenir as picadas de mosquitos.

Habitats dos mosquitos

Os mosquitos vivem no mundo inteiro (exceto na Antártica), mas você tem um papel importante no seu controle. Evite acúmulo de água. A água contribui para o desenvolvimento do mosquito na sua fase de larva. Pneus, vasos, piscinas, calhas entupidas ou qualquer recipiente (lixo) que acumule água, facilitam a proliferação destes animais.

Os mosquitos são atraídos pelo calor, por isso use roupas leves e procure locais arejados. Fique atento, o cuidado é fundamental para se manter saudável. Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco.

Confira As Vacinas Que Não Podem Faltar Antes da Sua Viagem!

Quando começamos a planejar uma viagem, pensamos logo que lugares vamos visitar, em que local vamos nos hospedar, em que lojas iremos fazer compras e toda aquela função de quem está ansioso para ter seu momento turista. Mas estar atento às questões sanitárias do país de destino é fundamental para garantir que a viagem saia como o planejado.

Muitos países exigem que os turistas entrem no local de destino imunizados contra algumas doenças. Para saber quais são medidas a serem tomadas, o site da Anvisa possui uma lista de que tipo de vacina é exigida por cada país.

Uma forma mais garantida para não ter problemas nas viagens, é estar sempre com o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia em dia e em mãos, pois sua possível exigência é prevista no Regulamento Sanitário Internacional, um instrumento que estabelece procedimentos para proteção contra a disseminação internacional de doenças. O documento é obrigatório em alguns países como Austrália, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Tailândia e Indonésia.

A imunização mais comumente exigida é contra a febre amarela que, para garantir o efeito já na chegada ao destino, deve ser feita pelo menos 10 dias antes da viagem. Alguns países chegam a impedir a entrada de estrangeiros procedentes de regiões com risco de contaminação por febre amarela, como o Brasil, e que não possuam o CIVP.

Como adquirir o CIVP

Segundo a Anvisa, o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia pode ser emitido nos 88 Centros de Orientação de Viajantes da Anvisa espalhados por todo o Brasil. No momento da emissão do CIVP, é exigido o Cartão Nacional de Vacinação, que comprova a imunização exigida pelo país de destino, e um documento de identidade original e com foto. Para garantir um atendimento mais rápido nos Centros de Orientação ao Viajante, é possível realizar um cadastro antecipado no Sistema de Informações de Portos, Aeroportos e Fronteiras.

Vacinas recomendadas

Embora não seja obrigatório apresentar certificado de imunização nesses casos, há vacinas que sempre são recomendadas para praticamente todos os destinos. Entre elas, estão as que previnem hepatite A, hepatite B, febres tifóide, tríplice viral e difteria-tétano. Algumas delas fazem parte do calendário de vacinação brasileiro, mas é preciso estar atento sobre a necessidade repetir a dose antes da viagem, em caso de a imunização ter sido feita há muito tempo.

Imunização contra febre amarela

África do Sul, Albânia , Angola, Arábia Saudita, Austrália, Bahamas, Barbados, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, China, Egito, Índia, Indonésia, Jamaica, Maldivas, Mali, México, Nepal, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Polinésia Francesa, Seychelles, Tailândia.

Imunização contra a poliomelite

Arábia Saudita e Paquistão.

Imunização contra a meningite meningocócita

Arábia Saudita.

Confira nossas Palestras!

Palestras

A Bravacinas promove também palestras com os temas: Prevenção de Doenças, Promoção a Saúde, Vacinação Contra o HPV, entre outras. Todas as palestras são ministradas por profissionais experientes e capacitados.

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Conheça mais sobre a vacina contra Herpes-zóster, já disponível no Brasil

Indicada para pessoas acima dos 50 anos, a vacinação é a única forma de prevenção da doença

Após a infecção por catapora, o vírus da varicela permanece oculto no organismo, durante a infância, mas pode voltar a se manifestar na fase adulta trazendo muitas dores e incômodo. Essa reativação do agente causa a doença chamada Herpes-zóster, também conhecida como cobreiro.

Os principais sintomas são manchas vermelhas na pele, com coceira e formigamento em um dos lados do rosto ou corpo (região do tórax dorso-costas), seguidas por pequenas bolhas que seguem o caminho do nervo, causando dor insuportável (neurite pós-herpética).

O tratamento é longo, com medicação de alto custo, mas os resultados podem não ser satisfatórios. Alguns quadros clínicos podem também apresentar lesões oculares, levando até a perda de visão.

Estudos científicos estimam que o Herpes-zóster afeta um a cada três indivíduos no decorrer da vida, chegando a 50% entre as pessoas que atingem os 85 anos de idade, sendo que mais de dois terços dos casos ocorrem após os 50 anos.

A infectologista e gerente médica do Sabinvacinas, Ana Rosa dos Santos, explica que a doença pode surgir com gravidade em alguns casos clínicos. “Por estar diretamente relacionada a queda da imunidade, que ocorre naturalmente com o envelhecimento, a doença atinge com maior frequência e gravidade nas faixas etárias mais avançadas”, esclarece.

O Herpes-zóster também é mais comum em pacientes com imunossupressão celular, ou seja, pessoas com imunidade reduzida por causa de outras doenças ou tratamentos. Entretanto, a vacina é contraindicada para pacientes com estados de imunode?ciência primária ou adquirida causados por doenças como leucemias, linfomas, HIV/Aids, de?ciências imunológicas celulares ou terapêuticas (quimioterapias, corticosteroides sistêmicos em doses elevadas). A vacina deve ser evitada também na gravidez e nos indivíduos com tuberculose ativa ainda não tratada.

A vacina, que é a única forma de prevenção da doença, já é amplamente utilizada nos Estados Unidos há oito anos, mas passou a ser disponibilizada no Brasil este ano, apenas em clínicas particulares. A especialista lembra que o risco de contaminação ocorre apenas nas pessoas que já contraíram o vírus da varicela. “A vacinação contra a catapora na infância pode prevenir a doença”, ressalta.

“A imunização é indicada para pessoas acima de 50 anos e portadoras de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares. A vacina é específica para o vírus Herpes-zóster, em dose única. Em outras faixas etárias, a vacina só deve ser aplicada com indicação médica”, explica Ana Rosa.

Quem já adquiriu o vírus também pode se vacinar, desde que esperem de seis a 12 meses, após a doença, para aplicação da vacina. “Esta recomendação baseia-se na verificação de que, provavelmente, quem teve um episódio recente do Herpes-zóster pode reforçar a imunidade pela própria doença e diminuir a eficácia da vacina. Por precaução, deve-se esperar o tempo estabelecido, o que poderá ser mais eficiente”, completa.

A infectologista ressalta ainda que esta vacina pode ser aplicada simultaneamente a outras vacinas de vírus vivos e inativados, incluindo aquelas rotineiramente recomendadas para pessoas a partir de 50 anos, como as vacinas contra a gripe e as doenças pneumocócicas.

COQUELUCHE: TOSSE COMPRIDA. SAIBA MAIS.

A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis.

A doença afeta anualmente de 20 a 40 milhões de pessoas e 200 a 400 mil destas morrem em decorrência dela.

A transmissão da bactéria causadora da coqueluche acontece por meio da tosse e espirros e os adolescentes e adultos são o maior reservatório dela. Porém, o maior impacto da doença acontece em crianças, principalmente em lactentes jovens, que ainda não possuem imunidade vacinal.

Podem ocorrer complicações graves, inclusive morte. Dentre as complicações estão pneumonia, infecções de ouvido, convulsão, etc.

Estudos demonstram que 70% dos lactentes adquirem coqueluche de familiares mais próximos. Por este motivo se recomenda a estratégia “cocoon”, que consiste na vacinação de todas as pessoas que tenham contato próximo com o lactentes (pais, avós, irmãos, babás, etc).

A principal forma de prevenção contra a coqueluche é a vacinação. Já existe no Brasil há anos uma vacina licenciada para uso em adolescentes e adultos, mas ainda assim a vacina é subutilizada.

Converse com seu médico e Bravacine-se!

Cursos Bravacinas

A Bravacinas oferece ao Profissional da Área da Saúde dois cursos: Curso de Sala de Vacina e Curso de Primeiros Socorros. Estes cursos serão ministrados por profissionais experientes e capacitados e ao final, você receberá um diploma de conclusão do curso.

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Curta suas férias com tranquilidade

Fim de ano é época de viajar, reservar hotel, calcular as despesas e planejar com antecedência as férias. Para a viagem ser mais tranquila, você deve acrescentar mais um item a sua listinha de preocupações: A vacina.

Quem escolhe algumas regiões do Brasil ou exterior para viajar deve estar com a carteira de vacina em dia, principalmente para as doses contra sarampo, febre amarela e rubéola.

As vacinas para os viajantes podem ser classificadas em três categorias: de rotina; obrigatórias (exigidas por determinação legal); e recomendadas em situações específicas.

Vacinas de rotina: aquelas incluídas nos calendários de vacinação para criança, adolescentes e adultos. É um bom momento para orientar e atualizar os calendários de vacinação (PNI / Programa Nacional de Imunização e da SBIM/Sociedade Brasileira de Imunização.

Dtpa [tétano, difteria e, COQUELUCHE (tosse cumprida) e poliomielite];
Hepatites A e B;
HPV;
Gripe (influenza);
Pneumonia (crianças < 5 anos e idosos); Tríplice viral; Varicela (para quem não tem histórico da doença. Vacinas obrigatórias para viajantes: são aquelas exigidas por determinação legal pelos governos dos países de destino. Nessa categoria está à vacina contra febre amarela e, em tempos recentes, a imunização contra a meningite para os que se dirigem à Arábia Saudita. Febre amarela. A febre amarela é preocupação comum para quem pratica turismo rural. Isso ocorre devido à transmissão da doença, que acontece através da picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. A febre amarela é uma doença infecciosa, causada pelo vírus amarílico. Ataca o fígado e os rins e pode levar à morte. Existem dois tipos diferentes de febre amarela: a urbana e a silvestre. Trilhas no mato, visitas a cachoeiras e viagens de barco pela região Amazônica oferecem maior perigo de contaminação Vacinas recomendadas em situações específicas: são aquelas recomendadas devido às características do viajante, do local a ser visitado, do tempo que vai durar a viagem, tipo de viagem (turismo, trabalho, estudos), tipo de transporte, época do ano ou ambos. Vacinas recomendadas de acordo com riscos locais: Febre tifóide; Hepatites A e B; Gripe (influenza); Meningite; Poliomielite; Raiva; Tríplice viral; Febre amarela. Os que planejam viajar para o exterior devem tomar vacinas contra o vírus do sarampo e a rubéola. O controle das doenças existe no Brasil há mais de trinta anos, porém em países como Japão, Alemanha e Itália, que não adotam uma política intensiva de controle como o Brasil, o risco de contrair a doença é maior. Pessoas em viagem de estudo ou trabalho podem estar sujeitas ao cumprimento do calendário básico do país de destino. Por isso, é importante consultar as embaixadas, consulado e demais organismos internacionais.

Desafios na imunização de adolescentes

Um estudo recente nos Estados Unidos realizado com adolescentes, pais e profissionais da saúde, revelou que, embora a maioria dos jovens e famílias acreditem que a vacinação é importante, as taxas de cobertura vacinal para essa faixa etária ainda permanecem muito abaixo das metas nacionais e internacionais. Mas por que isso acontece?

Alguns dados:

– cerca de 23% dos adolescentes e seus pais acreditam que as vacinas são importantes para crianças, mas não para jovens;

– mais de 1/3 dos adolescentes não sabe como a imunização pode melhorar sua qualidade de vida;

– 41% dos pais acreditam que seus filhos adolescentes precisam ir à uma consulta médica apenas quando estiverem doentes;

– embora a maioria (92%) dos adolescentes confie nos médicos como fonte de informação a respeito da saúde, 47% deles afirmam não gostar de conversar com eles ou com outros profissionais da saúde;

– enquanto 57% dos pais e jovens demonstram preocupações em relação à segurança dos imunobiológicos, apenas 44% dos médicos alertam seus pacientes sobre vacinas não administradas ou atrasadas;

O porquê dessas discrepâncias ainda permanecerem, são discutidas em uma publicação da United for Adolescent Vaccination (UNITY ). Neste relatório, os autores revisam o início e a evolução das recomendações de vacinas para adolescentes desde os anos 1990.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) estabeleceu um marco histórico em 1996, ao recomendar um esquema de imunização para adolescentes (de 11 e 12 anos). Apesar deste progresso científico, as taxas de cobertura vacinal permanecem muito baixas.

O relatório de 2015, realizado com jovens de 13 à 17 anos nos EUA, demonstrou taxas de coberturas próximas de 80% para vacinas de dose única, mas taxas abaixo de 40% para aquelas com doses múltiplas e reforços.

Para melhorar o acesso às recomendações, o Advisory Committee on Immunizations Practices (ACIP) incluiu no calendário, uma coluna aos 16 anos para ressaltar a indicação de reforço da vacina MenACWY, além de oferecer outra oportunidade de completar séries, aplicar vacinas em atraso e indicar esquema reduzido de 2 doses de vacina HPV para adolescentes abaixo dos 15 anos.

As alterações nas recomendações apresentarem resultados positivos, mas alguns pontos foram definidos como prioritários:

  1. a) Por que estamos perdendo oportunidades de vacinação em adolescentes?

Sabemos que menos de 50% dos médicos informam seus pacientes adolescentes sobre vacinas ausentes ou atrasadas durante consulta, ao contrário da abordagem realizada com crianças.

Nota-se também que jovens e pais ao procurarem atendimento médico, demonstram interesse específico às queixas clínicas, sem relatar interesse por aspectos preventivos: quando essa abordagem acontece, justificativas como falta de tempo, transporte, acesso a salas de vacinação, bem como a independência dos adolescentes, dividem os procedimentos de conclusão do processo de vacinação.

  1. b) Quão eficaz está sendo a comunicação aos pais e adolescentes?

Pais e adolescentes se preocupam mais com a segurança do que com a possibilidade da ocorrência de doenças. Assim, a população fica mais suscetível à desinformação e a temores equivocados.

Mesmo entre pais que não apresentam estas preocupações, a imunização enfrenta dificuldades. Uma delas é a prioridade. Estudos mostram que não tem ocorrido, de maneira significativa, a transformação de opiniões positivas dos pais sobre vacinas.

Entre os adolescentes, existe um envolvimento maior aos assuntos que melhorem a autoestima e aparência (cuidados odontológicos, com a pele ou alimentação) do que procedimentos preventivos (como imunizações), pois acreditam que isso seja responsabilidade de seus pais.

Observa-se que após os 16 anos, o comportamento em relação a consultas e procedimentos preventivos torna-se menos frequente. Existem obstáculos na infraestrutura e modelo de atendimento para os jovens que potencializam este distanciamento:

– ausência de especialistas;

– falta de treinamento de médicos generalistas e de clínicos;

– planos de saúde não contemplam atendimento preventivo.

Entre pais e adolescentes, outro problema é o entendimento de que existem vacinas “recomendadas” e “exigidas”. Assim, é essencial que ocorra uma atitude segura e assertiva do profissional da saúde, informando que o calendário de imunização do adolescente deve ser seguido em sua totalidade.

  1. c) Quais os mais importantes processos para vacinação de adolescentes?

Os obstáculos para integrar registros e dados sobre vacinação nos serviços de saúde, órgãos regulatórios e de controle epidemiológico, impossibilitam que os profissionais da saúde recomendem e efetivem a imunização dos adolescentes.

Os sistemas devem estar integrados não apenas no registro dos pacientes e vacinas, mas também no relato de efeitos adversos. Com a falta de um sistema integrado, o profissional recebe menos estímulo e informações para priorizar a orientação de imunizações.

Para promover a divulgação de ferramentas e diretrizes de boas práticas, a UNITY desenvolveu uma plataforma digital, que tem como objetivo consolidar os melhores resultados em prevenção da saúde e imunizações dos adolescentes.

Destaques para o êxito

Por fim, podemos listar alguns destaques para que ocorra êxito no processo de imunização de adolescentes, são esses:

– maximizar oportunidades de vacinação;

– treinamento de profissionais da saúde;

– estimular e divulgar casos de sucesso de vacinação nos setores público e privado; – aperfeiçoar o conhecimento dos profissionais sobre saúde do adolescente;

– interação entre programas e estratégias nos setores público e privado;

– informatização dos programas de imunização e desenvolvimento de novas ferramentas digitais;

– educação de adolescentes e pais para aumentar a relevância e prioridade das vacinas utilizando linguagem e comunicação apropriadas e próprias desta população.

Por fim, constatamos que a imunização para adolescentes deve ser mais difundida, tantos pelos médicos e profissionais da saúde, quanto pelos próprios pais. Isso porque essa faixa etária, assim como outras, está sujeita a infecção de vírus, como é o caso do HPV (doença que atinge muitos jovens, podendo causar câncer).

Se quiser saber mais sobre esse assunto, confira o post que preparamos sobre tudo o que você precisa saber sobre HPV.

Informações retiradas da revista SBIM (Sociedade Brasileira de Imunizações).

DIA MUNDIAL DA LAVAGEM DAS MÃOS

Você sabia que, as mãos são os principais veículos de transmissão de micro-organismos?

Você sabia que, segundo a UNICEF e a OMS, é possível reduzir em até 40% a incidência de infecções, como a diarreia, com o simples ato de lavar as mãos?

Você sabia que, segundo a UNICEF, cerca de 5.000 crianças morrem de doenças diarréicas e que metade destas mortes pode ser evitada com a lavagem das mãos?

Pois é por isso que no dia 05 de maio comemoramos o Dia Internacional da Lavagem das Mãos. Este dia tem como objetivo promover a conscientização acerca da importância da lavagem das mãos como forma de prevenir doenças e salvar vidas.

Parece simples, mas muitas doenças e infecções ainda são causadas por falta de higiene correta.

As doenças mais comuns por falta de higiene correta são: dor de garganta, infecção estomacal, respiratória, gripes, resfriados, doenças de pele, infecções no ouvido, erupções na pele e diarreia.

A melhor forma de prevenir estas e outras doenças é adquirir o hábito de lavar as mãos frequentemente.

É necessário esfregar as mãos por cerca de 30 a 60 segundos com sabão, pois os micro-organismo são removidos por meio de ação mecânica, e depois enxaguá-las em água corrente.

Na ausência de água e sabão, você pode utilizar soluções com álcool a 70% para mãos.

Curta e compartilhe essas informações, afinal a prevenção inicia com a informação.

Dia Mundial da Saúde – Vacina e suas contribuições à humanidade

Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, 07 de abril, entrevista com Dra. Silvana Gazola Santucci sobre um dos maiores presentes da medicina à humanidade: a vacina. Confira!

 

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA POLIOMIELITE

Dia 24/10: Dia Mundial de Luta contra Poliomielite

Em 1988, quando começou a Iniciativa Global de erradicação da pólio, a poliomielite paralítica atingia mais de 1000 crianças no mundo por dia. Desde então, mais de 2,5 bilhões de crianças foram imunizadas contra a pólio, graças à colaboração de mais de 200 países e de 20 milhões de voluntários, apoiados por um investimento internacional de mais de 11 bilhões de dólares.  A  incidência global de casos de poliomielite diminuiu em 99%.

Também tem havido sucesso na erradicação de certas estirpes do vírus, dos três tipos de polioviruses selvagens (WPVs), o último caso do tipo 2 foi relatado em 1999 e sua erradicação  foi declarada em setembro de 2015; o caso mais recente do tipo 3 data de novembro de 2012.

Embora provavelmente os poliovírus venham causando paralisia nos seres humanos há milhares de anos, a poliomielite só passou a ser considerada como um problema importante de saúde pública a partir do século XIX. A primeira grande epidemia de pólio nos Estados Unidos, em 1916, infectou mais de 27.000 pessoas em 26 estados, resultando em aproximadamente 6.000 mortes e milhares de casos de paralisia. Ao longo da epidemia norte–americana (1916 a 1955), foram infectadas em média 38.000 pessoas por ano, sendo que em 1952 chegou–se a alarmante taxa de infecção de 35 em cada 100.000 habitantes.

A poliomielite é uma doença viral, que atinge principalmente crianças de zero a quatro anos (não vacinadas), causando a morte por comprometimento dos músculos respiratórios ou deixando seqüelas com a perda parcial ou total da capacidade de contração dos músculos, quadro conhecido como paralisia flácida aguda. O presidente norte–americano Franklin Delano Roosevelt havia contraído pólio em 1921, aos 39 anos de idade. Em 1937, Roosevelt criou a Fundação Nacional para Paralisia Infantil, talvez uma das maiores responsáveis pelos investimentos maciços na pesquisa da vacina contra a pólio. Em 1945, a Fundação Nacional para Paralisia Infantil, colaborando com a Associação Americana de Fisioterapia, investiu mais de um milhão de dólares para o avanço da fisioterapia no tratamento da poliomielite paralítica.

Diversos artigos internacionais comparam a importância da pólio como equivalente ou superior a das duas grandes guerras mundiais, no que se refere a sua contribuição para o desenvolvimento das técnicas de fisioterapia e da profissão de fisioterapeuta no mundo.

Apesar de erradicada na maior parte dos países, o poliovírus continua circulando na Ásia e África, o que impõe a manutenção de uma vigilância ativa para impedir sua reintrodução nas áreas erradicadas. Em 2005 e 2006, após a  epidemia africana,  além de se disseminar para  países devido à baixa cobertura vacinal, o vírus disseminou-se para outros países que estavam sem casos de pólio desde 1995.    Em 2007, 1265 casos de poliomielite foram confirmados no mundo, em comparação com os 784 de 2006, quando o número de países endêmicos eram seis (Nigéria, Niger, Egito, Paquistão, Afeganistão e Índia), com os 125 países em 1988 e um número de casos de 350.000. O aumento na cobertura vacinal de rotina e a instituição dos dias nacionais de vacinação permitiram a erradicação da pólio no hemisfério ocidental. Nas Américas o último caso de poliomielite foi notificado à Organização Pan-Americana de Saúde em 1991, menos de uma década após ter sido proposta a eliminação da pólio nessa região. Desde então, nenhum caso de poliomielite devido ao vírus selvagem foi relatado no hemisfério oeste e, a transmissão do vírus selvagem está restrita a outras regiões do mundo, especialmente à África e Ásia.

Atualmente só existem 3 países que não conseguiram parar a pólio: Nigéria, Afeganistão e Paquistão e combater esse 1% de casos de pólio que ainda restam tem sido um desafio. Até 19 outubro de 2016, ocorreram  27 casos de póliovirus selvagem. Em 2015 até esta data haviam sido notificados 51 casos.

Existem duas grandes dificuldades no controle da pólio: a primeira é conseguir eliminar a doença de países pobres, muito populosos e de zonas de conflito ou guerra com pouca infraestrutura ou de difícil acesso; a segunda é evitar o risco de importação dos poliovírus dessas regiões para os países onde a pólio já está sob controle ou já foi eliminada.

A cooperação dos países ricos para erradicação mundial da pólio é, portanto, de seu próprio interesse. Somente nos Estados Unidos a cada ano são gastos US$ 105 milhões e o custo da campanha para controlar a epidemia que houve na Holanda em 1992-93, foi de US$ 10 milhões, isto sem considerar os custos de hospitalização e reabilitação dos 66 indivíduos que sobreviveram com sequelas.

Assim, em 2013 a Iniciativa Global de erradicação da pólio lançou seu plano mais abrangente e ambicioso para erradicar a pólio que inclui a introdução de vacina inativada (IPV) introduzida dentro de todos os programas de imunização de rotina globalmente depois que as vacinas orais trivalentes forem substituídas pelas vacinas orais bivalentes em todos os países usando vacinas  trivalentes orais (isto já se iniciou em 216) e posteriormente pela substituição total de vacinas orais por inativadas. Isto para reduzir o risco de poliomielite causada por vírus vacinal.

Somente nos Estados Unidos a cada ano são gastos US$ 105 milhões e o custo da campanha realizada para controlar a epidemia que houve na Holanda em 1992-93, foi de US$ 10 milhões, isto sem considerar os custos de hospitalização e reabilitação dos 66 indivíduos que sobreviveram com seqüelas.

Os estudos sobre imunidade de massa indicam que, para controlar a pólio e eliminar a circulação do poliovírus, é necessário vacinar pelo menos 80% da população, visto que a persistência da transmissão desse agente depende, tanto da contagiosidade como do número de suscetíveis.     Na Namíbia ocorreu uma epidemia por poliovírus tipo 1, em que 27 crianças ficaram paralíticas num período de apenas três meses. Este triste episódio ocorreu quando a cobertura vacinal caiu de 80% para 59%, alguns anos após a pólio ter sido eliminada daquele país, sendo o poliovírus tipo 1 importado de Angola. Essa epidemia da Namíbia e aquelas que ocorreram em outros países (Holanda, Taiwan, Gâmbia, Senegal, Israel, Oman, Bulgária, Romênia e China) têm demonstrado que a reentrada do vírus selvagem é possível, mesmo em regiões que estavam livres da doença há muitos anos.

Em 1989 são registrados os últimos casos de isolamento de poliovírus selvagem no Estado de São Paulo e no Brasil, após um período de realização de grandes campanhas vacinais e vigilância epidemiológica. Em 1991, no Peru é registrado o último caso das Américas. Em 1994, o país recebeu da OMS/OPS o “Certificado de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem nas Américas”. A partir de então, o Brasil reafirma seu compromisso em manter altas coberturas vacinais e uma vigilância epidemiológica ativa de todo quadro de paralisia flácida aguda (PFA), possibilitando, assim, a identificação imediata e precoce da reintrodução do poliovírus, e a adoção de medidas de controle.

O melhor exemplo dos benefícios que podem ser obtidos com a erradicação global de uma doença, foi o esforço mundial para eliminação da varíola que, além de poupar inúmeras vidas, demonstrou ser possível recuperar em poucos anos os recursos empregados pelos países industrializados que financiaram o projeto.

Estima-se que, desde a erradicação da varíola tenham sido economizados mais de US$ 2 bilhões, apenas nos Estados Unidos. Por esse motivo, os custos para erradicação global da pólio têm sido financiados pela OMS, OPAS, UNICEF, Rotary Internacional, Banco Interamericano de Desenvolvimento e outras instituições financeiras dos países ricos.

Com a erradicação global, não haverá mais a necessidade de continuar os programas de vacinação de rotina e as campanhas contra a poliomielite, e o mundo poderá concentrar recursos humanos e financeiros para combater outras doenças.

A poliomielite é uma doença altamente contagiosa causada por um poliovirus tipo 1, 2, 3. Ele invade rapidamente o sistema nervoso central e pode causar uma paralisia irreversível em poucas horas. A disseminação é feita através de pessoa-pessoa. Quando uma criança está infectada com poliovirus selvagem, o vírus entra pela boca e se multiplica no intestino. Ele então é disseminado para o ambiente através das fezes e pode se disseminar rapidamente em uma população especialmente em condições de higiene e saneamento deficitárias, podendo contaminar   objetos, alimentos e água. Também pode ser excretado  através de secreções nasofaríngeas. Demonstra-se a presença do poliovírus nas secreções faríngeas e nas fezes, respectivamente 36 e 72 horas após a infecção, tanto nos casos clínicos quanto nas formas assintomáticas. O vírus persiste na garganta cerca de uma semana e, nas fezes, por 3 a 6 semanas. A suscetibilidade é geral, sendo que a infecção natural ou a vacinação conferem imunidade duradoura ao tipo específico de poliovírus. O período de incubação varia de 2 a 30 dias.

A maior parte das pessoas não tem nenhum sintoma ou somente apresentam febre, fatiga, dor de cabeça, vômitos, rigidez do pescoço e dores nos membros.

As formas paralíticas representam cerca de 1 a 1,6% dos casos e possuem características típicas: paralisia flácida de início súbito, em geral nos membros inferiores, de forma assimétrica; diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada; sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido e persistência de alguma paralisia residual após 60 dias do início.

Para parar a poliomielite existem 3 tipos de vacinas:

Vacina Inativa contra Polio  (VIP) – protege contra  poliovirus 1, 2 e 3 (disponível no Brasil)

Vacina Trivalente oral (tVOP) – protege contra  poliovirus 1, 2, e 3

Vacina Bivalente oral  (bVOP) – protege contra poliovirus tipo 1e 3 (disponível no Brasil

Vacina Monovalente (mVOPV1 e mOPV3) – protege contra poliovirus 1 e 3 respectivamente.

Para que parar a transmissão e prevenir a ocorrência de surtos da poliomielite, aproximadamente 80% da população devem estar imunizadas.

A poliomielite foi eliminada das Américas, no entanto não estaremos livres dessa doença enquanto a erradicação não for global. A experiência de reentrada do vírus selvagem e a ocorrência de epidemias em diversos países, alertam que se deve continuar vacinando as crianças rotineiramente.

Todos os  profissionais de saúde tem a responsabilidade de esclarecer às famílias sobre a necessidade da vacinação contra a paralisia infantil por que se não o fizermos corremos o risco de comprometermos o final desta história que certamente está próximo.

Dia nacional da imunização

Anualmente, no dia 09 de junho é celebrado o dia nacional da imunização. O objetivo desta data, é conscientizar a população sobre a importância de manter suas vacinas atualizadas em toda a sua vida, diminuindo assim as chances de contrair doenças como a pneumonia, o sarampo, coqueluche, o câncer de colo uterino entre outras.

O Programa Nacional de Imunizações criado em 1973, é uma referência positiva no combate a doenças graves. O último caso de varíola registrado no Brasil foi em 1971 e de poliomielite em 1989. De lá para cá, a erradicação do tétano neonatal e da rubéola congênita, o controle do sarampo, difteria e coqueluche estão entre as conquistas da população brasileira.

Embora no último ano uma grande expansão de febre amarela venha ocorrendo no Brasil, temos de lembrar que seriam os casos evitados na sua maioria através da vacinação. O controle das doenças prevenidas por vacinas garante direitos básicos como ir à escola, trabalhar ou envelhecer de forma mais saudável.

Além de comemorar os avanços do programa, a data nos lembra que cada um de nós  pode incentivar o ato da vacinação.

A Bravacinas se une ao Programa Nacional de Imunizações e à Sociedade Brasileira de Imunizações como parceira na educação e conscientização de adultos, jovens, crianças e idosos na proteção da saúde, nosso bem maior, através da vacinação.

Oferecemos nossa equipe para te aconselhar a construir uma carteira de vacinas adequadas. Você pode consultar o calendário de vacinação para todos os grupos criado pela SBIm. Lá você encontrará um conjunto de orientações específicas para crianças, adultos, adolescentes e idosos, bem como para a saúde do trabalhador e gestante.

A Bravacinas é uma clínica especializada em vacinação humana. Caso tenha alguma dúvida entre em contato através dos telefones (47) 3344-0082 ou pelo WhatsApp (47) 9290-6894.

 

Doenças do Trato Respiratório: Pneumonia, Coqueluche e Gripe. Saiba como se prevenir.

Com a chegada do inverno, temperaturas baixas podem causar alterações na resposta imunológica das vias respiratórias e favorecer a exacerbação de doenças crônicas como asma, bronquites e rino-sinusites. O frio também facilita aglomerações em ambientes sem ventilação que facilitam a transmissão de agentes infecciosos.

Uma vez que estas doenças provocam alterações imunes da via respiratória o risco de adquirir uma infecção aumenta.

Outras condições clínicas como diabetes, doenças cardíacas, maiores de 60 anos, menores de 05 anos, fumantes, gestantes, obesos, pessoas em uso de medicamentos imunossupressores (quimioterapia, agentes biológicos, HIV) podem facilitar a aquisição e complicações de doenças infecciosas do trato respiratório.

Para proteção das vias respiratórias contra infecções podemos utilizar o uso de vacinas para prevenção.

Existem hoje no Brasil as seguintes vacinas disponíveis:

Pneumo 13 – é indicada para prevenir Pneumonia e as outras doenças causadas por Pneumococos como sinusite, infecções sanguíneas e meningite. Indicada para crianças, maiores de 50 anos e todas  pessoas com fatores de risco para infecção pelo Pneumococo.

Pneumo 23 – Indicada para prevenir especialmente pneumonia com infecção da corrente sanguínea e meningite. Indicada para maiores de 60 anos em 2 doses com intervalo de 5 anos entre elas e para pessoas com risco de infecções graves pelo Pneumococo.

Gripe – Indicada para todas as pessoas a partir de 06 meses de idade. Vacinação anual.

Coqueluche – a vacina contra coqueluche é normalmente encontrada na forma conjugada com difteria e tétano (dTpa). É dada em dose única com revacinação a cada 10 anos. Se a imunização contra tétano estiver incompleta, completar para 3 doses que podem ser administradas como dT/DT ou como dTpa com intervalo de 2 meses entre elas.

Doenças que podem ser tão ameaçadoras quanto a Covid-19 se não vacinar

Nesses 12 meses de pandemia da Covid-19 no Brasil, sentimos na pele todos os percalços causados pelo surgimento de uma nova doença, como é difícil compreender seu ciclo de propagação e quanto esforço está envolvido na busca por uma vacina.

Na história do mundo, há casos de epidemias que levaram anos e até décadas para serem erradicadas. Devido ao conhecimento já existente e às tecnologias disponíveis hoje em dia, não precisamos esperar tanto e já existem várias vacinas contra o coronavírus sendo aplicadas no Brasil e ao redor do mundo.

Mas, uma lição que podemos levar de todos esses acontecimentos é a importância das vacinas enquanto agente controlador de doenças e promotor da saúde coletiva. Por isso, neste artigo, listamos as principais doenças, para as quais já existem imunizações, que podem ser tão ameaçadoras quanto a Covid-19 caso as pessoas não se vacinem.

Confira!

Difteria, coqueluche e tétano (vacina Tríplice Bacteriana)

A difteria é uma doença infecciosa causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae que pode se espalhar facilmente por meio de espirros e tosse. Entre seus sintomas estão febre baixa, dor de garganta e calafrios alguns dias após o contato com a bactéria. Quando não tratada precocemente, a infecção pode espalhar toxinas por todo o corpo e causar problemas muito graves, como dificuldade para engolir, paralisia e insuficiência cardíaca e/ou respiratória.

No caso da coqueluche (ou tosse comprida), que é causada pela bactéria Bordetella pertussis, são afetadas as vias aéreas superiores, provocando uma tosse severa e seca. Apesar da vacina existir desde os anos 1940, a comunidade científica ainda acredita que a doença é mais comum do que pensamos, em especial nos adolescentes. Por isso, a vacinação continua sendo importante.

Já o tétano, também conhecido como trismo (que vem do bloqueio ou o aperto dos músculos ao redor da mandíbula, que impede de abrir a boca ou engolir), é uma infecção grave e potencialmente fatal causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani.

O germe está presente no solo e pode contaminar feridas até mesmo pequenas. No entanto, uma infecção é mais provável de ocorrer em perfurações profundas e aquelas contaminadas com sujeira, fezes ou detritos do solo. O tétano não é contagioso e, devido à imunização em massa, é raro nos dias de hoje.

Haemophilus influenzae tipo B (hemófilos)

O Haemophilus influenzae B (Hib) é uma bactéria que causava doenças graves, como meningite, epiglotite (inflamação da epiglote, na parte posterior da garganta) e, mais raramente, pneumonia e infecções de ouvido. Agora, elas são evitadas graças à vacinação.

Vale destacar que, apesar do nome dessas bactérias, elas não são responsáveis por gripes ou influenza, que são enfermidades provocadas por um vírus.

Sarampo, caxumba e rubéola (vacina Tríplice Viral)

Na metade do século XX, o sarampo foi uma doença comum. A vacina ficou disponível em 1963 e começou a ser usada no Brasil a partir de 1970. Nesses 40 anos, ele quase foi erradicado por aqui. No entanto, uma redução no número de pessoas vacinadas tem provocado um repique preocupante no número de casos.

O sarampo é causado por um vírus e pode se espalhar facilmente pelo ar quando uma pessoa infectada espirra ou tosse e quem está por perto inala as gotículas infectadas. Isso também acontece pelo contato direto com fluidos do nariz ou da boca de alguém já doente.

No caso da caxumba, se você cresceu antes que a vacina ficasse disponível, pode se lembrar de sua experiência com a doença, especialmente os inchaços desconfortáveis no lado de uma ou ambas as faces. A doença também é transmitida por meio de gotículas da tosse e pode causar outros sintomas, como febre, dor de cabeça, náuseas, fraqueza e dor nas articulações.

A rubéola também se tornou rara no Brasil devido à disponibilidade da vacina, no final de 1960. A doença é transmitida pelo contato íntimo ou pelo ar. Pessoas com rubéola ficam contagiosas vários dias antes do início dos sintomas e esse período de contágio ainda dura entre 5 e 7 dias após eles aparecerem.

Varicela (catapora) e Rotavírus

A varicela é uma doença muito contagiosa provocada por um vírus chamado Varicella zoster. Em geral, é benigna e costuma incomodar pelas manchas vermelhas e pela coceira intensa. A imunidade é por toda a vida, no entanto, como o vírus é o mesmo do herpes zoster (ou cobreiro), existe o risco de a pessoa com imunidade baixa desenvolvê-lo, caso não tenha sido imunizado.

Já os rotavírus, podem ser responsáveis por gastroenterite viral, uma infecção intestinal que causa vômitos, e diarreia. Os surtos podem ocorrer em creches ou após a ingestão de alimentos contaminados, como mariscos ou saladas. Muitas vezes, o alimento está contaminado por manipuladores de alimentos infectados.

Infecções meningocócicas e pneumocócicas

Neisseria meningitidis é um tipo de bactéria que pode causar infecções graves e ameaçadoras, como meningococcemia e meningite. Elas são frequentemente transmitidas por espirros, tosse, compartilhamento de copos ou utensílios, e ainda, contacto físico. Os sintomas dessas doenças incluem febre, dores, perda de apetite e desenvolvimento de uma erupção, que pode progredir para grandes hematomas.

Enquanto isso, a bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) pode causar infecções em várias partes do corpo, sendo responsável por casos de meningite (inflamação na membrana cerebral e na medula espinhal), pneumonia, bacteremia (quando atinge a corrente sanguínea), artrite, otite média, sinusite e conjuntivite.

Hepatites

Hepatite significa inflamação do fígado e ela pode ser causada por uma grande variedade de toxinas, drogas e doenças metabólicas. Existem pelo menos cinco vírus da hepatite.

O vírus da hepatite A é transmitido por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados com matéria fecal. A pessoa infectada pode eliminar o vírus nas fezes e, consequentemente, contaminar a água. Se a região não possui sistema de saneamento básico, essa mesma água contaminada será ingerida ou utilizada para limpeza de alimentos, renovando o ciclo de transmissão.

Já a hepatite B é transmitida por sangue infectado e fluidos corporais, embora também haja risco (mesmo que extremamente pequeno) de se contrair a doença por meio de transfusões de sangue. Pessoas com múltiplos parceiros sexuais podem estar particularmente em risco, assim como usuários de drogas que utilizam agulhas não esterilizadas e seringas.

Muita coisa, né? E a lista não está completa. Se você gostaria de saber mais sobre as vacinas que estão disponíveis na Bravacinas ou agendar uma data para colocar o seu cartão de vacinação em dia, entre em contato clicando aqui!

Dúvidas frequentes: tudo o que você precisa saber sobre gripe

Com a temporada de inverno se aproximando, muitas pessoas ficam preocupadas com a gripe. Com tantas notícias, muitas vezes o cidadão fica em dúvida sobre o que é ou não verdade. Pensando nisso, resolvemos criar esse artigo com as dúvidas mais frequentes em relação ao assunto.

A Dra. Silvana Gazola Santucci – CRM 9377 SC (médica infectologista da Bravacinas) responde algumas perguntas que vão desmistificar o tema gripe. Confira.

1 – O que é gripe?

A gripe é uma infecção respiratória aguda de curta duração. É causada pelo vírus influenza, que ao entrar no nosso organismo pelo nariz, multiplica-se, disseminando-se para a garganta e restante das vias respiratórias, podendo atingir os pulmões.

Os primeiros sintomas da doença surgem entre 1 e 4 dias após a infecção do vírus – é o chamado período de incubação – e a sua severidade varia de acordo com a pessoa infectada. De fato, o vírus Influenza pode afetar qualquer pessoa, no entanto, as pessoas com idade avançada ou doenças crónicas são mais vulneráveis, apresentando sintomas mais severos e maior mortalidade.

2 – Quais são os tipos de gripe?

Existe somente um tipo da doença gripe, mas a gripe pode ser causada por diferentes cepas de vírus influenza que vão determinar quadros clínicos muito parecidos.

A cada ano, existe variação nos tipos de vírus Influenza que circulam pelo mundo e chamamos de gripe sazonal. Algumas cepas de vírus podem estar associadas a maior mortalidade. A cada 40/50 anos, pode surgir um vírus de gripe totalmente novo, dando origem as pandemias de gripe.

3 – Como diferenciar gripe de um resfriado?

A gripe ou influenza geralmente é caracterizada por febre alta de início súbito, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três à cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar.

O resfriado também é uma doença respiratória frequentemente confundida com a gripe, mas é causado por vírus diferentes, sendo os mais comuns associados ao resfriado os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (RSV), que geralmente acometem crianças. Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com da gripe, são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Os sintomas incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de febre é menos comum e, quando presente, é em temperaturas baixas.

4 – Como funciona a transmissão?

A transmissão do vírus da gripe ocorre de pessoa para pessoa em um contato próximo, através de gotículas respiratórias eliminadas para o meio externo através da tosse, espirros ou fala. Estas gotículas também podem contaminar superfícies que ao serem tocadas com as mãos, podem transmitir o vírus quando levadas à boca, nariz ou olhos.

5 – Quem deve e quem não deve ser vacinado contra gripe?

Todos que quiserem se proteger contra gripe podem ser vacinados. A vacinação de

crianças especialmente os menores de 5 anos (grupo mais acometido pela influenza) a cada ano, evita ausências na escola e evita transmissão para adultos (pais, professores ou outros cuidadores). A vacina também previne ausências no trabalho que geram prejuízos econômicos.

Alguns grupos que apresentam maior risco de internação e óbitos devem ser vacinados prioritariamente como: crianças de 6 meses a 5 anos, pessoas com mais de 60 anos, gestantes, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, profissionais da saúde, professores da rede pública e particular, população indígena, portadores de doenças crônicas(diabetes, asma e artrite reumatoide), indivíduos imunossuprimidos (pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia ou usam terapias biológicas ou corticoides), portadores de trissomias (síndromes de Down e de Klinefelter), pessoas privadas de liberdade e adolescentes internados em instituições socioeducativas.

A contraindicação à vacinação contra gripe são para pessoas que apresentaram uma reação anafilática anterior a vacinação com gripe ou tiverem apresentado Síndrome de Guillain Barre 6 semanas após vacinação contra gripe anteriormente. Por precaução, pacientes com febre alta podem postergar a vacina até a melhora do quadro.

6 – A vacina causa gripe?

Diferente do que muitas gente pensa, a vacina não causa gripe. Isso porque é fabricada a partir de vírus que são inativados, portanto incapaz de causar gripe.

7 – Como se evita a gripe?

Como a gripe é uma doença extremamente transmissível, as medidas de tosse com etiqueta, lavar as mãos e não chegar próximo a pessoas doentes, podem reduzir a disseminação do vírus mas precisariam que fossem realizadas 100% das vezes. A medida mais eficaz de se proteger contra a gripe é através da vacinação.

Esperamos ter solucionado suas principais dúvidas em relação à gripe. Se ficar com dúvidas sobre a vacina de gripe entre em contato conosco.

Dúvidas sobre o HPV – perguntas e respostas

Neste mês da mulher, optamos por abordar assuntos relacionados a prevenção e doenças que atingem, na maioria das vezes, mulheres. O HPV ainda é um assunto que gera muitas dúvidas e por isso resolvemos criar esse texto.

A Dra. Silvana Gazola Santucci (médica infectologista da Bravacinas) CRM SC 9377, nos respondeu algumas perguntas que podem ajudar a esclarecer essas dúvidas. Confira.

1 – O que é o HPV?

HPV significa Papiloma vírus Humano. É um tipo de vírus que infecta humanos e são conhecidos mais de 200 tipos atualmente. No entanto, alguns tipos são os mais importantes causadores de doenças como o 16 e o 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo uterino e o 6 e o 11, responsáveis por 90% das verrugas genitais (a mais comum DST no Brasil). Eles infectam a pele e as mucosas (boca, ânus e trato genital feminino e masculino).

2 – Como é feita a transmissão?

Ele é um vírus facilmente transmissível e ocorre em contato com a pele. Pode-se pegar também através do sexo anal, vaginal e oral, e também na masturbação. A mão pode servir de veículo de transmissão para a região genital. Dados de um estudo do Ministério da Saúde publicado em 2017, revela que mais da metade dos jovens brasileiros de 16 à 25 anos apresenta infecção pelo HPV.

3 –  Quais são os sintomas?

Quando a pessoa contrai o HPV, ela não apresenta sintoma nenhum. Alguns pacientes desenvolvem as verrugas na região genital. Elas devem ser removidas, tratadas, e o tratamento destas verrugas acrescenta um grande sofrimento a jovens e seus pais que tem mais dificuldades em lidar com esta situação. A maior parte das pessoas elimina o HPV espontaneamente.

Algumas pessoas não conseguem eliminar o HPV e pode estabelecer uma infecção crônica assintomática no colo de útero ou na orofaringe, por exemplo, e estabelecer uma lesão que chamamos de pré-malignas, que devem ser tratadas. Às vezes estas lesões podem apresentar sangramento. O não reconhecimento destas lesões e a ausência do tratamento precoce pode gerar câncer de boca, anal, vulva, vagina, colo uterino e pênis.  

4 – Como o HPV é diagnosticado?

O HPV pode ser diagnosticado através de exames que utilizam técnicas moleculares nestas regiões. Em um exame preventivo de câncer de colo uterino o médico pode solicitar pesquisas do vírus HPV nesta amostra.

5 – Quais doenças podem surgir após ser contaminado e qual sua relação com o câncer?

O HPV leva a alterações que provocam crescimento das células que ele infecta, levando a formação de um tecido anormal com características malignas. Mas antes do desenvolvimento das lesões malignas, podemos detectar através de exames, as lesões pré-malignas. O que o exame preventivo de câncer de colo uterino faz é pesquisar o aparecimento de lesões pré-câncer. É mais fácil de tratar uma lesão inicial do que um câncer desenvolvido e às vezes com metástases, que é a presença do tumor em outros órgãos.

6 – Qual tratamento?

O tratamento depende da doença. As verrugas devem ser tratadas com remoção cirúrgica ou cauterização. As lesões pré-câncer podem ser removidas, idem para o câncer. A extensão da retirada do tumor e outros tratamentos como quimioterapia ou radioterapia depende de cada caso.

7 – Como é possível prevenir?

O preservativo que é extremamente importante para prevenção de sífilis, HIV e hepatite B, clamídia, e outros não é tão eficiente para impedir a transmissão do HPV. Dada a ocorrência frequente do HPV em humanos e sua aquisição através de práticas sexuais, bem como sua aquisição a partir da adolescência, a vacina é a forma mais eficaz e segura de prevenir infecção pelo HPV. A eficácia da vacina é excelente, acima de 99%.

A vacina disponível no Brasil previne contra os 4 tipos de HPV mais comuns, é composta pelas proteínas L1 dos HPV tipos 6,11,16,18, sulfato de hidroxifosfato de alumínio, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água para injeção.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a vacina para meninas de 9 a 14 anos de idade, meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose, meninos de 11 a 14 anos, pessoas que convivem com HIV/Aids entre 9 e 26 anos, transplantados entre 9 e 26 anos e pacientes oncológicos em tratamento com quimioterapia e radioterapia entre 9 e 26 anos.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), recomendam a vacinação do HPV para meninas e mulheres de 9 à 45 anos e meninos e homens de 9 à 26 anos. Homens e mulheres em idades fora desta faixa, também podem receber a vacinação, de acordo com critério médico.

A vacina é muito segura. A única contraindicação é ter tido uma reação alérgica a dose prévia. O efeito colateral mais comum é dor no local da injeção. A vacina não está associada a paralisia, dano neurológico ou doenças autoimunes. Foram relatadas em vários países, inclusive aqui no Brasil, reações psicogênicas como desmaios ou crises de pânico relacionadas ao medo da vacina.  

8. Por que vacinar meninos e meninas tão jovens?

Porque a vacina funciona melhor (formação de anticorpos) nesta faixa etária comparado com adultos. É preciso estar com os anticorpos formados antes do início da atividade sexual. Deixar a vacinação para ser realizada mais tarde pode significar a perda da proteção contra câncer no futuro.

Esperamos ter esclarecido algumas dúvidas neste post. Mas se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco.

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Em meio à pandemia, sarampo e febre amarela avançam no Brasil

Preocupados com o coronavirus, brasileiros não estão procurando postos de saúde para vacinação de rotina. Conforme dados do Ministério da Saúde, o sarampo e a febre amarela avançam no Brasil em meio a pandemia.

Até maio de 2020 já foram confirmados aproximadamente 5 mil casos de sarampo, um aumento 34 vezes maior comparado ao mesmo período do ano passado. Aproximadamente, 800 mil crianças estão com vacinação incompleta para difteria, tétano e coqueluche aumentando o risco de adoecimento destas graves doenças e potencialmente letais em menores de 5 anos, especialmente os menores de 1 ano de idade. A cobertura vacinal vem caindo desde 2011 segundo o Ministério da Saúde, mas foi a primeira vez em 25 anos que o Brasil não atingiu os 95% de cobertura vacinal para nenhuma de 15 vacinas.

Uma pessoa transmite o coronavírus para outras 2 a 3, o sarampo é transmitido para 15 a 20 pessoas. Vinte e um estados do Brasil estão com a circulação de sarampo mesmo em períodos de maior distanciamento social. Ao mesmo tempo, pais ou responsáveis tendem a pensar que o isolamento protege seus filhos de doenças infectocontagiosas. Mas e no momento da volta à escola com coberturas baixas para rubéola, coqueluche, meningites, sarampo? 

O sonho do brasileiro é obter uma vacina contra o COVID 19. Esquece de vacinar contra estas doenças graves. Muitas delas foram consideradas erradicadas há alguns anos atrás e representam um perigo muito maior para crianças do que o coronavírus.

Podemos citar também as baixas taxas de coberturas vacinais em gestantes e crianças e entre a faixa etária de 55 a 59 anos contra gripe, baixas taxas de vacinação em gestantes contra difteria, tétano e coqueluche, sem falar no HPV entre adolescentes.

 Necessitar dos serviços de saúde para tratamento ou elucidação diagnostica que se encontram sobrecarregados neste momento de pandemia por uma doença prevenida por vacinas é pensar de forma isolada e representa um enorme desafio de educação em saúde para formuladores de políticas em saúde. Várias organizações nacionais e internacionais como a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) e de Pediatria, OMS, UNICEF e CDC nos Estados Unidos tem lançado alertas para o risco das quedas nas taxas de vacinação.

Dentre as recomendações da SBIM podemos citar:

  1. A vacinação é um serviço de saúde considerado essencial e prioritário.
  2. A vigilância epidemiológica das doenças preveníveis por vacinas deve ser mantida, assim como a da COVID-19.
  3. Toda estratégia de vacinação (rotina ou campanhas) deve considerar a obrigatoriedade do distanciamento social e outras medidas preventivas para a COVID-19, como aquelas que permitam evitar aglomerações, contato entre pessoas doentes e saudáveis, bem como as boas práticas de higiene individual e coletiva devem ser mantidas e reforçadas.
  4. Estratégias alternativas para a realização da vacinação devem ser avaliadas no contexto local e adaptadas de forma a garantir a segurança dos trabalhadores da saúde e da comunidade.
  5. Orientar a população para que não busque a vacinação na presença de sintomas respiratórios ou febre, ou que sejam contactantes de casos suspeitos de COVID e que, nesse caso respeitem o período de 14 dias do isolamento antes de voltar ao serviço de vacinação.

    Vacinar é um elemento de proteção à saúde essencial, básico e fundamental e confere proteção às gerações de um país. Não podemos permitir o retrocesso de todas as conquistas obtidas!

Artigo escrito pela Dra Silvana Gazola Santucci.

vacina sarampo e febra amarela

Entenda a diferença entre a vacinas contra Gripe Trivalente e Quadrivalente

Chegou a hora de se vacinar contra gripe! Temos disponível comercialmente no Brasil duas vacinas: a Quadrivalente e a Trivalente.

Mas qual a diferença entre elas?

A vacina trivalente protege contra três tipos de vírus que causam gripe. Já a quadrivalente protege contra quatro tipos, três que estão contidos na vacina trivalente e mais um.

TRIVALENTE = AH1N1 + AH3N2 + B

QUADRIVALENTE = AH1N1 + AH3N2 + B + B

Perguntas frequentes:

Qual vacina devo tomar? Ambas as vacinas são recomendadas e igualmente eficazes.

Tetravalente e Quadrivalente são a mesma vacina? Sim, ambas fazem referência a vacina que protege contra quatro tipos de vírus que causam gripe

A vacina pode ser aplicada em crianças? Sim, ambas as vacinas são indicadas a partir de 06 meses de idade.

Gestantes podem tomar a vacina? Devem tomar a vacina em qualquer fase da gravidez.

A vacina causa efeitos colaterais? As vacinas contra gripe são muito bem toleradas. Porém, algumas pessoas podem apresentar dores no local da aplicação.

A vacina causa gripe? Mito. A vacina é produzida com vírus inativados e fragmentados. É impossível causar gripe.

Posso tomar a vacina se estou doente? A vacina não pode ser aplicada caso você tenha febre no dia da aplicação ou tenha uma doença neurológica em atividade. Também não pode ser aplicada em pessoas que tenham alergia severa à proteína do ovo.

Qual é a vacina ofertada nos postos de saúde? É a vacina trivalente. A vacina quadrivalente, assim como a trivalente, pode ser encontrada somente em clínicas de vacinação.

Entenda a diferença entre os tipos de teste do pezinho

Feito nos primeiros dias de vida do bebê, o exame pode identificar de 6 a 48 doenças e condições genéticas, sendo obrigatório por lei e essencial para salvar vidas. Na Bravacinas, todos os tipos de teste do pezinho (do mais básico ao mais avançado) são fornecidos nas unidades de Itajaí e Balneário Camboriú

O teste do pezinho é um exame de grande importância e salva vidas. Ele deve ser feito a partir do 3º dia de vida do bebê e, após este, o mais brevemente possível para ter uma melhor eficácia. Faz parte da triagem neonatal do bebê, que conta ainda com outros testes: do olho, orelha e coração. A Bravacinas oferece tanto o teste do pezinho básico, quanto os mais avançados e, portanto, mais completos. Eles são capazes de diagnosticar uma gama extensa de problemas que a criança é propensa a desenvolver e que, se detectados antecipadamente, podem ser tratados ou evitados.

Vale lembrar que o teste do pezinho não causa nenhum tipo de risco ao bebê. É feito a partir da coleta de algumas gotinhas de sangue do calcanhar.

O pezinho é escolhido por conter muitos vasos sanguíneos. Com essas gotinhas de sangue, é possível ‘desmascarar’ desde doenças genéticas, metabólicas e infecciosas, que podem ser capazes de afetar o desenvolvimento físico e neuropsicomotor da criança e que, durante a gestação, não eram possíveis de identificar.

Teste do pezinho nos prematuros

Crianças que nasceram prematuramente também podem fazer o teste, porém, são necessárias mais coletas: a segunda após 120 dias do nascimento e, se o bebê recebeu transfusão de sangue, mais uma após 120 dias da última transfusão.

Os tipos de testes do pezinho

O teste do pezinho é obrigatório em todo o território nacional . No entanto, existem diferentes tipos de teste do pezinho, sendo que a versão mais básica é fornecida pelo SUS, mas por meio da rede privada de saúde, é possível optar por outros protocolos de testes do pezinho, capazes de diagnosticar um número maior de doenças e/ou condições genéticas no bebê.

As condições que podem ser detectadas pelo teste do pezinho BÁSICO são quatro:

  • Fenilcetonúria;
  • Hipotireoidismo congênito;
  • Deficiência de biotinidase;
  • Anemia falciforme.

Quem opta por fazer os testes mais avançados no bebê também conta com o diagnóstico das doenças acima. Porém, também consegue acessar uma investigação mais profunda, considerando também as doenças mais comuns na região onde a gestante vive e histórico familiar do bebê.

Confira como são os testes do pezinho mais avançados:

Teste AMPLIADO

Um dos mais procurados é o teste AMPLIADO que, além das quatro doenças rastreáveis com o teste básico, abrange ainda a investigação de:

  • Fibrose cística e 
  • Hiperplasia adrenal congênita (HAC).

Teste do Pezinho PLUS

Além do que é possível detectar nos teste básico e AMPLIADO, o teste do pezinho PLUS inclui outros três diagnósticos:

– Galactosemia;

– Deficiência de Biotinidase;

– Toxoplasmose Congênita.

Teste do pezinho MASTER

Com ele, é possível diagnosticar diversas patologias, sendo um dos mais completos testes de triagem neonatal existentes no mundo. Inclui em seu painel diagnósticos de aminoacidopatias, defeitos do metabolismo dos ácidos graxos e das acidemias orgânicas.

  • Fenilcetonúria e outras aminoacidopatias;
  • Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias;
  • Hipotireoidismo Congênito (TS e TSH);
  • Hiperplasia Adrenal Congênita;
  • Fibrose Cística;
  • Galactosemia;
  • Deficiência de Biotinidase;
  • Toxoplasmose Congênita;
  • Deficiência de G6PD;
  • Sífilis Congênita;
  • Citomegalovirose Congênita;
  • Doença de Chagas Congênita;
  • Rubéola Congênita.

Exames opcionais

Surdez Congênita (Conexina); Acidemias Orgânicas e Aminoacidopatias (Tandem); Deficiência da MCAD; AIDS; Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) e Doenças Lisossômicas de Depósito (LSDs).

Quer promover desde cedo a saúde do seu bebê e protegê-lo da melhor maneira possível? Não deixe de fazer o teste do pezinho. Ele salva vidas!

Na Bravacinas você pode agendar qualquer uma das variedades de teste de pezinho entrando em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082. A nossa equipe também pode ir até a sua casa e fazer o teste à domicílio!

Entenda as diferenças entre Resfriado, Gripe e Pneumonia

Tosse, febre, coriza, dores pelo corpo… é só um resfriado, certo?

Cuidado, nem sempre! Os sintomas de gripe, resfriado e pneumonia confundem e daí decorre a importante de procurar um médico para um diagnóstico correto.

“Alguns sintomas são comuns às três doenças e saber identificá-los é muito importante para buscar o tratamento correto”, explica a pneumologista Mara Rúbia Fernandes Figueiredo, presidente da comissão de infecção da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

A principais diferentes entre Gripe, Resfriado e Pneumonia:

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças pneumocócicas, entre elas a pneumonia, causam mais do que o triplo de mortes por ano do que a gripe. Cerca de 1,6 milhão de mortes no mundo por ano.

A melhor forma de prevenção é a vacinação, principalmente antes do inverno chegar! Então não perca tempo, fale com o seu médico!

Entenda como funciona a vacina

Seja em gotinhas ou injeção, a vacina é muito importante para proteger a gente. Se você der uma olhada na sua caderneta de vacinação, deve estar anotado que você já tomou vacina contra poliomelite, sarampo e coqueluche, entre outras doenças que podem se tornar graves e até mesmo levar à morte quando não estamos prontos para combatê-las. Mas você sabe como uma vacina funciona?

Quando o nosso organismo tem contato com corpos estranhos, como vírus e bactérias, o corpo se defende produzindo os chamados anticorpos. Como esse é o primeiro contato, a resposta dessas defesas é mais lenta e podem aparecer sintomas da doença. Quando temos contato de novo com a doença, a produção de anticorpos é mais rápida.

Uma vacina é feita com organismos enfraquecidos, mortos ou alguns de seus derivados, que não nos deixam doentes. Quando a gente é vacinado, o nosso corpo detecta a substância que está nela e produz anticorpos, que evitam que a doença apareça no futuro. Em alguns casos, precisamos tomar doses de reforço para melhorar essa reação do organismo.

O aplicativo gratuito Vacinação em Dia, do Ministério da Saúde, ajuda a organizar a caderneta de vacinação, traz informações sobre as vacinas disponíveis pelo SUS – Sistema Único de Saúde e traz lembretes sobre campanhas de vacinação. O app está disponível para smartphones e tablets com o sistema Android. Quer saber mais sobre as vacinas? Então conheça uma cartilha produzida pela Organização Pan-Americana da Saúde, que tem um monte de ilustrações e traz uma linguagem bem fácil de entender.

Entidades lançam manifesto sobre Sarampo e Poliomielite

As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP), Imunizações (SBIm) e Infectologia (SBI), em parceria com o Rotary Internacional e com o apoio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde do Brasil, assinaram neste último dia 26, um manifesto sobre Sarampo e Poliomielite.

O objetivo do manifesto, é alertar a população do risco real do retorno da Poliomielite no Brasil, assim como para a re-emergência do Sarampo.

História poliomielite

Em 1988, foi instituída uma iniciativa global de erradicação da pólio. Nesta época, o vírus atingia mais de 1.000 crianças no mundo todos os dias. Desde lá, mais de 2,5 bilhões de crianças foram imunizadas contra a pólio, isso graças à colaboração de mais de 200 países e de 20 milhões de voluntários, apoiados por um investimento internacional de mais de 11 bilhões de dólares.

No Brasil, o último caso de poliomielite ocorreu em 1989 e em 1994 o continente americano recebeu a certificação da erradicação a pólio. Hoje apenas três países não conseguiram eliminar definitivamente a poliomielite (Afeganistão, Paquistão e Nigéria), e a incidência global da doença foi reduzida em 99%.

Importância da vacinação

A vacinação é a única forma de prevenção e toda criança deve receber as doses da vacina. Porém, as baixas coberturas vacinais nos últimos anos podem colocar em risco todo o esforço do Programa Nacional de Imunizações.

Sarampo

Após incorporado o programa de vacinação, o Brasil foi considerado, em 2016, uma região livre da circulação do vírus do sarampo. Entretanto, o recente surto no país (iniciado em Roraima), nos mostra como nossas coberturas vacinais estão inadequadas e necessitam urgentemente de melhorias.

Como as coberturas vacinais ainda são baixas em nosso país, existe a possibilidade real da formação de bolsões de pessoas não vacinadas, permitindo assim, a reintrodução de doenças como poliomielite e sarampo.

Para que isso não aconteça, as entidades acima citadas estão unindo esforços para a manutenção do país livre dessas doenças. É fundamental que autoridades, gestores e profissionais de saúde trabalhem de forma integrada para reduzir os riscos dessa reintrodução.

O manifesto chama toda a população para participar da campanha de vacinação contra a pólio e sarampo que acontecerá em todo o país no período de 6 a 31 de agosto.

Se tiver alguma dúvida sobre o tema, entre em contato conosco. Temos uma equipe pronta para atendê-lo.

 

Está planejando as próximas férias?

Não esqueça de dar uma conferida na caderneta de vacinação e solicitar logo o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) para não ter dor de cabeça ao desembarcar

Se você sonha com uma viagem internacional ou quer fazer carreira fora, é bom estar preparado. Não esqueça de fazer um bom planejamento e incluir entre as prioridades o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). Para a entrada em muitos países a caderneta de vacinação não basta, e sem o CIVP você pode nem chegar a sair do aeroporto! Mas não se preocupe, este post é para te ajudar a resolver essa questão. 

A exigência de comprovação de imunização contra a febre amarela é uma das mais recorrentes. A certificação, fornecida gratuitamente pela Anvisa, é vitalícia e pode ser solicitada em unidades de saúde credenciadas ou pelo portal do Governo Federal. O problema é que ela pode demorar de 10 a 20 dias úteis para ser liberada. 

Em Santa Catarina, ao se vacinar contra a febre amarela na Bravacinas, você já sai com o documento em mãos e sem pagar nada a mais pelo serviço. A Bravacinas é a única clínica privada da Região da Foz do Rio Itajaí certificada a emitir o documento. Consulte aqui a lista da Anvisa com os países que exigem o CIVP para a doença.

Alguns países exigem, ainda, CIVP para meningites (vacina Meningocócica ACWY) e Poliomielite Na Bravacinas, basta fazer a solicitação do documento no ato da imunização. A Clínica esclarece que somente pode atestar as vacinas feitas na própria clínica, pois precisa registrar a procedência do imunizante, número do lote e o profissional responsável pelo serviço.

Além das vacinas exigidas pelo país (ou países) que você pretende visitar, é bom lembrar que a prevenção é a medida mais eficaz contra as doenças, e as vacinas vão preparar seu organismo para dar uma resposta imunológica eficiente. Confira a caderneta de vacinação para ver se não falta nenhum imunizante ou se já está na hora de receber a dose de reforço. Conte com a Bravacinas para fazer essa análise. Basta enviar uma foto em boa resolução da caderneta, data de nascimento e gênero para o e-mail vacina@bravacinas.com.br ou pelo WhatsApp (47) 3344-0082.

Covid-19

No momento, o Regulamento Sanitário Internacional, da Organização Mundial da Saúde, e o Ministério da Saúde não recomendam o CIVP para a Covid-19.

Estudo confirma que vacinas são seguras para crianças

A vacinação infantil, além de eficaz em proteger crianças contra diversas doenças, é segura: seus efeitos adversos são raros e não existe relação entre vacinas e o risco de autismo ou leucemia, como algumas pessoas acreditam. Essas são as conclusões de um extenso estudo que revisou cerca de 20.000 pesquisas científicas sobre o assunto. O trabalho, realizado pela instituição americana RAND Corporation a pedido do governo dos Estados Unidos, foi publicado nesta terça-feira na revista médica Pediatrics.

De acordo com a revisão, alguns tipos de vacina infantil podem provocar efeitos adversos, mas eles são pouco prevalentes e ocorrem em parcelas muito pequenas da população. A vacina meningocócica (contra meningite), por exemplo, pode levar a uma reação alérgica severa em crianças que têm sensibilidade a componentes da vacina. Os pesquisadores também indicam que a vacina contra a poliomielite é capaz de aumentar o risco de alergias alimentares em crianças com dermatite atópica e histórico familiar de alergias em geral.

Apesar disso, os especialistas acreditam que os benefícios da vacinação infantil superam esses raros efeitos adversos. “A vacinação é uma das maiores conquistas da saúde pública no século XX”, escreveram os autores.

No entanto, embora vacinas tenham conseguido controlar ou até mesmo erradicar doenças ao longo dos anos, os autores dizem que existem pais e médicos residentes que ainda têm dúvidas sobre a eficácia da imunização infantil. “Isso é particularmente preocupante para mim”, disse à CNN Carrie Byington, presidente do comitê de doenças infecciosas da Associação Americana da Pediatria. “Médicos residentes e pais mais jovens talvez tenham crescido em uma época em que doenças infecciosas severas eram extremamente raras, e não viram o quão grave é uma infecção que hoje pode ser evitada pela vacina.”

Em um editorial que acompanhou a publicação da revisão, os especialistas sugerem que os médicos falem sobre essa pesquisa quando se depararem com pais de crianças que não confiam em vacinas, ou então que têm dúvidas sobre se devem imunizar seus filhos.

Estudos Sobre Vacinação Contra Gripe Em Empresas

Empresas e instituições contam com uma aliada na prevenção da saúde de seus colaboradores: a vacina da gripe. A vacinação é capaz de aumentar a qualidade de vida, reduzir o absenteísmo e o presenteísmo, além de prevenir mortalidade precoce.

Segundo a Advanced PCS revelou que o custo anual de perda de produtividade em decorrência da gripe é de US$ 225 bilhões.  Nos países industrializados, a influenza é uma das mais comuns infecções respiratórias em adultos. Estima-se que a doença acometa de 5 a 10% da força de trabalho (pessoas produtivas e saudáveis), gerando um custo anual em tratamentos, que segundos estimativas, pode superar US$ 5 bilhões, somente nos Estados Unidos.

Um estudo realizado na Bolívia em 2004 publicado pela Value Health avaliou o custo benefício da vacinação contra gripe em um Banco. Os resultados mostraram que a incidência cumulativa de influenza foi menor entre os vacinados (14,6%) do que entre os não vacinados (39,4%). A taxa de absenteísmo devido à doença foi similar nos dois grupos, porém a redução de produtividade entre aqueles funcionários que continuaram a trabalhar com os sintomas de gripe, demonstrou uma economia de 6.4 a 25.8 dólares por empregado vacinado. Esta economia cresce para 89.3 a 237.8 se considerada a receita operacional do colaborador.

A vacinação deve ser feita antes do inverno chegar, preferencialmente nos meses de abril e maio. A vacina da gripe, também conhecida como Influenza, muda todos os anos de acordo com as recomendações da OMS – Organização Mundial da Saúde, que referencia as cepas (vírus) que estarão circulando em cada hemisfério.

A empresa pode realizar uma campanha de vacinação dentro da sua sede. Para tanto deve contratar empresa especializada em realizar Campanhas de Vacinação e que possuem licenciamento para a atividade.

O investimento em vacinação é dedutível do imposto de renda para empresas de lucro real.

Empresa Vacinada É Empresa Prevenida!

Bravacine-se!

Faça O Teste Do Pezinho Com A Bravacinas

O teste do pezinho, também conhecido como triagem neonatal, é um exame realizado em recém-nascidos para detectar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que podem causar lesões irreversíveis no bebê.

O exame deve ser feito entre o 3º e ou 7º dia de vida para garantir resultados precisos.

É realizado por meio de uma picadinha no calcanhar do pé do recém-nascido para colher algumas gotas de sangue que são colocar em um papel filtro especial.

O papel filtro é então enviado à CTN Diagnósticos para análise. O resultado do teste fica pronto em 15 dias.

A Bravacinas realiza o Teste do Pezinho no conforto de suas unidades ou no conforto do lar do bebê. Possuímos uma equipe treinada para garantir a segurança e a qualidade do Teste.

O Teste do Pezinho CTN é o mais completo do Brasil, tendo mais de 30 doenças detectáveis e controle de qualidade internacional. A Bravacinas possui convênio com a CTN.

Confira as doenças detectáveis:

– Hipotireoidismo Congênito
– Hiperfenilalaninemia
– Hemoglobinopatias: HbS, HbC, HbE e Talassemias
– Citrulinemia
– Doença do Xarope do Bordo (hipervalinemia, hiperleucinemia e hiperisoleucinemia)
– Fenilcetonúria
– Hidroxiprolinemia
– Hiperargininemia
– Hiperglicinemia
– Hiperlisinemia
– Hiperprolinemia
– Hipertriptofaninemia
– Histidinemia
– Homocistinúria (Hipermetioninemia transitória)
– Tirosinemias
– Aminoácidos: ácido aspártico e asparagina
– HipoTBGnemia
– Hiperplasia Adrenal Congênita
– Fibrose Císitca
– Galactose-1-fosfato uridil transferase
– Deficiência de galactoquinase
– Deficiência de galactose-epimerase
– Deficiência de Biotinidase
– Toxoplasmose Congênita
– Deficiência de G-6-PD
– AIDS
– Deficiência de MCAD
– Sífilis Congênita
– Citomegalovirose Congênita
– Doença de Chagas Congênita
– Rubéola Congênita

É importante lembrar que o Teste também pode ser feito também gratuitamente pelo SUS. Todavia, pelo sistema público o teste é básico e detecta apenas 6 doenças. O Teste mais completo pode ser encontrado na Bravacinas.

A Bravacinas realiza o teste no conforto de suas unidades e também no conforto do seu lar. Possuímos uma equipe treinada para garantir a segurança e a qualidade do Teste.

Converse com o seu médico e faça o Teste do Pezinho na Bravacinas!

 

Gestantes foram as que menos tomaram vacina em Santa Catarina

As gestantes de Santa Catarina foram as que menos tomaram a vacina contra a gripe. Foram imunizadas 70% de grávidas e ainda faltam cerca de 20 mil. Elas e outras pessoas que fazem parte do grupo prioritário têm até sexta-feira, último dia da campanha, para receberem a dose.

O alerta é dado pelo gerente de imunização do Estado, Eduardo Macário. Ele ainda ressalta que dos 295 municípios, 258 atingiram a meta de 80% estipulada pelo Ministério da Saúde. A preocupação está nas duas cidades mais populosas. Joinville vacinou por enquanto 69,3% da população alvo e Florianópolis, 75,6%. Macário diz que é por serem grandes centros é mais difícil de alcançar a meta, mas que isso deve ser feito até sexta-feira.

No geral, Santa Catarina está com uma cobertura de 86,4%. A orientação do gerente de imunização é que mesmo os municípios que já atingiram a meta devem continuar vacinando a população até sexta-feira, ou até as doses terminarem.

Na segunda-feira, a vigilância epidemiológica deve ter todos os números fechados e fará um encaminhamento:

“A partir dos dados fechados, emitiremos um relatório, traçando as recomendações”, diz Macário.

A campanha começou no dia 15 de abril. Ela determinou como grupo prioritário idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a menores de dois anos, gestantes, trabalhadores da área de saúde, pacientes com doenças crônicas, presos e mães de recém-nascidos de até 45 dias.

GSK e MSD cortam nos preços das vacinas contra o HPV para os países mais pobres

A GlaxoSmithKline (GSK) e a MSD (conhecida nos EUA como Merck & Co.) acordaram esta semana reduzir o preço das suas vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) Cervarix® e Gardasil® para menos de 5 dólares por dose no âmbito de um compromisso com a GAVI Alliance (Aliança Mundial para Vacinas e Imunização) para ajudar a proteger mulheres contra o cancro do colo do útero nos países mais pobres do mundo, avança o site FirstWord.

A GlaxoSmithKline irá reduzir o custo da Cervarix® para 4,60 dólares por dose, enquanto a MSD disse que espera fornecer cerca de 2,4 milhões de doses da Gardasil® a 4,50 dólares por dose entre 2013 e 2017.

Nina Schwalbe, directora de política e desempenho da GAVI, referiu que o preço das vacinas representa um desconto de mais de 95 por cento em relação aos preços praticados nos EUA, acrescentando que o primeiro programa-piloto de vacinação começará no Quénia para meninas com idades entre os 9 e os 13 anos ainda este mês, seguido por outros sete países, incluindo o Níger, Gana e Tanzânia. A organização acrescentou que um programa de vacinação completo será implementado em Ruanda no início do próximo ano.

O CEO da GAVI, Seth Berkley, disse que ” existe uma grande lacuna actualmente entre as raparigas em países ricos e pobres”, acrescentando que “com os programas da GAVI, podemos começar a preencher essa lacuna para que todas as meninas possam ser protegidas contra o cancro do colo do útero, não importando onde nascem”. Berkley indicou que a organização pretende vacinar mais de 30 milhões de meninas em 40 países até 2020.

Apesar da redução de preço, Kate Elder, assessora de política de vacinas dos Médicos Sem Fronteiras, disse que “o preço é injustificadamente elevado e vai acrescentar aos custos crescentes de vacinação já enfrentados pelos países de baixa renda”. A responsável referiu que “apesar de o acordo ser uma redução do preço pago pelos países desenvolvidos, ainda vai custar quase 14 dólares para proteger totalmente uma menina contra o HPV – um preço que é muito alto para os países mais pobres do mundo”. No entanto, Mark Feinberg, director de ciências da saúde-pública da MSD, argumentou que os Médicos Sem Fronteiras não estão a ter em conta “quão caro é para uma empresa desenvolver e fabricar vacinas e disponibilizá-las de forma substancial em quantidades elevadas num ambiente altamente regulado”. A farmacêutica sugeriu que iria fornecer vacinas adicionais a um preço menor no futuro, se volumes maiores forem encomendados.

A GlaxoSmithKline e a MSD acordaram previamente oferecer vacinas contra o rotavírus com redução de preços para as nações em desenvolvimento através da GAVI.

Hepatite A – entenda mais sobre esta doença

Hepatite A

No Brasil, a hepatite é um problema de saúde pública, pois na última década, foram registrados mais de 130 mil casos desta doença.

Entenda mais sobre a doença

A Hepatite é uma inflamação no fígado que pode ser causada por diferentes tipos de vírus, como A, B, C, D e E. O vírus da Hepatite A é altamente contagioso e por isso é a causa mais comum de hepatite em todo o mundo.

Mas como a Hepatite é transmitida?

O vírus é eliminado nas fezes de pessoas infectadas e sob condições precárias de higiene e saneamento, acabam por infectar os reservatórios de água ou nas mãos das pessoas que manipulam alimentos. Este vírus é extremamente resistente e pode sobreviver no gelo, água salgada ou mesmo na água potável por meses.

Quando surgem os sintomas?

Os sintomas podem se manifestar um mês após o contágio. Em crianças com menos de 5 anos, os sintomas podem não aparecer, mas mesmo assim, os pais devem ficar atentos.

Os sintomas da Hepatite A principalmente em adolescentes e adultos são:

>Fadiga;

>Perda de apetite;

>Dores abdominais;

>Cansaço;

>Dor nas articulações;

>Tontura;

>Enjoos e vômitos;

>Febre;

>Diarreias;

>Pele e olhos amarelados;

>Urina escura;

>Fezes claras.

Como é diagnosticada a Hepatite A?

O diagnóstico preciso acontece por meio de exame de sangue e os médicos indicarão o tratamento mais adequado para o caso em questão.

Como é o tratamento para esta doença?

A terapia em geral concite em repouso e orientações quanto aos alimentos e também quanto a ingestão adequada de líquidos para repor a quantidade perdida devido aos vômitos e diarreias que podem acontecer ao longo do processo.

Quanto tempo demora a recuperação do paciente?

A recuperação pode ser lenta e demorar semanas ou até meses, dependendo do organismo de cada um.

Existem vacinas contra a Hepatite A?

Sim, existem vacinas que protegem contra a Hepatite A. Elas encontram-se disponíveis apenas em Clínicas Particulares. O esquema de deve ser feito, tanto para adultos quanto para crianças. Para os adultos, são duas vacinas com intervalos de 6 meses cada. Já para as crianças, a vacina já pode ser aplicada a partir de 1 ano de idade e também devem ser tomadas 2 doses, com intervalo de 6 meses.

Como posso diminuir as chances de contaminação?

>Os alimentos devem ser bem lavados e quando possível fervidos antes do consumo;

> Deve-se evitar banhos de rios ou qualquer contato com água parada;

>Se alguém próximo foi diagnosticado com este tipo de Hepatite, deve ser usado água sanitária para a limpeza de locais comuns;

>Todos os objetos de uso diários, como copos, pratos e talheres devem ter um cuidado especial no momento da higienização.

*É importante lembrar que pessoas que já contraíram Hepatite A, não correm mais o risco de pegar novamente a doença.

HEPATITES VIRAIS: é hora de se prevenir

SE VOCE PENSOU QUE NÃO ESTÁ EM RISCO DE TER UMA HEPATITE VIRAL… PENSE NOVAMENTE

Hepatites Virais no Brasil e no Mundo

  • 400 milhões de pessoas convivem com hepatites virais no mundo! Qualquer pode estar em risco devido ao tamanho da epidemia
  • No mundo: 2 a 3% da população está infectada com o vírus da hepatite C, 250 milhões estão infectados cronicamente pelo vírus da   Hepatite B e 1,5 milhões de pessoas adoecem por hepatite A a cada ano.
  • No Brasil aproximadamente 1 milhão e meio de pessoas tem Hepatite C diagnosticada. 80% dos casos de câncer de fígado são causados por vírus da hepatite B e C.
  • 10% da população na região Sul já teve contato com o vírus da hepatite B.
  • 70% da população do sul do Brasil está em risco de ter hepatite A.

37 mil pessoas morreram de 2000 a 2010 decorrentes de hepatites no Brasil

FAÇA UM TESTE AGORA

Aproximadamente 95% das pessoas com hepatite C desconhecem que tem a infecção. As hepatites crônicas são silenciosas, isto é não causam sintomas.

Testes simples podem fazer o diagnostico.

HEPATITES TEM TRATAMENTO

  • Grande número de pessoas que necessitam de um tratamento não o recebem por que não sabem que são portadoras do vírus
  • Acima de 90% das pessoas com hepatite C podem ser completamente curadas do vírus dentro de 3-6 meses dependendo do caso.
  • Tratamento adequado de hepatites B e C podem evitar a cirrose e o câncer do fígado
  • A OMS estima que o tratamento das hepatites B e C entre 2015 e 2030 poderão salvar 7 milhões de vidas
  • Se você recebeu transfusão de sangue especialmente antes dos anos 90, faça testes de hepatite B e C.

HEPATITES TEM PREVENÇÃO

Hepatite A: transmitida por agua e alimentos contaminados

5 maneiras de evitar hepatite A

  1. Há vacina para prevenir. Procure um profissional de saúde para orientação
  2. Cozinhe os alimentos muito bem. Evite comer carnes e frutos do mar crus
  3. Lave as mãos antes de comer, antes de preparar refeições, após trocar fraldas, após usar o banheiro
  4. Prefira comer vegetais e frutas que possam ser descascados, lave-os em água potável
  5. Beba somente água tratada.

HEPATITE B E C:  transmitidas através de sangue, sêmen e outros líquidos corporais.

6 maneiras de evitar Hepatite B e C

  1. Faça vacina contra hepatite B. Está disponível para todos nos postos de saúde
  2. Nunca compartilhe seringas, agulhas, escovas de dentes ou outros instrumentos cortantes (lâminas de barbear, tesouras, alicates, etc)
  3. Use somente instrumentos esterilizados para fazer tatuagens e piercings.
  4. Use preservativos sempre e corretamente
  5. Sempre que possível, use medicamentos orais ao invés de injetáveis
  6. Faça testes para diagnostico destas infecções especialmente se você estiver grávida.

Para maiores informações procure um profissional de saúde de sua confiança.

 

Herpes-zóster: Casos aumentaram 35% na pandemia

O convívio com a Covid-19 fez a herpes-zóster avançar no Brasil.

Um estudo, publicado em fevereiro/2021 na International Journal of Infectious Diseases, aponta que a herpes-zóster aumentou em cerca de 35% [dados do SUS] durante a pandemia, já que a população ficou mais sensível. Esse crescimento foi percebido em todas as regiões do país.

Popularmente conhecida como ‘cobreiro’, é uma doença muito dolorosa, potencialmente constrangedora e incômoda, causada pelo mesmo vírus da catapora (o Varicela-zoster). Ele pode ressurgir na vida adulta, se manifestando com pequenas bolhas na pele (principalmente no tronco, face e pescoço, mas também capaz de atingir órgãos importantes, como os olhos).

Nos casos mais graves, pode provocar cegueira e surdez.

A desregulação do sistema imune associada ao estresse físico e mental pode ser um fator de reativação do vírus.

A melhor forma de se prevenir contra a herpes-zóster é a vacina!

Qualquer pessoa pode ter a doença, mas ela acontece devido ao declínio da imunidade, o que é mais comum com o avanço da idade ou em situações de estresse. Por isso, a vacina é muito recomendada para pessoas com 50 anos ou mais. Ela não está disponível no SUS, mas pode ser encontrada nas clínicas privadas, como a Bravacinas.

Essa vacina é indicada mesmo para quem que já teve a doença ou catapora. Nesse caso, deve-se aguardar um ano entre o quadro agudo e a aplicação. Embora não seja comum, é possível ter herpes-zóster mais de uma vez.

Bravacine-se

Você pode agendar sua vacinação por telefone, WhatsApp ou 100% online. A Bravacinas também oferece serviço de vacinação domiciliar, no conforto da sua casa, com todos os protocolos de segurança. O processo de agendamento é o mesmo.

Prefere vir até a clínica de vacinação? Anote nossos endereços:

  • Bravacinas Balneário Camboriú – Av. Martin Luther, 350 (próximo ao posto de gasolina do Bob’s);
  • Bravacinas Itajaí – Rua Dr. José Bonifácio Malburg, 470.

Bravacinas. Herpes-zóster

Homem, você sabe quais vacinas precisa tomar?

Neste Dia Internacional do Homem, confira se a sua carteira de de vacinação está em dia!

A prevenção em saúde é o melhor caminho. Mas, por uma questão cultural, os homens ainda se cuidam muito menos do que as mulheres. Segundo informações do Instituto Lado a Lado pela Vida, cerca de 40% dos homens até 39 anos só vão ao médico quando se sentem mal. Essa tendência diminui para 20% quando são homens com mais de 40 anos.

Como consequência, homens brasileiros vivem, em média, sete anos a menos que mulheres e apresentam maior incidência de certas doenças. Neste Dia Internacional do Homem, convidamos você a vencer essa velha história e agir proativamente em relação à sua saúde!

Cuidados para a saúde do homem

Além de cultivar bons hábitos e aumentar a frequência das consultas médicas preventivas, outra indicação é a imunização com algumas vacinas recomendadas para homens adultos.

É isso mesmo: existe um calendário de vacinação específico para os homens pelos órgãos de saúde nacionais e internacionais.

Então não vale tomar as vacinas obrigatórias da infância e deixar a caderneta de vacinação de lembrança na casa da mãe. É preciso fazer dela uma companheira constante.

Para ajudar, elencamos as principais vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) para homens de 20 a 59 anos:

  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • Hepatites A, B ou A e B
  • HPV
  • Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP
  • Varicela (catapora)
  • Influenza (gripe)
  • Meningocócicas conjugadas ACWY/C
  • Meningocócica B
  • Febre amarela
  • Pneumocócicas
  • Herpes zoster
  • Dengue

E as suas vacinas, estão todas em dia?

Os benefícios da vacina HPV para os homens

Geralmente HPV é uma sigla que as mulheres conhecem cedo, logo nas primeiras consultas ginecológicas. Isso porque o rastreamento do Papiloma Vírus (HPV) é feito em seus exames de rotina, como o Papanicolau.

Mas o HPV é um vírus que causa muitos problemas para os homens e, em diversas vezes, sem sintomas aparentes. Nos casos mais graves, pode ocasionar câncer na boca, garganta e região anal.

A vacinação é a única ferramenta de fato eficaz contra o HPV (mesmo que o uso de preservativos colabore muito para evitar a contaminação).

Por isso, é mais que necessário falar sobre a vacinação contra o HPV para os homens. Ela pode ser realizada na infância e na adolescência, mas também na idade adulta – e para quem já apresentou algum tipo do vírus.

Qual a vacina contra o HPV indicada para homens?

  • A vacina quadrivalente é indicada para homens entre os 9 e os 45 anos, com proteção para 4 tipos do vírus (6, 11, 16 e 18).

E, você, já tomou vacina contra o HPV? Ainda não?
Então, não perca mais tempo. Converse com a nossa equipe que pessoas técnicas estão à disposição para tirar todas as suas dúvidas.

Homem que zela a própria saúde, preserva seu patrimônio mais precioso. Demonstre essa bravura, por você e por quem você ama. Cuide-se.

Feliz Dia do Homem de toda a equipe Bravacinas!

Horário Especial Para Copa

Em dias de Jogos da Seleção Brasileira, a Bravacinas fará um horário de atendimento especial:

das 7h30 às 14h30.

Bravacine-se!

HPV – Prevenir é o melhor remédio.

Tudo o que você precisa saber.
Previna-se!

HPV – Que bicho é esse?

PERGUNTAS E RESPOSTAS

HPV, o quê?

HPV é a sigla de papilomavírus humano. Existem mais de duzentos tipos diferentes de HPV, que são identificados por meio de números como, por exemplo, HPV 6, HPV 11, HPV 16, HPV 18, etc.

A maioria dos HPV , quando contraídos, não apresentam sintomas e desaparecem do organismo espontaneamente.

Contudo, quatro tipos de HPV causam a grande maioria das doenças relacionadas às infecções. Os tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero, 87% de câncer do ânus, 60% de câncer de vagina e 50% de câncer de vulva. Já os tipos 6 e 11 causam aproximadamente 90% das verrugas genitais.

Por que a infecção pelo HPV preocupa?

O câncer do colo do útero faz 500 mil vítimas no mundo a cada ano. E é a segunda maior causa de morte por câncer no mundo entre mulheres de todas as idades.
É a DST mais frequente, cerca de 50% da população sexualmente ativa vai entrar em contato com o HPV em algum momento da vida.

No mundo todo, acredita-se que aproximadamente 30 milhões de pessoas tenham verrugas ocasionadas por HPV, que aproximadamente 10 milhões de mulheres tenham lesões intra epiteliais de alto grau no colo uterino e que existam 500 mil casos de câncer do colo uterino.

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) informa a ocorrência de 18.000 casos novos de câncer do colo uterino no Brasil a cada ano, e que aproximadamente 4.000 mulheres morem de câncer do colo uterino no Brasil.

Quais as formas de prevenção contra o HPV?

Uso de preservativo e vacinação.

Existe mais de um tipo de vacina contra o HPV?

Existem dois tipos de vacina contra HPV, a bivalente e a quadrivalente. A bivalente, comercialmente conhecida como Cervarix, é produzida pelo laboratório Glaxo Smith Kline e pode ser administrada em mulheres a partir dos 9 anos de idade, sem limite de idade. A quadrivalente, comercialmente conhecida como Gardasil, é produzida pelo laboratório Merck Sharp & Dome e pode ser administrada em homens e mulheres dos 9 aos 26 anos de idade. Ambas são profiláticas, os seja, tem cunho preventivo e não terapêutico.

A vacina bivalente previne contra os HPV 16 e 18, que são oncogênicos, ou seja, causam câncer. A vacina quadrivalente previne contra os HPV 16 e 18 e também contra os HPV 6 e 11, que são condilomas, ou seja, verrugas genitais.

Qual das duas é melhor?

“Ambas são excelentes e cumprem o seu papel principal, que é prevenir o câncer de colo do útero”, afirma Neila Góis Speck, professora do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O médico é quem deve determinar qual delas escolher com base no histórico de saúde da paciente e de sua vida sexual. Não recomenda-se tomar as duas em hipótese alguma.

Vide tabela abaixo para eficácia das vacinas:

VACINA

LESÃO

EFICÁCIA DA VACINA

CERVARIX

(BIVALENTE)

NIC3+*, causado por HPV 16, 18

100%

NIC3+, causado por demais tipos de HPV.

93,2%

GARDASIL

(QUADRIVALENTE)

NIC3+, causado por HPV 16, 18

100%

NIC3+, causado por demais tipos de HPV

43%

HPVs 6 e 11 (verrugas genitais)

99%

FONTE: MUNOZ, N. et AL. Impacto f Human Papillomavirus (HPV)-6/11/16/18 Vaccine on All HPV-Associated Genital Diseases in Young Womem. J Natl Cancer Inst, 102(5): 325-39,2010.

*NIC é a terminologia usada para classificar as lesões pré-cancerígenas, de grau 1 a 3.

A vacina pode proteger contra outros tipos virais de HPV além dos tipos contidos na vacina?

Sim. Os estudos mostram que existe proteção cruzada, ou seja, a vacina protege contra outros tipos de HPV. A tabela acima mostra a taxa de proteção de cada vacina para NIC 3+ causados por outros tipos de HPV (proteção cruzada).

Qual o melhor momento para se vacinar?

O ideal é vacinar-se antes do início da vida sexual, a partir dos 9 anos de idade, quando ainda não houve nenhum risco de exposição ao vírus. Além disso, quanto mais jovem o organismo, mais anticorpos ele produz, aumentando a proteção. A recomendação do Ministério da Saúde é tomar até os 26 anos. Porém os especialistas afirmam que mulheres de todas as idades também devem se vacinar.

Como a vacina funciona?

A vacina estimula a produção de anticorpos contra o papilomavirus humano. Desta forma, o organismo eleva o nível de anticorpos e impede que esse tipo de vírus de instale e se multiplique.

É preciso dose de reforço?

“Pesquisas apontam que a imunidade contra os vírus presentes na vacina dura por pelo menos dez anos”, afirma Rosa Maria Neme, ginecologista de São Paulo. Isso leva a crer que não haverá a necessidade de tomar a vacina mais uma vez na vida.

Se tenho HPV posso tomar a vacina?

A vacina tem cunho preventivo e não profilático, ou seja, ela não trata HPV já contraído.

É importante fazer algum exame antes de ser vacinado? Preciso saber se tenho HPV?

Não é necessário nenhum exame antes de ser vacinado,
Porém nada impede que antes da vacinação seja realizado exames como a pensicopia, colposcopia e Papanicolaou para saber se tem ou não algum tipo de infecção pelo HPV.

Quem pode ser vacinado?

No Brasil está aprovado pela ANVISA o uso da vacina para HOMENS E MULHERES.

A Bivalente pode ser aplicada somente em mulheres a partir dos 09 anos de idade, sem limite de idade.

A quadrivalente pode ser aplicada em homens e mulheres dos 09 aos 26 anos de idade.

Informação e vacinação são as melhores formas de prevenção! Converse com o seu médico sobre a prevenção da infecção pelo HPV e BRAVACINE-SE!

Fonte:

Instituto do HPV. Guia do HPV. http://www.incthpv.org.br. Acesso em setembro de 2013.

World Health Organization. Executive summary: the state of world health. Disponível em http://www.who.int. Acesso em setembro de 2013.

PARKIN, DM; et al. Global câncer statistics, 2002. CA Cancer J Clin.

HPV atinge mais de 2 milhões brasileiros por ano, mas pode ser prevenido com vacinação

O vírus é responsável por quase 100% dos casos de câncer de colo do útero

O Papiloma Vírus Humano (HPV) é relatado desde a Grécia Antiga e tem como principal característica ser bastante transmissível: no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, há registros de 2 milhões de casos/ano. A transmissão ocorre, principalmente, por via sexual, tanto que é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Enquanto em algumas pessoas ele não vai manifestar sintomas, em outras pode representar um grande risco de saúde: segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a responsável por quase 100% dos casos de câncer de colo do útero.

Ele pode atingir homens e mulheres de qualquer idade: segundo o Ministério da Saúde, 75% dos brasileiros sexualmente ativos entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus se dá na faixa dos 25 anos. 

A pessoa pode ter três tipos de infecção (reação) diferente pelo vírus:

  • Uma delas é a LATENTE: quando o vírus é detectado, mas a sua presença não causa nenhum tipo de lesão ou percepção clínica.
  • A segunda é a SUBCLÍNICA: quando alterações só são descobertas através de exames como papanicolau e colposcopia. 
  • O último caso é o mais sério e conhecido: o CONDILOMA ACUMINADO, quando há infecção e surgem verrugas (conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista), que podem aparecer em diferentes lugares. Nas mulheres, é comum elas surgirem no colo do útero e nas paredes vaginais. Já nos homens elas aparecem na maioria das vezes no pênis, mas podem ocorrer no ânus, bolsa escrotal, boca ou garganta.

Independentemente da reação, o HPV é considerado um vírus lento, mas muito transmissível. Quem estiver com verruga ou portando o vírus, mesmo que não saiba, pode repassar para o seu/sua parceiro(a) por meios sexuais (oral, vaginal, anal etc.). 

HPV pode causar câncer

Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 deles podem infectar a região genital e pelo menos 13 são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções que podem evoluir para câncer.

Cerca de 20% dos casos de HPV são os mais preocupantes: a presença do vírus no organismo pode se tornar crônica e ocasionar o aparecimento de lesões de baixo ou alto grau (quando infectadas pelo grupo de alto risco oncogênico), chamadas de infecções persistentes. Esses casos podem evoluir para quadros de câncer (de colo de útero nas mulheres e de pênis nos homens).

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), divulgados em fevereiro/2021, mostram que o número de casos novos de câncer do colo do útero para o Brasil, até 2022, será de 16.590 ocorrências contra 16.370 no biênio 2018-2019. Quase 100% dos casos são causados pelo HPV. A mortalidade no Brasil é 18 vezes maior que em países desenvolvidos (4,70 óbitos para cada 100 mil mulheres). Como a doença é silenciosa, em cerca de 35% dos casos acaba levando à morte. 

Tratamento

O tratamento contra a HPV tem como objetivo principal eliminar as verrugas, que costumam ser bastante doloridas. Elas podem ser tratadas através de cauterizações com substâncias químicas, eletrocautério ou laser.

Vale destacar que o tratamento não elimina o vírus: isso só acontece, na maioria dos casos, após dois anos (quando o próprio organismo da pessoa ‘expulsa’ o HPV).  Especialistas apontam que cerca de 80% das pessoas infectadas pelo HPV são capazes de eliminar o vírus de maneira espontânea, através do sistema imunológico. 

Vacinação é a melhor forma de prevenção

A vacinação é a ação mais efetiva no combate ao HPV, junto do uso de preservativo em qualquer contato sexual.

No Brasil, é possível se vacinar tanto no SUS quanto nas clínicas privadas, como a Bravacinas.

Mas, afinal, o que muda?

– A resposta é simples: muda quem pode se vacinar.

O sistema público de Saúde trabalha com grupos considerados prioritários, enquanto nas clínicas privadas, o acesso é para todas as pessoas para quem a vacina é recomendada.

No SUS a vacina do HPV está disponível para:

  • meninas de 9 a 14 anos de idade;
  • meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose;
  • meninos de 11 a 14 anos;
  • indivíduos de 9 a 26 anos de ambos os sexos nas seguintes condições: convivendo com HIV/Aids; pacientes oncológicos em quimioterapia e/ou radioterapia; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea.

Nas clínicas privadas podem se vacinar contra o HPV:

  • Homens dos 9 aos 26 anos;
  • Mulheres dos 9 aos 45 anos.

A vacina quadrivalente contra HPV 6, 11,16 e 18 previne infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas por esses tipos de papilomavírus humano, ajudando a combater doenças sérias que podem ser causadas por eles, como câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).

Então se você quer se proteger, mas está fora dos grupos prioritários do SUS, procure uma clínica privada.

Quem escolhe a Bravacinas pode agendar a vacinação clicando aqui ou entrar em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082.

A Bravacinas tem clínicas em Balneário Camboriú e Itajaí, mas moradores de qualquer município da região da Foz do Vale do Rio Itajaí podem contar com nosso serviço de vacinação domiciliar.

Bravacine-se!

HPV em homens: sintomas, tratamento, riscos e prevenção

A doença é mais comum nas mulheres, mas também acontece nos homens: entenda os sintomas, tratamento e como prevenir

Infelizmente, por ser mais comum em mulheres, muitos homens não se atentam aos perigos do HPV. Porém, os riscos são muito graves, e não podemos deixar a doença passar despercebida! 

Segundo levantamento realizado pela National Health and Nutrition Examination Survey, o HPV foi identificado em quase metade das amostras, e estima-se que 63% dos casos de câncer de pênis são causados pela doença. O uso de preservativos durante as relações e a vacina contra o HPV são essenciais para a prevenção!

Neste post vamos explorar as principais características dessa doença sexualmente transmissível.

Sintomas do HPV

O principal sintoma em homens é a aparição de verrugas na região genital (pênis, escroto e ânus). Porém, em muitos dos casos essas verrugas são microscópicas, e fica impossível detectá-las a olho nu.

Como na maioria dos casos não há sintomas facilmente identificáveis, o recomendado é fazer consultas regulares com um urologista para garantir que, caso você tenha contraído alguma doença, ela seja identificada. 

Essa recomendação vale para todos, mas é ainda mais importante caso você tenha tido alguma relação sexual sem proteção recentemente!

Como se pega HPV e como é o tratamento

Como outras ISTs, o contágio acontece principalmente através da relação sexual sem o uso de preservativo. Por isso, ressaltamos sempre: use camisinha!

Caso você seja diagnosticado com a doença, é possível que o seu urologista recomende pomadas ou crioterapia para as verrugas, mas o HPV em si não tem tratamento: a cura acontece quando o próprio corpo consegue eliminar o vírus de forma natural.

Riscos do HPV para homens

Além das verrugas, o HPV pode ser muito perigoso para o homem, podendo causar alguns tipos de câncer, principalmente na região genital. De acordo com a National Health and Nutrition Examination Survey, dentre os casos analisados o HPV causou: 

  • 63% dos casos de câncer de pênis; 
  • 91% dos casos de câncer de ânus;
  • 72% dos casos de câncer de orofaringe. 

Os números nos indicam que a doença realmente não pode passar despercebida pelos homens e, sabendo que não há tratamento direto, o foco está na prevenção.

Medidas preventivas

Além de usar preservativo em relações sexuais, a vacina contra o HPV é extramamente eficaz, e é recomendada para homens e mulheres a partir dos 9 anos de idade, mesmo para quem já teve a doença.

A maneira mais efetiva para erradicar essa doença é através da vacinação!

Esse conteúdo foi útil te ajudou a entender mais sobre o HPV?

Sempre que você tiver dúvidas sobre HPV e outras doenças, queremos estar com você! Não esqueça, tão importante quanto a vacina (que está disponível aqui na Bravacinas!), informações de fontes confiáveis também contribuem para a qualidade de vida.

Bravacine-se!

Em quase 14 anos de serviços prestados, a Bravacinas tornou-se referência em vacinação humanizada na região de Itajaí, Balneário Camboriú e municípios vizinhos. Se você mora em qualquer uma das cidades da região da Amfri, pode contar com nosso serviço de vacinação domiciliar e outros atendimentos em domicílio, como teste do pezinho e bochechinha.

Para tirar dúvidas e agendar seu atendimento, envie uma mensagem pelo WhatsApp.

HPV Todos devem se vacinar

O QUE É O HPV?

O HPV é uma doença sexualmente transmissível que atinge entre 75% a 80% da população em seus variados tipos de vírus. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, onde 30 a 40 podem afetar as áreas genitais de ambos os sexos, podendo causar infecções e doenças, como as verrugas genitais, câncer de colo de útero, câncer na vagina, vulva, ânus e pênis.

COMO SE TRANSMITE O HPV?

A transmissão do HPV se dá através do contato íntimo desprotegido com o indivíduo infectado com o vírus, sendo altamente contagioso e possível de contaminar-se com uma única exposição ao vírus. O tempo de incubação do vírus varia de 1 mês a 2 anos e, mesmo sem sintomas, o indivíduo já pode contaminar outros.

COMO É POSSÍVEL PREVENIR-SE CONTRA O HPV?

A Organização Mundial da Saúde ressalta que a principal forma de prevenção do HPV é a vacinação. Já existem vacinas para crianças a partir de 9 anos, tanto para meninas quanto para meninos, sendo a melhor opção contra o vírus. O uso de preservativo ajuda a reduzir a transmissão, porém não garante a proteção total contra o contágio.

HPV, o que é?

Saiba o que é o HPV e como se prevenir!

HPV, vacinas e meninas. E os meninos?

Você nunca estará só… na rua, na fazenda ou numa casinha de sapé, como diz a música, terá sempre companhia! As bactérias, fungos e parasitas são muito pequenos, mas estão sempre com você! A maioria não entra dentro das células, pois são muito grandes para isto.

As bactérias, fungos e parasitas são formas de vida extracelulares. Os vírus são muito pequenos, a ponto de serem descobertos apenas muito mais tarde. Eram tão pequenos que seus efeitos como doenças eram atribuídos a substâncias venosas, pois não se conseguia-se ver nada demais no local. A palavra vírus significa veneno.

Os vírus conseguem entrar e vivem apenas dentro das células: são formas de vida intracelular. Um dos conceitos de vida está relacionado com a capacidade de proliferar. As bactérias, fungos e parasitas tendem a proliferar fora das células e os vírus, dentro das células.

Alguns computadores ficam mais leves quando fabricantes removem certos componentes. Os vírus são pequenos porque não têm certas partes como mitocôndrias e núcleos, perdendo capacidade de produzir energia e proliferar. Quando multiplicam, usam organelas e energia das células onde estão alojados. Pode-se dizer que as bactérias têm metabolismo próprio, os vírus não. Tem vírus que parasitam até bactérias: são os bacteriófagos. Isto mesmo, bactérias tem viroses.

Que fazem?

Vírus diferem dos outros microrganismos: têm tropismo ou preferência para proliferar em um determinado tipo de célula. Quase que poderíamos chamá-los de monogâmicos. O vírus do herpes gosta de células neurais e epiteliais, o da caxumba prefere as glândulas salivares, o da gripe, o epitélio respiratório.

Para um vírus se multiplicar, se incorpora no centro de controle da célula ou DNA e passa a dar as ordens para que faça apenas o que ele quer. Como verdadeiro pirata toma para si o comando do navio. Agora a célula vai girar em torno do que o vírus precisa: fabricar novos vírus aos milhões.

Alguns vírus fazem coisas diferentes: o da rubéola quando atravessa a placenta, no embrião impede a mitose das células embrionárias e sem proliferação como se vai construir um novo ser. A criança nasce defeituosa e às vezes, morta.

Os mais de 200 subtipos de HPV ou papiloma vírus humano preferem as células da pele e mucosas e as induzem a proliferarem tanto que formam crescimentos benignos conhecidos como verrugas, papilomas e condilomas ou “cavalos de crista”. Quatro subtipos do HPV nas células do útero induzem as células a proliferarem tanto que geram um carcinoma ou câncer. Na mucosa da boca, isto também pode acontecer, assim como na anal.

Vacinas funcionam?

O corpo fabrica produtos para destruir o agressor estranho com natureza proteica. Os anticorpos são exemplos destes produtos fabricados exclusivamente para cada tipo de agressor, mas ele tem que entrar pelo menos uma vez no corpo. As vacinas imitam esta entrada e deixa todo o organismo com anticorpos prontos para se defender caso venha o agressor.

Anticorpos são moléculas grandes e não entram nas células, ficam no sangue ou circulando entre elas! Vacina para vírus tem uma dificuldade: os vírus ficam dentro das células e saem aos milhões para infectar células vizinhas. Os anticorpos tem que pegar os vírus no caminho para as células e não deixar entrar desde a primeira vez.

Vírus do sarampo e rubéola entram pelo ar e alimentos, passam pelo sangue e depois vão para as células preferidas. No caminho são pegos pelos anticorpos que a vacina induziu. No Herpes e HPV, a vacina sofre uma limitação: os vírus podem entrar diretamente na pele e mucosas. O tempo e caminho que demoram para chegar nas células são muito curtos e por isto a vacina funciona em 80% dos casos.

O governo está negociando a vacina anti-HPV com a OMS e empresas: em torno de 13 e 70 reais, respectivamente. Cada menina vacinada pode ser um câncer de útero evitado: pela qualidade de vida, custo para o sistema e sensação de segurança da pessoa, é muito barato.

Temos 4 subtipos de HPV relacionados ao câncer de útero: uma das vacinas protege contra 2 a outra, 4 subtipos. As meninas devem ser vacinadas a partir dos 9 anos de idade; após este período a chance de contato com o HPV é muito maior. Os meninos poderiam ser vacinados também.

Vacinar meninas e meninos não significa liberar a atividade sexual. Relações de contato sem conotação sexual também podem contagiar, embora com menor probabilidade. Esta decisão representa um grande feito na saúde pública e será exemplar para outras ações e países.

Observatório

DST em viagens – Para conhecer mais sobre o perfil das doenças sexualmente transmissíveis em pessoas que viajam para outros países em várias partes do mundo, uma pesquisa liderada pelo italiano Alberto Matteelli do Instituto de Doenças Infecciosas e Tropicais da Itália analisou o histórico de 112 mil viajantes. Foram identificados 974 pacientes com DSTs. Os homens em viagens com menos de 30 dias foram os mais afetados. As mais comuns foram as uretrites não gonocócicas, seguidas pela infecção com HIV. Os autores ficaram alarmados com a diversidade das doenças e indicam a necessidade de estratégias preventivas e de maior assistência aos viajantes após seu retorno. O trabalho foi publicado neste março de 2013 na The Lancet Infectious Diseases.

União forte – Instituições científicas europeias e governos juntaram forças com sete grandes indústrias farmacêuticas como Bayer, AstraZeneca, Merk e Janssen em um projeto de 196 milhões de euros para a descoberta de novos medicamentos batizado de European Lead Factory. As atividades serão em duas fábricas desativadas da Merck na Holanda e na Escócia. As empresas fornecerão 300 mil compostos químicos de suas coleções e as universidades da Alemanha, Reino Unido, Dinamarca e Holanda participarão do projeto com pesquisadores e equipamentos. Um dos objetivos principais é testar atividade biológica de remédios em robôs.

Idosos devem ou não devem vacinar contra febre amarela?

aedes

Desde dezembro de 2016 vários estados do Brasil como Espirito Santo, Minas Gerais, Pará Rio de Janeiro e São Paulo, vem relatando um surto de febre amarela como há muitos anos não se tinha registro.

Até o dia 03/04, 574 casos  com 187 mortes foram  confirmadas por febre amarela, distribuídos em 101 municípios. A expansão da transmissão da área de febre amarela para estados como Minas Gerais, Espirito Santo e Rio de Janeiro levou o Ministério da Saúde a recomendar  a expansão da vacinação de toda a população residente nestes estados.

Uma das preocupações também é a ocorrência da transmissão do vírus da febre amarela para zonas urbanas onde o vetor é o Aedes aegypti, mosquito que infesta grande parte dos municípios brasileiros
e mudanças no ecossistema poderiam levar a um surto de muito maiores proporções dada a grande densidade populacional de .

Vacinação

É a medida mais importante contra a transmissão da febre amarela.

A vacina contra febre amarela é segura e proporciona proteção contra a doença em 80 a 100% dos vacinados dentro de 10 dias e 99% após 30 dias. O Ministério da Saúde recomenda duas doses e não há mais necessidade de vacinação a cada 10 anos.

Eventos adversos são extremamente raros.

Contraindicações:

As vacinas são contraindicadas em:
– Pessoas com doença febril em atividade com comprometimento do estado geral;
-Pessoas com histórico de alergia a ovo;

– gestantes exceto numa situação de emergência com recomendações explicitas pelas autoridades de saúde;

– Pessoas gravemente imunocomprometidas (e.g., câncer, leucemia, AIDS, etc.) ou  por uso de medicamentos imunossupressores;
– crianças menores de 6 meses;

– pessoas de qualquer idade que tenham doença do timo.

Precauções
– A vacina de febre amarela não é contraindicada para maiores de 60 anos, No entanto devido a um aumento do risco de evento adverso grave ocorrer em maiores de 60 anos que tomam a vacina de febre amarela pela primeira vez  e não em doses subsequentes,  o medico deve avaliar a presença de contraindicações. Na ausência destas está recomendada a vacinação para idosos que moram ou se deslocam para áreas de risco.

Dra Silvana Gazola Santucci

CRM SC 9377

Responsável Tecnica Bravacinas

Informações sobre Gripe e Vacina – 2015

✓ Doença que ocorre globalmente.

✓ Acomete 5 a 10% e entre 20 a 30% a cada estação

✓ Estima-se 5 milhões casos graves ano e 250 a 500 mil mortes

✓ Mais frequente nos meses de frio nos países do hemisfério norte e sul, mas em regiões tropicais ocorre o ano todo.

✓ A cada ano os casos de influenza variam como também a dominância de subtipos A e Linhagens de B nas diferentes regiões do mundo e de um mesmo país como o Brasil (2014)

✓ Pandemias de Influenza ocorrem quando um vírus novo surge e não é reconhecido pelos anticorpos existentes, e estão relacionada Influenza A

✓ Em adultos, as infecções por influenza A e B tem sintomatologia e gravidade semelhante

✓ A Influenza B causa epidemias a cada 2-4 anos e cerca de 25% dos vírus de influenza isolados no mundo a cadaa estação são influenza B mas às vezes podem chegar a quase 50% (série histórica Brasil)

✓ No Brasil o vírus influenza B é mais comum em crianças e adultos jovens.

✓ Cepas de Influenza B divergiram em 2 linhagens conhecidas Victoria e Yamagata e co-circulam

✓ Nos EUA e Europa a circulação de cepas de influenza B é herogênea e em vários anos, a cepa que circulou naquela estação não estava contida na vacina.

✓ Vacinas trivalentes surgiram perto dos anos 80, vacina monovalente e bivalente foi lançada na década de 40. Nos anos 2012 a vacina quadrivalente vem incluindo cepas H3N2, H1N1 e B (linhagem Yamagata e Vitória)

✓ Desde 2012 a vacina quadrivalente vem sendo recomendada pela OMS. Em 2015, a vacina quadrivalente foi licenciada e estará sendo comercializada no Brasil.

Cepas estação 2014/15 no hemisfério Norte:

 

Hemisfério Sul
A/California/7/2009(H1N1)pdm09

 

A/California/7/2009(H1N1)pdm09
A/Texas/50/2012 A(H3N2)

 

A/Switzerland/97/9715293/2013
B Massachussets/2/2012(Y)

 

B/Phuket/3073/2013(Y)

✓ Para países que consideram o uso de ambas as linhagens B Yamagata e Vitória, como vacinas tetravalente a cepa alternativa é a B/Brisbane/60/2008-like(V)

✓ A vacina quadrivalente pode ser usada a partir de 6 meses de idade

idade dose Esquema
6 meses a 3 anos

 

1 ou 2 doses 0,25ml cada Se 2 doses pelo menos 1 mês de intervalo
35 meses a 8 anos 1 ou 2 doses 0,5ml Se 2 doses pelo menos 1 mês de intervalo
Maiores de 9 anos Dose única

 

✓ Observações:

Contra-indicações: reação alérgica grave (anafilaxia) prévia a vacina

Precaução: histórico de Guillain-Barre 6 semanas após vacinação anterior

Resposta imune pode ser menor em imunodeprimidos e idosos maiores de 65 anos

Gestantes: Categoria C – não foi testada, segue recomendação das vacinas anteriores, mas por se tratar de vacina de vírus inativado, não apresenta contra-indicação.

Eficácia de proteção e segurança igual às vacinas trivalente comercializadas. (maioria das reações são leves, geralmente com dor local, febre)

 

Informações sobre influenza no Brasil

A Influenza, ou gripe, é uma das viroses mais comuns em todo o mundo, causando surtos e pandemias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 10% da população é infectada todos os anos por este vírus e que 1,2 bilhão apresentam um alto risco para complicações da doença.

A gripe pode ser causada por mais de um tipo do vírus influenza, que são classificados como A e B. Além disso, cada um possui seus subtipos. Os subtipos A que mais infectam os humanos são o H1N1 e o H3N2. Já os subtipos B, são classificados como de linhagem Victoria e Yamagata.

Todas as pessoas, independente da idade, são suscetíveis à infecção do vírus influenza. Porém, algumas delas estão mais propensas a desenvolverem complicações graves, como é o caso de gestantes, puérperas, idosos, crianças menores que 5 anos e pessoas que apresentem doença crônica (cardiorrespiratória, obesidade, diabetes, síndrome de Down e imunossupressão).

Diferente dos resfriados que são causados por outros vírus, a gripe é marcada por um início súbito dos sintomas (febre, tosse, dor de garganta, coriza, calafrios, cefaleia etc). A infecção dura em média uma semana e os sintomas persistem por alguns dias. Em alguns casos, principalmente nos grupos de risco, pode evoluir com complicações respiratórias, como pneumonia viral ou bacteriana.

A transmissão acontece através das secreções das vias respiratórias (espirro, tosse etc) e também por meio do contato das mãos com superfícies contaminadas. Nestes casos, a pessoa leva o agente infeccioso das mãos para a boca, nariz e olhos.

Epidemiologia no Brasil

No ano passado foram registrados no Brasil 22.499 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), das quais 18.036 processadas. Entre essas amostras, 14,9% foram classificadas como SRAG por influenza e 21,3% como outros vírus. Nos  casos de influenza, 1,8% correspondiam a influenza tipo A (H1N1), 9,0% a influenza A não subtipado, 27,3% a influenza B e 61,9% a influenza tipo A (H3N2).

Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma média de idade – 44 anos, podendo variar entre 0 e 107 anos. Em relação a distribuição geográfica, a região Sudeste registrou o maior número de casos, 49,1%. O estado de São Paulo apresentou 38,6% dos casos. Entre os óbitos, a média de idade foi de 61 anos, variando de 0 a 98 anos.

A semana epidemiológica de 2017 registrou 3.277 óbitos por SRAG, o que representa uma letalidade de 14,6%. Entre os óbitos notificados, 498 foram confirmados pelo vírus influenza, sendo que 12 são de influenza H1N1, 55 influenza A não subtipado, 154 por influenza B e 277 influenza H3N2.

A taxa de mortalidade pelo vírus influenza no Brasil está em 0,24/100.000 habitantes. Dessas 498 pessoas que foram a óbito, 393 apresentaram ao menos um fator de risco para complicação. Além disso, 343 utilizaram antiviral em uma média de 4 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) divulgou uma mostra da distribuição dos óbitos de SRAG por influenza de acordo com o fator de risco e utilização de antiviral.

nota tecnica influenza vacinas 0604 2018a pdf

Como vimos, o vírus pode causar uma série de complicações e até levar ao óbito. Por este motivo, é fundamental se prevenir. A melhor forma de fazer isso é através da vacinação.

A influenza ou gripe sempre gera muitas dúvidas. Por isso, se quiser mais informações sobre esse tema, confira o post que preparamos com perguntas e respostas. Além disso, qualquer dúvida sobre a vacina entre em contato conosco através de nossos canais de atendimento.


Informações retiradas de uma nota técnica sobre influenza no site da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Itajaí confirma o primeiro caso de Gripe A em 2014

Foi confirmado na manhã desta quarta-feira o primeiro caso de gripe A do ano em Itajaí. O paciente, um menino de dois anos, ficou internado durante o mês de abril no Hospital Pequeno Anjo com quadro clínico que indicava a infecção.

Neste período, ele iniciou o tratamento com Tamiflu e foram coletadas amostras de secreções para análise em Florianópolis. A infecção pelo vírus influenza A de subtipo H3 foi confirmada dias após o envio, quando o tratamento estava praticamente concluído.

— A condução do caso pelos profissionais do hospital Pequeno Anjo obedeceu criteriosamente o protocolo determinado pelo Ministério da Saúde, iniciando o tratamento antes mesmo da confirmação. Por isso, a criança já está em casa, com quadro estável — afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica do município, Rachel Marchetti.

A diretora também ressalta a importância da vacinação contra a Gripe A, que previne a contaminação pelo influenza A e outros vírus causadores da gripe sazonal (comum).

— Tivemos a confirmação que a criança não estava imunizada contra a gripe, então reforço mais uma vez a importância de buscar a vacina na unidade de saúde mais próxima. O prazo foi prorrogado e encerra no dia 30 de maio — explica.

Em 2013, Itajaí registrou 13 casos de gripe A, sendo cinco pelo vírus Influenza H3N2, quatro pelo subtipo H1N1, um não especificado e três por influenza B. Para prevenir a doença lave as mãos com frequência, principalmente após tossir ou espirrar, evite ambientes sem ventilação, tenha cuidados de higiene geral, além de boa alimentação e bons hábitos de vida.

Itajaí registra primeiro caso de Influenza A

Menino tem dois anos de idade e não tomou a vacina contra a gripe

Foi confirmado na manhã desta quarta-feira (14) o primeiro caso de Influenza A no município em 2014. O paciente esteve internado durante o mês de abril no Hospital Pequeno Anjo com quadro clínico que indicava a infecção.

Neste período, foi iniciado tratamento com tamiflu e coletadas amostras de secreções nasofaríngeas para análise no Laboratório Central (Lacen), em Florianópolis. A infecção pelo vírus Influenza A de subtipo H3 foi confirmada dias após o envio quando o tratamento estava praticamente concluído.

“A condução do caso pelos profissionais do hospital Pequeno Anjo obedeceu criteriosamente o protocolo determinado pelo Ministério da Saúde, iniciando o tratamento antes mesmo da confirmação e é por isso que a criança já está em casa, com quadro estável”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica, Rachel Marchetti.

Importante ressaltar que a vacina utilizada na campanha de vacinação contra a gripe deste ano tem o componente para prevenção da Influenza A associado a outros vírus causadores de gripe sazonal (comum).

“Tivemos a confirmação que a criança não está imunizada contra a gripe, então reforço mais uma vez a importância de buscar a vacina na unidade de saúde mais próxima. O prazo foi prorrogado e encerra no dia 30 de maio”, explica.

As formas de prevenção contra a gripe são: lavar as mãos com frequência, principalmente após tossir ou espirrar, evitar ambientes sem ventilação, cuidados de higiene geral, além de boa alimentação e bons hábitos de vida. Em 2013, Itajaí registrou 13 casos de influenza, sendo cinco pelo vírus H3N2, quatro pelo vírus H1N1, um não especificado e três por influenza B.

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Informações adicionais:

Rachel Marchetti – Diretora de Vigilância Epidemiológica

Telefone: (47) 9987-9561

Médico alerta sobre diversidade de vírus que atacam a gripe especialmente no inverno

O atual período de inverno, com temperaturas mais baixas e umidade, traz preocupação em relação a doenças respiratórias. Ao falar hoje, 25, na Rádio Progresso, o médico pneumologista, Carlos Henrique François, pediu que as pessoas mantenham ambientes de casa e do trabalho arejados, para evitar propagação de vírus.

O ambiente escolar também é outra situação ressaltada pelo médico, visto que há grande número de pessoas num só local. Resfriados, gripes e faringites são problemas respiratórios mais comuns no inverno. Carlos Henrique François explicou que a vacina contra a gripe, que recentemente foi disponibilizada na rede pública de saúde e também oferecida por clinicas privadas, previne contra a influenza e gripes mais fortes.

No entanto, existem mais de 50 tipos de vírus que comprometem o sistema respiratório. Por isso, mesmo pessoas que tenham se vacinado, podem ter resfriados. O pneumologista observou que a vacina contra a gripe previne 90 por cento contra o problema, porém não na totalidade.

Sobre automedicação, o medico François destacou que em casos mais simples, como resfriados leves que duram entre dois e três dias, não é errado totalmente procurar orientações em farmácias para busca de medicamentos. Porém, problemas que persistem por mais de uma semana, com tosse, secreção, febre e falta de ar, exigem atendimento médico. Existem três grupos que precisam de atenção em casos de doenças respiratórias, ou seja, doentes crônicos, idosos e crianças.

Medidas preventivas são essenciais para evitar a gripe

A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa no próximo dia 22 e vai até 09 de maio. Mas além da vacinação, o Ministério da Saúde recomenda que a população mantenha medidas de prevenção para evitar o vírus da gripe. A estudante Joanna Cláudia Bitencourt , por exemplo, sabe bem disso. “Tomo alguns cuidados para não ficar doente, entre esses cuidados eu não compartilho garfo, faca, copo, colher. Se eu gripar ou adoecer ou se tiver alguém na minha casa que está doente, a gente não compartilha, lava bem as mãos. Mas a gente procura manter essa higiene e o cuidado sempre. Sempre estou passando o álcool em gel. Então ninguém adoece fácil aqui em casa, porque a gente sempre está tomando esse cuidado”, conta Joanna.

A Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, explica que Joanna está no caminho certo ao adotar medidas de prevenção contra a gripe. “É importante lembrar que a vacina é mais um mecanismo de proteção contra a gripe. Nós temos que ainda lavar as mãos, fazer todas as ações de higiene, cuidado ao tossir, estar sempre usando lenços descartáveis, sempre lavar as mãos principalmente quando estiver gripado. Assim nós teremos outros mecanismos que poderão proteger, não só contra a influenza, mas também outros vírus respiratórios que também podem ser protegidos utilizando essas ações”, destaca a coordenadora.

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que é transmitida através do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar e também por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com a boca, olhos e nariz. A gripe provoca febre, dores no corpo e mal estar. Quem perceber esses sintomas deve procurar um posto de saúde.

Meningite é coisa séria!

Tudo que você precisa saber sobre as vacinas contra as Meningites aplicadas na Bravacinas.

A meningite é caracterizada por um processo inflamatório que ocorre nas meninges (membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal), tem como seu principal causador, os vírus ou bactérias, mas também podem ser causadas por fungos ou parasitas.

A transmissão da meningite se dá de pessoa para pessoa, por meio de gotículas e secreções que saem do nariz e da garganta quando os infectados falam, tossem ou espirram.

A meningite bacteriana mais frequente no Brasil é a meningocócica, causada pelos meningococos (Neisseria meningitidis), sendo as cepas mais presentes no Brasil a  A, B, C, W e Y. A importância em relação a vacinação se da por conta que a meningite bacteriana acarreta em óbito de 20% a 30% das pessoas que adoecem, podendo levar a morte em 24h. Dos sobreviventes, de 10% a 20% ficam com alguma sequela, como surdez, amputação de membros ou comprometimentos neurológicos.

Meningocócica B

A vacina Meningocócica B protege contra a bactéria Neisseria meningitidis do grupo B. É uma vacina inativada, aplicada pela via intramuscular que pode ser aplicada dos 2 meses aos 50 anos de idade.

O esquema vacinal em crianças entre 12 e 23 meses consiste em duas doses (intervalo mínimo de 2 meses) e uma dose de reforço com intervalo de 1 a 2 anos após a última dose. Em crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos o esquema consiste em duas doses (intervalo mínimo de 1 mês e ideal de 2 meses), e não foi estabelecida a necessidade de reforços nessa idade.

Meningocócica ACWY

A vacina Meningocócica ACWY protege contra a bactéria Neisseria meningitidis do grupo A, C, W e Y. Atualmente trabalhamos com 3 laboratórios diferentes da vacina ACWY: MENVEO da GSK, NIMERIX da PFIZER e MENACTRA da SANOFI.

Ambas as vacinas possuem apresentação de aplicação intramuscular que também podem ser aplicadas dos 2 meses aos 50 anos.

A vacina MENVEO em crianças de 2 a 23 meses consiste no esquema de duas doses com intervalo de 2 meses, no mínimo, e uma dose de reforço após o segundo ano de vida. Em crianças maiores de 2 anos o esquema vacinal consiste em uma dose única.  A vacina NIMERIX em crianças de 2 a 6 meses consiste no esquema de duas doses com intervalo de 2 meses, no mínimo, e uma dose de reforço após os 12 meses. Em crianças de 6 a 12 meses o esquema consiste em uma dose com reforço aos 12 meses de idade com um intervalo mínimo de pelo menos 2 meses após a dose primária. Em crianças maiores de 2 anos o esquema vacinal consiste em uma dose única.

A vacina MENACTRA pode ser aplicada após os 9 meses, em crianças de 9 a 23 meses consiste no esquema de duas doses com intervalo de 3 meses, no mínimo. Em crianças maiores de 2 anos até os 55 anos o esquema vacinal consiste em uma dose única.

Por fim…

Além das vacinas meningocócicas, as vacinas BCG, Pneumo 13, Hexavalente/Pentavalente – HIB também conferem proteção contra determinados causadores de meningite.

Por isso a importância de manter o calendário sempre atualizado. Tem alguma dúvida? Na Bravacinas nosso time faz a análise da caderneta de vacinação de maneira gratuita e sem compromisso. Bravacine-se! 💙

Meningite em Santa Catarina: Saiba mais sobre essa doença no Estado

Das doenças que podemos proteger por vacinas, as causadas pela Neisseria meningitidis, (meningococo) bactéria mais conhecida como causadora de meningites e infecções generalizadas são as menos comuns. No entanto nos impressiona o elevado número de óbitos e complicações, a evolução rápida para uma forma clinica rápida (em torno de algumas horas) e sua capacidade de provocar casos secundários (surto) num território especifico, geralmente dentro de um município.

Existem 12 sorogrupos de meningococo causadora de doença em humanos, mas 6 (A, B, C, W, X e Y) causam epidemias e existe uma variação regional entre os sorogrupos como observado na distribuição do mapa abaixo:

vacina da meningite

As crianças menores de um ano, escolares e adolescentes são os mais afetados, mas qualquer um pode adoecer.

E em Santa Catarina, qual é a situação?

Distribuição dos casos de doença meningocócica por sorogrupo em Santa Catarina de 2006 a 2019.
vacinas

No gráfico acima observamos ao longo dos anos um aumento e predomínio do sorogrupo C e W e diminuição do sorogrupo B.

Em 2019 houveram 50 casos de doença meningocócica registradas em Santa Catarina e se observarmos no gráfico a distribuição dos casos por faixas de idade, percebemos que em menores de 5 anos, verificamos a presença predominante do grupo B e W  e diminuição do grupo C provavelmente graças à vacinação contra este sorogrupo disponível nas Unidades Básicas de saúde. O sorogrupo C predominou entre 5 a 59 anos de idade.

Distribuição dos sorogrupos dos casos de doença meningocócica em Santa Catarina por faixa etária no ano de 2019

meninigite

Houve em 2019 13 óbitos por doença meningocócica em Santa Catarina, sendo que 4 casos ocorreram em nossa região envolvendo os municípios de Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes.

Estas informações nos ajudam a entender um pouquinho o cenário da doença em nosso estado e a importância da vacinação como forma de proteger esta doença que além de mortes pode provocar sequelas para toda vida.

Meningite Meningogócica: Doença rara, mas com sérios efeitos em indivíduos

A Meningite Meningogócica é uma doença rara, mas com sérios efeitos em indivíduos. A meningite e a septicemia meningocócica são infecções bacterianas causadas pela Neisseria meningitis. Geralmente se apresenta como uma infecção das meninges (meningite) e/ou sanguínea (septicemia).

Quer saber mais sobre essa doença tão perigosa? Leia o pdf.

Fale com a Bravacinas e tire todas as suas dúvidas.

meningite

Meningite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas

Entenda causas, prevenção e tratamentos disponíveis para a doença.
Casos recentes na Grande São Paulo preocupam autoridades de saúde.

Alguns casos recentes de meningite bacteriana na Região Metropolitana de São Paulo, como as cidades de Itapevi e Santana de Parnaíba, estão preocupando as autoridades de saúde. As bactérias estão cada vez mais resistentes aos antibióticos e, assim, fica difícil controlar doenças graves, como a meningite. O Programa de Televisão Bem Estar mostrou que ela também pode ser provocada por vírus, fungos e até parasitas como um caracol africano.

As meninges são as membranas que envolvem todo o sistema nervoso central. A meningite ocorre quando há alguma inflamação desse revestimento, causado por micro-organismos, alergias a medicamentos, câncer e outros agentes.

Segundo o infectologista, Caio Rosenthal é importante ficar atento a eventuais surtos e sempre manter a caderneta de vacinação em dia. O neurologista Augusto Penalva também explicou que existe um bom controle epidemiológico da doença no país, e o que ocorrem são surtos pontuais. Porém, é preciso ficar atento, porque a meningite tem uma alta taxa de mortalidade e sequelas, como surdez, perda dos movimentos e danos ao sistema nervoso. As crianças são a faixa etária mais atingida, e os pacientes devem ter um acompanhamento por pelo menos 6 meses depois da doença.

A meningite é transmitida quando pequenas gotas de saliva da pessoa infectada entram em contato com as mucosas do nariz ou da boca de um indivíduo saudável. Pode ser por meio de tosse, espirro ou pelo contato com barras de apoio dos ônibus, por exemplo. Por isso, ambientes com muita gente e pouca circulação de ar são ideais para o contágio, e a doença costuma se espalhar muito no inverno.

Os principais sintomas da meningite são dor de cabeça, febre e confusão mental. Nem sempre há rigidez na nuca, e o teste não pode ser feito por um leigo apenas ao baixar a cabeça – só um médico pode avaliar o quadro corretamente. O diagnóstico “padrão ouro” ocorre pelo exame do líquor, líquido que banha o sistema nervoso. A cor do líquor já indica se a meningite é por bactéria ou vírus.

As vacinas de meningite disponíveis na rede pública são: pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, e pentavalente. Já na rede privada, para crianças, são oferecidas a pneumocócica 13 valente, a meningocócica A, C, W, Y, e a pentavalente.

Outras dicas de prevenção da doença são: nunca pegue um caracol africano na mão, lave bem as folhas das verduras (coloque algumas gotas de hipoclorito de sódio em 1 litro de água, e use também água corrente) e mantenha as mãos sempre limpas.

Mudanças na bula da vacina contra dengue (Denguevaxia)

A Sanofi-Aventis Farmacêutica, laboratório produtor da única vacina contra dengue no mundo, anunciou no último dia 29, uma mudança na bula da vacina e incluiu na seção de Advertências e Recomendações a não vacinação de pessoas que nunca tiveram dengue.

Estudos de pós-comercialização demonstraram um aumento de risco de hospitalização em 0,5% (houveram 5 internações hospitalares em 1000 vacinados), em média 3 anos após a primeira dose da vacina, comparado com adultos controles não vacinados.

É importante informar que dentre estes 5 casos de internação hospitalar por dengue,  2 casos foram classificados como grave (grau 1 e 2 da classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) 1997), ou seja, apresentaram manifestações hemorrágicas sem choque. Todos os pacientes tiveram alta hospitalar.

Segundo a Dra. Silvana Gazola Santucci (médica infectologista da Bravacinas), é importante enfatizar que a vacina sozinha não ocasionou as hospitalizações. “Foi a exposição ao vírus da dengue que causou a doença mais grave”, afirma.

As pesquisas também mantém a demonstração da segurança e do benefício da vacinação 5 anos após na proteção contra internações hospitalares e óbito nos pacientes que tiveram um episódio prévio de dengue.

Portanto, a vacinação está indicada para proteção contra os sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus dengue, para pessoas de 9 a 45 anos de idade que vivem em áreas endêmicas e que tiveram dengue previamente.

Para viajantes que se deslocam para áreas endêmicas (circulação de vírus e casos humanos) e que nunca tiveram dengue, a vacinação deve ser evitada.

Para as pessoas que nunca tiveram dengue e ainda não completaram as doses subsequentes, estas devem ser informadas e tomar a decisão orientados por um profissional de saúde (médico competente nesta área)

As medidas de proteção individual contra picadas de mosquitos, devem ser  mantidas e o controle da proliferação de mosquitos são medidas adicionais e todos tem responsabilidade no controle.

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No Dia Mundial de Combate às Hepatites, especialistas alertam sobre a doença

No Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais lembrado nesta segunda-feira (28), especialistas alertam a população para cuidados rotineiros e simples capazes de evitar a contaminação dos tipos mais comuns da doença no Brasil: A, B e C.

A higiene pode prevenir a transmissão do tipo A, que ocorre por ingestão de água e alimentos contaminados. Sempre lavar as mãos com sabão depois de ir ao banheiro, ferver a água em locais onde não há água clorada, higienizar os alimentos são algumas dicas evitar esse tipo de hepatite, doença que atinge o fígado.

Os tipos B e C, mais virulentos – que têm como principal forma de transmissão o contato com sangue e as relações sexuais – também podem ser evitados com maior cuidado em atividades corriqueiras. A coordenadora estadual de Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Clarice Gdalevici, lembrou que garantir instrumentos esterilizados na manicure é uma forma de evitar o contágio.

“[Isso ocorre com] todos os instrumentos de manicure, mesmo que não sejam cortantes, mesmo o palitinho, se tiver sangue na cutícula. O ideal é que o material seja de uso próprio”, informou.

?[Com] tatuagens também, tanto a tinta como a agulha devem ser descartáveis ou esterilizadas para uso de mais de uma pessoa.

Escovas de dente, aparelho de barbear, brincos, entre outros acessórios pessoais, não devem ser compartilhados, pois também podem ser transmissores da doença. No Rio de Janeiro, foram registrados 5.261 casos de hepatite B e 6.162 casos de hepatite C, entre 2005 e 2012. Anualmente, ocorrem cerca de 700 novos registros. A hepatite C é a que mais atinge a população do Rio.

? Estamos investindo em campanhas de testes rápidos de 30 minutos nas regiões de maior incidência. Muitas pessoas não sabem que têm a doença, que demora a se manifestar.

Para o presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri, além dos cuidados com a higiene, a vacinação é fundamental para a prevenção, sobretudo no caso da hepatite B que pode ser tornar crônica e manter a circulação do vírus na comunidade.

“Quanto mais cedo a pessoa adquirir a hepatite B, maior a chance de que ela se torne portadora crônica”, explicou ele ao lembrar que a vacina contra o tipo B faz parte do Programa Nacional de Imunizações há 14 anos.

? Na época, ela era oferecida apenas a recém-nascidos e hoje é oferecida para pessoas até 49 anos. Felizmente não há mais ocorrências em crianças. O desafio agora é universalizar o acesso, pois é uma doença que atinge todas as idades.

Para ele, a baixa adesão de jovens e adultos à imunização da hepatite B se deve sobretudo à falta de informação. “Muitos não sabem sequer que existe vacina para essas faixas etárias. Há uma cultura muito forte de vacinação da criança, mas ainda estamos muito longe na cobertura vacinal de jovens, adultos e idosos”, destacou.

? Com a universalização, mais informação e conscientização conseguiremos erradicar pelo menos as hepatites A e B.

Não há vacina para prevenir a hepatite C – a mais severa desses três tipos mais comuns no Brasil, podendo causar câncer no fígado. A vacina contra a Hepatite A começou a ser fornecida, pelo SUS (Sistema Único Saúde), para crianças de 1 a 2 anos no mês passado. Crianças maiores, adolescentes e adultos podem ser vacinados em clínicas privadas.

A hepatite A é mais leve, mas existem alguns casos fulminantes. O tipo B é 100 vezes mais infeccioso do que o HIV, e “o infectado costuma portar o vírus mesmo depois de curado”, segundo Renato Kfouri.

? As chances de um recém-nascido, filho de uma mulher com hepatite B, ser portador do vírus para o resto da vida é 90%.

Nova Vacina Contra Dengue!

O combate contra a Dengue receberá um novo aliado em 2015: A Vacina Contra Dengue.

Depois de 20 anos de estudo e mais 1,7 bilhão de dólares investido, o laboratório francês Sanofi Pasteur (linha de vacinas da Sanofi Aventis) sinaliza que as vacinas poderão estar disponíveis já no segundo semestre de 2015.

As vacinas são produzidos em Lyon, na França, onde o laboratório construiu uma fábrica exclusiva para a fabricação do novo imunobiológico.

Estudos clínicos em mais de 31 mil pessoas em países da África e da América Latina demonstram a alta eficácia da vacina. A cada 100 pessoas imunizadas 60,8 não contraíram a doença e das que contraem 95,5 não tiveram formas graves da dengue. Segundo a gerente médica do laboratório Sanofi Aventis os resultados demonstram a possibilidade de acabar com os casos graves da doença.

A Dengue é uma doença tropical infecciosa transmitida por espécies de mosquito Aedes, especialmente o Aedes aegypti. O vírus da dengue tem cinco tipos diferentes e a infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três. Um contágio subsequente por algum tipo diferente do vírus aumenta o risco de complicações graves no paciente. Dentre as complicações há a possibilidade de evolução da doença para dengue hemorrágica que pode levar a óbito.

Mas atenção! Apesar do breve lançamento da vacina, os demais cuidados preventivos não devem ser esquecidos! Importante cuidar dos reservatórios de água para não deixar água parada, habitat favorito do mosquito transmissor. Além disso, pessoas que vivem em localidades endêmicas devem se prevenir das picadas do mosquito por meio de mosquiteiros, repelentes e roupas que cubram a pele.

Nova Vacina contra Herpes Zóster

Herpes é uma doença identificada, na maior parte das vezes, pelas vesículas que aparecem nos lábios e que algumas pessoas chamam inadequadamente de febre intestinal. Essa lesão caracteriza o herpes simples que pode acometer também os genitais.

No herpes-zóster, popularmente conhecido como cobreiro, as pequenas vesículas que se formam na pele acompanham o trajeto das raízes nervosas numa faixa que pega sempre um lado só do corpo.
Causada pelo vírus da catapora, a enfermidade fez a fama de muitos benzedores que passavam um traço dividindo o corpo da pessoa infectada em duas metades e preconizavam – “Daqui não vai passar”. E nunca passava mesmo, porque a doença afetava apenas o nervo que vinha pelo lado direito, por exemplo. Do lado oposto, o nervo era outro, vinha da esquerda e não estava comprometido.

O agente causador do herpes-zóster é um vírus chamado Varicela-zoster e que não deve ser confundido com o vírus do herpes simples que causa lesões na boca e nos genitais.

O Varicela-zoster é o agente de duas doenças: da catapora e do herpes-zóster. A catapora ou varicela é transmitida de pessoa para pessoa, acomete principalmente crianças em idade escolar e provoca lesões no corpo todo, braços, pernas, rosto, tronco e, às vezes, até dentro da boca. O herpes-zóster é outro tipo de doença causada pelo mesmo vírus que fica incubado num nervo depois que provocou catapora. Cerca de 20% das pessoas podem ter herpes-zóster em algum momento da vida.

Embora seja causado pelo mesmo vírus que a varicela, o herpes-zóster não é transmitido de pessoa para pessoa. O vírus fica incubado no nervo e, por alguma razão que não conhecemos ainda, caminha por ele e provoca lesões parecidas com as da catapora.

No Brasil, desde abril de 2014, podemos contar com uma vacina em dose única específica contra o herpes-zóster. Chama-se Zostavax e tem aprovação da Anvisa para ser ministrada a partir dos 50 anos, fase em que as pessoas apresentam maior risco de desenvolver a doença. Além de reduzir drasticamente a possibilidade de reativação do vírus, essa vacina também previne a incidência da neuralgia pós-herpética e seus quadros dolorosos.

Nova Vacina Previne Meningite A Partir De Um Ano De Vida!

Nova vacina recentemente introduzida no Brasil traz a proteção contra quatro dos cinco principais sorotipos de menigococos que causam a Meningite a partir de 01 ano de vida.

A Meningite é uma infecção aguda das meninges, que são as membranas protetoras que revestem o cérebro e a medula espinhal. Estima-se que até 15% da população mundial possa ser portadora e transmissora da doença, mesmo sem apresentar sintomas da doença.

Pode ser causada por infecção bacteriana, viral, fúngica ou parasitária, porém a Meningite Bacteriana é a mais grave e que pode levar a sequelas neurológicas e a óbito.

As principais bactérias causadoras são: Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae b e Streptococcus pneumoniae.

A prevenção contra Haemophilus influenzae b é feita na infância com a vacinação de rotina da Hexavalente e Pentavalente. Contra o Streptococcus pneumoniae a prevenção é feita por meio da vacinação contra Pneumonia.

Há maior prevalência de casos causados pela Neisseria meningitidis, que possui 5 sorogrupos, sendo eles: A, B, C, W-135, X e Y. A prevenção é realizada por meio da vacinação contra Meningite.

Há no Brasil duas vacinas disponíveis:

– Vacina Meningócica C, que previne somente contra o sorogrupo C;

– Vacina Meningocócica ACWY, que previne contra os sorogrupos A, C, W-135 e Y.

Importante ressaltar que a maioria de casos de Meningite Bacteriana registrados no Brasil são causados pelo sorogrupo C. Todavia, a vacinação está indicada a partir de 01 ano de idade como dose de reforço.

Também é indicada a vacinação de viajantes, uma vez que a prevalência de sorogrupos é diferente em cada país (vide tabela).

A forma de transmissão de doença é por meio de contato direto, via respiratória, compartilhamento de objetos ou aglomerações.

Os principais sintomas são: rigidez na nuca, febre alta, sensibilidade à luz, confusão, dores de cabeça, vômito, erupção cutânea e convulsões.

Em caso de suspeita da doença é fundamental procurar um médico para um diagnóstico precoce e início de tratamento adequado.

Converse com o seu médico sobre a vacinação contra a Meningite e lembre-se: vacinar é proteger a vida!

 

 

 

 

O herpes zóster

Herpes zóster é uma doença viral infecciosa, que pode causar erupções (bolhas) na pele e dor intensa. Qualquer região do corpo pode ser atingida, porém, é mais comum no tronco e rosto. As reações se manifestam em forma de faixa, em um dos lados do corpo.

A doença é causada pela reativação do vírus varicela zóster, o mesmo da catapora. Pessoas que, em algum momento, tiveram catapora e ficaram com o vírus “adormecido” no corpo, são propensas à doença. Apesar de não representar risco de vida, pode provocar quadros dolorosos crônicos com intensa repercussão na qualidade de vida de quem adoeceu.

Causas e sintomas

O vírus varicela zóster estabelece uma infecção latente nos gânglios nervosos (tecidos nervosos ao longo da coluna). O zóster é quando o vírus reativa destes locais e “viaja” pelas vias nervosas, chegando até a pele.

Alterações na imunidade como o envelhecimento, causado por algumas doenças ou seu tratamento, predispõe o aparecimento do zóster. Um em cada 3 adultos acima de 50 anos desenvolverão a doença.

A transmissão é rara, mas pode acontecer em pessoas que não estão imunes (isto é nunca tiveram catapora). O vírus pode ser transmitido através do contato da pele (direto com as lesões, em apertos de mão ou abraços) ou por gotículas respiratórias no ar (espirro ou tosse).

Apesar de poder se manifestar em qualquer parte do corpo, as erupções do herpes zóster costumam aparecer no meio das costas, em direção ao peito, podendo até aparecer pelo rosto. Os sintomas podem surgir antes mesmo das lesões da pele, como dores, ardor e sensação de formigamento na área dos nervos afetados, calafrios e distúrbio gastrointestinal.

Na fase eruptiva, quando surgem as lesões bolhosas, a pessoa sentirá dores fortes, descritas como “agulhas penetrantes na pele”. As lesões cicatrizam espontaneamente entre 5 a 7 dias, formando uma crosta que vai desaparecer.

A fase crônica do herpes zóster é conhecida como neuralgia pós-herpética. Esta fase atinge de 10 a 15% das pessoas, portanto uma complicação comum em uma doença tão frequente. Sua duração é de pelo menos 3 meses, podendo permanecer por mais tempo, às vezes por anos. Seus principais sintomas são pontadas e queimação na área das lesões, dor intensa e persistente no local afetado e sensibilidade extrema ao toque.

Não permita que a doença chegue a essa fase. Percebendo os primeiros sintomas, procure ajuda médica.

Tratamento

Até o momento, o herpes zóster não tem cura, porém o tratamento adequado pode reduzir e prevenir complicações. Quanto mais cedo for diagnosticado e iniciado o tratamento, maiores são as chances de evitar as complicações.

Entre os tratamentos mais comuns estão os medicamentos antivirais (para reduzir a dor e a duração das lesões), medicamentos para a dor, prevenção das infecções secundárias e banhos frios/compressas úmidas na região (para aliviar a coceira e dor).

Se a dor persistir por mais de 3 meses instala-se a neuralgia pós-herpética que deve ser tratada adequadamente caso a caso.

Prevenção

A única forma de prevenção do herpes zóster é a vacinação. A vacina do vírus está liberada para pessoas com 50 anos ou mais. É administrada em dose única, por injeção subcutânea. As crianças que recebem a vacina contra a varicela, também estarão protegidas do herpes zóster.

Para saber mais sobre a vacina contra herpes zóster, entre em contato conosco.

 

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O que aconteceu em 2017 sobre doenças prevenidas por vacinas

O ano de 2017 trouxe muitas novidades sobre doenças prevenidas por vacinas. Preparamos este texto com os principais acontecimentos do ano. Confira.

Sarampo e rubéola

De outubro de 2016 até setembro de 2017, os países da Europa registraram  15.941 casos de sarampo sendo que 86% (n=13.712) destes casos foram notificados em 2017.

A România é o país campeão no número de casos de sarampo, seguido da Itália e o Tajiquistão, um país da Ásia Central. Em 2017, 20 pessoas morreram pela doença ou suas complicações nestes países.

Nas Américas, o sarampo e a rubéola foram considerados erradicados em 2015-2016. Para que não haja circulação do vírus nas comunidades, 95% ou mais das pessoas  devem apresentar imunidade através de doença prévia (a doença era comum antes dos anos 1980) ou através da vacinação.

Em 2017 foram registrados 600 casos de sarampo na região das Américas:  Argentina (3), Canadá (46), EUA (120) e Venezuela (431). Um terço dos casos na Argentina, Canadá e Estados Unidos são crianças  entre 1 e 4 anos de idade e a maioria não tinha recebido vacina contra sarampo e rubéola.

Todos estes casos de sarampo nas Américas foram adquiridos de outros países (geralmente da Europa), de outros continentes (China, Etiópia, Índia, Indonésia, República Democrática Popular Laos, Mongólia, Filipinas, Nigéria, Sri Lanka, Sudão, Tailândia e Vietnam, entre outros) e também notificaram aumentos dos casos de sarampo entre 2016 e 2017.

São considerados protegidos contra sarampo quem recebeu 2 doses de vacina ou os nascidos antes da década de 70. A vacina é oferecida no sistema público e privado e está contraindicada para gestantes e pacientes imunossuprimidos. Quem não preenche estes requisitos, pode não estar protegido contra sarampo e deve procurar a vacinação, que é o método mais eficaz e seguro de se proteger. A transmissão do sarampo se dá por gotículas respiratórias e por aerossóis, portanto muito difícil de prevenção sem estar imunizado previamente.

Surto de febre amarela

Em 2016-2017 o Brasil registrou um aumento nos casos de febre amarela e expansão das áreas de transmissão, que antes não eram consideradas de risco para febre amarela ou sem registro de casos há muitos anos.

Minas Gerais e Espírito Santo foram os estados com maior número de casos. Entretanto, o registro de caso no litoral do Rio de Janeiro fez as autoridades de saúde recomendarem a vacina para a população do estado.  

De dezembro de 2016 à junho de 2017, foram confirmados 777 casos com 262 mortes. No momento, o que chama atenção é a nítida expansão das áreas de transmissão através do grande número de mortes que assola a população de primatas.

O monitoramento destas mortes em macacos (epizootias), preveem os locais de circulação do vírus, permitindo que as autoridades de saúde planejem a vacinação das populações destas áreas antecipadamente. Na cidade de São Paulo, foram identificadas estas epizootias nos parques do Horto Florestal e outros, tendo estes parques sido fechados para visitação e a vacina recomendada para a população em torno desta área (considerando o raio de voo do mosquito 500m).

Os casos humanos no Brasil foram considerados de transmissão silvestre. Porém, existe um grande receio das autoridades de saúde que um vetor do vírus que infesta as cidades no nosso país,  o Aedes aegypti,  ao picar um doente de febre amarela poderia iniciar um surto urbano da doença, já que ainda existem milhões de pessoas não vacinadas nas grandes cidades.

A forma mais eficaz de prevenir febre amarela é através de vacinação. A  vacina de febre amarela pode ser aplicada a partir de 6 meses de idade e para adultos até 60 anos. A vacina não deve ser aplicada em gestantes, mulheres em amamentação, e imunossuprimidos.

Atualmente a vacina é recomendada em dose única, não se exigindo reforços a cada 10 anos e está disponível em clínicas privadas e públicas de vacinação. Alguns países exigem certificado internacional de vacinação contra a doença com data de 10 dias antes da viagem.

Confira aqui a lista do municípios brasileiros que necessitam de vacinação contra febre amarela.

Dengue

Em 2016 chegou ao mercado brasileiro a primeira vacina contra dengue. Ela é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos de idade, em esquema de 3 doses com intervalo de 6 meses entre as doses para prevenção de infecções causada pelos quatro sorotipos de dengue: DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4. A eficácia na prevenção da doença é de 65,5%, na prevenção de dengue grave e hemorrágica é de 93% e de internação é de mais de 80%.

Atualmente a vacina é indicada para pessoas que já tiveram uma infecção por dengue previamente ou para pessoas soropositivas (sem história de doença mas com um exame positivo).

As pessoas que nunca tiveram dengue são as  que não devem ser vacinadas, pois estudos de pós comercialização demonstraram que pessoas que não tiveram contato com o vírus da dengue previamente, apresentaram mais  chance de hospitalização após vacinar. Não é a vacina que causa e sim a exposição à doença. Se o benefício da vacinação for superior ao potencial risco, situação que pode ocorrer em áreas onde há muitos casos da doença, a avaliação deve ser feita por um médico.

É importante enfatizar que a vacina não causa a dengue e que o risco aumentado não foi observado entre pessoas com sorologia positiva ou com doença previamente.

São contra-indicações à vacina contra dengue:

  • Pessoas imunodeprimidas;
  • Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina;
  • Gestantes;
  • Mulheres amamentando.

Nova vacina contra herpes zoster

Em 2017 o Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, aprovou a nova vacina contra herpes zoster. Fabricada pelo laboratório Glaxo-Smith-Klein, é composta por uma proteína recombinante à glicoproteína e associada a um adjuvante (molécula cuja função é melhorar a resposta imune à vacina). É uma vacina sem componentes vivos, para ser administrada em 2 doses.

O que é diferente nesta vacina é que ela tem excelentes respostas em pessoas de 50 anos e na faixa de 70 anos. A efetividade da vacina para a faixa etária de 50 a 59 anos, foi de  96.5% e para aqueles entre 60 e 69 anos e maiores de 70 anos, foi de 89.8%. Ou seja, excelente proteção comparada com a vacina atualmente disponível no sistema privado de vacinação brasileiro.

Estudos em populações imunodeficientes também serão publicados já que a doença é frequente neste grupo e a  vacina atual (que é composta por vírus vivos inativados) está contraindicada de uma forma geral.

Meningites

As meningites bacterianas são doenças graves, de elevada letalidade. No Brasil, 23% dos pacientes morrem com esta doença. A meningite tem evolução rápida, podendo progredir para epidemias abruptamente.

No Brasil os principais sorotipos são o B,C, o W e o Y, com o B e o C sendo responsáveis por quase 95% dos casos. Os sorotipos variam também conforme a faixa etária, em 2016 nos menores de 1 anos, o tipo B, C, W e Y, causaram respectivamente 45,7%, 35,6%, 15,2% e 3,3%. Já nos adolescentes e adultos o tipo C predomina.

O que é importante ressaltar é que há excelentes vacinas disponíveis, com ótima eficácia, seguras e que devem ser oferecidas à crianças, adolescentes e adultos jovens e para imunossuprimidos, já que aproximadamente 15% desta população carrega algum tipo de meningococo na garganta. É a doença mais rara prevenida por vacina, mas impossível de prever quem vai sobreviver e sem sequelas. Por isso, é importante considerar o uso desta vacina para alguns grupos de pessoas.

Agora você conferiu os principais acontecimentos em 2017 em relação à doenças prevenidas por vacinas. Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco.

O Que É Herpes Zóster? Como se Prevenir?

O Hérpes Zóster é uma infecção que viral que provoca vesículas (bolhas) avermelhadas na pele. É também conhecido como cobreiro ou cobrão.

O agente causador do Herpes Zoster é o vírus varicela-zoster, o mesmo vírus causador da catapora (varicela).

Qualquer pessoa que tenha tido catapora na vida pode desenvolver o zoster. Depois que a pessoa tem catapora, o vírus varicela-zoster continua no organismo em estado dormente (inativo) em alguns nervos do corpo. Mais tarde na vida, principalmente após os 50 anos de idade, quando a eficiência da imunidade celular diminui, o vírus pode reativar causando a doença chamada de Herpes Zóster.

Estima-se que 1 em cada 3 indivíduos desenvolverá herpes-zóster durante sua vida.

O Herpes Zoster é caracterizado por muita dor na sua fase aguda, quando aparecem as vesículas na pele. Depois desta fase, as lesões na pele desaparecem, porém algumas pessoas sentem dores muito acentuados nos nervos da região afetada, que é a neuropatia pós-herpética.

Em alguns casos, a doença pode ser manifestar no rosto e está pode gerar complicações sérias nos olhos, podendo causar inclusive perda de visão e AVC.

Além dos impactos no organismo, a doença possui forte impacto na qualidade de vida e nas relações sociais de quem a contrai.

A única forma de prevenção contra Herpes Zóster é a vacinação. Já está disponível no Brasil a vacina Zostavax, que há uma década vem sendo utilizada em outros países, e pode ser administrada em pessoas maiores de 60 anos.

Conforme o relatório de saúde da Organização Mundial de Saúde, “apesar dos benefícios indiscutíveis das vacinas e recomendações claras, a vacinação contra várias doenças é subutilizada na população adulta em vários países.”

O que você precisa saber sobre a vacina contra meningite em crianças, adolescentes, adultos e idosos

A meningite é uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e toda a medula espinhal (meninges), causando sintomas como dores de cabeça fortes, febre, náusea e rigidez do pescoço. Ela pode ser de origem viral ou bacteriana. Entre todos os tipos, a meningite meningocócica, causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo), é a mais perigosa.

A boa notícia é que existe vacina contra os diferentes tipos desta bactéria. E, neste artigo, você confere as principais informações sobre a imunização desses 3 grupos etários.

Continue a leitura!

Crianças são mais suscetíveis a quadros graves de meningite

Isso ocorre porque o sistema imunológico das crianças (e também dos adolescentes) é imaturo para combater a bactéria. Portanto, o desenvolvimento da doença pode deixar sequelas graves ou até mesmo levá-los a óbito.

Por esta razão, a imunização deve ser iniciada já nos primeiros meses de vida. A recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é que sejam aplicadas a vacina meningocócica conjugada ACWY, que protege contra esses quatro tipos, e a meningocócica B.

Vale destacar, ainda, que crianças em creches, berçários e escolas podem ficar ainda mais expostas a novos agentes infecciosos, devido ao convívio com outras crianças em locais fechados e aglomerados. Neste sentido, é importante ter atenção redobrada com a higiene da criança e dos ambientes que ela frequenta. Além, é claro, de manter o cartão de vacinação sempre atualizado.

Adolescentes são os principais transmissores e também precisam se proteger

O mais assustador na doença meningocócica, além de possíveis sequelas irreparáveis, é o seu potencial de matar em 24 horas após o início dos sintomas. Apesar de crianças abaixo dos 5 anos serem as mais suscetíveis aos casos graves da doença, ela pode ser adquirida por pessoas de qualquer idade.

E os adolescentes também precisam de imunização, não apenas para se protegerem, mas também porque estão entre os principais transmissores da bactéria, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A estimativa é que cerca de 20% dos jovens possam se tornar portadores temporários da bactéria e, neste período, transmiti-la para outras pessoas. Isso não significa que ficarão doentes. O o adoecimento depende de vários fatores, como o seu sistema imunológico. Mesmo que não apresente sintomas, o adolescente está sujeito a transmitir para outras pessoas pela saliva, seja compartilhando louças e canudos, beijando ou a partir de gotículas de tosse e espirro.

A vacinação na adolescência, portanto, é uma estratégia de saúde coletiva que beneficia tanto o vacinado quanto toda a comunidade em que ele está inserido.

Quando adultos devem se vacinar contra a meningite?

Em adultos, a urgência em relação à proteção contra a meningite não é tão alta quanto nas crianças. Nesse público, o risco de desenvolver um quadro grave da doença é bem menor. Mas, atenção! Isso não quer dizer que adultos estão imunes à doença.

Pessoas entre 20 e 60 anos devem se vacinar em três situações:

  • Quando possuem deficiências imunológicas, como portadores de HIV, ou acometidas pelas deficiências por conta de tratamento contra o câncer; se perderam o baço, têm determinadas anemias e se usam medicamentos biológicos para tratar doenças inflamatórias;
  • Quando houver surto da doença na região onde você mora (por isso, é importante ficar sempre atento às áreas de maior incidência);
  • Quando for viajar a algum local onde há risco aumentado da doença (sempre checar os dados do local assim que agendar a viagem e tomar a vacina se tiver se imunizado pela última vez há mais de 5 anos).

Em 2019, houve 13 óbitos por doença meningocócica em Santa Catarina, sendo que 4 casos ocorreram em nossa região envolvendo os municípios de Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes.

A taxa de letalidade varia, mas pode chegar a números alarmantes. Em 2019, dados mais recentes da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado, 23% das pessoas que contraíram meningites em Santa Catarina foram a óbito – o que exige um alerta maior.

Portanto, se você é adulto(a), é válido fazer uma avaliação do sistema imune para checar a necessidade desta vacinação.

Meningite em idosos: gravidade da doença e vacinação

No caso dos idosos, a prevenção em relação à meningite é condicional à saúde geral do indivíduo e às situações epidemiológicas e geográficas (incidência de meningites na região onde moram ou que visitam).

Isso porque, à medida que as pessoas envelhecem, o sistema imunológico vai ficando mais frágil, o que aumenta a possibilidade de contrair doenças infecciosas.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), então, sugere uma dose da vacina em caso de viagens para lugares de risco ou em surtos da doença. 

No entanto, sugere a aplicação de uma dose em casos de surtos e viagens para áreas de risco. Ou seja, quem deseja evitar a doença, pode ser vacinado.

Nesse sentido, por se tratar de doença grave e que se desenvolve muito rapidamente, é interessante que o idoso converse com o seu médico sobre a viabilidade da imunização.

Você está em dia com a imunização contra meningite? E os seus filhos, seus pais?

Para saber se é o momento certo de se imunizar, entre em contato com a Bravacinas! Nossa equipe técnica está preparada para tirar todas as suas dúvidas. Clique aqui e converse com a gente pelo WhatsApp.

OMS destaca a importância da vacinação contra o Sarampo

Em face aos inúmeros casos de sarampo observados pelo mundo no último ano, a OMS – Organização Mundial da Saúde se posicionou na semana passada e fez um apelo pela vacinação: “todos os países precisam manter uma cobertura de vacinação de rotina muito elevada para que surtos semelhantes de sarampo não voltem a acontecer novamente na região europeia e possam ser eliminados de uma vez por todas”.

A vacina hoje é a principal forma de prevenção contra o Sarampo, que é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. Os sintomas iniciais são febre, tosse, manchas brancas na parte interna das bochechas, coriza, conjuntivite, mal-estar e perda de apetite.

Assim como a varíola, o sarampo pode ser erradicado por meio da vacinação. Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS na Europa, disse que a organização foi pega de surpresa com a dimensão do surto no continente. “Quando consideramos que nas últimas duas décadas houve uma redução de 96% dos casos de sarampo na Europa e que estamos a apenas um passo de eliminar a doença, estes números são realmente uma surpresa”, disse. “É inaceitável que, depois de cinquenta anos de esforços para disponibilizar vacinas mais seguras e efetivas, o sarampo continue nos custando vidas, tempo e dinheiro”, afirmou Zsuzsanna.

A diminuição da coberta vacinal é o principal motivo pelo aumento do número de casos de sarampo no mundo. Parte desta diminuição pode ser em decorrência de dificuldade de acesso à vacina em alguns lugares do mundo, porém a principal causa é a recusa a vacinação que é estimulada por grupo antivacinas.

Órgãos de saúde divulgam listas de recomendações para turistas durante a Copa do Mundo

Principais orientações apontadas são para evitar o risco de importação dos vírus do sarampo e da rubéola nas Américas.

RIO – Uma lista com uma série de medidas em favor da saúde do viajante doméstico ou estrangeiro que estiver no Brasil em decorrência da Copa do Mundo foi preparada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Com 72 páginas, o Guia de Saúde – Viagens & Grandes Eventos foi elaborado pois o evento oferece condições para a ampliação da interação entre pessoas de diversas partes do mundo – o que pode colocar a saúde em risco.

Além desse documento, nesta terça-feira, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) também divulgou um grupo de recomendações alertando para o risco da importação dos vírus do sarampo e da rubéola nas Américas, durante o evento. Na lista estão conselhos para antes, durante e depois da viagem.

Sobre as dicas da SBIm, a médica Isabella Ballalai, coordenadora científica da publicação e diretora da nacional do órgão, apontou que trata-se de um instrumento de alerta.

De acordo com o Ministério do Turismo pelo menos 3 milhões de viajantes nacionais e outros 600 mil turistas estrangeiros se deslocarão pelo Brasil durante o evento.- O sarampo é um exemplo de risco associado aos deslocamentos. Os casos registrados no país nos últimos 10 anos são decorrentes de brasileiros suscetíveis infectados durante viagens internacionais ou de viajantes estrangeiros que disseminaram o vírus durante visita ao Brasil – apontou.

Além das recomendações de imunização do viajante, a publicação da da SBIm oferece orientações sobre outros cuidados com a saúde, como consulta médica antes da viagem, montagem de um kit básico de primeiros socorros e questões relacionadas com as receitas e o transporte de medicamentos.

Também estão na lista, medidas sobre a ingestão de alimentos e água e conselhos para a segurança no mar e nas cidades. A diarreia do viajante mereceu atenção especial, por se tratar da situação clínica mais frequente em estrangeiros que se deslocam de áreas mais desenvolvidas para menos desenvolvidas.

Orientação para viajantes

A Bravacinas possui profissionais que podem auxiliar à você, sua família e/ou sua empresa na hora de viajar, pois para entrar em alguns países, algumas vacinas são obrigatórias. Saiba quais são elas e todas as informações necessárias ligando para nós. Nossos profissionais estão à disposição para atende-los e disponibilizar manuais que ajudam os viajantes.

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País registra queda na cobertura de 9 vacinas; especialista acredita que brasileiros esqueceram da importância das imunizações

Estudo mostra redução significativa nas aplicações da vacina BCG, da primeira dose da tríplice viral e da proteção contra hepatite B, entre outras. Cobertura vacinal está em queda desde 2015. Enfermeira Miriam Fuck alerta para proteção em jovens e adultos

Uma análise divulgada pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) no início do mês, feita com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que os brasileiros estão deixando de se vacinar mais a cada ano. Em 2020, menos da metade das cidades atingiu as metas do Plano Nacional de Imunização (PNI) para nove vacinas, como BCG e pentavalente. Na análise da enfermeira Miriam Regina Fuck, responsável técnica pela Bravacinas – Clínica de Vacinação, com unidades em Balneário Camboriú e Itajaí, uma das razões para a queda da cobertura vacinal é o sucesso das grandes campanhas de vacinação das décadas de 80 e 90, com as quais se conseguiu controlar muitas doenças.

“Como tantas mortes evitáveis por vacina e como casos de paralisia infantil, por exemplo, pararam de estampar os jornais diariamente, as pessoas perderam o medo. É comum vermos um adulto se preocupar com a carteira de vacinação do bebê ou da criança, já que o pediatra cobra e que alguns contextos requerem isso, como a matrícula na escola. No entanto, ele esquece de se vacinar e de se proteger, mesmo existindo um calendário de vacinação exclusivo para o adulto”, explica a especialista.

A maior queda na cobertura foi da vacina contra hepatite B, aplicada em crianças de até 30 dias: quase 16 pontos percentuais, indo de 78,6% em 2019 para 62,8% em 2020. Em seguida, vêm a vacina BCG, contra tuberculose, com redução de 13,4%; e a primeira dose da tríplice viral [contra sarampo, caxumba e rubéola] com 13,6%.

As outras vacinas que registraram queda foram Poliomielite, hepatite A, rotavírus humano, pneumocócica e meningite C. A pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenzae tipo B, teve aumento de 6,1%, mas ainda está abaixo do recomendado pelo PNI. A taxa de vacinação recomendada é de 90% para BCG e rotavírus, enquanto é de 95% para as demais citadas.

Queda gradativa – As reduções na cobertura vacinal vêm sendo registradas desde 2015, muito antes da pandemia da Covid-19. É o caso da meningite C que, em 2015, tinha cobertura de 98,2%. Em 2020, foi registrado 78,2%. Isso representa 9,2 pontos a menos do que no ano anterior. O índice levanta o alerta para uma doença que pode levar à morte em menos de um dia ou causar sequelas permanentes como amputação de membros, surdez, perda de memória e problemas nos rins, para citar alguns exemplos.

“Os dados apresentados pela Ieps sinalizam que estamos distantes de ter a quantidade necessária de pessoas vacinadas para que ocorra a imunidade coletiva de inúmeras doenças. Por isso, é importante que os brasileiros procurem se informar sobre as vacinas que precisam para se proteger por completo, seja no SUS ou em clínicas de vacinação. Principalmente adolescentes, jovens e adultos, que muitas vezes esquecem de atualizar a carteirinha”, reforça Miriam.

Pandemia – Outra hipótese é que a queda na cobertura vacinal pode ter sido agravada no último ano por conta da pandemia da Covid-19. Uma pesquisa do Ibope Inteligência constatou que 29% dos pais adiaram a vacinação dos filhos desde o início da crise sanitária.

“É um momento de alerta, sim, mas vale ressaltar que tanto o SUS como clínicas de vacinações seguem recomendações para atendimento ao público durante a pandemia, bem como reforçaram as normas de proteção individual e em grupo. É mais que importante que as pessoas procurem se imunizar, já que só assim iremos reduzir a transmissão de doenças que estão controladas mas podem voltar a preocupar os órgãos competentes. Vacinar é um ato de proteção, consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor”, comenta a enfermeira.

As vacinas que apresentaram queda na cobertura estão disponíveis, gratuitamente, no SUS para as faixas etárias consideradas de maior risco. Pessoas que não são contempladas pelas Unidades de Saúde públicas, podem se imunizar na rede privada.

Bravacinas. Queda na cobertura vacinal

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A VACINA CONTRA GRIPE

Como posso ter acesso à bula da vacina? Basta clicar >>> aqui <<<.

 

Qual a diferença entre a vacinas contra gripe trivalente e quadrivalente? A vacina trivalente protege contra três tipos de vírus que causam gripe. Já a quadrivalente protege contra quatro tipos, três que estão contidos na vacina trivalente e mais um.

TRIVALENTE = AH1N1 + AH3N2 + B

QUADRIVALENTE = AH1N1 + AH3N2 + B + B

 

Qual vacina devo tomar? Ambas as vacinas são recomendadas e igualmente eficazes.

 

Tetravalente e Quadrivalente são a mesma vacina? Sim, ambas fazem referência à vacina que protege contra quatro tipos de vírus que causam gripe.

 

A vacina pode ser aplicada em crianças? Sim, ambas as vacinas são indicadas a partir de 06 meses de idade. Exceção para a vacina quadrivalente produzida pela GSK que é a partir de 03 anos somente.

 

Gestantes podem tomar a vacina? Devem tomar a vacina em qualquer fase da gravidez.

 

A vacina causa efeitos colaterais? As vacinas contra gripe são muito bem toleradas. Porém, algumas pessoas podem apresentar dores no local da aplicação.

 

A vacina causa gripe? Mito. A vacina é produzida com vírus inativados e fragmentados. É impossível causar gripe.

 

Posso tomar a vacina se estou doente? A vacina não pode ser aplicada caso você tenha febre no dia da aplicação ou tenha uma doença neurológica em atividade. Também não pode ser aplicada em pessoas que tenham alergia severa à proteína do ovo.

 

Qual é a vacina ofertada nos postos de saúde? É a vacina trivalente. A vacina quadrivalente, assim como a trivalente, pode ser encontrada somente em clínicas de vacinação.

 

Quanto tempo a vacina leva para fazer efeito? A vacina leva em média 20 dias após a vacinação para começar a gerar anticorpos no corpo.

 

Tomei a vacina contra gripe no ano passado, há menos de 12 meses atrás, devo fazer a vacina? Sim. A composição da vacina muda a cada ano (é o que chamamos CEPAS das vacinas). A vacina faz com que o organismo produza anticorpos contra determinados vírus que ele não produziria normalmente. Os anticorpos após atingirem o clímax, vão reduzindo gradativamente. Portanto é fundamental se vacinar todo ano!

 

A vacina contra gripe oferecida pela Bravacinas é de 2016? Sim, trabalhamos somente com vacinas com CEPAS atualizadas do ano vigente. A CEPA de 2016 para a vacina Quadrivalente é: A/California/7/2009(H1N1) + A/HongKong/4801/2014(H3N2) + B/Phuket/3073/2013 + B/Brisbane/60/2008

 

Já tive gripe H1N1, ainda preciso tomar a vacina? Sim. Quem foi infectado fica imunizado por um tempo, mas depois pode voltar a pegar a doença. O tempo de imunização após infecção é mais prolongado que o da vacina, porém não é possível prevê-lo porque muda em cada organismo.

 

Converse com o seu médico e Bravacine-se!

Pneumologista fala sobre as doenças frequentes no outono e inverno

Rinite, bronquite, asma, gripe e pneumonia são apenas algumas doenças que são mais frequentes durante o outono e o inverno. O pneumologista Rui Coelho, que atua na Baixada Santista, explica a diferença entre elas e como preveni-las.

Para Coelho, um pouco de atenção e bom senso faz com que algumas doenças possam ser evitadas. “As pessoas tem que se lembrar das roupas que estão no guarda-roupa desde a temporada passada, e começar a se preparar para o inverno que tem uma alta prevalência de doenças respiratórias”, explica. Confira algumas dicas e explicações do médico sobre essas doenças:

Cuidados

Segundo o médico, um dos primeiros cuidados básicos é lavar as mãos.”É um hábito muito simples, mas pouca gente tem. Principalmente pessoas que trabalham em creches, asilos, hospitais e que manuseiam alimentos”, diz. Outro item é evitar o contágio. No caso das crianças, as mães não devem levar para creches ou locais com grande número de pessoas porque isso pode propagar a doença. As pessoas também devem evitar locais fechados e tomar vacinas.

Gripe

Além de tomar cuidados básicos do dia a dia, ele diz que a vacina é uma das melhores formas de se prevenir da doença. “A prevenção através da vacina é fundamental”, conta o pneumologista. O médico falou sobre as pessoas que reclamam que tomaram vacina da gripe e ficaram doentes. “A vacina andou algum tempo ganhando uma fama meio ruim, diziam que as pessoas pegavam gripe com a vacina, mas isso não é verdade. O melhor método de se prevenir ainda é a vacina, e a gente aconselha que todo mundo que possa recorrer à vacina, assim o faça”, diz.

Ele acredita que no passado houve algum lote de vacina com problemas, e as pessoas começaram a desencadear algum tipo de manifestação pós-vacinal e isso ganhou fama. “As vacinas hoje são feitas de bacilos mortos, então é impossível você pegar gripe com a vacina. O que pode acontecer é você receber o vírus e ele já estar em período de encubação dentro do seu corpo;. Nesse ínterim você foi tomar a vacina e já estava desenvolvendo a doença. Por coincidência aconteceu uma gripe, mas é um caso ou outro”.

Ele diz que as crianças e os idosos são o grupo que tem o maior número de morte. Além disso, o médico explica que não podemos esquecer que temos um monte de pessoas que tem doenças crônicas, como tabagismo e diabetes. As pessoas que vivem em asilos, onde há uma contaminação intensa e a população carcerária também são motivo de preocupação.

Pneumonia

O pneumologista diz que é muito difícil para a população identificar quando a gripe passou a ser uma pneumonia. Muitas pessoas confundem a diferença entre resfriado, gripe e pneumonia. “O resfriado é uma coisa mais suave, uma doença que acaba em três ou dois dias e não há uma queda no estado geral. A gripe é um resfriado mais forte, o indivíduo fica mais prostrado e ela é um pouco mais demorada. A pneumonia acontece quando a gente começa a mudar a cor da secreção. Normalmente, a secreção do resfriado da gripe é uma secreção mais clarinha, branca. Quando a secreção começa a ficar amarela, que nós chamamos de purulenta, ou marrom, esverdeada aí está na hora de procurar um médico”, fala. O médico diz que uma tosse acima de três semanas já é preocupante.

Doenças respiratórias

O médico afirma que as pessoas que tem bronquite, rinite, asma, sinusite crônica realmente sofrem mais com a chegada do outono e do inverno. “Se nessa época, ela não está fazendo tratamento de prevenção, tem alguns remédios que a gente toma o ano todo para prevenir que essas doenças ocorram, ela já deveriam ir utilizando”. Além disso, ele diz que é preciso se prevenir dos fenômenos que desencadeiam esses tipos de doenças respiratórias como, por exemplo, o mofo e o ácaro, evitar peças que estão muito tempo guardadas. Ele aconselha a fazer a limpeza desses lugares no outono. Assim, quando chegar o inverno, os cobertores estarão limpos para serem usados.

Pneumonia tem vacina: Dicas e cuidados com a pneumonia

A pneumonia é uma doença que causa inflamação do alvéolo, a parte mais distal da via respiratória que faz as trocas de gases do ar para o sangue e vice-versa. É uma doença de início súbito caracterizada por febre, tremores e tosse. Em crianças muito pequenas ou idosos sintomas como desidratação e mudança do estado geral podem ser a forma de apresentação clínica da pneumonia.

As pneumonias exigem avaliação médica imediata pois é uma doença potencialmente letal. Alguns casos de pneumonia poderão ser tratados em casa e em outros haverá necessidade de internação hospitalar. O agente causador de metade das pneumonias é o pneumococo, uma bactéria que está presente na árvore respiratória em pessoas saudáveis. É uma bactéria que tem mecanismos poderosos de invadir o trato respiratório causando a pneumonia e as infecções invasivas (infecção na corrente sanguínea e meningite).

Alguns fatos da pneumonia:

A pneumonia é a primeira causa de morte prevenida por vacina em crianças no mundo.

No Brasil em maiores de 50 anos, é a 2ª causa mais importante de hospitalização e está entre a 4 ou 5ª causa de morte.

Causam diminuição da qualidade de vida do adoecido e de toda a família, consumindo recursos com tratamentos, reabilitação e ausência da escola e do trabalho.

O Pneumococo causa 50% das pneumonias adquiridas na comunidade.

A complicação mais frequente da gripe é a pneumonia, sendo comum a pneumonia levar a descompensação de doenças crônicas pré-existentes especialmente cardíacas e pulmonares.

Vacinas pneumocócicas

Existem 3 tipos de vacinas pneumocócicas disponíveis no Brasil; as vacinas pneumocócicas P10 a vacina P13 (conjugadas) e a P23 (polissacarídica). Cada uma é composta por açucares da cápsula de tipos de pneumococos causadores destas infecções. A vacinação gera anticorpos específicos que no caso das vacinas conjugadas irão estimular o sistema imune de forma mais ampla inclusive com memoria imunológica de longo prazo.

 As consequências desta conjugação (P10 e P13) tornam estas vacinas muito eficazes pois levam à produção dos anticorpos na mucosa respiratória prevenindo a colonização (aquisição de bactérias sem necessariamente causar doença) que é o primeiro passo para ocorrência da doença. Estes anticorpos gerados também estarão presentes na corrente sanguínea, prevenindo as doenças invasivas. Os anticorpos gerados pela vacina P23 estão no sangue, portanto previnem as doenças invasivas, mas não estão presentes por toda a vida. A vacina P23 não gera anticorpos protetores em menores de 2 anos que é um período da vida com alto risco de infecção pneumocócica.

Diferenças entre vacinas conjugadas P10 e P13 e P23 (polissacarídica)

 Pneumo 10Pneumo 13Pneumo 23
Sorotipos contidos em cada vacina1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F. 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F, 33F.
Indicações da vacinaCrianças a partir de 6 meses até 5 anos de idadeCrianças a partir de 6 semanas de idade, adolescentes e adultosCrianças a partir de 2 anos de idade e adultos com fatores de risco e maiores de 60 anos
DisponibilidadePostos de vacinação do SUSClinica privada de vacinação e em Centros de Referência de imunobiologicos (SUS) com requisição médica para adultos portadores de HIV, câncer e transplantadosClinica privada de vacinação e em Centros de Referência de imunobiologicos (SUS) com requisição médica para idosos e grupos de risco.
Por que vacinar com P13: os sorotipos adicionais presentes na P13 são associados a: Sorotipo 3: associado a pneumonia grave com complicações (empiema, pneumonia necrotizante); sorotipo 6A; associado a resistência aos antibióticos e causa importante de Otite; sorotipo 19A: combina resistência a antibióticos e no Brasil é causa frequente de pneumonias e infecção da corrente sanguínea. 

Então podemos recomendar a vacinação pneumocócica da seguinte forma:

Crianças e adolescentes

Todas devem receber doses de acordo com a idade de vacina P10 (até 5 anos de idade) ou P13.Crianças com risco de doença invasiva acima de 2 anos de idade (como deficiências imunológicas congênitas, problemas baço, anemia falciforme, malformações cardíacas, problemas neurológicos e outros) devem receber a vacina P23.

Adultos

Adultos com fatores de risco devem receber a vacina P13 em dose única seguida de P23. Iniciar a vacinação preferencialmente pela P13. A P23  pode ser aplicada a partir de 2 meses após  receber a 13. A P23 deve ser repetida 5 anos após a primeira dose. Se o esquema foi iniciado pela P23, aguardar 1 ano para vacinar com P13.

Maiores de 60 anos

Devem receber dose única de P13 seguidos de P23 como descrito anteriormente.

A vacinação pneumocócica é uma estratégia importante de prevenção. Em tempos de pandemia de COVID 19 torna-se urgente estar vacinado contra doença pneumocócica, já que a pneumonia está entre as causas mais importantes de internação hospitalar. Além dos danos individuais e coletivos que a doença pneumocócica causa, agora ela torna-se parte também de uma estratégia ampliada de manter leitos hospitalares disponíveis. 

Quer saber mais sobre as vacinas? Entre em contato com a Bravacinas.

vacina pneumonia

PNEUMONIA TEM VACINA: saiba mais

A PNEUMONIA PNEUMOCÓCICA é uma infeccção causada por uma bactéria chamada Streptococcus Pneumoniae, também conhecida como pneumococo. Ela se aloja nos pulmões causando a irritação e, consequentemente, uma reação do seu sistema imunológico.

O Pneumococo se transmite facilmente entre as pessoas através da tosse, espirro, beijo e saliva.

 

Você sabia?

As doenças do trato respiratório constituem a quinta maior causa de óbitos no Brasil.

A cada ano aproximadamente 300 mil pessoas, na sua maior parte maior de 65 anos, internam por pneumonia

A Organização Mundial da Saúde estima que a cada ano, ocorra 700 mil a 1 milhão de mortes por doença pneumocócica em crianças menores de cinco anos.

No Brasil a cada ano ocorrem 3 milhoes de casos de Otite Média Aguda e o pneumococo causa uma fatia importante destes casos.

 

Como se prevenir?

A melhor forma de prevenção é a VACINAÇÃO.

 

Quem deve tomar vacina da Pneumonia?

– Crianças menores de 5 anos.

– Pessoas entre 5 e 49 anos que tenham fatores de fatores de risco: fumantes, portadores HIV, diabéticos, asmáticos, cirróticos, asplênicos, pacientes em terapia biológica, pacientes em quimioterapia, portadores de fístula liquorica, pacientes com implantes cocleares, doenças renais crônicas, pneumopatas, cardiopatas, anêmicos falciforme, alcoolatras, transplantados, doentes neurológicos crônicos, pacientes com trissomias.

– Todas as pessoas maiores de 50 anos.

 

Prevenir é proteger a vida. Bravacine-se!

Pneumonia: vacina e mãos limpas são a maior prevenção

Doença é mais grave em idosos e obesos. Tabagismo também é fator de risco para a doença que, transmitida como gripe, é frequente no inverno.

Doença mais frequente no inverno, a pneumonia merece atenção especialmente entre idosos e obesos. Segundo especialistas, como a vacina ainda não está disponível para adultos na rede pública e, nas clínicas particulares, o custo chega a R$ 80, a saída é a prevenção. Uma delas é bem simples: lavar as mãos regularmente, já que sua transmissão, assim como a gripe, se dá pelo contato com pessoas doentes.

Desde 25 de julho, o apresentador Jô Soares está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, tratando de pneumonia. A Anvisa liberou, em 2013, a vacina contra o pneumococo, bactéria causadora das formas mais graves da doença, para maiores de 50 anos. “Mas a vacina é nova e ainda muito cara, por isso não há uma grande campanha de divulgação por parte do governo, que foca suas ações nas crianças”, afirma o pneumologista Felipe Martins Guimarães, do Hospital Balbino.

Atualmente, a vacina contra a gripe, que reduz as chances de se contrair pneumonia, é a única indicada pelo Ministério da Saúde, que realiza campanha anual de imunização entre idosos com 60 anos ou mais.
Sem a prevenção adequada, Martins alerta para os grupos de risco com maior propensão à pneumonia.

“Quanto mais velho o indivíduo, mais enfraquecido fica seu sistema imunológico, o que pode requerer um tratamento mais prolongado”, aponta. “E a obesidade é considerada por si só uma doença e se torna um fator de risco para várias outras, incluindo a pneumonia”, conclui.

Outro agravante é o fumo. “Fumar produz complicações severas ao pulmão”, aponta. Tabagistas também elevam suas chances de contrair enfisema pulmonar, câncer de laringe e pulmão, entre outras enfermidades.

Podem faltar vacinas da BCG por problemas de produção

A Direcção Geral da Saúde (DGS) admitiu esta terça-feira que a vacina BCG, contra a tuberculose, “pode vir a ser temporariamente interrompida por problemas de produção”, mas garantiu que esta situação “não constitui um risco para a saúde pública”.

“Até ao fim de Julho poderá haver em alguns centros de saúde e algumas maternidades uma falta da vacina BCG, no entanto essa pequena interrupção, está previsto que seja normalizada no final do mês”, disse à Renascença a subdirectora geral de saúde, Graça Freitas.

A BCG é administrada num esquema de dose única, à nascença, nas maternidades e hospitais ou, excepcionalmente, nos centros de saúde.

Relativamente às crianças que não forem vacinadas à nascença, os pais serão contactados pelo respectivo centro de saúde quando houver novo fornecimento de BCG.

Esta “é uma interrupção muito curta” pelo que não existe risco para a saúde pública “nem estão em risco as crianças que não forem logo vacinadas”, garante Graça Freitas.

A falha no abastecimento deveu-se a uma situação causada por um problema de produção no laboratório da Dinamarca, o único que produz esta vacina na Europa.

Esta vacina “produz-se em pequenas quantidades, é de difícil produção e o controlo de qualidade é muito apertado pelo que, de vez em quando, há pequenos constrangimentos no fornecimento”, explica Graça Freitas.

Por que o sarampo não pode ser negligenciado

O sarampo é uma doença causada por um vírus que infecta exclusivamente humanos.

É uma doença grave, transmite-se diretamente de pessoa a pessoa através de gotículas respiratórias como tosse, fala, espirro e dispersão de partículas no ar, facilitando sua transmissão em ambientes fechados. Estima-se que durante a doença uma pessoa possa infectar 10 a 12 pessoas. É uma doença extremamente contagiosa.

Os sintomas se iniciam subitamente, com febre de 38,5 que vai aumentando de intensidade, tosse, conjuntivite e fotofobia. Em alguns casos, pode ocorrer diarreia. Dois a quatro dias depois surge um exantema que se inicia da cabeça até membros e pode haver algumas manchas brancas dentro da boca, chamadas de “manchas de Koplik”. A febre cessa aproximadamente dois a três dias após o aparecimento do exantema.

A transmissão do sarampo ocorre quatro a seis dias antes e até quatro a seis dias após o início do exantema.

O tratamento é realizado para os sintomas e as complicações. Não existe um tratamento contra o sarampo.

Complicações do sarampo:

– 1 em cada 10 crianças ficam com perda auditiva permanente;

– 1 em cada 5 crianças são internadas em hospital;

– 1 em cada 1000 desenvolvem encefalite com sequelas;

– 1 a 3 pessoas evoluem a óbito (por pneumonia ou encefalite);

– Menores de 5 anos e desnutridos, gestantes, imunodeprimidos têm mais riscos de complicações.

Números de sarampo no Brasil:

– 2018 – 10.330 casos

– 2019 – janeiro a outubro – 7.649 casos

– 97% deles no estado de São Paulo, especialmente na região metropolitana da  capital.

– A maior incidência (número de casos novos) a cada 100 mil habitantes é maior em menores de 1 ano, no entanto, 35% dos casos se concentram em adultos de 20 a 29 anos.

– 12 mortes em 19 estados do Brasil, sendo 7 casos em menores de 1 ano e 5 casos em maiores de 20 anos.

Medida de prevenção: a medida mais eficaz de prevenção contra o sarampo é através da vacinação.

Segundo estimativas do Ministério da Saúde do Brasil, 49 milhões de pessoas em 2019 estão suscetíveis ao sarampo.

Como vacinar:

– Crianças aos 6 meses devem receber 1 dose, com mais uma dose aos 12 meses e reforço aos 15 meses.

– Crianças e adultos até 29 anos devem receber 2 doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

– Adultos de 30 a 49 anos devem receber  01 dose da vacina conhecida como MMR ou tríplice viral (VTV).

– Contraindicações: gestantes e imunodeprimidos

– A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do Brasil!

Autora: Dra. Silvana Gazola Santucci CRM SC 9377 – responsável técnica Bravacinas

sarampo

Portadores do HIV têm mais defesa contra a Gripe A

Estudo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), publicado hoje (30) na revista científica Plos One, mostra que pessoas infectadas pelo vírus HIV são menos suscetíveis ao vírus H1N1, causador da gripe A. É como se o HIV se protegesse para que aquele organismo não fosse infectado por outro vírus, que iria competir com ele pela mesma célula, explicou à Agência Brasil o pesquisador Thiago Moreno.

“Durante a pandemia de 2009, foi surpreendente observar que indivíduos infectados pelo HIV não tiveram uma maior gravidade quando infectados pelo H1N1. É surpreendente porque, pela condição deles de imunocomprometimento devido à infecção pelo HIV, era esperado o contrário, que foi o que ocorreu com outros indivíduos imunocomprometidos, como os portadores de câncer e os transplantados”, disse o pesquisador.

Os estudos sugerem que o efeito da pandemia em indivíduos infectados pela aids não foi diferente do observado na população em geral. A explicação científica é que o HIV, ao responder à defesa da célula que ele ataca, usa uma proteína (IFITM3) capaz de inibir a replicação do vírus H1N1. Com isso, a capacidade do influenza de infectar as células é prejudicada.

Após constatarem o efeito do HIV sobre a replicação do vírus influenza, os pesquisadores querem agora detectar qual é o efeito do influenza sobre o vírus da aids. Testes são feitos no IOC. Thiago Moreno admitiu que a ideia, no futuro, é buscar novos tratamentos para a gripe.

Postos de saúde de Santa Catarina se mobilizam para vacinar contra a gripe

Neste sábado das 8h às 17h, Santa Catarina está mobilizada para a vacinação contra três subtipos de vírus da gripe (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B). São 1.100 postos de vacinação disponíveis em todo o Estado, montados nos centros de saúde. A meta é que seja vacinado pelo menos 80% do público alvo, ou seja, cerca de 1,4 milhão de pessoas até o dia 9 de maio.

Esta é a 16ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e iniciou no dia 22 de abril. Estão no grupo de risco pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, indígenas; crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes, mulheres que tenham tido filhos há menos de 45 dias; portadores de doenças crônicas com documento médico sobre a doença; presidiários e funcionários do sistema prisional.

Ao meio-dia deste sábado, o governo do Estado pretende divulgar a primeira parcial com o número de pessoas já vacinadas em Santa Catarina. Se encaixam 1,7 milhão de pessoas no grupo de alvo.

Além dos 64 postos de vacinação em Florianópolis, a prefeitura instalou um trailer da Secretaria Municipal de Saúde estacionado no Terminal de Integração do Centro (Ticen) para a realização do procedimento e para tirar dúvidas.

Em Joinville, Norte de SC, estarão em atendimento 53 unidades básicas de saúde e a central, na rua Abdon Batista (onde funcionava o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem). A meta da campanha é imunizar 131.089 moradores, 19.492 a mais do que no ano passado.

A gerente da unidade de Vigilância em Saúde de Joinville, Jeane Regina Vanzuiten Vieira, explica que neste ano não haverá postos volantes no dia de mobilização.

— Optamos por aplicar a vacina apenas nos postos porque nas unidades de saúde há condições de atualizar a carteira de vacinação da população que compõe os grupos de risco — justifica a gerente.

Em Blumenau, 59 postos estarão funcionando neste sábado

Neste sábado, 59 centros de saúde de Blumenau, no Vale do Itajaí, estarão disponíveis para a vacinação. A coordenadora do setor de vacinação da Secretaria de Saúde de Blumenau, Luiza Eliana Cure, pede que as pessoas apresentem o cartão de vacina, para que seja feito o acompanhamento das doses.

A Secretaria Municipal de Saúde de Balneário Camboriú, no Litoral Norte, espera imunizar somente neste sábado metade do número de pessoas previsto na meta estipulada pelo Ministério da Saúde para todo o período.

O setor de imunização da Saúde do município espera um grande movimento nos postos neste sábado, assim como ocorreu durante esta semana. A campanha começou na terça-feira e houve fila em algumas unidades, especialmente no posto Central.

A ação é planejada por três esferas gestoras da saúde: o Sistema Único de Saúde (SUS), as Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e Secretarias Municipais de Saúde (SMS).

Já estão em Santa Catarina 40% das doses, ou seja, cerca de 742 mil. Quem não estiver nos grupos de risco, poderá pagar pela vacina em clínicas particulares. A lista de locais onde é possível receber a dose está disponível no site: www.dive.sc.gov.br.

Prefeitura de Palhoça promove capacitação para vacinadores

Como forma de promover a atualização de procedimentos, a Prefeitura de Palhoça realizou, na última semana, uma capacitação para aplicadores de vacina.

O objetivo é preparar a equipe da saúde para a campanha de vacinação contra a hepatite B. A instrução é promovida pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Governo do Estado. “Buscamos melhorar a qualidade no atendimento em campanhas importantes, como esta da vacinação contra Hepatite”, afirma o prefeito Camilo Martins.

Os encontros duraram uma semana e ocorreram nas dependências da Unisul. Cerca de treze servidores municipais e dois estaduais receberam as atualizações. “É essencial que o conhecimento seja compartilhado. Por este motivo a Secretaria Municipal de Saúde realiza estes cursos e qualifica ainda mais seus servidores”, conta o secretário Rosinei Horácio.

Durante as reuniões, foram abordados temas como o funcionamento da Vigilância Epidemiológica e do sistema imunológico humano; vacinas de rotina do Programa Nacional de Imunização; armazenamento e transporte refrigerado de vacinas; entre outros.

Primeira vacina contra a dengue entra em sua fase final de testes

O Jornal El País publicou uma reportagem nesta terça-feira (5) sobre uma nova vacina contra a dengue, produzida pelo laboratório Sanofi, que deverá estar pronta para comercializar no próximo ano.

A primeira vacina contra a dengue acaba de entrar na sua terceira e última fase de testes, dirigida a experimentar o fármaco numa larga escala para refinar a dose e garantir a sua eficácia.

A dengue é uma doença viral transmitida por um mosquito. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que, na década de setenta do século passado, apenas meia dúzia de países sofreram surtos com as variedades mais fortes da doença. No entanto, agora, a OMS informa que ela é endêmica em mais de 100 países da África, das Américas, no Mediterrâneo Oriental, Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental. As regiões mais afetadas são o Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental.

Em 2008, foram registrados 1,2 milhões de casos; e em 2010 foi de 2,3 milhões, de acordo com a OMS. Em 2012, havia 2,35 milhões só nos EUA, dos quais 1,5% eram da variante mais grave. No total, meio milhão de casos no mundo, dos quais 2,5% (12.500) morrem.

Como outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes, já houve casos nos EUA e na Europa (Croácia, por exemplo), devido ao aquecimento, o que torna mais fácil para os insetos se proliferar e a facilidade de viajar, permitindo que as pessoas infectadas ou animais se desloquem.

A dengue leve é uma infecção que ocorre principalmente em crianças e tem os mesmos sintomas da gripe. Apresenta-se com febre alta, dor de cabeça intensa, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, aumento dos gânglios linfáticos ou erupção cutânea. A grave pode causar hemorragia interna e falência de órgãos. Atualmente, não há tratamento específico para a doença.

Isso explica que, como a malária, a vacina é recebida como um grande apoio, mesmo com taxas menores do que as vacinas convencionais, uma vez que esta tem taxa de proteção de 56%. Em contraste, a taxa é muito melhor para a variante grave, uma vez que pode chegar a 80%, se os resultados obtidos até agora em testes sejam confirmadas.

Outra limitação é que existem quatro estirpes de vírus da dengue, mas a vacina (um enxerto de vírus de dengue complicado em febre amarela) protege contra três. Por isso, considera-se que esta vacina é apenas o primeiro passo para uma mais eficiente.

Principais dúvidas sobre a vacinação dos bebês

Quase todos os dias, mães e pais nos procuram com dúvidas sobre a vacinação dos bebês. Algumas se repetem bastante. Então, para ajudar a esclarecer essas dúvidas, a equipe da Bravacinas preparou este artigo com as principais perguntas sobre a vacinação dos bebês que recebemos neste ano.

Confira!

É comum o bebê ter reações à vacina? O que fazer nesses casos?

Papais e mamães têm sempre uma preocupação a mais na hora de vacinar os pequenos. Além das agulhas, a possibilidade de reações adversas e de febre assusta.

Destacamos, porém, que as reações são leves e de curta duração. 

As mais comuns são vermelhidão, irritabilidade, choro, coceira, sono excessivo, falta de apetite, dor no local e febre moderada no primeiro e segundo dia após vacinação. 

Sabemos que é chato, mas é para um bem maior: deixar seu filho protegido contra várias doenças – muitas delas graves!

Este processo, é bom ressaltar, faz parte também da resposta do sistema imunológico da criança para a imunização. 

Se os sintomas se estenderem ou outras reações forem verificadas, caso de vômitos ou de febre muito alta, então é hora de procurar um médico.

Evite também medicá-lo sem alguma prescrição! 

Os bebês devem ser vacinados mesmo durante a pandemia?

A vacinação para outras doenças continua sendo imprescindível, mesmo em tempos de pandemia como estamos vivendo. Por isso, é importante manter o calendário de vacinação do seu filho. A recomendação, claro, é seguir as orientações de cuidados com o distanciamento social, uso de máscara e álcool gel – uma responsabilidade que temos aqui na Bravacinas em todos os setores. 

E com relação à segunda dose? Também nestes casos recomendamos a vacinação. Os esquemas de doses são estudados de forma rigorosa, para dar a proteção completa e estabelecida para cada idade. Deixar de dar alguma dose pode deixar a criança desprotegida. 

O bebê pode ser medicado antes da vacinação?

A dúvida sobre medicar o bebê antes da vacinação aparece muito por aqui.

Isso porque, como já conversamos, podem ocorrer desconfortos ou febre nos pequenos nos primeiros dias após a vacinação.

Porém, o uso preventivo de analgésicos e antitérmicos deve ser evitado. Poderão ser utilizados em casos específicos como a vacina meningocócica B, em que o Paracetamol antes ou após a administração da vacina não compromete a proteção almejada.

Então, só utilize em casos específicos, em que o médico fez a prescrição, ok?  

A vacina BCG tem que deixar aquela marquinha para fazer efeito? 

A vacina BCG ficou conhecida por deixar aquela marca no braço e é importantíssima para a imunização contra a tuberculose, principalmente as formas mais graves da doença.

Mas se seu filho se vacinar e a marquinha não aparecer? 

Isso pode ocorrer por dois motivos. A criança pode não ter respondido à vacina (o que ocorre em cerca de 5% dos casos).

Ou houve resposta, mas com uma lesão bem discreta, que não aparece muito. 

Quando não há cicatriz, indicamos que um profissional experiente como temos em nossa equipe examine o local.

Ele poderá identificar se a cicatriz é bem discreta ou se realmente houve uma falha na imunização. Tudo isso para garantir o melhor para seu filho!

O bebê pode ser vacinado com febre?

Há algumas contraindicações para a administração de vacinas para os bebês, para reduzir a possibilidade de efeitos colaterais.

Uma das recomendações feitas pelo Ministério da Saúde é que eles não sejam vacinados quando estiverem com febre.

A vacina pode ser aplicada normalmente assim que o quadro febril passar. 

Isso também é importante para garantir que sintomas dos pequenos não sejam confundidos com outras doenças ou com os efeitos da vacina. 

Caso a criança já tenha tido a doença, ela precisa ser vacinada?

Uma dúvida muito comum é se é preciso vacinar a criança mesmo que ela já tenha tido a doença.

As doenças (entre aquelas prevenidas por vacinas) que conferem proteção ou imunidade para a vida toda são sarampo, rubéola, varicela, febre amarela e poliomielite. 

Estes diagnósticos devem ser feitos por médicos, os profissionais mais indicados para deixar de recomendar a vacinação. Em alguns casos, o diagnóstico não é conclusivo ou não foi feito oportunamente. Então, do ponto de vista prático, recomenda-se a vacinação.

Vale destacar que ter tido a doença e receber a vacina não acarreta nenhum problema de saúde. Então, na ausência da comprovação do diagnóstico, vacinar é a conduta correta.

Afinal, no fim das contas, não há problema em se vacinar. Mesmo que a pessoa tenha tido a doença.

MAS ATENÇÃO: Outras enfermidades, como a meningite e outras doenças meningocócicas, difteria, tétano, coqueluche e gripe, por exemplo, não levam à imunidade permanente, portanto suas ocorrências não conferem imunidade para toda vida.

Nestes casos, as vacinas precisam ser atualizadas para haver a manutenção da proteção

Lembramos sempre que manter o calendário de vacinação em dia é essencial para garantir a proteção contra muitas doenças e suas complicações.

A vacina da gripe faz as crianças pegarem a doença?

A área das vacinas tem sido alvo de muitas informações desencontradas nos últimos anos.

E isso, claro, gera preocupação para os pais. Um dos pontos discutidos é com relação à vacina da gripe: seria ela a responsável por causar a doença? Nada disso! A vacina é feita de vírus inativados, em que há um estímulo da resposta imunológica, mas não há infecção.

Como já conversamos, a criança pode ter um pouco de febre e dor por causa da reação do sistema imunológico, mas isso não quer dizer que ela está com a doença.

Ou seja: se a criança é vacinada e dias depois desenvolve um resfriado, considere uma coincidência. Isso porque a imunização não tem o poder de causar sintomas de gripe. Talvez o pequeno esteja com crise de rinite, resfriado ou outro exemplo.

Então, na dúvida, sempre converse com seu pediatra de confiança ou com a nossa equipe, que está preparada para tirar todas as suas dúvidas.

A criança pode tomar mais de uma vacina por vez? 

A gente sabe que é complicado levar a criança para a vacinação e que o calendário, até os dois anos, é bem extenso.

Então que tal tomar mais de uma vacina por vez? Isso é possível?

Sim, a maioria das vacinas pode ser aplicada no mesmo dia.

Mas em alguns casos, é exigido que haja um intervalo (consulte um especialista!).

Além disso, para evitar a necessidade de diversas aplicações, muitas vacinas são combinadas – protegem seu filho para várias doenças de forma conjunta.

Para citar apenas dois exemplos, temos a tríplice viral (que protege para sarampo, caxumba e rubéola) e a vacina hexavalente acelular (que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, hemófilos influenza tipo B, poliomielite e hepatite B).

Já um dos casos em que é preciso um período entre uma imunização e outra é a da febre amarela.

Em resumo: as vacinas foram estudadas e desenvolvidas para serem administradas conjuntamente. Quando há um intervalo, registrado na caderneta de vacinação, ele foi pensado para garantir a proteção da criança com os números de doses necessárias.

Mas vai sobrecarregar o sistema imunológico? Não! O sistema imunológico é capaz de processar milhares de proteínas ao mesmo tempo!

Ainda tem dúvidas?

É só conversar com a nossa equipe durante o agendamento que você receberá todas as informações das vacinas que podem ser administradas juntas.

Procura pela vacina contra a gripe está abaixo do esperado em Itajaí

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe encerra no dia 9 de maio e até esta segunda-feira 27,7% do grupo prioritário e 17,47% do grupo de doentes crônicos estão imunizados em Itajaí. O total de 10.810 pessoas é considerado abaixo do esperado até o momento. O público-alvo da vacinação na cidade é formado por 44.419 pessoas, sendo 33.964 dos grupos prioritários, 8.065 doentes crônicos e 2.390 privados de liberdade.

— A meta alcançada até o momento está abaixo da nossa expectativa, tendo em vista que nosso objetivo era vacinar, pelo menos, cerca de 20 mil pessoas, pois tivemos o Dia D neste sábado e poucas pessoas procuraram as unidades de saúde que permaneceram abertas durante todo o dia —, informa a Diretora de Vigilância Epidemiológica, Rachel Marchetti.

Em Itajaí, a vacina é oferecida em 24 unidades de saúde e na Policlínica Central. O horário de funcionamento é de acordo com a sala de vacinação de cada local, geralmente das 8h às 17h.

Procura pela vacina contra gripe na rede privada é quase seis vezes maior do que no ano passado

O Laboratório Frischmann Aisengart realizou uma pesquisa sobre o perfil das pessoas vacinadas contra gripe no laboratório, com um comparativo entre 2012 e este ano. Segundo o levantamento, no ano passado 52,71% das pessoas vacinadas foram mulheres e 47,29% homens. Em 2013, 56,41% foram mulheres e 43,59% homens. Quanto à idade, no ano passado 11,33% tinham até nove anos, 66,40% entre dez e 59 anos e 22,26% acima de 60 anos. Em 2013, 20,40% tinham até nove anos, 72,66% entre dez e 59 anos e 6,94% acima de 60 anos.

O Laboratório Frischmann Aisengart começou neste ano a campanha de vacinação contra a gripe no dia 01.º de março. Até o dia 06 de maio foram aplicadas 23.172 doses. No ano passado o número de doses aplicadas nesse mesmo período foi de 3.944. “Este aumento acontece porque neste ano a campanha e a divulgação da vacina começaram bem antes em relação ao ano passado”, explica Milton Zymberg, diretor do Laboratório.

O Laboratório Frischmann Aisengart comprou 27 mil doses em 2012 e 11 mil vacinas em 2011. “Tivemos picos de 1,5 mil vacinações diárias em nossas unidades e em empresas no ano passado, com uma média de 60 vacinações por dia”, lembra Zymberg. O lote estimado para ser recebido em 2013 era de 40 mil, mas até o início de maio o Laboratório Frischmann Aisengart recebeu 27 mil doses.

A vacina contra a gripe de 2012 oferecida pelo governo cobriu somente gestantes, crianças de seis meses a dois anos, profissionais de saúde, idosos e população indígena. A vacina contra a gripe de 2013 oferecida pelo governo cobriu mais públicos, incluindo população de penitenciárias e cadeias, mães com pós-parto de até 45 dias e doentes crônicos.

Segundo Zymberg, mesmo com este aumento de públicos por parte do governo houve a permanência de predominância de vacinação na faixa entre dez e 59 anos. “Observamos também a continuidade da prevalência feminina na vacinação em idade adulta, o que comprova que as mulheres tendem a se preocupar mais com a saúde do que os homens”, analisa.

Zymberg reforça que a população neste ano voltou a ficar ciente dos riscos ainda existentes desta doença. “As mortes e os casos registrados de gripe em 2012 deixaram novamente a população em estado de alerta, atenção esta que nunca deveria ter deixado de existir”, finaliza.

Procura por vacina contra gripe triplica em clínicas privadas

Enquanto as 100 mil doses de vacinas gratuitas contra a gripe influenza não chegam aos postos de saúde em Campo Grande, a procura pela imunização ao custo de R$ 85, chegou a triplicar em clínicas particulares. A demanda de pacientes aumentou principalmente, desde a última semana, em razão das 15 mortes por gripe, confirmadas no Estado.

A cabeleireira Célia Paes, 52 anos, foi ontem a uma clínica para se vacinar. Ela disse que acompanhou pelo noticiário, os casos dos óbitos por gripe. “Assusta um pouco estas mortes”, admitiu.

Para ela, o Governo Federal deveria imunizar toda a população, durante a campanha nacional. “Só o público alvo é vacinado, mas como ficam as outras pessoas que frequentam aglomerações e podem contrair o vírus”, questionou.

A filha dela, Thayla Jamile Paes Vila, 27 anos, aproveitou para falar da importância da imunização. “Há cinco anos passei a receber a vacina e não contrai mais gripe, de vez em quando tenho apenas resfriado”, afirmou.

Profissionais que terão contato com turistas receberão vacina contra gripe

Os policiais civis, militares e técnicos científicos, bombeiros, guardas municipais, carteiros, professores e funcionários da educação da rede pública de Santos, no litoral de São Paulo, terão acesso à vacina contra gripe. Os profissionais foram escolhidos para evitar a proliferação do vírus principalmente pelo aumento de turistas que estão na Baixada Santista para acompanhar a Copa do Mundo.

Além dos profissionais, idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses e menores de cinco anos, gestantes, mulheres que tiveram filhos até 45 dias, trabalhadores da área da saúde, indígenas, população e funcionários do sistema prisional podem receber a imunização. Segundo a prefeitura de Santos, mais de 94 mil pessoas já foram vacinadas.

Quem fizer parte do novo público alvo da prefeitura, terá de ir até as unidades básicas e saúde da família, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, até o próximo dia 27.

Quais cuidados com sua saúde antes de viajar?

Confira este material que preparamos para você, com super dicas para uma excelente viagem!

Dicas de Saúde para uma Boa Viagem! Clique Aqui!

Neste material, você viajante, descobrirá a importância da prevenção antes de viajar!

Não perca tempo, Viaje com mais saúde!

Quais Países Exigem Certificado Internacional De Vacinação Contra Febre Amarela?

Quais países exigem o certificado internacional de vacinação contra febre amarela?

Confira a lista de países >>> aqui <<<.

A lista é da Organização Mundial da Saúde, lista de 2016. Porém poderão haver mudanças nas exigências internacionais, portanto é importante confirmar as informações com o consulado ou embaixada do país de destino.

Onde tomar a vacina contra febre amarela?

Onde fazer o certificado internacional de vacinação?

A vacinação contra febre amarela e o certificado internacional podem ser feitos na Bravacinas de segunda à sexta das 09 às 19h e aos sábados das 09 às 19h.

Bravacine-se e boa viagem!

 

Quais vacinas as crianças precisam tomar?

Você sabe quais vacinas seus filhos precisam tomar, do nascimento aos 10 anos?

Pois é, os desafios de criar uma criança são muitos, sabemos disso. E a pressão para entender de tudo um pouco e garantir o melhor para seu filho pode ser grande! O amor, entretanto, garante sempre o melhor cuidado possível. E este cuidado passa, também, por assegurar que as crianças recebam todas as vacinas para crescerem saudáveis e protegidas.

Mas não se preocupe em memorizar tudo. Porque para te ajudar nesse caminho, organizamos um material especial, com todas as vacinas que seus filhos precisam tomar de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações. Então, guarde essa lista com você e fique mais tranquila:

Ao nascer

  • BCG, que previne a tuberculose, principalmente as formas graves. 
  • Hepatite B, previne infecções no fígado causadas pelo vírus da Hepatite B. 

Aos 2 meses

  • Vacina hexa acelular, que previne difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B.
  • Vacina rotavírus, que previne doença diarreica causada por rotavírus.

Aos 3 meses

  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y. 
  • Vacina Meningocócica B, que previne meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Aos 4 meses 

  • Vacina penta acelular, que previne difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite.
  • Vacina rotavírus, para prevenir a doença diarreica causada por rotavírus.

Aos 5 meses 

  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.  
  • Vacina Meningocócica B, que previne meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Aos 6 meses

  • Vacina da Gripe* – trivalente e quadrivalente: previne infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas.
  • Vacina hexa acelular.
  • Vacina rotavírus, para prevenir a doença diarreica causada por rotavírus.

*A Vacina da Gripe é indicada em duas doses na primeira aplicação e, depois, anualmente — com aplicação preferencial antes do início do inverno.

Aos 7 meses 

  • Vacina da Gripe. 
  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.  
  • Vacina Meningocócica B, que previne meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Aos 9 meses

  • Vacina de Febre Amarela.

Aos 12 meses 

  • Vacina de Hepatite A.
  • Vacina tetraviral (SCR-V): previne sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

De 12 a 15 meses 

  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.   
  • Vacina Meningocócica B, que previne meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

De 15 a 18 meses

  • Vacina penta acelular

De 15 a 24 meses 

  • Vacina tetraviral. 

Aos 18 meses 

  • Vacina de Hepatite A.

De 4 a 6 anos 

  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.   
  • Vacina tríplice acelular + poliomielite, para prevenir difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.

Aos 9 anos

  • Vacina da Dengue, indicada para crianças que já tiveram dengue anteriormente, para prevenir hospitalização e complicações graves da doença.  
  • Vacina HPV Quádrupla: previne infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelos tipos de papiloma vírus humano (HPV) 6,11,16,18. Assim, também previne o câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).

Aos 10 anos

  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.  
  • Vacina tríplice acelular + poliomielite, que previne difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.

Agora que você já tem essa lista em mãos, preste atenção na carteirinha de vacinação para garantir todas essas imunizações necessárias aos seus filhos.

Mas caso ainda tenha alguma dúvida se há cuidados necessários antes ou depois da vacina, lembre-se a equipe técnica da Bravacinas está sempre à disposição para ajudar e esclarecer tudo sobre vacinação, com muito amor e acolhimento. 

Conte conosco!

Quem tem mais 50 anos deve saber tudo sobre herpes-zóster

A doença é popularmente conhecida como cobreiro. O que pouco se fala a respeito do herpes-zóster (HZ) – nome científico da enfermidade – é sobre as graves consequências que vão desde uma dor incapacitante que pode perdurar por meses e necessita de medicamentos fortes como a morfina para ser aliviada até o comprometimento da visão e da perda de audição. A incidência também é alta. “Ao longo da vida, um terço da população irá desenvolver herpes-zóster”, afirma a médica Marilene Lucinda. Isso por que 90% dos adultos brasileiros são soropositivos para o varicela-zóster (VVZ), que é o mesmo vírus que causa a catapora. “No Brasil, o contato com o vírus ocorre no início da infância. Um estudo que incluiu crianças e adolescentes de 1 a 15 anos nas escolas públicas no estado de São Paulo observou alta proporção de soropositivos na faixa etária de 1 a 3 anos de idade, ascendendo até os 10 anos e mantendo-se estável em cerca de 90% a partir dessa idade”, reforça a especialista.

A conclusão é simples: quase todos os adultos do país estão sob o risco de desenvolver a doença. E é a partir dos 50 anos que aumentam as chances de evolução, complicações, hospitalizações e óbitos em função do HZ, já que é nesta fase da vida que o sistema imunológico começa a envelhecer e há uma queda na proteção do organismo, que fica mais exposto a doenças.

A melhor forma de prevenir o HZ é não ter tido contato com a varicela durante a infância. Por essa razão, a vacinação contra a catapora é tão importante.

Região de Itajaí tem seis casos confirmados de gripe

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta semana um novo boletim sobre a gripe. A região de Itajaí foi a que mais registrou casos, com seis confirmações. Além de Itajaí, que teve quatro casos, Navegantes e Balneário Camboriú contabilizam um caso positivo cada.

As regiões de Itajaí e Florianópolis registraram o maior número de casos de gripe por Influenza A pelo subtipo (H3N2), representando 27,5% do total no Estado. A Dive verificou também uma baixa circulação do subtipo H1N1, responsável pela pandemia de 2009 em Santa Catarina.

No Estado já foram registrados 40 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, de janeiro a 1º de julho, sendo 32 causados pelo vírus Influenza A (H3N2), quatro pelo Influenza A (H1N1), um pelo Influenza B e três pelo Influenza A (não subtipado). Até o momento, não há registro de óbito pelo vírus Influenza no Estado.

O diretor de Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário, explica que o perfil dos casos registrados mostra o predomínio do vírus Influenza A (H3N2) em idosos e doentes crônicos principalmente.

— É importante que as pessoas estejam atentas aos sintomas de gripe e que procurem um serviço de saúde o mais rápido possível, para fazer uso da medicação adequada logo no início, evitando o agravamento do quadro — alerta Macário.

Risco da volta da poliomielite acende alerta no Brasil

A baixa cobertura vacinal favorece a reintrodução da doença. Única alternativa para barrar o vírus é vacinar mais de 95% das crianças menores de 5 anos

Você sabia que o Brasil está entre os seis países classificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “alto risco” para o retorno da poliomielite? Lamentavelmente, essa é a nossa realidade. Somente na América Latina, existem 10 países vulneráveis à volta da paralisia infantil, especialmente porque a população baixou a guarda na cobertura vacinal contra a pólio, vacina obrigatória para crianças de até 5 anos de idade. Em todo o mundo, já se observa surto da doença em mais de 30 países, além da pólio fazer parte da realidade no Afeganistão e no Paquistão. Continue a leitura para entender como este assunto pode afetar a nossa vida.

No Brasil, o maior ícone da proteção contra a poliomielite é o personagem Zé Gotinha, criado pelo artista plástico Darlan Rosa, em 1986. Enquanto ele fala diretamente com as crianças sobre a necessidade das gotinhas que previnem a doença, também sensibiliza a sociedade sobre a importância das vacinas para a prevenção de muitas doenças. Apesar de continuar atuando, o convite do Zé Gotinha foi perdendo força entre nós. Ano a ano, o índice de vacinação, que costumava ultrapassar a casa dos 95% entre as crianças-alvo, foi caindo. Em 2021, segundo o DataSUS, 30% das crianças com menos de um ano de idade não haviam sido vacinadas contra a doença; 40% não haviam recebido o reforço obrigatório aos 15 meses de vida; e 55% deixaram de receber o segundo reforço, aos 4 anos.

Com o vírus em circulação, essa lacuna deixada nos índices vacinais, favorece a reintrodução da doença no país. A importação da doença, por meio de viajantes, pode resultar numa emergência de saúde pública, afetando, especialmente, os territórios onde a cobertura vacinal é insatisfatória. E a marca de 3 décadas sem o registro da doença no Brasil pode ser quebrada – um grande retrocesso para a saúde coletiva e para a qualidade de vida de milhares de pessoas que podem ser afetadas, sobrevivendo ao vírus com graves sequelas.

Mobilização preventiva

Felizmente, existe vacina! E a ampla cobertura vacinal, acima de 95%, é a única alternativa para barrar o avanço do vírus. O alerta vale para pais e responsáveis por crianças menores de 5 anos, que devem atualizar o esquema vacinal, e também para as pessoas de todas as idades que não receberam as vacinas na idade certa. A vacina contra a poliomielite integra o Programa Nacional de Imunização e está disponível nas salas de vacinação do SUS e nas clínicas particulares, como a Bravacinas.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lidera a campanha “Paralisia infantil – a ameaça está de volta”, sensibilizando as pessoas para os riscos da doença e pronto retorno ao bom hábito de manter as vacinas em dia.

Na outra frente de atuação, o Ministério da Saúde já havia disparado, ainda em 2021, uma nota técnica informativa aos profissionais de saúde, orientando sobre a vacinação de viajantes – independentemente da idade – oriundos e/ou com destino aos países onde havia surtos ou endemia de pólio, com mais de 300 casos notificados. A nota traz, ainda, a obrigatoriedade de notificação compulsória e investigação imediata de pacientes de até 15 anos que apresentem sintomas de paralisia flácida aguda (PFA), com início súbito.

Porque a doença é temida

A paralisia é uma doença contagiosa. O poliovírus é transmitido entre as pessoas, por meio de mãos, objetos, água e alimentos contaminados por fezes da pessoa infectada ou partículas de saliva.

Nas formas não paralíticas, os sintomas da doença se assemelham aos das viroses – afetando as vias aéreas ou o sistema gastrointestinal. Já nas formas paralíticas da doença, pode ocorrer a flacidez, gerando a perda da força muscular e dos reflexos, especialmente nas pernas e nos pés.

Ao afetar o sistema nervoso central, a poliomielite pode causar:

  • parestesia – que é a sensação de alfinetes e agulhas nas pernas;
  • meningite (na proporção de 4 pessoas entre 100 indivíduos infectados pelo poliovírus);
  • paralisia – com a imobilidade ou enfraquecimento de membros superiores e/ou inferiores (1 para cada 200 pessoas infectadas);
  • morte – quando ocorre a paralisação dos músculos envolvidos com a respiração.

Proteção completa

A imunidade completa contra a poliomielite é alcançada com 5 doses da vacina, administradas antes do 5º ano de vida. Ainda no primeiro ano de vida, o bebê recebe 3 doses. Depois, entra a fase do reforço, aos 15 meses e com 4 anos. Pronto.

Existem duas apresentações da vacina. As famosas gotinhas, compostas por vírus (vivos e enfraquecidos) da pólio tipos 1 e 3 – exclusivas para reforço (VOP); e vacina inativada trivalente (VIP), que é elaborada a partir de partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 e 3 inativados – ou seja, mortos. O tipo VIP é ofertado pela rede privada de imunização e pode ser encontrado, inclusive, junto com outros imunizantes, as chamadas vacinas combinadas, como a hexa acelular e a penta acelular, ambas para menores de 7 anos; e, ainda, a dTpa-VIP, recomendada para pessoas de todas as idades a partir de 3 anos. A dTpa-VIP é a formulação indicada para viajantes internacionais, especialmente aqueles com destino aos países que registram surto ou endemia do poliovírus.

Bravacinas na luta

A Bravacinas abraçou a campanha #VacinarPraNãoVoltar e te oferece todo o suporte para colocar a caderneta de vacinação de toda a família em dia. Na clínica, nossos profissionais realizam a avaliação completa da caderneta, com o objetivo de identificar os imunizantes que faltam e elaborar um plano personalizado para colocar em dia o esquema vacinal. Além disso, a Bravacinas oferece condições facilitadas de pagamento e pacotes com valores reduzidos.

Mas não é só isso. Todo o serviço da Bravacinas é humanizado, com profissionais habilitados e o emprego de técnicas que garantem maior conforto aos bebês e às mamães, como a mamanalgesia – que é o ato de amamentar a criança durante e após o pic. O serviço está disponível nas duas clínicas referência – em Itajaí e Balneário Camboriú – e em mais de 20 cidades do Vale do Rio Itajaí, que contam com o atendimento domiciliar.

Para mais informações, você pode falar diretamente com os consultores Bravacinas pelo WhatsApp (47) 3344-0082 ou no nosso site.

Risco de registros urbanos de febre amarela é pequeno

O aumento dos casos de febre amarela nas bordas das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte traz medo à população a cada novo ciclo: a febre amarela pode voltar a tornar-se uma doença urbana?

O ressurgimento da transmissão nas cidades por um mosquito urbano como o Aedes aegypti depende de alguns fatores: um grande número de doentes com viremia (o vírus se proliferando no sangue) e uma grande população de mosquitos com capacidade de transmitir a febre amarela.

As extensas e demoradas filas para conseguir vacina para a doença parecem remeter a estas situações, mas os especialistas afirmam que não há motivo para pânico. Embora tenhamos a chikungunya, a dengue e o zika sendo transmitidos nas cidades, a população de mosquitos não é tão grande para a transmissão da febre amarela.

Segundo Dr. Renato Pereira de Souza, virologista e epidemiologista do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, seria necessário o dobro da população de mosquitos para que isso aconteça. Desde 1940, os casos de febre amarela no Brasil foram transmitidos por mosquitos que vivem no ambiente silvestre ( como os mosquitos que vivem no Parque da Cantareira, ou chácaras em Mairiporã – locais com morte de bugios por febre amarela e casos humanos registrados recentemente).

Um outro aspecto a ser considerado é que os mosquitos Aedes aegypti, que atualmente infestam as cidades brasileiras, são de linhagem asiática e menos competentes para transmissão do vírus da febre amarela. Nas décadas de 20 e 30,  a linhagem africana de A (aegypti) era a que dominava, mas foi erradicada. Por isso, seriam necessários muitos mosquitos para iniciar uma epidemia urbana.

O virologista do Instituto Evandro Chagas, Dr. Pedro Vasconcelos, explica que embora o controle atual do Aedes aegypti nas cidades não tenha evitado transmissão de dengue e chikungunya, certamente contribui para o controle de febre amarela.

Em laboratório, o Aedes aegypti alimentado com sangue contaminado pelo vírus da febre amarela, leva 14 dias para chegar a saliva do mosquito. É através da injeção da saliva na pele ao picar um humano ou um outro primata que ocorre a contaminação. O mosquito A aegypti é mais competente na transmissão dos vírus da dengue e  chikungunya, afinal o vírus da chikungunya leva aproximadamente 3 dias para chegar na saliva do mosquito, já o vírus da dengue leva aproximadamente 1 semana.

Outro fator importante é a viremia que é curta (2 a 4 dias) antes de aparecerem os sintomas. Seriam necessárias muitas pessoas infectadas sendo fontes de infecção para contaminar um grande número de mosquitos.

No Brasil, um estudo revela que em 2016, 40 milhões de pessoas precisavam ser vacinadas. Considerando uma cobertura de 80% da população para evitar a introdução da doença, são necessários quase 17 milhões de doses de vacinas em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Brasília.

No entanto, os 4 laboratórios licenciados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para produção de vacinas contra febre amarela, não tem a capacidade de atender a demanda mundial. Por isso, a OMS recomenda o fracionamento das doses, estratégia que se mostrou eficiente e foi usada para controlar epidemias recentes na Angola e República Democrática do Congo.

As maiores barreiras ao aparecimento de febre amarela urbana são baseadas na vacinação e controle do A aegypti pelos moradores de uma cidade.

A vacinação com doses fracionadas vai ocorrer em alguns municípios na região sudeste e inicia-se dia 25 de janeiro.

 

Dra Silvana G Santucci CRM 9377 SC

Responsável técnica Bravacinas

Rotavírus: transmissão, sintomas e prevenção

Existem 7 sorotipos (grupo de micro-organismos relacionados) diferentes de Rotavírus,  porém apenas 3 infectam o ser humano. Seus principais sintomas são diarreia, vômitos e febre – podendo levar a desidratação, além de problemas respiratórios, como tosse e coriza.

O Rotavírus é uma das causas mais comuns de gastroenterites agudas em bebês e crianças em todo o mundo. Costuma se manifestar de forma mais grave até os 2 anos de idade. Em adultos, a doença age de uma forma moderada.

Transmissão

Esse tipo de vírus é extremamente contagioso e se espalha com muita facilidade. Sua transmissão é feita via fecal-oral ou seja, o vírus é eliminado nas fezes, contamina a água ou alimentos, entrando em contato com a pessoa através das mãos.

Como identificar em crianças?

O período de incubação desse tipo de vírus ocorre geralmente em dois dias. Na maioria das vezes, a diarreia aparece repentinamente com muita intensidade e vem acompanhada de febre e vômito. As fezes costumam ter um cheiro bem ruim.

Além disso, a criança pode sentir dores e náusea. Os sintomas duram de 3 a 8 dias em média e tendem a se curar sozinhos. Porém, é imprescindível manter a criança bem hidratada, evitando assim que a diarréia e o vômito provoquem desidratação.

Se estiver amamentando, deixe o bebê mamar à vontade e ofereça o peito com frequência. Se o bebê não mamar mais, tente dar pequenas doses de água de coco, soro caseiro ou soluções especiais para reidratação.

Caso a criança mostre sinais de desidratação e esteja há mais de seis horas sem urinar, levá-lo para hospital. Lá ele será examinado, provavelmente tomará soro e logo ficará melhor.

Como os sintomas são bem parecidos com outros tipos de virose, o diagnóstico clínico pode ser um pouco mais complicado. A forma mais correta de confirmar que se trata do Rotavírus, é através de um exame de fezes laboratorial.

Apenas bons hábitos de higiene, não impedem a transmissão do vírus. Por esse motivo, a vacina é a melhor forma de prevenção contra a doença. Ela chega a impedir que 98% dos bebês e crianças tenham diarreias graves relacionadas ao vírus. Aqui no Brasil, a vacina contra o Rotavírus já faz parte do calendário oficial de imunizações.

Para mais informações sobre a vacina, entre em contato conosco.

 

Saiba a importância da vacina contra coqueluche para as gestantes

A vacina Tríplice Acelular (DTPa), que protege contra o tétano, a difteria e a coqueluche, será disponibilizada para gestantes na rede pública de saúde até o fim deste ano. De acordo com o Ministério da Saúde, a dose será oferecida de forma gratuita e preferencialmente a partir da 27ª semana de gestação.

O objetivo é reduzir a transmissão da coqueluche entre recém-nascidos e garantir proteção indireta nos primeiros meses de vida, quando o bebê ainda não teve a oportunidade de completar o esquema vacinal. A expectativa da pasta é que 3 milhões de brasileiras sejam beneficiadas com a medida.

A imunização contra a coqueluche já é oferecida para crianças na rede pública. O esquema vacinal começa com a pentavalente, administrada aos 2 meses, 4 meses e 6 meses. A criança recebe ainda dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro reforço deve ser administrado aos 15 meses e o segundo aos 4 anos.

Aplicar a vacina contra a coqueluche em mulheres grávidas, sobretudo entre a 27ª e a 35ª semana de gestação, ajuda a proteger o recém-nascido contra a doença. A orientação é da presidenta da Comissão de Vacinas da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Nilma Neves. Segundo a especialista, uma vez que a gestante está imunizada, passa a produz anticorpos que são passados ao feto pela placenta, daí a decisão do Ministério da Saúde de incorporar a vacina Tríplice Acelular (DTPa), que protege contra o tétano, a difteria e a coqueluche, na rede pública.

A especialista recomenda que as demais pessoas que têm contato frequente com o bebê, como pai, irmãos, avós e babá, também sejam imunizados, já que a doença é transmitida por meio da respiração e da fala. Mesmo quem já recebeu a vacina quando criança deve ficar atento, uma vez que o prazo de validade é dez anos.

Dados do governo indicam que até o dia 10 de maio foram registrados no Brasil 1.762 casos de coqueluche. O número indica uma redução de 40% nos casos, quando comparado ao mesmo período de 2013 (2.943). O ministério informou que acompanha, em conjunto com estados e municípios, todos os casos suspeitos e confirmados da doença no país.

Saiba Como Se Prevenir Da Meningite

A Meningite é uma séria infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal e é causada por vários tipos de bactérias meningocócicas. A mais importante delas é a Neisseria meningitidis, que é a principal causadora da doença no Brasil.

Cerca de 50% da população pode ser portador dessa bactéria em algum momento da vida. Apesar de a doença acometer todas as faixas etárias, aproximadamente 50% dos casos notificados no País ocorrem em crianças menores de 5 anos de idade, sendo que destes a maior parte ocorre no primeiro ano de vida. Observa-se também uma grande incidência da doença em adolescentes.

A doença meningocócica pode variar desde um quadro de febre transitória até doença fulminante, que pode levar a morte em poucas horas. A letalidade da doença no Brasil é alta, sendo que 20% das pessoas que contraem a doença morrem. Além disso, de 10 a 20% das pessoas que contraem a doença podem ter sequelas como amputações, perda de audição, dificuldade de aprendizado ou danos cerebrais.

A Neisseria meningitidis possui 12 sorogrupos, sendo que 6 deles são muito relevantes: A, B, C, Y, X, W-135. A predominância dos sorogrupos varia para cada país ou região. No Brasil há a predominância do sorocgrupo C, seguido pelo sorogrupo B.

A meningite precisa de tratamento médico hospitalar urgente e o diagnóstico precisa ser rápido. O tratamento é feito com antibióticos. Os sintomas da doença são comuns a outros tipos de enfermidades, o que pode levar o médico a fazer um diagnóstico errado. Os principais sintomas são: febre, vômitos, dor de cabeça, rigidez do pescoço, sensibilidade à luz, fadiga e no agravamento da doença podem ocorrer manchas vermelhas (que não desaparecem quando você pressiona um copo contra elas).

Existe forma de prevenção da doença por meio da vacinação. No Brasil existem as seguintes vacinas disponíveis:

Meningocócica C – previne contra o sorogrupo C. São recomendadas duas doses da vacina no primeiro ano devida, aos 3 e 5 meses, e depois doses de reforço que podem ser feitas (preferencialmente) com a vacina ACWY. A vacina ACWY foi recentemente liberada para uso a partir de 02 meses idade, portanto os pais podem optar por substituir a vacina MenC pela MenACWY.

Meningocócia ACWY – previne contra os sorogrupos A, C, W-135 e Y. É licenciada a partir de 02 meses de idade e seu uso é recomendado para crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Meningcócica B – previne contra o sorogrupo B. Recentemente licenciada no Brasil, porém já utilizada amplamente em outros países como Reino Unido, Canada e Austrália, está liberada para uso a partir de 2 meses de idade. Para crianças menores de 1 ano são indicadas 3 doses da vacina e para crianças, adolescentes e adultos são indicadas 2 doses da vacina.

A doença meningocócica é muito séria mas pode ser evitada. A melhor forma de prevenção é a vacinação. Converse com o seu médico e Bravacine-se!

Saiba quais vacinas tomar antes de viajar

Um dos itens mais importantes para verificar antes de viajar para o exterior, além do passaporte e do visto, por exemplo, é a carteira de vacinação. Turistas que vão para áreas endêmicas da febre amarela e febre tifoide, incluindo países da América Latina, África ou Ásia, devem se vacinar. A dose contra a febre amarela é a única obrigatória, mas ambas estão disponíveis nos postos de saúde, onde serão aplicadas e registradas no Cartão Nacional de Vacinação. Além disso, é importante ficar atento ao calendário vacinal do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e manter seu cartão de vacinas atualizado. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece doses eficazes e gratuitas.

Para a emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), procure um dos Centros de Orientação ao Viajante da Anvisa, levando o seu Cartão Nacional de Vacinação e um documento de identificação original com foto. Outras vacinas poderão ser recomendadas como medida preventiva ao viajante que se desloca para áreas de risco. No mesmo centro, informe-se sobre a existência dessas indicações para o destino da sua viagem. Você também pode obter essas informações ligando para o Disque Saúde (0800-61-1997) ou consultando o consulado do país que pretende visitar.

Para um rápido atendimento nos Centros de Orientação ao Viajante, você pode se cadastrar antecipadamente no Sistema de Informações de Portos, Aeroportos e Fronteiras. Vale destacar também que as vacinas geralmente têm um período que varia entre 10 dias e 6 semanas para atingir a proteção esperada. Por isso, o Certificado Internacional só será válido para ingresso ao país estrangeiro após esse tempo.

Vacinas recomendáveis

Há vacinas que sempre serão recomendadas para praticamente todos os destinos, exceto: Norte América, Austrália, Nova Zelândia, Japão e Europa Ocidental (salvo exceções ou outras indicações). Entre essas vacinas, estão as que previnem as seguintes enfermidades: hepatite A, hepatite B, febres tifóide, tripla viral e difteria-tétano. Por outro lado, as vacinas recomendadas que variam de acordo ao destino podem ser para prevenir meningite meningocócica A+C o A-C-Y-W135, poliomielite, encefalite japonesa, encefalite primavero-estival, febre amarela, cólera e raiva.

Gripe

Todos os viajantes que se dirigem para outros países no momento da epidemia anual da gripe, estão potencialmente expostos e são mecanismos de facilitação da circulação viral entre os países. Portanto, os turistas dos grupos de risco (definidos pela Vigilância Sanitária), terão que se vacinar contra gripe antes do embarque.

Se você quer viajar tranquilo, tome tanto as vacinas obrigatórias, como as recomendáveis e as sazonais. É sempre melhor prevenir do que remediar. Faça uma boa viagem!

Saiba tudo sobre Hepatite B

Como o vírus da Hepatite B é transmitido?

O vírus da Hepatite B é transmitido através de sangue e secreções contaminadas, como sêmen e saliva, por exemplo. Este vírus não é transmitido por comida ou água contaminadas, nem mesmo pelo compartilhamento de talheres de pessoas infectadas ou por abraços, espirros ou tosse.

Quais os sinais e sintomas da infecção pela Hepatite B?

>Febre;

>Fadiga;

>Perda de apetite;

>Náusea;

>Vômitos;

>Dores abdominais;

>Urina escura;

>Dor nas articulações.

*Quando a Hepatite B passa a ser crônica, pode ser assintomática e nenhum evidência é encontrada, porém a doença pode evoluir para uma cirrose ou carcinoma hepatocelular (um tipo de câncer no fígado).

Qual o período de incubação do vírus da Hepatite B?

Os sintomas começam em média em 90 dias.

Quando trata-se de Hepatite B Aguda, por quanto tempo os sintomas podem durar?

Os sintomas duram geralmente várias semanas, mas podem persistir por 6 meses.

Quem deve se vacinar contra a Hepatite B?

De acordo com a Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), crianças, adolescentes, adultos, idosos e viajantes devem ser vacinados.

Santa Catarina é o Estado que mais vacinou contra a gripe no Brasil

Santa Catarina atingiu 92,4% de cobertura vacinal contra a gripe. Foi o estado brasileiro com maior percentual de pessoas pertencentes ao grupo-alvo imunizadas. O objetivo da Secretaria de Estado da Saúde é ampliar ainda mais o número de pessoas protegidas contra a Influenza neste inverno.

Por isso, o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, decidiu ampliar o grupo de crianças a serem imunizadas. A partir desta quarta-feira, 15, crianças com até 3 anos incompletos poderão tomar a vacina gratuitamente nos postos de saúde de todo o Estado. Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 14, o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, e o diretor de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Fábio Gaudenzi, falaram que a campanha de vacinação contra a Influenza terminou dia 10, no entanto, as pessoas pertencentes aos grupos prioritários que não se vacinaram ainda podem fazê-lo. “O queremos é ter o maior número possível de pessoas protegidas. Assim, diminuímos os casos de gripe no Estado e reduzimos a gravidade da doença”, ponderou o secretário Dalmo de Oliveira.

A expectativa é que, com a ampliação do grupo prioritário, mais 80 mil pessoas sejam imunizadas. “Essas crianças integram um grupo que faz o vírus circular com mais velocidade, pois levam de casa para a creche e vice-versa”, explicou o diretor de Vigilância Epidemiológica. “A ampliação do grupo de crianças a ser vacinadas é uma grande vitória, pois é um pleito nosso junto ao Ministério da Saúde”, acrescentou o secretário-adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande.

Os trabalhadores em Saúde e as crianças com idade entre seis meses e dois anos incompletos foram os grupos que atingiram maior percentual de vacinação. Entre os trabalhadores em Saúde, 98% do grupo estimado se vacinaram. E 96% das crianças pertencentes ao grupo-alvo foram imunizadas. O grupo que menos compareceu aos postos de vacinação foi o das gestantes. Entre as grávidas, o percentual de imunização foi de 74,5%. Também estão entre os grupos prioritários as mulheres que tiveram bebês há menos de 45 dias, indígenas, idosos, doentes crônicos e população carcerária.

Paralelo à campanha de vacinação, a Secretaria de Estado da Saúde promoveu a capacitação de agentes de saúde do Estado e dos municípios em toda Santa Catarina. O objetivo é identificar e tratar precocemente os casos de gripe, evitando assim internação e óbito.

Santa Catarina também recebeu R$ 5 milhões do Ministério da Saúde, através de portaria publicada nesta segunda-feira, 13, para aquisição de equipamentos para hospitais de todo o Estado que tenham UTI. São respiradores, monitores de UTI e oxímetros (aparelhos que medem a taxa de oxigenação no sangue). A Secretaria de Estado da Saúde já iniciou o processo de compra desses equipamentos.

Este ano, em todo o Estado, há registro de 23 casos de síndrome respiratória grave, em 15 cidades, de acordo com dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) – 8 pessoas com Influenza A tipo H1N1, 8 casos de Influenza A H3N2 e 7 pacientes com Influenza B. Em 2013, não houve mortes por Influenza em Santa Catarina.

Sarampo é eliminado das Américas

No dia 27/09 passado a Organização Pan-Americana de Saúde declarou o continente americano livre da circulação do vírus do sarampo.

Junto com varíola, poliomielite, rubéola e rubéola congênita estas doenças foram controladas graças a vacinação. As pessoas com mais de 50 anos geralmente tiveram sarampo mas nos últimos 20 anos a doença veio desaparecendo e os médicos mais jovens nunca viram um caso de sarampo.

O surto de sarampo que ocorreu em 2014-2015 envolvendo 916 pessoas com a morte de uma criança nos estados do Ceará e de Pernambuco, nos lembra que não podemos nos despreocupar com a doença. Isto por que casos de sarampo ocorrem em outras regiões do mundo e viajantes doentes poderão transmitir a doença para pessoas não imunes, especialmente crianças menores de um ano já que a vacina é oferecida dentro do Programa Nacional de Imunizações a partir de um ano de idade.

Pessoas imunocomprometidas, que não podem receber a vacina, ficam protegidas por que as outras pessoas que estão imunizadas (tem anticorpos específicos contra o vírus do sarampo) impedem a circulação do vírus.

Um em cada  1000 casos de sarampo desenvolvem encefalite aguda que frequentemente resulta em dano cerebral permante. Um ou dois de cada 1000 crianças que se tornaram infectados com sarampo morrem de complicações respiratórias e neurológicas. Panencefalite sub aguda esclerosante é rara mas uma doença degenerativa fatal do sistema nervoso central caracterizada por deterioração intelectual, comportamental e convulsões que se desenvolve 7 a 10 anos após sarampo.

È importante lembrar que sarampo não causa autismo. O vírus circula em vários países da Europa, Ásia, Pacífico e África. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a cada ano ocorrem 20 milhoes de casos com 146 mil mortes.

O viajante internacional deve estar imune, pois como a doença é transmitida pelo ar, as oportunidades de transmissão dos pacientes doentes para não imunes não devem ser subestimadas.

Sarampo é registrado em Porto Alegre

Estamos vivenciando um surto de sarampo no país, com 995 casos notificados (611 no estado do Amazonas, 384 no estado de Roraima). Destes, 114 casos foram confirmados (30 no estado de Amazonas e 84 no estado de Roraima) e 2 vieram a óbito. Há ainda 798 casos suspeitos que continuam em investigação.

Ainda se confirmaram 5 casos de sarampo em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul em 13 de junho. O caso principal é de uma jovem de 25 anos que esteve em Manaus e os demais casos são de pessoas que estiveram em contato com ela.

Até o momento, o estado do RS registra 6 casos de sarampo, sendo que um deles foi em março em uma criança de 1 ano de idade, não vacinada, que adquiriu o sarampo em viagem a Europa, continente este que vem registrando milhares de casos desde 2016.

No Amazonas, os casos notificados, procedem de 14 municípios: Anori, Beruri, Careiro da Várzea, Humaitá, Itacoatiara, Itapiranga, Iranduba, Jutaí, Manacapuru, Manaus, Novo Airão, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé. Em Rondônia, os casos notificados são procedentes de 11 municípios: Alto Alegre, Amajarí, Boa Vista, Cantá, Caracaraí, Caroebe, Iracema, Pacaraima, Rorainópolis, São João Da Baliza e Uiramutã.

Do total de casos confirmados em Roraima, 58 são venezuelanos (69%), 24 brasileiros (29%), 1 da Guiana e 1 da Argentina . As idades dos casos confirmados estão entre menores de 6 meses a 39 anos.

Segundo análises de laboratório realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), o genótipo identificado em todos os casos confirmados é o D8, com uma linhagem idêntica à identificada na Venezuela em 2017.

Vacinação é a forma mais efetiva de se proteger

Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação diagnóstica, principalmente aqueles que estiveram recentemente em locais com circulação do vírus.

Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde ou para o Disque Vigilância, através do número 150.

A forma mais efetiva  de prevenção é a vacinação. Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta de vacinação conforme esquema vacinal. A rede pública de saúde disponibiliza gratuitamente a vacina Tríplice Viral para a população de 12 meses a 49 anos de idade e para profissionais de saúde e demais pessoas envolvidas na assistência à saúde hospitalar.

 

Fonte: Promedmail.org/portuguese

Saúde alerta para a vacinação contra febre amarela

A Secretaria da Saúde (SES) alerta a população para a importância de estar com a vacina contra a febre amarela em dia, principalmente nesta época de férias, quando muita gente viaja para fora de áreas urbanas. A coordenadora de Zoonoses da SES, Daniella Carpaneda, explica que a única maneira de se prevenir é por meio da vacina e que a doença é transmitida por algumas espécies de macacos silvestres e por isso, a preocupação com quem vai para áreas rurais e de matas. Em zonas urbanas, a doença já foi erradicada.

A vacina deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da febre amarela em pessoas a partir dos nove meses de idade e é válida por 10 anos. A vacina está disponível durante todo o ano, em todas as salas de vacina da rede pública de saúde do Estado. No site da secretaria a população encontra a unidade de saúde mais próxima.

A doença

Os mais afetados pela doença são geralmente os jovens, do sexo masculino e que realizam atividades agropecuárias, ou praticantes do turismo ecológico e rural em áreas de risco, que não foram vacinados. De 1980 a 2008, Goiás registrou 80 mortes, sendo que o último surto aconteceu em 2008, com 17 casos. “É importante frisar que mais de 90% das pessoas que adquirem a doença não vão ao Posto de Saúde, já que os sintomas são brandos. Somente 10% dos casos são graves e, por isso, notificados”, explica Carpaneda.

A febre amarela é uma doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no máximo 12 dias), e que pode matar. “No começo a pessoa sente febre, dor de cabeça e nas costas, fraqueza, vômito, sintomas que lembram outras doenças, como a dengue. A pessoa tem uma melhora rápida clinicamente e pensa que está curada. Depois de 3 a 4 dias vem o caso se agrava, com febre alta, hemorragias, que pode levar matar”. Ao ter esses sintomas, a pessoa deve ir a uma unidade de saúde.

Desde 2009, a SES vem realizando uma série de ações para o monitoramento da circulação viral. “Com a pesquisa entomológica do vetor e o monitoramento de adoecimento ou óbitos de primatas não humanos (os macacos), que são alvos que funcionam como reservatório e amplificador do vírus”, afirma Daniella.

Site novo

Para tornar o entendimento menos complicado, a Secretaria da Saúde lançou o site Amarelou perdeu com todas as informações sobre a doença, formas de contaminação, prevenção, tratamento, áreas de maior risco e até onde ir em caso de suspeita. O endereço eletrônico foi construído em uma linguagem fácil e direta, que tem o único objetivo de esclarecer a população dos males que a febre amarela pode causar.

As crianças também são alvo da campanha. No site há um jogo eletrônico, programado especialmente para que elas aprendam sobre o assunto se divertindo. No game, as crianças têm que matar os mosquitos e, ao acertar as vacinas, eles ganham pontos. “Essa foi a maneira de atrair o público infantil e fazer dele um grande aliado na luta contra a proliferação do mosquito que transmite a febre amarela”, explica a chefe da Comunicação Setorial da Secretaria da Saúde, Flávia Lelis.

Saúde do Viajante: consulta médica e vacinas

Viajar por lazer, diversão ou mesmo a trabalho está entre os melhores prazeres da vida. Depois de cada viagem é maravilhoso voltar para casa e dividir com os amigos e familiares todos os momentos inesquecíveis vividos.

Antes de cada viagem, planejamos cada detalhe, fazemos pesquisas, alimentamos nosso sonho. Também é necessário organizar detalhes burocráticos, como vistos e seguros de vida e viagem. Fazemos lista de itens para comprar, lista de coisas para não esquecer e lista de tudo que precisamos colocar na mala.

Mas muitas vezes no esquecemos de pensar em um detalhe primordial: nossa saúde.

Quando viajamos, vamos nos deparar com um monte de coisas que nunca vimos, nunca cheiramos, nunca escutamos e nunca sentimos… algumas coisas que podemos ver e outras que não podemos ver. Tudo é novidade e não é diferente para nosso sistema imunológico, que já possui todas as defesas necessárias para o lugar que moramos, mas não necessariamente para o local que escolhemos viajar.

Antes de qualquer viagem é preciso prevenção. Primeiro passo é uma consulta médica com um médico especialista em saúde do viajante. Ele é profissional capaz de avaliar os riscos e determinar as melhores medidas preventivas para cada destino.

A principal forma de prevenção de doenças é a vacinação e seu médico seguramente fará uso delas para a prevenção de doenças. É fundamental que você esteja em dia com todas as vacinas de rotina, tais como hepatites A e B, sarampo, caxumba, rubéola, tétano, difteria, etc. Outras vacinas podem ser recomendadas de acordo com o seu perfil e o destino, tais como, febre amarela, febre tifoide, meningite ACWY, poliomielite, raiva, etc.

Ao começar o planejamento de sua próxima viagem, fale com a Bravacinas. Temos médicos especialistas em medicina do viajante e somos uma clínica credenciada pela ANVISA para emitir um certificado de vacinação internacional para as vacinas que você precisar tomar!

SC registra 13 casos de influenza em 2013 e Dive alerta para prevenção

A Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE) já regitrou 13 casos confirmados de pessoas contaminadas pelo vírus influenza. Na manhã desta segunda-feira (6), um caso foi confirmado em Joinville, no Norte, e outros são monitorados na cidade e no Estado. Conforme o gerente de doenças imunopreveníveis, Eduardo Macario, os casos foram registrados em diferentes regiões do estado, no Sul, Oeste, Centro e Norte. Destes, são 5 casos de contaminação de Influenza A H1N1, seis de Influenza A H3N2 e 2 por Influenza B.

De acordo com Macario, o número de casos segue a estimativa feita pela Dive. Além disso, explica que a preocupação da Vigilância é a vacinação de todas as pessoas do grupo prioritário, além de evitar mortes pela doença. O grupo prioritário é formado por doentes crônicos, idosos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, crianças de seis meses a menores de dois anos e profissionais de saúde.

Em Joinville, o caso confirmado nesta segunda (6) é o primeiro registrado este ano na cidade. A paciente é uma mulher de 56 anos com doença crônica que está internada no Hospital Municipal São José.

Segundo a Vigilância Epidemiológica de Joinville, a paciente tem diabetes e problemas cardiovasculares. A enfermeira da Vigilância Epidemiológica Débora Galles disse que a mulher deu entrada no hospital em 28 de abril, já apresentando os sintomas do vírus. “No dia em que a paciente foi internada, ela já foi medicada e houve a realização da coleta de secreção de oro nasofaringe para confirmar a presença do vírus”, detalhou. A coleta foi enviada a um laboratório de Florianópolis, que confirmou o caso de Influenza H1N1, na quinta-feira (2).

Vacinação

O público-alvo tem até esta sexta (10) para ser imunizado gratuitamente, quando encerra a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Dos 295 municípios catarinenses, 220 ultrapassaram a meta de 80% de cobertura até a última quinta-feira (2) para todos os grupos prioritários. Porém, a Vigilância alerta para a necessidade de vacinar todos, até acabarem os estoques de vacinas.

Em Joinville, segundo o setor de Imunização, mais de 20 mil pessoas ainda precisam ser vacinadas para que o município alcance a meta e imunize 88.122 pessoas, que representam 80% do público-alvo.

No ano passado, 23 pessoas tiveram casos confirmados de Influenza H1N1, quatro pessoas foram detectadas com outro tipo de Influenza e 69 casos de gripes tiveram origem por outros agentes no município.

Prevenção

Conforme Macario, a etiqueta da tosse é a melhor maneira de prevenir a proliferação do vírus. Conforme a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Joinville, Aline Costa da Silva, o vírus da gripe pode estar em qualquer lugar, uma das maneiras de combatê-lo é cultivando hábitos de higiene. “A transmissão do vírus começa antes de aparecerem os sintomas da gripe. Proteger-se contra o frio e lavar as mãos com frequência e usar lenços descartáveis, no caso de espirros e tosses, são medidas fundamentais”, advertiu Aline.

Sintomas

A gripe é transmitida pelos vírus influenza A, B ou C, cujos principais sintomas são febre alta, dores de cabeça ou no corpo, tosse e dor de garganta. Em caso desses sintomas, o gerente de doenças imunopreveníveis da Dive, Eduardo Macario, orienta que os pacientes procurem uma unidade de saúde para que sejam corretamente medicados.

SC vacina contra a febre amarela em municípios na fronteira com o RS

A notificação de febre amarela em municípios do Rio Grande do Sul levou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde a disponibilizar a vacina contra a doença para a população de nove municípios catarinenses que fazem divisa com o estado gaúcho. As doses estão sendo aplicadas gratuitamente, nos postos de saúde, desde o dia 25 de abril, simultaneamente à vacinação contra a gripe. A orientação é para que sejam vacinados todos os moradores, a partir de um ano de idade, das cidades de Anita Garibaldi, Capão Alto, Campo Belo do Sul, Campos Novos, Capinzal, Celso Ramos, Cerro Negro, Piratuba e Zortéa.

Desde que o Ministério da Saúde anunciou a circulação do vírus da febre amarela no Brasil, em 2008, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica passou a oferecer a vacina à população de 59 municípios. Agora, mais nove cidades foram incluídas à lista e a expectativa é que 83 mil pessoas sejam imunizadas contra a doença. “É uma medida de prevenção, já que em Santa Catarina não existe registro de ocorrência de febre amarela nem mesmo em macacos, que vivem na mata e seriam vítimas muito mais fáceis do que os humanos”, observa Luís Antônio Silva, diretor estadual de Vigilância Epidemiológica. “Não há motivo para alerta no Estado. Esta é uma medida com caráter preventivo, para aumentar o nível de segurança da população”, completa.

A febre amarela urbana foi erradicada no Brasil em 1942. Como o vírus continua a circular na natureza, permitindo inclusive o registro de epizootias (morte de macacos, que são os hospedeiros do vírus), o Ministério da Saúde definiu, em 2008, uma área de Santa Catarina, composta por 28 municípios, a ser considerada “Área de Transição” da doença. Isso significa que ali já houve a circulação ocasional do vírus da febre amarela entre primatas (macacos). Ainda no ano passado, mais 31 municípios passaram a ter a vacina disponível. “É muito importante esclarecer que só pode receber a vacina quem nunca foi vacinado contra a febre amarela ou quem foi imunizado contra a doença há mais de 10 anos”, enfatiza Suzana Zeccer, gerente de Vigilância das Zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica.

Além de disponibilizar a vacina, a Secretaria de Estado da Saúde mantém vigilância sistemática do Aedes Aegypti, que é transmissor da febre amarela na área urbana e da dengue. O controle dos focos evita tanto a sua instalação quanto a dispersão da doença. A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e de gravidade variável. A forma grave caracteriza-se clinicamente por insuficiência hepática e renal, e pode levar à morte.

Se você teve catapora, poderá ter Herpes Zoster

Se você teve catapora, poderá desenvolver Herpes Zoster. 95% da população brasileira teve catapora. 1 em cada 3 pessoas terá Herpes Zoster. Você pode se prevenir por meio de uma vacina que está disponível na Bravacinas!

 

 

 

 

 

 

Secretaria da Saúde registra 168 casos de gripe A em Santa Catarina

Secretaria da Saúde registra 168 casos de gripe A em Santa Catarina

Informativo confirma 14 mortes ocasionadas por Influenza em 2013.
Dados revelam que Jaraguá do Sul teve o maior número de casos de gripe.

O último boletim epidemiológico estadual divulgado pela Secretaria de Saúde foi divulgado nesta sexta-feira (26) e traz o registro de 232 casos confirmados de gripe em Santa Catarina. A maioria está relacionada ao vírus Influenza A (H1N1), com 104 casos, seguido de Influenza A (H3N2), com 64 ocorrências, e de Influenza B, com 62 confirmações.

O boletim epidemiológico também traz a confirmação de mais quatro mortes pela doença em Santa Catarina. Os pacientes eram moradores de São Domingos e Chapecó, no Oeste, Joinville, no Norte, e Ponte Alta, na Serra. Do início do ano até agora, foram confirmadas 14 mortes de gripe por influenza, 13 pelo subtipo viral Influenza A (H1N1) e uma pelo Influenza B.

Os dados divulgados revelam que o município de Jaraguá do Sul, no Norte do estado, teve o maior número de registros de Influenza até o momento. Do total dos 37 casos confirmados na cidade, 23 são do vírus A (H1N1), 10 do vírus A (H3N2) e quatro relacionados ao Influenza B. O município de Joinville apresenta um total de 21 casos, dos quais 11 por A (H1N1), seis por A (H3N2) e quatro por Influenza B.

Na capital foram confirmados 13 casos, sendo 11 pelo vírus A (H1N1), um pelo vírus A (H3N2) e um pelo Influenza B. No Sul do Estado, a cidade de Criciúma teve 12 casos, 11 pelo Influenza B e um pelo vírus A (H1N1).

Tratamento tardio
Fábio Gaudenzi, diretor da Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive), informa que, de acordo com os prontuários dos pacientes, todos foram tratados com o antiviral Oseltamivir. No entanto, segundo ele, 11 iniciaram o tratamento tardiamente, após o quinto dia do início dos sintomas. “A orientação da Dive é que o tratamento seja iniciado preferencialmente nas primeiras 48 horas, tendo em vista que o antiviral é mais eficaz neste período”, esclarece Gaudenzi.

Grupos de risco foram vacinados com prioridade em SC (Foto: Reprodução / EPTV)
Maioria dos casos de óbito pertenciam a grupos
prioritários de vacinação (Foto: Reprodução / EPTV)
Prevenção
A onda de frio que se encontra em Santa Catarina aumenta as chances das pessoas contraírem doenças respiratórias, inclusive a gripe. A Dive alerta a população para que se proteja do frio e adote medidas de higiene importantes para a prevenção de doenças.

O gerente de Imunização da Dive, Eduardo Macário, explica que dez dos óbitos tinham algum fator de risco associado e as pessoas pertenciam a grupos prioritários para vacinação. “Destes, oito eram portadores de doenças crônicas ou fatores associados a agravamento, como pneumopatas, cardiopatas, imunodeprimidos, diabéticos, doentes renais crônicos e obesos, e dois eram idosos com idade superior a 60 anos. No entanto, apenas os dois idosos foram vacinados neste ano contra a influenza”, conclui Macário.

Secretaria de Estado da Saúde organiza ações e Mobilização Estadual Contra as Hepatites Virais

O dia 28 de julho é marcado como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Para lembrar esta data, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina, em conjunto com os municípios, realiza durante o mês de julho, a Mobilização Estadual Contra as Hepatites Virais.

Entre as ações estão previstas uma campanha de vacinação contra hepatite B, a divulgação e realização de testes rápidos de hepatite B e C e distribuição de preservativos e materiais informativos, além de palestras e orientações sobre higiene e prevenção em salões de beleza, clínicas de estética, estúdios de tatuadores e clínicas odontológicas.

A campanha de vacinação será realizada entre os dias 26 de julho e 1º de agosto. “Nosso objetivo é alertar a população sobre os benefícios da vacina contra a hepatite B, tanto para as crianças quanto para os adultos, além de informar sobre as diferentes formas de prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais”, comenta o diretor de Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário.

A vacinação será feita em três doses, com um intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose, para crianças a partir de um ano de idade e jovens e adultos até 49 anos, que nunca foram vacinados. Também devem se vacinar pessoas dos seguintes grupos vulneráveis, independente da idade: gestantes, manicures e pedicures, profissionais do sexo, militares, profissionais de saúde, caminhoneiros, usuários de drogas, pessoas que mantenham relações homossexuais, coletores de lixo e tatuadores.

Para as crianças menores de um ano, o calendário básico de vacinação indica uma dose ao nascer, sendo que o esquema vacinal é completado com três doses da vacina pentavalente (aos dois, quatro e seis meses), que além de proteger contra hepatite B, previne contra contra difteria, tétano, coqueluche e meningite causada pelo Haemophilus.

Panorama da doença no Estado

Segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde da SES, em 2013, foram registrados 1.411 casos de hepatite B e 1.062 casos de hepatite C em Santa Catarina. Também foram notificadas 514 mortes causadas por doenças relacionadas às hepatites virais, como cirrose e câncer de fígado no Estado.

Sobre as Hepatites Virais

A hepatite é uma inflamação do fígado, geralmente causada por vírus, mas que também pode ser provocada pelo abuso de bebida alcoólica e por reação a algum medicamento. É uma doença silenciosa, que nem sempre apresenta sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por isso, a importância do diagnóstico precoce para prevenir doenças como o câncer de fígado e a cirrose, diminuindo também a necessidade de transplantes e internações.

A hepatite A é transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes de pessoas infectadas.

A hepatite B é transmitida pelo sangue e/ou nas relações sexuais sem preservativo. É possível pegar a doença por meio do compartilhamento de objetos como agulhas e seringas, lâminas de barbear, materiais cirúrgicos e odontológicos, materiais de manicure sem adequada esterilização ou por meio de materiais para confecção de tatuagens e colocação de piercings.

A hepatite C também é transmitida pelo sangue, uso de drogas com compartilhamento de seringas, agulhas, canudos de inalação e materiais perfurocortantes contaminados.

Como prevenir as hepatites B e C:

Vacine-se contra a hepatite B;
Não compartilhe objetos como escova de dente, lâminas de barbear ou depilar;
Usuários de drogas não devem compartilhar seringas, agulhas, cachimbos e canudos de inalação;
Assegure-se de que os materiais usados para fazer tatuagens e piercings sejam totalmente descartáveis;
Utilize material de manicure individual e esterilizado;
Use sempre camisinha.

Como prevenir a hepatite A:

Lave as mãos após usar o banheiro, quando for preparar alimentos e antes de se alimentar;
Lave bem frutas, verduras e legumes e deixe mergulhados por 30 minutos em uma solução preparada com duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% diluídas em um litro de água tratada;
Cozinhe muito bem mariscos e outros frutos do mar.

Sete vacinas que os adultos precisam tomar

Na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Em todas as fases de nossa vida, porém, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas.

As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar.

“As pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a vacinação”, diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp.

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. “No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar”, diz Paulo Olzon.

Confira sete tipos que merecem estar na sua carteira de vacinação.

Vacina dupla tipo adulto – para difteria e tétano

A difteria é causada por uma bactéria, que é contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Ela afeta o sistema respiratório, causa febres e dores de cabeça, em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração.

A toxina da bactéria causadora do tétano compromete os músculos e leva a espasmos involuntários. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas pelo tétano.

Se a doença não for tratada precocemente, pode haver uma parada respiratória devido ao comprometimento do diafragma, músculo responsável por boa parte da respiração, levando a morte. Ferir o pé com prego enferrujado que está no chão é uma das formas mais conhecidas do contágio do tétano.

A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem.

Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.

Vacina Tríplice-viral – para sarampo, caxumba e rubéola

Causado por um vírus, o sarampo é caracterizado por manchas vermelhas no corpo. A transmissão ocorre por via respiratória. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a mortalidade entre crianças saudáveis é mínima, ficando abaixo de 0,2% dos casos.

Nos adultos, essa doença é pouco observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem.

Conhecida por deixar o pescoço inchado, a caxumba também tem transmissão por via respiratória. Mesmo que seja mais comum em crianças, a caxumba apresenta casos mais graves em adultos, podendo causar meningite, encefalite, surdez, inflamação nos testículos ou dos ovários, e mais raramente no pâncreas.

Já a rubéola é caracterizada pelo aumento dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa para gestantes.

O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.

O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960.

O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.

Mesmo que todos com essas características devam ser vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.

Vacina contra a Hepatite B

A Hepatite B é transmitida pelo sangue, e em geral não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente sem mesmo perceber que tem a doença. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose.

“A imunização contra essa doença é importante, pois ela pode causar problemas sérios, como câncer no fígado”, diz Paulo Olzon.

De acordo com o especialista, há algumas décadas, o tipo B da hepatite era o mais encontrado, já que ela pode ser transmitida através da relação sexual e as pessoas não tomavam cuidado com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Depois de uma campanha de vacinação e imunização, e da classificação da hepatite C pelos médicos, ela não pode ser vista como epidemia, mas ainda é preciso tomar cuidado com essa doença.

Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco.

“Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença”, diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares.

Pneumo 23 – Pneumonia

O pneumococo, bactéria que pode causar a pneumonia, entre outras doenças, pode atacar pessoas de todas as idades, principalmente indivíduos com mais de 60 anos. “Pessoas com essa idade não podem deixar de tomar a vacina pneumo 23”, diz Paulo Olzon.

A pneumonia é o nome dado a inflamação nos pulmões causada por agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas).

Entre os principais sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta, suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro. Adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o pneumococo, devem tomar essa vacina sempre que há uma campanha de vacinação.

Mesmo que ela seja uma das vacinas mais importantes para ser tomadas é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp.

Vacina contra a Febre Amarela

A febre amarela é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A doença tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias. “Se a febre amarela não for tratada, pode levar a morte”, explica o especialista.

Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem.

No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco. “Nesse sentido, a preocupação dos médicos está relacionada ao risco de reação alérgica grave ou anafilática, que pode levar a morte os pacientes propensos”, explica o infectologista Paulo Olzon.

Vacina contra o Influenza (gripe)

A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. “Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da reação que ela pode causar, mas isso é um mito, já que a suposta reação do corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe”, diz o especialista.

“Isso porque o vírus da gripe fica semanas em nosso corpo sem se manifestar e a proteção da vacina não é imediata como as pessoas imaginam.”

A gripe é transmitida por via respiratória, leva a dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser de uma semana. Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares.

“Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação contra a gripe podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano”, diz Paulo Olzon.

HPV

A vacina existe tanto para homens quanto para mulheres e previne os quatros principais tipos do Papilomavírus Humano – o HPV. Segundo o Ministério da Saúde, 137 mil novos casos de HPV são registrados por ano no Brasil.

O vírus, transmitido durante a relação sexual, é responsável por 90% dos casos de câncer de colo do útero, além de provocar tumores de vulva, pênis, boca, ânus e pele.

Apesar de existir a vacina bivalente, que protege dos tipos 16 e 18 de HPV e só é aplicada em mulheres, a quadrivalente é a mais indicada, pois protege desses dois tipos citados mais os tipos 6 e 11 e também serve para os homens.

“A quadrivalente deve ser tomada em três doses, sendo a segunda dose após 30 dias da primeira e a terceira, seis meses depois da segunda”, afirma o ginecologista Amadeu Carvalho Júnior, da Amhpla Cooperativa de Assistência Médica.

A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove aos 26 anos – em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual, para garantir maior eficácia na proteção. Vale lembrar, no entanto, que a vacina não dispensa o uso de preservativos na relação.

“O HPV possui mais de 100 tipos diferentes e a vacina protege apenas de alguns deles”, explica o ginecologista Amadeu.

Setenta por cento da população dos EUA está infectada com HPV

Cerca de 70% dos americanos estão infectados com alguma cepa do vírus do papiloma humano (HPV), entre as quais apenas um pequeno número é responsável pelo desenvolvimento de algum tipo de câncer, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (20).
Os cientistas detectaram 109 cepas deste vírus, das 148 conhecidas, em amostras de tecidos provenientes da pele, vagina, cavidade bucal e intestinos de adultos saudáveis, segundo trabalhos apresentados na conferência da Sociedade Americana de Microbiologia, realizada em Boston, nos Estados Unidos.
Apenas 4 dos 103 homens e mulheres com DNA tornado público nos bancos de dados do governo federal apresentaram um dos dois tipos de HPV conhecidos por provocar a maior parte dos cânceres de colo de útero, garganta e também verrugas genitais.

“A fauna microbiana do HPV em pessoas com boa saúde é surpreendentemente mais vasta e complexa do que pensávamos”, afirmou Yingfei Ma, pesquisadora da faculdade de Medicina de Langone, da Universidade de Nova York e principal autora do estudo.
“São necessários mais controles e pesquisas para determinar como as cepas destes papilomas que não causam câncer interagem com as cepas responsáveis por tumores cancerosos, os genótipos 16 e 18, e explicar porque estas cepas causam câncer”, acrescentou.
Enquanto a maior parte destes vírus parece até agora inofensiva e permanece “adormecida” durante anos, sua presença abundante no organismo sugere a existência de um delicado equilíbrio, no qual as cepas virais se neutralizam reciprocamente e evitam que outras, mais patogênicas, se multipliquem de forma incontrolável, explicaram os pesquisadores.

As infecções por estes vírus parecem acontecer por meio do contato com a pele. O HPV continua sendo a fonte de infecção venérea mais frequente nos Estados Unidos. Segundo infectologistas, quase todos os homens e mulheres contraíram algum subtipo em um momento da vida.
Os resultados da pesquisa, disseram, lançam luz sobre as fragilidades dos exames atuais para detectar o HPV, desenvolvidos para identificar apenas uma dezena de cepas, mais vinculada ao desenvolvimento do câncer de útero.

Surto de Febre Amarela no Brasil alerta para a necessidade de vacinação

Em 2017 o surto de febre amarela é considerado o maior pelo Ministério da Saúde nos últimos 10 anos. O surto vem ocorrendo na região SUDESTE do Brasil sendo Minas Gerais o estado que registrou o maior número de casos (391 casos em investigação com 58 casos confirmados). No Espírito Santo 39 casos suspeitos estão sendo investigados.  Em São Paulo foram 3 óbitos confirmados.

Febre Amarela é uma doença viral encontrada em regiões tropicais da África e das Américas. É transmitida por mosquitos que picam homens ou primatas infectados. Os principais sintomas são febre alta, dor muscular, calafrios, perda de apetite, náuseas e vômitos.

Não existe tratamento específico para a doença, apenas tratamento suportivo, como hidratação e tratamento das complicações hemorrágicas e insuficiência renal e do fígado.

A letalidade por febre amarela é alta, principalmente nos casos onde não há acompanhamento médico e a doença evolui para forma hemorrágica. Em Minas Gerais até agora há 83 óbitos sendo que foram confirmados até agora 32 óbitos.

Existe uma vacina que previne a febre amarela. Ela é indicada para pessoas que moram em zonas endêmicas ou para viajantes com destino a zonas endêmicas.

A Bravacinas é uma clínica especializada em vacinas para viajantes e possui autorização da ANVISA para emitir o certificado internacional de vacinação e profilaxia – CIVP.

Confira o INFOGRÁFICO abaixo e saiba mais:

 

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Surto de Sarampo na Disney EUA

Atenção viajantes!

Surto de sarampo na Disney, EUA, fez com que as autoridades da Califórnia desaconselhassem a visita ao parque.

O sarampo é prevenível pela vacina Triviral que protege contra Sarampo, Caxumba e Rubéola.

a notícia na íntegra:

Surto de sarampo ligado à Disney na Califórnia já afetou 70 pessoas

Alguns dos pacientes visitaram parques entre 15 e 20 de dezembro.
Muitas das pessoas afetadas não foram vacinadas contra doença.

Visitantes participam de evento em parque da Disney em Anaheim, Califórnia: 70 pessoas tiveram sarampo na região; maioria visitou parque (Foto: AP Photo/The Orange County Register, Mindy Schauer)
Um surto de sarampo que atingiu visitantes dos parques da Disney na Califórnia levou a recomendações de que turistas que não tenham sido vacinados contra a doença não visitem a atração. O surto já atingiu 70 pessoas.

Novas infecções ligadas aos parques temáticos foram identificadas nesta quarta-feira (21). A maioria dos infectados – 62 pessoas – é da Califórnia, mas há pacientes em outros quatro estados americanos, além do México.

A maior parte dos pacientes visitou um dos dois parques que compõem o complexo na Califórnia – Disneylândia e Disney California Adventure – entre 15 e 20 de dezembro. Mas alguns contraíram a doença de outros que tinham visitado os parques.

Pessoas que não receberam a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, estão suscetíveis a contrair a doença altamente contagiosa e devem evitar os parques da Disney na Califórnia, por enquanto, diz Gil Chavez, epidemiologista do estado.

O mesmo vale para lugares lotados, com grande concentração de viajantes internacionais, como aeroportos, disse Chavez. Pessoas que foram vacinadas não precisam tomar esse tipo de precaução.

A porta-voz da Disneyland Resorts, Suzi Brown, disse que autoridades sanitárias concordam com a recomendação de que “é absolutamente seguro visitar se você foi vacinado”. As pessoas que foram infectadas têm idades que variam de 7 meses a 70 anos. A grande maioria não foi vacinada e um quarto teve que ser hospitalizado.

Funcionários
Entre os pacientes estão cinco funcionários da Disney, três dos quais já retornaram ao trabalho. A companhia tinha dito que empregados do parque que tiveram contato com pessoas infectadas foram solicitados a apresentar documentos que provam que foram vacinados ou exame de sangue que comprove imunidade ao vírus do sarampo. Aqueles sem imunidade seriam postos em licença remunerada. O parque está providenciando vacinas para os trabalhadores.

Em anos anteriores, o número de casos de sarampo no estado da Califórnia variou de 4 a 60 no ano inteiro. “Tivemos um mau começo em 2015”, disse Chavez. Depois do surto, mais de 20 alunos não vacinados em escolas da região foram mandados para casa durante três semanas depois que um aluno foi infectado.

Doença é altamente contagiosa
A doença infecto-contagiosa foi declarada eliminada nos Estados Unidos em 2000, mas autoridades de saúde têm observado vários casos de infecção nos últimos anos. No ano passado, os EUA registraram 644 casos de sarampo em 27 estados.

O vírus se espalha facilmente pelo ar, por gotículas expelidas em tosses e espirros. Sintomas incluem febre, nariz escorrendo, tosse e coceira por todo o corpo. O sarampo pode ser perigoso, especialmente para bebês e crianças, que podem ter complicações como pneumonia.

No Brasil, foram registrados 220 casos da doença em 2013, último dado anual disponível. A imunização contra a doença é feita, no país, pela vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, destinada a crianças entre 1 e 5 anos de idade.

Tecnologia promete ajudar no desenvolvimento de vacinas contra a Aids

Cientistas americanos e sul-africanos anunciaram um algoritmo capaz de prever o comportamento do sistema imunológico no combate ao HIV. O recurso tecnológico — uma espécie de fórmula a ser empregada em programas de computador — permite que os especialistas compreendam áreas em que os vírus sofrem mutações e simulem um incontável número de relações entre os patógenos e os anticorpos. Assim, torna-se possível identificar quais respostas imunológicas são mais eficazes para neutralizar o micro-organismo causador da Aids. Por isso, os pesquisadores apostam que a nova tecnologia, apresentada na capa da revista Science, vai ser uma importante ferramenta para o desenvolvimento de uma vacina eficiente contra a doença e outras infecções com alta taxa de mutação.

“O novo algoritmo pode ajudar cientistas a aprender mais sobre como os anticorpos combatem o HIV. Essa nova abordagem permite entender melhor como é a resposta natural do corpo a esse vírus”, explica John R. Mascola, médico diretor do Vaccine Research Center of the National Institute of Allergy and Infectious Diseases, dos Estados Unidos. Mascola afirma que esse conhecimento é útil para cientistas que lutam pela criação de uma vacina “que estimule o sistema imunológico de pessoas não infectadas a produzir os bNAbs (anticorpos eficazes contra o HIV)”.

O pesquisador explica que o algoritmo é baseado no conhecimento prévio da ação neutralizante dos bNAbs e na descoberta de quais cepas do HIV cada anticorpo desses pode neutralizar. Diante dessa informação, a fórmula alcançou bons resultados de eficácia para cada bNAb, batizados pelos cientistas de neutralization fingerprints (ou marcas digitais de neutralização, em protuguês). “Quando temos uma amostra de sangue capaz de controlar muitas cepas diferentes de HIV, isto é, neutralizá-las, queremos descobrir como elas conseguem fazer isso e quais tipos de bNAbs são responsáveis por esse mecanismo. O novo algoritmo possui capacidade de calcular os tipos específicos de bNAbs no sangue e a proporção de cada um deles”, esclarece Mascola.

O desenvolvimento da fórmula durou seis meses e contou com a participação de universidades e institutos dos Estados Unidos e da África do Sul. O consórcio de cientistas testou 30 bNAbs eficientes contra o HIV em 34 cepas diferentes do tipo 1 do vírus para desenvolvê-lo. Foram identificadas 10 digitais de neutralização. Segundo Mascola, a capacidade de ação dos anticorpos identificados chega a 90%, sendo que nenhum pode proteger 100% o organismo humano do HIV. “Além de nos ajudar a compreender melhor as repostas desses anticorpos, a nova ferramenta nos ajudará a descobrir outros tipos de bNAbs”, comemorou o Mascola.

Jorge Casseb, professor do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, ligado à USP, e médico no Instituto de Doenças Infecciosas Emílio Ribas, explica que, normalmente, soropositivos produzem anticorpos policlonais, ou seja, direcionados contra várias partes do vírus. Contudo, mesmo que o organismo produza defesas eficientes contra um determinado tipo de vírus, uma nova cepa de HIV pode se replicar no corpo. Por isso, é importante saber quais são os anticorpos com maior capacidade de neutralização. “Os anticorpos policlonais apresentam baixa afinidade ou capacidade neutralização. O nosso sistema imune sempre está atrasado, então, quando um anticorpo neutraliza uma variante do vírus, outra começa a replicar. Nesse caso, esses pesquisadores usaram uma metodologia capaz de identificar anticorpos mais eficazes.”

RNA
Denise Cantarelli Machado, professora do Instituto de Pesquisas Biomédicas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), pontua que a fórmula matemática descoberta pelos pesquisadores pode ser usada para identificar regiões comuns de variabilidade não apenas para o HIV, mas também diferentes micro-organismos, como vírus da Hepatite C e do vírus da gripe. Segundo a médica, as mutações são comuns para todos os vírus com genoma de RNA. Ao contrário dos organismos que possuem DNA, eles têm mais probabilidade de anomalias ao serem replicados e não contam com mecanismos que corrigem naturalmente os erros de reprodução.

“O HIV, o vírus da hepatite C e o vírus da gripe possuem genoma de RNA, característica de várias famílias virais que, quando replicam, usam um mecanismo com grande probabilidade de mutações. Isso dificulta o desenvolvimento de vacinas e de estratégias de combate eficientes.” Ainda que exista uma grande variabilidade nesses micro-organismos, algumas regiões de sua estrutura são comuns, e o número de variáveis não é inifinito. “Assim, definindo essas regiões, um menor número de anticorpos seriam necessários para neutralizar o vírus”, completa Machado.

Segundo a pesquisadora brasileira, o grande desafio é entender como os mecanismos de mutação e defesa são desenvolvidos no organismo humano, principalmente nos vírus que possuem RNA. “Temos vacinas contra a varíola porque o vírus é de DNA, não tem muitas modificações. Quando nosso organismo recebe a vacina, ele produz anticorpos contra esse vírus. Caso haja infecção por essa doença, provavelmente será por um vírus muito semelhante ao da vacina, e o corpo terá anticorpos contra ele”, explica. Ela comemora o avanço: “Com certeza, terá uma importante contribuição para novas estratégias no desenvolvimento de vacinas, talvez para a dengue, que também possui vírus com RNA e até mesmo para outros patógenos, como a malária, causada pelo protozoário chamado Plasmodium”.

Teste da Bochechinha é capaz de diagnosticar mais de 310 doenças genéticas tratáveis

O Teste da Bochechinha é capaz de diagnosticar mais de 310 doenças genéticas tratáveis que se manifestam na infância. Rápido e indolor, utilizando uma simples amostra de saliva, pode ser feito a partir do primeiro dia de vida do bebê até os 10 anos de idade da criança – mas o ideal é fazer nos primeiros meses de vida, quando ele é mais eficaz, já que algumas doenças se manifestam bem cedo.

A testagem é considerada complementar ao Teste do Pezinho (que também temos aqui na Bravacinas, saiba mais aqui), pois amplia bastante o número de doenças investigadas, mas não o substitui. Algumas doenças como hipotireoidismo congênito podem ter causas não-genéticas e, portanto, não podem ser identificadas no Teste da Bochechinha.

Por outro lado, existem muitas doenças genéticas tratáveis que não podem ser identificadas pelo Teste do Pezinho, e sim pelo da Bochechinha.

O teste é rápido e indolor, feito por meio de um coletor bucal que absorve as células da boca do bebê, para serem analisadas. Esta análise genética não precisa ser prescrita por um médico, os próprios pais e/ou responsáveis podem solicitá-lo.

A Veja Saúde publicou um artigo destacando a importância do Teste da Bochechinha e a tecnologia nele utilizada.

Através do teste, é possível saber se a criança possui ou não uma predisposição genética a doenças, podendo tratá-las antes mesmo de se desenvolverem, evitando consequências mais sérias. Todas as doenças analisadas pelo Teste da Bochechinha já possuem tratamento disponível, sendo relacionadas a:

  • Erros Inatos do Metabolismo;
  • Surdez;
  • Neoplasias;
  • Doenças Renais;
  • Doenças Endócrinas;
  • Doenças Pulmonares;
  • Doenças Neurológicas;
  • Doenças Imunológicas;
  • Doenças Hematológicas;
  • Doenças Hepáticas e Gastrointestinais;
  • Deficiências do Metabolismo de Vitaminas e Minerais.

A amostra é analisada com uma técnica chamada de Sequenciamento de Nova Geração, a mais moderna técnica de genética. O melhor momento para fazer o Teste da Bochechinha é nos primeiros meses de vida da sua criança, pois assim tem mais eficácia, já que algumas doenças se manifestam bem cedo, garantindo assim uma infância mais saudável e segura.

Quer promover desde cedo a saúde do seu bebê e protegê-lo da melhor maneira possível? Não deixe de fazer o Teste da Bochechinha e o Teste do Pezinho. Eles salvam vidas!

Na Bravacinas você pode agendar qualquer uma das variedades de Teste de Pezinho e o Teste da Bochechinha entrando em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082. A nossa equipe também pode ir até a sua casa e fazer o teste em domicílio!

Teste do Pezinho, o que é?

Os bebês são submetidos a uma bateria de exames logo que nascem, com o intuito de identificar quaisquer anormalidades e prevenir uma série de doenças. A triagem neonatal, mais conhecida como teste do pezinho, é um dos exames mais importantes na hora de detectar irregularidades na saúde da criança.

Com apenas algumas gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o teste permite diagnosticar precocemente oito doenças, entre metabólicas, congênitas e infecciosas. A triagem deve ser feita entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê, já que antes disso os resultados podem não ser muito precisos.

O teste do pezinho chegou ao Brasil na década de 70 para identificar a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito. Em 1992, o teste se tornou obrigatório em todo o território nacional.

Conheça as oito doenças identificadas no teste do pezinho:

Anemia falciforme — doença hereditária que altera a formação da hemoglobina, molécula responsável pelo transporte do oxigênio no sangue. Em decorrência dessa alteração, as hemácias ficam com forma de foice (daí o nome “falciforme”), o que dificulta sua locomoção e acaba lesionando tecidos.

Deficiência de biotionidase – é a falta da vitamina biotina no organismo. Sua deficiência resulta em convulsões, fraqueza muscular, queda de cabelo, surgimento de espinhas, acidez do sangue e baixa imunidade.

Fenilcetonúria – é uma doença genética caracterizada pela incapacidade de metabolizar a enzima fenilalanina-hidroxilase, responsável pela transformação do aminoácido fenilalanina em tirosina. A ausência de tirosina pode acarretar retardo mental.

Galactosemia – é uma doença genética que dificulta a conversão de galactose (açúcar presente no leite) em glicose. O resultado é o acúmulo de galactose no organismo, causando problemas de coagulação, icterícia (pele amarelada), hipoglicemia (baixa da taxa de glicose no sangue), glicosúria (excesso de glicose na urina), acidez do sangue e catarata.

Glicose 6-fosfato desidrogenase – distúrbio metabólico que causa alterações das enzimas fundamentais para proteção das células, especialmente das hemácias. Sem estabilidade, os glóbulos vermelhos podem morrer, causando anemia hemolítica.

Hipotireoidismo congênito – doença que faz com que a glândula tireoide não seja capaz de produzir quantidade adequada de hormônios tireoidianos, o que deixa os processos metabólicos mais lentos. Uma das principais consequências é a retardação mental.

Hiperplasia congênita da supra-renal – provoca uma deficiência na produção de hormônios pelas glândulas supra-renais ou adrenais. Para compensar, a hipófise produz excesso de hormônios que estimulam as supra-renais, que aumentam de tamanho e passam a produzir em excesso hormônios que levam à masculinização do corpo da criança. Além disso, pode ocorrer desidratação, perda de sal no organismo e vômitos.

Toxoplasmose – é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que pode causar calcificações cerebrais, malformações, doença sistêmica grave. Tardiamente, pode se expressar causando doenças da retina.

Tire suas dúvidas sobre Herpes-zóster

O que é Herpes Zóster?

O cobreiro (herpes-zóster) é uma erupção cutânea dolorosa com bolhas causada pelo vírus varicela-zóster, o vírus que causa a catapora.

Causas

Quando você tem catapora, o vírus permanece inativo (se torna dormente) em alguns nervos do corpo. O cobreiro ocorre quando o vírus se torna ativo novamente nesses nervos muitos anos depois.

A razão pela qual o vírus se torna ativo novamente não está clara. Normalmente, acontece somente um ataque.

O cobreiro pode se desenvolver em qualquer faixa etária, mas é mais provável que ocorra se você:

Tiver mais de 60 anos
Teve catapora com menos de 1 ano
Seu sistema imunológico estiver enfraquecido por medicamentos ou doenças
Se um adulto ou criança que não tiveram catapora ou não se vacinaram contra a catapora tiverem contato direto com uma erupção de cobreiro em alguém, eles poderão apresentar catapora e não cobreiro.

Exames

Seu médico pode fazer o diagnóstico olhando a sua pele e fazendo perguntas sobre seu histórico clínico.

Os exames raramente são necessários, mas podem incluir a coleta de uma amostra de pele para ver se está infectada com o vírus que causa o cobreiro.

Exames de sangue podem mostrar um aumento nos glóbulos brancos e anticorpos contra o vírus da catapora, mas não podem confirmar que a erupção se deve ao cobreiro.

Seu médico pode recomendar também a vacina contra a Herpes-zóster, que recentemente foi lançada no mercado brasileiro e que já tem se mostrado muito eficaz contra a doença.

A vacina pode ser aplicada em pessoas acima de 50 anos, e pode ser tomada por pessoas que desejam imunizar-se contra esta doença, e também aquelas que já foram diagnosticadas com ela.

Sintomas de Herpes Zóster

O primeiro sintoma normalmente é uma dor unilateral, formigamento ou queimação. A dor e a queimação podem ser graves e normalmente estão presentes antes do aparecimento de erupções.

Manchas vermelhas na pele, seguidas por pequenas bolhas, se formam na maioria das pessoas.

As bolhas se rompem, formando pequenas úlceras que começam a secar e formar crostas. As crostas caem em 2 a 3 semanas. A cicatrização é rara.
As erupções normalmente envolvem uma área estreita saindo da coluna até a área frontal da barriga ou do tórax.
As erupções podem abranger o rosto, os olhos, a boca e as orelhas.
Sintomas adicionais podem incluir:

Dor abdominal
Calafrios
Dificuldade para mover alguns músculos do rosto
Pálpebras caídas (ptose)
Febre e calafrios
Sensação de mal-estar geral
Lesões genitais
Dor de cabeça
Perda da audição
Dor nas articulações
Perda do movimento dos olhos
Glândulas inchadas (linfonodos)
Problemas no paladar
Problemas de visão
Você também poderá ter dor, fraqueza muscular e uma erupção abrangendo diferentes partes do rosto se o cobreiro afetar um nervo do seu rosto.

Previna-se!

Tudo que você precisa saber sobre a gripe

Bravacinas – Clínica de Vacinação explica o que é a doença, sua forma de transmissão, entre outros. Descubra também a importância da vacinação e quem pode e deve se proteger

A Influenza, conhecida como gripe, é a causa de surtos e pandemias desde os primórdios da humanidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que todos os anos são notificados cerca de 1 bilhão de casos da doença e cerca de 3 a 5 milhões são graves e entre 290 a 650 mil evoluem para óbito.

Apesar disso, ainda existem muitas dúvidas. Por isso, a Bravacinas preparou este post para explorar as características da doença, evidenciando assim a importância da sua vacinação; afinal, prevenção é sempre a melhor escolha. Continue a leitura para mais informações!

O que causa a gripe?

A gripe é causada por diferentes tipos de vírus Influenza: A, B e C. Os tipos A e B são os mais nocivos e relevantes para os humanos, pois podem levar a internações, complicações e mortes. A influenza A é classificada em diversos subtipos, mas os responsáveis pela maioria dos casos são A (H1N1) e o A (H3N2). O influenza B possui duas linhagens: Victoria e Yamagata.

Como ela é transmitida?

A transmissão ocorre de duas maneiras. De forma direta, acontece por meio do contato com secreções eliminadas pelas vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, tossir e espirrar.  Além disso, é possível transmiti-la indiretamente, por meio de superfícies contaminadas ao encostar as mãos e levá-las à boca, nariz e olhos.

Quem tem risco de contrair gripe?

Todas as pessoas, independentemente da idade, são suscetíveis ao vírus. No entanto, alguns grupos têm maior risco e são mais propensos a desenvolver formas graves da enfermidade. São eles:

  • Crianças menores de 5 anos;
  • Gestantes e mães recentes (puérperas);
  • Pessoas acima de 60 anos;
  • Pessoas com doenças crônicas como diabetes, doenças cardiorrespiratórias, imunossupressão, insuficiência renal, obesidade, entre outras.

E quais são os sintomas?

Os sintomas clínicos não são específicos sendo semelhantes aos causados por outros vírus respiratórios, porém, costumam ter maior intensidade e maior potencial de complicações. Entre eles estão ardor nos olhos; dores de cabeça, garganta e musculares; febre alta, acima de 38 graus; fraqueza (prostração); tosse seca e contínua.

Qual a diferença entre gripe e resfriado?

Uma dúvida que sempre recebemos é sobre a diferença entre gripe e resfriado, afinal, ambos possuem sintomas parecidos. Mas saiba que é possível identificar os mais comuns.

A gripe é causada pelo vírus Influenza e costuma durar até 10 dias. A doença afeta os pulmões por completo, podendo evoluir inclusive para pneumonia. Por sua vez, os resfriados são causados pelo Rinovírus ou similares, o resfriado atinge as pessoas num período de até 4 dias. As complicações são normalmente na parte superior do sistema respiratório. É possível desenvolver, algumas vezes, para bronquite, otite e sinusite.

Na tabela abaixo, você pode conferir as diferenças de sintomas entre as duas doenças.

Como funciona a vacina da gripe e quem pode tomar?

A partir dos 6 meses de idade, todos podem tomar a vacina da gripe – a vacinação é ainda mais recomendada para os grupos de risco citados acima. De todo modo, a vacina atua na prevenção da gripe e é feita a partir das variantes mais comuns. Caso uma pessoa esteja vacinada para um tipo de variante mas se infecte com outra, a efetividade pode ser reduzida. Por esse motivo recomendamos a vacina quadrivalente, que oferece uma proteção mais ampla.

Os vírus que são usados na vacina não são ativos, ou seja, você não fica gripado ao tomar a vacina.

Em relação à vacina contra Covid-19, crianças de cinco a 11 anos precisam aguardar o intervalo de 15 dias para aplicação de qualquer outra vacina, segundo orientação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Para maiores de 12 anos, segue-se a recomendação da nota técnica do Ministério da Saúde, de setembro de 2021, que afirma que não há necessidade de aguardar um intervalo mínimo entre as vacinas do coronavírus e a da gripe ou de outras doenças. Quando há o contágio com o Coronavírus, é necessário aguardar 30 dias para tomar a vacina da gripe ou qualquer outro imunizante. Assim, considera-se o primeiro dia dos sintomas ou a data da realização do exame positivado.

Onde se vacinar contra a gripe?

Felizmente, a vacina da gripe de 2022 já está disponível na Bravacinas!

A vacina utilizada nas clínicas é a quadrivalente, que possui dois subtipos da Influenza A e dois subtipos da Influenza B. Esta imunização amplia a proteção, se comparada com a vacina trivalente, que é disponibilizada no sistema público de saúde. Ela é a maneira mais eficaz de prevenção da gripe e de complicações mais severas causadas pela doença, entre elas a pneumonia viral.

A nova vacina conta com a cepa da Influenza A – H3N2, responsável pela maioria dos casos de gripe do momento. Conhecida como Fluquadri Monodose, possui em sua composição as seguintes cepas: A/Victoria/2570/2019 (H1N1)pdm09; A/Darwin/9/2021 (H3N2); B/Austria/1359417/2021 (Linhagem B/Victoria); B/Phuket/3073/2013 (Linhagem B/Yamagata). Saiba mais sobre a vacina disponibilizada na Bravacinas!

Além das nossas clínicas referências em Balneário Camboriú e Itajaí, caso você more na região da Foz do Rio Itajaí, realizamos o atendimento na sua casa sem custo adicional! Para saber mais e fazer o seu agendamento, acesse o portal Minha Bravacinas.

Vacinação contra a gripe em empresas

A Bravacinas também possui pacotes especiais para vacinações em empresas, que podem incluir os familiares dos trabalhadores também. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 10% e 20% da população é afetada pela influenza anualmente. Considerando que um trabalhador gripado se afasta do trabalho de 3 a 5 dias, e que o vírus pode se espalhar rapidamente, o reflexo na produtividade pode ser muito alto.

Entre os benefícios de investir na vacinação empresarial estão, além do espaço físico da empresa, manter a produtividade da equipe – que não terá a capacidade afetada por nenhuma doença – e evitar a propagação do vírus em massa dentro do ambiente. Aqui no nosso blog, há um material exclusivo sobre esse tema.

Para solicitar um orçamento, entre em contato conosco pelo WhatsApp. Proteja os seus funcionários e a sua produtividade dos perigos da gripe.

Contra a gripe: Bravacine-se!

FONTES

Tudo sobre a vacina do HPV

O HPV ou  papilomavírus humano, é uma doença sexualmente transmissível (DTS). De difícil cura, o HPV se manifesta através de sintomas como verrugas na região íntima após relação com uma pessoa infectada. Seu tratamento é feito com o uso de medicamentos e cirurgias de cauterização, durando em média 2 anos.

Esta doença é responsável por quase 100% dos casos de câncer do colo do útero, doença que todos os anos atinge 16 mil mulheres e mata outras 5 mil no Brasil. Apesar dos números alarmantes, a população ainda tem muitas dúvidas sobre o assunto.

A falta de informação faz com que muitas pessoas não compreendam os riscos que o HPV oferece, que ele pode ser prevenido através de vacinação e que tem cura. Pensando nisso, preparamos este texto com algumas dúvidas frequentes sobre o tema. Confira.

1. A vacina previne o câncer?

Sim! A vacina contra o HPV protege contra os cânceres genitais masculinos e femininos causados pelo vírus. O câncer de colo de útero, por exemplo,  é causado pelo HPV em 99% dos casos. Outros cânceres genitais também tem como causa o HPV.

2. Qual idade indicada para se vacinar?

A vacina é indicada para todas as meninas a partir de 9 anos, adolescentes e mulheres de até 45 anos. Para os meninos, também a partir de 9 anos, adolescentes e adultos até 26 anos.

3. Quais são as vacinas disponíveis contra HPV ?

No Brasil, existem 2 tipos de vacinas disponíveis que previnem infecções pelo HPV. Uma delas é a Bivalente (Cervarix), do laboratório GSK, que previne contra os subtipos 16 e 18, ela é recomendada apenas para o sexo feminino.

A outra  é a Quadrivalente (Gardasil), produzida pelo laboratório MSD, que tem cobertura contra os subtipos 16, 18, 31 e 33, e é indicada para ambos os sexos. Ambas têm alta eficácia contra o HPV e consequentemente contra o câncer de colo do útero.

4. E a nova vacina novevalente, como funciona?

A novevalente, Gardasil 9, também é produzida pelo laboratório MSD e já está aprovada pela Anvisa no Brasil. A vacina tem ampla cobertura, contra 09 cepas do HPV e deve estar disponível ainda em 2018 em clínicas particulares.

5. Pessoas que já tiveram HPV podem se vacinar?

Não há, até o momento, evidência científica de benefício estatisticamente significativo em vacinar mulheres previamente expostas ao HPV. Isso quer dizer que algumas mulheres podem se beneficiar e outras não. A infecção natural pelo HPV não leva a imunidade permanente e portanto depois de algum tempo a pessoa pode adquirir HPV (o mesmo) ou outro tipo. Nesses casos, a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada, levando em conta as expectativas e a relação custo-benefício pessoal. Não existe risco à saúde caso uma pessoa que já tenha tido contato com o HPV seja vacinada.
Existe evidência científica de pequeno benefício em vacinar mulheres previamente tratadas para cêncer, que poderiam apresentar menos recidivas. Também nesses casos a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada..

6. Quantas doses da vacina são necessárias?

A SBIm – Sociedade Brasileira de Imunizações indica, para adolescentes até 14 anos, 2 doses com intervalos de 06 meses. Na fase adulta, a partir dos 15 anos, recomenda-se 3 doses, com intervalos de 1 e 6 meses para a bivalente, e 2 e 6 meses para a quadrivalente.

7. Onde vacinar?

A vacina contra o HPV está disponível na rede pública para crianças de 9 a 14 anos. A partir dos 15 anos, os adolescentes e adultos podem se vacinar em clínicas privadas. Não perca tempo, entre em contato conosco e agende a sua.

Uma empresa é feita de pessoas

Video Institucional: conheça do que somos feitos e o que nos move. Video em comemoração aos 07 anos da Bravacinas,

Vacina anti-HPV protege também os meninos; algumas cidades brasileiras já imunizam os garotos

Diversas pesquisas apontam que indivíduos com a vida sexualmente ativa terão contato, pelo menos uma vez, com o vírus do papiloma humano (HPV). Porém, nacionalmente, apenas as meninas de 11 a 13 anos são vacinadas contra a infecção pelo patógeno. A distinção entre os sexos para a imunização acende dúvidas em pais, educadores e até mesmo crianças e adolescentes que são o alvo da campanha. Se a transmissão é sexual, por que não vacinar também os homens, que poderão passar o vírus para suas parceiras e sofrer consequências do contágio? De fato, a cada momento, são maiores as evidências de que a imunização é eficaz para proteger jovens do sexo masculino do desenvolvimento de verrugas genitais e cânceres do tipo peniano, anal e de garganta.

Com base nesses resultados, a medida começa a ser aplicada em alguns países e também em cidades brasileiras. Na semana passada, meninos de 11 a 13 anos começaram a ser vacinados contra o HPV em Campos de Goytacazes (RJ). A cidade se une a Taboão da Serra (SP), que adotou a prevenção no ano passado, e a Farroupilha (RS), município pioneiro em incluir o imunizante no calendário de vacinas para o sexo masculino. Cada um desses dois municípios espera vacinar pelo menos 3 mil adolescentes este ano, repetindo a meta de 2013.

Em Campos dos Goytacazes, o objetivo é maior: aplicar as doses em12 mil garotos. O secretário de Saúde do município fluminense, Doutor Chicão, diz que a intenção é fazer uma ação permanente, que será continuada nos próximos anos. Lá, as meninas de 11 a 15 anos são protegidas desde 2010. “Somente agora o Ministério da Saúde começou a vacinar as meninas, com idades entre 11 e 13 anos. Nós vacinamos um público bem maior”, afirma.

A vacina adotada no Sistema Único de Saúde (SUS) é a chamada de quadrivalente, por ser eficaz contra quatro tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18. Essa é também é a única forma aprovada atualmente para o uso em meninos. A idade mais favorável à imunização para ambos os sexos está entre 9 e 13 anos. Nesse período, a vacina tende a garantir maior proteção, pois é mais provável que os adolescentes não tenham iniciado a vida sexual e, assim, não se expuseram ao vírus.

Informação

Segundo o professor e chefe do Setor de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Universidade Federal Fluminense (UFF), Mauro Romero Leal Passos, a abordagem da campanha de vacinação atual levou a uma interpretação de que o HPV é uma doença de mulheres, com um foco principal no desenvolvimento de câncer. “Sabemos que é uma doença de homens e mulheres que pode causar também a verruga genital, mas talvez não quisessem evidenciar a questão venérea para facilitar a aceitação”, avalia.

Passos acredita que as informações precisam ser mais claras. Ele conta um episódio ocorrido com sua família para exemplificar o problema. Suas filhas adolescentes lhe disseram que, na escola em que estudam, meninas com mais de 14 anos e garotos foram excluídos de uma palestra educativa sobre o HPV porque não faziam parte do público a ser vacinado. “Ou seja, só vou dar informação para quem for vacinar? São alguns equívocos que acabam reforçando a ideia de que o HPV só afeta as mulheres. Temos até meninos reclamando”, detalha o especialista.

De acordo com nota oficial do Ministério da Saúde, como o objetivo da estratégia adotada pelo governo federal é reduzir casos e mortes ocasionadas pelo câncer de colo do útero, a vacinação inicialmente é restrita ao sexo feminino. “Estudos comprovam que os meninos passam a ser protegidos indiretamente com a vacinação no grupo feminino (imunidade coletiva), havendo drástica redução na transmissão de verrugas genitais entre homens após a implantação da vacina contra o HPV como estratégia de saúde pública”, finaliza o texto.

Eficiência confirmada
A primeira evidência científica de que a vacina contra o HPV é efetiva em homens surgiu em fevereiro de 2011, com a publicação de um artigo na renomada New England Journal of Medicine, produzido pelo Centro de Câncer H. Lee Moffitt e pela Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), ambos nos Estados Unidos. O estudo confirmou as suspeitas de proteção do imunizante contra o desenvolvimento de verrugas genitais e cânceres anais, peniano e de garganta na população masculina.

As taxas de cobertura encontradas foram bastante altas. Cerca de 90% para as verrugas genitais quando a vacina foi oferecida antes da exposição do indivíduo aos quatro tipos de HPV combatidos pelas doses. Essa eficácia atingiu 66% na população geral de homens jovens independentemente da exposição prévia às diferentes cepas do vírus. Além da prevenção contra verrugas, a vacina impediu também a infecção pelo HPV efetivamente persistente em 86% dos voluntários sem exposição prévia.

O ensaio clínico durou quatro anos e incluiu 4.065 homens saudáveis com idades entre 16 e 26 anos, abrangendo 71 cidades em 18 países. Desses participantes, 85% relataram ter exclusivamente parceiros sexuais femininos, sendo que o restante afirmaram ter relações sexuais com homens. Todos foram testados no início do trabalho para a exposição prévia a cada tipo de HPV e, então, selecionados aleatoriamente para receber um placebo ou a vacina quadrivalente. Aqueles com histórico de verrugas ou lesões genitais ou anais foram excluídos. Após as doses, os pacientes fizeram seis exames de acompanhamento ao longo de três anos para avaliação da eficácia da medida.

“Isso mostra que, se vacinarmos meninos cedo o suficiente, devemos ser capazes de prevenir a maioria dos casos de verrugas genitais externas nessa população”, observa o professor de medicina da UCSF Joel Palefsky, um dos líderes da pesquisa. Os dados iniciais, antes da publicação do trabalho, levaram a agência de vigilância sanitária norte-americana (Food and Drug Administration — FDA) a aprovar a vacina para meninos em 2009. O pesquisador acredita que a vacina também é uma arma importante contra a transmissão do HPV para mulheres, uma vez que cerca de 60% a 70% das adolescentes americanas não receberam as três doses recomendadas. Na época da publicação do trabalho de Palefsky, ainda faltavam evidênicas que garantissem a prevenção ao câncer anal, genital e da garganta. Não demorou muito até que elas aparecessem.

Mortes evitadas
Em pouco mais de oito meses, Palefsky publicou, na mesma revista, outro ensaio clínico internacional indicando que a vacina contra HPV é segura e eficaz para prevenir o câncer anal. “Nos EUA, quase 6 mil pessoas são diagnosticadas a cada ano com câncer anal, e mais de 700 pessoas morrem da doença. O ensaio mostra que esses tumores e mortes poderiam ser prevenidos”, lamenta Palefsky, que também é fundador da Anal Neoplasia Clinic, no Centro de Câncer Helen Diller Family Comprehensive, da UCSF, primeira clínica do mundo dedicada à promoção da investigação, sensibilização, prevenção e rastreamento do câncer anal.

O estudo envolveu 602 homens com idades entre 16 e 26 anos que fazem sexo com homens da Austrália, do Brasil, do Canadá, da Croácia, da Alemanha, da Espanha e dos Estados Unidos. Eles afirmaram ter tido pelo menos um e não mais que cinco encontros sexuais. Conforme descrito no artigo, a vacina reduziu a incidência de lesões precursoras de câncer em cerca de 75% dos que não foram previamente expostos a qualquer um dos tipos de HPV presentes na vacina. Entre aqueles que sofreram exposição, o imunizante reduziu a incidência das lesões pré-cancerígenas em 54%.

Exemplo materno
Os meninos são mais propensos a receber a vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV4) se suas mães tomam cuidados com a própria saúde, buscando medidas como vacinas contra a gripe ou exames de Papanicolau, de acordo com um estudo publicado no American Journal of Public Health. O trabalho examinou os registros de saúde de mais de 250 mil meninos com idades entre 9 a 17 anos inscritos no Plano de Saúde Kaiser Permanent Southern California e descobriu que um total de 4.055 meninos (ou 1,6% dos membros nessa faixa etária) iniciaram a vacina HPV4 entre outubro de 2009 e dezembro de 2010. Os pesquisadores descobriram que a taxa de vacinação foi 16% maior nos garotos cujas mães receberam a vacina contra a gripe no ano anterior quando comparados aos filhos de mulheres não imunizadas. Além disso, a taxa de vacinação era de 13% maior naqueles cujas mães tinham feito um exame de Papanicolau nos últimos três anos.

“Se vacinarmos meninos cedo o suficiente, devemos ser capazes de prevenir a maioria dos casos de verrugas genitais externas nessa população” – Joel Palefsky, professor de medicina da Universidade da Califórnia em São Francisco

Vacina antigripal vai imunizar contra o principal vírus que provocou surto nos EUA

A vacina deste ano contra o vírus da gripe (Influenza) traz fragmentos virais da cepa H3N2 (Victoria), que no final do ano passado provocou um surto de gripe nos Estados Unidos. “Se este vírus chegar ao Brasil, as pessoas vacinadas já estarão imunizadas”, afirma o infectologista Jessé Reis Alves, responsável pelo Serviço de Vacinação do Fleury Medicina e Saúde. A vacina também trará partículas da cepa H1N1, já presentes na composição da vacina de 2012, e de uma cepa do vírus Influenza tipo B.

A vacina já está disponível em unidades do Fleury Medicina e Saúde. O melhor período para se vacinar vai até junho, tempo adequado para que o indivíduo esteja protegido quando o inverno chegar. Porém, isso não impede que as pessoas se vacinem após essa época, pois sempre é tempo de se prevenir.

O Ministério da Saúde indica a vacinação contra a gripe para crianças até 2 anos, adultos acima de 60 anos, gestantes e pessoas portadoras de doenças crônicas, câncer ou imunodeficiências. “No entanto, pessoas de qualquer idade, a partir de 6 meses de vida, podem ser vacinadas”, comenta Jessé Alves. A vacina é contraindicada apenas para pessoas com história de reações graves à vacinação anterior ou indivíduos com alergia a componentes da vacina, como a proteína do ovo.

A composição deste ano traz partículas inativadas dos vírus que as autoridades sanitárias preveem que possam chegar ao Brasil em 2013. É o caso do H3N2, cepa Victoria, cuja imunização já estava prevista antes mesmo de ele ter provocado o surto de gripe nos Estados Unidos. “A proteção a esse vírus não foi decidida em função do surto naquele país, pois já havia a perspectiva de que ele poderia chegar também ao hemisfério Sul neste ano”, explica o infectologista.

Eficácia

De acordo com o médico, a eficácia da vacina chega a mais de 90% quando a pessoa vacinada é infectada por um vírus Influenza que faça parte da composição vacinal.

“É muito comum ouvirmos queixas de que, mesmo tomando a vacina, ainda assim, ocorreram sintomas de gripe. A contaminação de pessoas já vacinadas pode acontecer em algumas situações. A mais frequente delas se dá quando uma pessoa foi infectada pelo vírus da gripe antes da vacina poder estimular a produção de anticorpos, já que isso leva pelo menos 14 dias”, explica Jessé Alves.

Outra situação é quando a pessoa se expõe a um vírus que não faz parte da composição do produto. Também pode acontecer de a pessoa ser infectada por um vírus que não o Influenza e ter sintomas parecidos com os da gripe. “Por isso, nessas situações, o indivíduo acha que a vacina falhou, mas não foi o caso”, esclarece o médico.

O infectologista aproveita para esclarecer que os vírus que provocam a gripe são apenas o Influenza (A ou B), mas há uma infinidade de variações desses vírus, já que eles sofrem mutações frequentes, originando as diferentes cepas, como o H1N1 e o H3N2. “O sistema imunológico não está preparado para vírus com os quais ainda não teve contato antes, já que ele apresenta mutações. Por isso, a importância da vacinação anual, como forma de prevenir o contágio”, ressalta o infectologista.

Sobre o Fleury Medicina e Saúde

Referência nacional em medicina diagnóstica, o Fleury oferece mais de 3 mil diferentes testes em 37 diferentes especialidades médicas. Também é precursor no conceito de centro médico integrado que, entre outras vantagens, oferece uma solução diagnóstica completa, assessoria médica além de serviços singulares como a Vila da Saúde e o Gestar.

Seu serviço de Check-up oferece soluções para empresas e clientes individuais, além de produtos diferenciados como o Check-Up Fitness, para atletas iniciantes ou profissionais, e a Consulta do Viajante, para aqueles que pretendem viajar para localidades de risco. Além da área diagnóstica, o Fleury mantém o serviço de vacinação e o núcleo de aconselhamento genético, para detecção de risco para doenças genéticas e oncológicas. Há ainda o serviço de Promoção de Saúde, que atende clientes empresariais e individuais de forma integrada. O Fleury possui 22 unidades de atendimento nos municípios de São Paulo (SP), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), Barueri (SP), Campinas (SP), Jundiaí (SP) e Rio de Janeiro (RJ), além de Brasília (DF).

Vacina BCG pode ser encontrada na rede privada

A Vacina da BCG previne contra a tuberculose e é universal a todos os recém-nascidos. Normalmente a vacinação é realizada ainda na maternidade e é oferecida pelo Programa Nacional de Imunizações. Porém a falta desta vacina na rede pública vem preocupando pais e profissionais da saúde. É importante lembrar que a vacina está disponível na rede privada e pode ser aplicada mesmo após o primeiro mês de vida.

A vacina é composta pelo bacilo de Calmette & Guérin, obtido pela atenuação doMycobacterium bovis, umas das bactérias que transmitem a tuberculose. Ela é considerada obrigatória e deve ser tomada o mais cedo possível.

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada peloMycobacterium bovis ou pelo Bacilo de Koch. Ela ataca mais comumente os pulmões, mas pode também causar infecções nos ossos, rins e meninges (as membranas que envolvem o cérebro).

Anualmente, são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de 1 milhão de pessoas à morte. No Brasil, a tuberculose é considerada um sério problema da saúde pública. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil novos casos e 4,6 mil mortes. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.

A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa, portanto, aglomerações são o principal fator de transmissão. O doente expele, pequenas gotas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. Elas contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo. Qualquer fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose.

A doença causa tosse seca, emagrecimento, fraqueza e falta de apetite, e pode levar a eliminação de sangue pela tosse em casos mais graves. O tratamento é demorado, levando cerca de 6 meses.

A principal forma de prevenção é a vacinação. É recomendada a vacinação o mais cedo possível. A vacinação na idade adulta não é recomendada.

Segundo o Ministério da Saúde, o desabastecimento acontece no Brasil desde o segundo semestre de 2014, por conta de reformas em laboratórios que fornecem a vacina.

Segundo o coordenador do Observatório Tuberculose Brasil, Carlos Basília, o fornecimento da vacina está sendo feito de forma intermitente pelo Ministério da Saúde desde o ano passado e que a situação se agravou no início deste ano. No estado do Rio de Janeiro, segundo ele, a Secretaria de Saúde recebeu 30% do quantitativo de uso mensal, e o estoque de doses para março está quase zerado.

“Vai faltar vacina nas unidades de saúde. Até recebermos a nova cota, haverá 30 dias, no mínimo, de desabastecimento nas unidades da vacina para recém-nascidos. É um retrocesso, já que a forma mais grave da tuberculose atinge justamente a criança e o adolescente”, disse ele, ao se referir à tuberculose meningocócica.

Apesar do desabastecimento, é importante ressaltar que a vacina BCG pode ser encontrada em clínicas de vacinação.

Vacinar é proteger a vida!

Vacina contra a gripe em gestantes reduz risco de prematuridade

As mulheres que estão em período gestacional ou pós-parto precisam tomar diversos cuidados, pois são mais suscetíveis a infecções. Isso acontece porque o corpo da mulher grávida cria um mecanismo que diminui, temporariamente, as defesas imunológicas para que não haja rejeição ao feto. E nesta época de outono, quando tem início a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, é essencial que as gestantes incluam em sua rotina de cuidados um momento para a tão importante vacina.

As grávidas fazem parte do grupo prioritário, que inclui as crianças maiores de seis meses e menores de dois anos. Além de não prejudicar o feto, a vacina ainda protege o bebê durante os primeiros meses de vida, como explica a infectologista Rosana Richtmann, do Hospital e Maternidade Santa Joana: “As gestantes que recebem a vacinação contra a gripe durante a gestação passam anticorpos ao feto e futuro bebê através da placenta. Assim, o bebê, que não pode receber a vacina ao nascimento, estará protegido nos seus primeiros seis meses de vida através da vacinação da mãe”.

Nos últimos tempos, muitas pessoas, em especial pais, começaram a se mobilizar contra as vacinas, motivados pelo temor aos possíveis efeitos colaterais, e isso fez com que muitas doenças ressurgissem com bastante força. Nos Estados Unidos, por exemplo, no início deste ano houve um surto de coqueluche – doença infecciosa que compromete o aparelho respiratório – e pode ser evitada pela vacina tríplice DPT (contra difteria, coqueluche e tétano).

Em 2009, após a pandemia de gripe A (H1N1), que ao contrário das gripes sazonais que afetam principalmente os idosos, atingiu muito mais as pessoas com menos de 65 anos, as gestantes aderiram muito mais ao medicamento. Antes, apesar da vacina nunca ter sido contraindicada, as mulheres grávidas não eram medicadas por simples cautela, já que muitas vezes são orientadas a evitar vacinas no início da gestação.

Para aqueles que se preocupam com as reações do remédio, podem ficar sossegados, pois são todas muito brandas e seus benefícios são muitos. “A vacina contra a influenza (gripe) é produzida a partir de um vírus morto, inativo, por isso, é muito segura para qualquer paciente, seja gestante, pessoas com alguma diminuição da imunidade, sob tratamentos de quimioterapia etc. Assim, podemos afirmar que não existem efeitos colaterais mais intensos nestas populações de elevado risco de doenças que podem ser causadas pelo vírus influenza mais grave. Existem poucas contraindicações da vacina, apenas pessoas que tiveram reação anafilática com o uso prévio do medicamento devem evitá-lo”, explica a médica.

Segundo informações do Ministério da Saúde, a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e até 75% a mortalidade por complicações da influenza. Mas é importante ressaltar que o medicamento é indicado apenas após os seis meses de vida, pois, antes disso, a criança estará protegida pelos anticorpos maternos que recebeu durante a gestação. Além disso, quando a mãe, pai e demais cuidadores dos lactentes estão protegidos contra a gripe, o bebê não será exposto ao vírus e, consequentemente, não adoecerá.

A gripe na gestante costuma apresentar um quadro mais grave e, por isso, coloca em risco a saúde da mãe e ainda aumenta as chances do risco de prematuridade do bebê. Para a Dra. Rosana, quanto mais esclarecer para a paciente a importância do medicamento, maior será a adesão.

No inverno é importante fortalecer o sistema imunológico comendo muitas frutas, legumes e verduras; esse tipo de alimento contém antioxidantes como vitamina C, que ajudam a combater as infecções. “Para não contrair a gripe é importante evitar a exposição ao vírus, não ficar em ambientes fechados e aglomerados, tossir e espirrar protegendo a boca e nariz higienizando as mãos em seguida com álcool gel, além de uma dieta e hábitos saudáveis”, orienta a infectologista.

Vacina contra a gripe para 2022 inclui o subtipo H3N2

O surgimento de casos de influenza no Brasil no fim do ano, simultâneo ao aumento de casos da variante ômicron da Covid-19, deixou o país em alerta

A procura por doses da vacina contra a influenza (gripe) tem se intensificado e a campanha anual, normalmente realizada em maio, prepara a população para estar imunizada e devidamente prevenida antes da chegada do inverno – período mais crítico para a doença. Desde o início dos casos, a busca por informações também tem sido grande.

Com o objetivo de orientar a população, contamos com o suporte da equipe técnica da Bravacinas – Clínica de Vacinação -, empresa pioneira em imunização humana, com unidades em Itajaí e Balneário Camboriú.  

Anualmente, a vacina da gripe sofre alteração com o objetivo de abranger os tipos de vírus que mais circularam no inverno anterior no Hemisfério Norte (que ocorre ao mesmo tempo do verão brasileiro). Mas o que muda na vacina contra a influenza de 2022 e quais são os cuidados necessários para evitar o contágio?

A nova vacina quadrivalente, que já está em produção, contará com a  cepa da Influenza A – H3N2 -, que é a responsável pela maioria dos casos de gripe do momento. Conhecida como Fluquadri Monodose, possui em sua composição as seguintes cepas: A/Victoria/2570/2019 (H1N1)pdm09; A/Darwin/9/2021 (H3N2); B/Austria/1359417/2021 (Linhagem B/Victoria); B/Phuket/3073/2013 (Linhagem B/Yamagata).

Essa vacina quadrivalente, que estará disponível na Bravacinas a partir de março, é uma vacina fragmentada e inativada, ou seja, não causa a doença. “O aumento nos casos deve-se à ausência de imunidade das pessoas à Influenza H3N2, ou linhagem Darwin, que foi a que mais circulou no último semestre. Para gerar uma imunidade coletiva, esta é a novidade da vacina para 2022”, explica a enfermeira Tatiana Jesus de Assis, responsável técnica da Bravacinas.

Além da vacina, que age preventivamente, minimizando a probabilidade da pessoa contaminada desenvolver complicações graves, as etiquetas respiratórias – aquelas amplamente divulgadas durante a pandemia do coronavírus – são recomendadas. Evitar locais fechados e/ou com aglomeração de pessoas, usar máscara facial, lavar as mãos com água e sabão com frequência e, na impossibilidade, aplicar álcool em gel. Sempre que precisar tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o braço (parte oposta ao cotovelo) e não sair de casa resfriado ou gripado e, em casa, manter distância de pessoas mais vulneráveis, entre elas crianças pequenas e idosos. Copos, pratos e talheres não devem ser compartilhados.

Tatiana Jesus de Assis, gerente de enfermagem da Bravacinas, lembra que a influenza e a Covid-19 são doenças virais que afetam a função respiratória, podendo ter alguns sintomas semelhantes, e a prevenção sempre será a melhor opção. “Independente do diagnóstico, o agravamento de sintomas, como falta de ar ou dificuldade para respirar e febre intermitente devem ser avaliados – ou reavaliados – por um médico”, orienta.

Alerta

“Como ainda estamos em uma pandemia, a infecção concomitante de H3N2 e Covid-19  pode debilitar ainda mais o paciente, agravando seu quadro clínico, além de gerar uma sobrecarga no sistema de saúde”, considera a enfermeira.

O H3N2 tem os mesmos sintomas da gripe: febre, congestão nasal, tosse, indisposição, dor de cabeça e no corpo. O ciclo natural gira em torno de 7 a 10 dias e a doença pode ficar incubada de 3 a 5 dias. Além do isolamento, a enfermeira destaca a importância do repouso e da ingestão de líquidos para auxiliar na recuperação.

Atenção

Crianças de cinco a 11 anos precisam aguardar o intervalo de 15 dias entre a vacina contra o coronavírus e qualquer outra vacina, segundo orientação da SBIm – Sociedade Brasileira de Imunizações. Para maiores de 12 anos, segue-se a recomendação da nota técnica do Ministério da Saúde, de setembro de 2021, que afirma que não há necessidade de aguardar um intervalo mínimo entre as vacinas do coronavírus e a da gripe ou de outras doenças.

Porém, no caso da pessoa (de qualquer idade) ter contraído Covid-19 a regra é bem diferente. “Será necessário aguardar 30 dias para tomar a vacina da gripe ou qualquer outro imunizante”, enfatiza Tatiana. Para contar o prazo, considera-se o primeiro dia dos sintomas ou a data da realização do exame positivado.

Pneumonia

Assim como os resfriados e a gripe, a pneumonia é uma das doenças respiratórias mais comuns. Ela manifesta-se como uma doença inflamatória aguda, comprometendo os pulmões e pode ser grave. A doença pode decorrer de uma infecção viral (gripe e coronavírus, por exemplo) ou por bactérias, sendo a Streptococcus pneumoniae (pneumococo) a mais comum. 

A vacina da gripe contribui para evitar o agravamento das pneumonias decorrentes do vírus da influenza. E, juntamente com as medidas de higiene e etiqueta respiratória, uma dieta adequada à idade, atividades físicas regulares e não fumar ajudam a fortalecer o sistema imunológico, contribuindo para evitar o surgimento de doenças e suas complicações.

Bravacinas

Na Bravacinas, a pré-venda da vacina da gripe 2022 já está disponível para pessoas físicas e jurídicas, tendo valores diferenciados para pacotes empresariais (que podem incluir os colaboradores e suas famílias) e a aplicação do imunizante pode ocorrer na própria empresa, sem custo adicional. Além do valor diferenciado, a aquisição no período de pré-venda garante o valor contratado e a aplicação das doses, independente de uma saturação do produto nas redes ou aumento do preço no mercado. 

Com intuito de promover prevenção e promoção em saúde, a  Bravacinas também oferece os serviços de testagem rápida para diversas doenças, entre elas os vírus da Influenza e Covid. Os testes são realizados com segurança, por profissionais habilitados, atendendo todos os critérios de controle sanitário. Apresentam eficácia comprovada e são autorizados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). A realização do teste dura em torno de 15/20 minutos, e o laudo é disponibilizado em até 12 horas. O serviço precisa ser agendado previamente e será realizado em casa ou nas empresas.

Mais informações estão disponíveis pelo WhatsApp (47) 3344-0082 ou e-mail: comercial@bravacinas.com.br.

Bravacinas. Vacina da gripe. Influenza

Vacina contra a gripe também protege de outras doenças, aponta pesquisa

Estudo comprovou que imunização reduz em 77% as faltas escolares

Este é o primeiro estudo ampliado para avaliar a eficácia da vacina contra a gripe em criançasFoto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
Vacinar as crianças contra a gripe reduz em mais de 50% o risco de contrair esta e outras doenças graves, como pneumonia, revela uma pesquisa publicada nesta quarta-feira no New England Journal of Medicine. Este é o primeiro estudo ampliado para avaliar a eficácia da vacina contra a gripe em crianças.

Os autores analisaram 5.168 crianças com idades entre três e oito anos. Metade delas foi vacinada apenas contra a hepatite A, e a outra metade recebeu uma vacina tetravalente para a gripe que protege contra quatro cepas do vírus. O estudo clínico foi realizado em oito países, entre eles Bangladesh, Honduras, República Dominicana, Líbano, Tailândia e Turquia.

A vacina antigripal foi eficaz em 59,3% comparativamente ao grupo de controle, mas a proteção atingiu 74,2% contra infecções mais severas, como a pneumonia. Os autores do estudo comprovaram que a vacina contra a gripe reduz em 69% os atendimentos médicos, em 75% as internações e em 77% as faltas escolares.

Vacina contra coqueluche protege bebê, diz especialista

Aplicar a vacina contra a coqueluche em mulheres grávidas, sobretudo entre a 27ª e a 35ª semana de gestação, ajuda a proteger o recém-nascido contra a doença. A orientação é da presidenta da Comissão de Vacinas da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Nilma Neves.

Em entrevista à Agência Brasil, ela explicou que a gestante, uma vez imunizada, produz anticorpos que são passados ao feto pela placenta, daí a decisão do Ministério da Saúde de incorporar, ainda este ano, a vacina tríplice acelular (DTPa), que protege contra o tétano, a difteria e a coqueluche, na rede pública.

A especialista recomenda que as demais pessoas que têm contato frequente com o bebê, como pai, irmãos, avós e babá, também sejam imunizados, já que a doença é transmitida por meio da respiração e da fala.

Mesmo quem já recebeu a vacina quando criança deve ficar atento, uma vez que o prazo de validade é dez anos.

A estudante Laryssa Freire, 25 anos, não recebeu nenhum tipo de orientação em relação à prevenção da coqueluche quando estava grávida da primeira filha, Ana Luíza. A menina, aos 26 dias, apresentou febre e letargia. Chegou a ficar dez dias internada em uma unidade de terapia intensiva pediátrica.

“Ela já entrou entubada. Teve uma parada respiratória. Um raio X dos pulmões mostrava manchas. Na época, não houve diagnóstico fechado mas, durante o acompanhamento dela, os médicos suspeitaram que poderia ter sido coqueluche”, contou.

Já a especialista em turismo Virgínia Álvares, 35 anos, foi imunizada contra a doença quando estava com 33 semanas de gestação. “Minha obstetra me orientou e tudo o que ela me mandava fazer eu fazia. Ela chegou a me avisar que a vacina ainda não estava disponível na rede pública”, disse.

O bebê Artur, hoje com 1 mês e meio, está protegido da doença graças à imunização da mãe. Mesmo assim, Virgínia conta que não descuida: “Não saio com ele para locais de muita concentração como shoppings e festas. Só para a casa dos avós. Pelo menos até a primeira dose da vacina ser aplicada”.

Vacina Contra Dengue Pode Chegar Em 2015

Após 20 anos de pesquisas, em novembro, o laboratório Sanofi Pasteur concluiu um estudo clínico para a produção de uma vacina contra a dengue. Testes da vacina já apresentam resultados promissores: uma redução global de 60,8% dos casos da doença em crianças e adolescentes de 9 a 16 anos. Segundo o laboratório, a vacina também evitou que 80,3% das pessoas precisassem ser hospitalizadas. Hoje, em todo o mundo, não há nenhuma maneira de prevenir a dengue.

De acordo com a gerente do departamento médico da Sanofi Pasteur, Sheila Homsami, a pesquisa também apontou para uma redução de 95,5% nos casos graves (dengue hemorrágica), ou seja, em cada dez pessoas, nove foram protegidas contra a doença.

— Muito difícil fazer uma vacina contra a dengue, porque são quatro sorotipos diferentes. A única que chegou até este estágio mais avançado fomos nós. Agora já podemos dizer que a dengue pode ser prevenida por vacina. Isso é inédito.

A pesquisa foi realizada entre junho de 2011 e abril de 2013 com 21 mil crianças e adolescentes do Brasil, México, Honduras, Colômbia e Porto Rico, que tomaram três doses da vacina, com intervalo de seis meses entre as aplicações. Só no Brasil, 3.550 participantes de cinco cidades brasileiras com altos índices de casos de dengue participaram dos testes: Natal, Fortaleza, Campo Grande, Goiânia e Vitória.

Já no primeiro semestre de 2015, o laboratório levará o dossiê com a conclusão do estudo para análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo Sheila, a expectativa do laboratório é que a agência aprove a vacina para comercialização até o fim do próximo ano.

— A vacina poderá diminuir os gastos do setor público e também privado com a doença. Com a prevenção, conseguimos reduzir o custo. Pois, muitas vezes, as pessoas ficam dias no hospital e, às vezes, nem se recuperam. O impacto financeiro vai diminuir com a imunização.

A gerente do departamento médico ainda explicou que o laboratório tem repassado informações sobre a pesquisa ao Ministério da Saúde.

— Sempre que possível, eles se reúnem com a gente. Eles têm ciência da importância da doença para o País. Se houver aprovação pela Anvisa, o ministério pode decidir se implementa ou não [na rede pública de Saúde].

Vacina reduz em 85% o número de casos de dengue hemorrágica

Apesar dos testes terem sido realizados com crianças e adolescentes, Sheila explica que adultos também poderão ser imunizados contra a doença.

— A eficácia é global e, portanto, servirá para todas as faixas etárias. O ideal é vacinar o máximo possível de pessoas, pois quando o mosquito tem o vírus, ele pica outra pessoa e passa a doença. Quanto mais pessoas protegidas, menor a chance de transmissão. Portanto, quanto mais pessoas protegidas, menor a chance de circulação do vírus.

A dengue é considerada endêmica em mais de cem países, com taxa de hospitalização de um paciente por minuto. Os casos de dengue notificados nas Américas aumentaram cinco vezes em dez anos, saiu de 517.617 casos para 2,3 milhões de casos. Só em 2013 no Brasil, a dengue matou mais de 500 pessoas.

Sintomas da dengue

Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. Na clássica, geralmente a pessoa sente febre, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e por trás dos olhos. Ela pode afetar crianças e adultos, mas raramente mata. Já a dengue hemorrágica é mais severa, pois, além de todos os sintomas citados pode ter sangramento, ocasionalmente choque e consequências como a morte.

Diferente da gripe, na dengue as dores musculares e nas articulações costumam ser mais intensas. Muitas vezes, não há sintomas respiratórios (nariz escorrendo e tosse), que são muito observados em caso de gripe.

Os primeiros sintomas como febre, dor de cabeça e mal-estar surgem após um período de incubação que pode variar de dois a dez dias. Uma vez infectada por um dos sorotipos do vírus, a pessoa adquire imunidade para aquele sorotipo específico.

Vacina contra ebola vai ser testada em humanos

Cientistas americanos esperam poder testar, em breve, uma vacina experimental contra o ebola, que, se for bem sucedida, pode imunizar até 2015 os trabalhadores de saúde que estão na linha de fogo enquanto a África sofre a maior epidemia da doença com mais de 800 mortos.

As primeiras tentativas de desenvolver uma vacina contra a febre hemorrágica começaram pouco depois da descoberta da doença, em 1976, mas a falta de investimento por parte da indústria farmacêutica estancou estes esforços.

No entanto, no próximo mês de setembro, os Institutos Nacionais da Saúde dos Estados Unidos (NIH) começarão a fazer os primeiros testes em humanos de uma vacina que se mostrou promissora nas experiências em macacos.

“Estamos começando a discutir alguns acordos com empresas farmacêuticas para acelerar (as pesquisas)”, disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID) dos Estados Unidos.

Sintomas
O vírus provoca dores, febre, vômitos, diarreia e hemorragias. Desde março, matou 60% dos infectados, ou seja, 729 pessoas, segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde.

A vacina existe, mas não há mercado
Até agora, não se conseguiu convencer as companhias farmacêuticas a investir em uma vacina contra o Ebola.

“Com surtos esporádicos, que afetam normalmente um pequeno número de pessoas na África Central, não existe realmente um mercado comercial” para uma vacina contra o ebola, escreveram Andrea Marzi e Heinz Feldmann, do Laboratório de Virologia do NIAID, em artigo científico publicado em abril.

No entanto, “há várias plataformas de vacinas prontas para testes clínicos”. Algumas destas vacinas já demonstraram ter de 80% a 90% de eficácia em testes feitos com macacos, e nenhuma teve efeitos colaterais que ameaçassem a vida dos primatas, explicou o professor da Universidade de Cambridge, Peter Walsh. Mas o processo foi comprometido, já que os reguladores dizem não ser ético inocular em humanos hoje afetados na África vacinas que ainda não passaram por todas as fases de experimentação.

“Este argumento – de que não é ético usar vacinas sem licença – é simplesmente estapafúrdio”, disse Walsh à AFP, acrescentando que o NIAID está há uma década trabalhando nesta vacina. “O ético é tratá-los, vaciná-los. É o que seria lógico. O escandaloso é que não o façamos”, disse.

Enquanto isso, os especialistas só podem aconselhar medidas preventivas, como isolar os pacientes infectados, tomar precauções extremas para evitar o contato com fluidos corporais e enterrar rapidamente os mortos.

Vacina contra H1N1 fica mais cara

Desde o anúncio da morte da primeira vítima de Influenza A/H1N1, a gripe suína, feito pela Vigilância Epidemiológica de Sorocaba, na quarta-feira, a procura pela vacina contra a doença nas clínicas particulares dobrou.

A dose custava cerca de R$ 75 no ano passado. Há dois meses, quando as clínicas começaram a receber a vacina, cada uma era vendida por R$ 90. Atualmente, é encontrada por R$ 100.

Segundo a assistente administrativo da Clínica Bozelli Medicina e Saúde, Ivani Medeiros da Silva, o fluxo de pacientes que procuram a vacina é grande. “A vacina está em falta no mercado. Quem quer ser vacinado são aqueles que não fazem parte dos grupos de risco atendidos pelo SUS [Sistema Único de Saúde]”, comenta.

A clínica já conta com a vacina há dois meses e, desde então, muitas pessoas, até aquelas que são atendidas pelas regras do Ministério da Saúde, se anteciparam à campanha e procuraram a rede particular.

A intenção das clínicas é atender a população interessada até 31 de julho ou enquanto tiverem estoque.

A técnica de enfermagem da Cia da Vacina, Carolina Galo, avalia que o estoque atual atende os pacientes por mais um mês. “Não podemos garantir que voltaremos atender quando as vacinas acabarem. Não há mais fornecedores.”

Em alguns locais já não há mais a dose. A enfermeira do Pró Infância, Andreza Ferreira, explica que entrou em contato com o laboratório, mas não obteve retorno. “A dose acabou no fim de abril. A procura foi muito grande”, afirma.

NA REDE PÚBLICA / A dona de casa Verônica Amanda, 23 anos, tem dois filhos pequenos – de 3 e 1 ano e 8 meses. A caçula faz parte do grupo de risco e recebeu a dose no SUS, por meio da Campanha de Vacina Contra a Gripe, que terminou nesta sexta-feira. “O menino tive de levar para tomar na rede particular. É melhor desembolsar do que, possivelmente, vê-lo doente”, justifica.

PROCURA INTENSA / O movimento nas 31 unidades básicas de saúde de Sorocaba, nesta sexta, último dia da Campanha de Vacinação Contra a Gripe, foi intenso.

A assistente social Maria Luiza Batalha, 64 anos, deixou para tomar a vacina no último dia. “Todo ano tomo a dose e garanto minha saúde.”

A vacina protege contra três tipos do vírus Influenza A/H1N1, A/H3N2 e B. “A vacinação é muito importante para proteger as pessoas contra as formas graves de infecção pelos vírus da gripe e também de suas complicações”, diz Ângela Monteiro Moraes, enfermeira da Vigilância Epidemiológica.

As clínicas aproveitam a demanda de pacientes para atualizar as carteiras de vacina de crianças e adultos.

Cidade tem uma morte e três casos sob suspeita

Sorocaba registrou um óbito por Influenza A/H1N1 nesta semana. A vítima era uma mulher de 52 anos que sofria de problema cardiovascular, obesidade e diabetes. Ela foi internada em 24 de abril e morreu no dia seguinte.

De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, desde o início do ano até esta quarta-feira passada, foram notificados 16 casos suspeitos de Influenza em Sorocaba, sendo que 12 foram descartados, um confirmado e três ainda estão em investigação.

No ano da pandemia, em 2009, foram registrados 246 casos e 11 óbitos. No ano seguinte, surgiram 16 casos e duas mortes. Em 2011, nenhum caso foi registrado em Sorocaba.

A Secretaria da Saúde reforça a orientação de que toda a população deve manter os cuidados preventivos contra as doenças de transmissão respiratória, como a higienização das mãos com água e sabão, depois de tossir, antes de comer, por exemplo.

Vacina contra o HPV é segura, diz pesquisador

A vacina contra o HPV que começou a ser aplicada em meninas de 11 a 13 anos no Brasil ainda gera dúvidas, mas o médico pesquisador Edison Fedrizzi, da UFSC, diz que a medicação tem tempo suficiente de acompanhamento como prevenção ao câncer e que protege contra quatro tipos de vírus do HPV.

Fedrizzi contribuiu junto a especialistas de outros 30 países no desenvolvimento da imunização e acredita que em um prazo de cinco anos o novo medicamento poderá ser produzido no Brasil.

Diário Catarinense — Para que serve a vacina contra HPV?
Edison Fedrizzi — Esta vacina é contra dois tipos de verrugas genitais e contra dois tipos de câncer de colo de útero — responsáveis por 70% dos casos de doença.

DC — Por que é importante se vacinar?
Fedrizzi — As verrugas genitais são consideradas a doença mais frequente no mundo inteiro e a vacina protege contra os vírus de HPV que mais causam colo de útero.

DC — Atualmente, quais os métodos de prevenção do câncer de colo de útero?
Fedrizzi — O que temos hoje é o exame Papanicolau, feito por ginecologistas. As desvantagens é que ele tem que ser feito periodicamente. No diagnóstico só aparece quando tem uma lesão pré-cancerígena. Já a vacina previne o que causa a lesão.

DC — Quem pode se vacinar?
Fedrizzi — Todas as mulheres deveriam ser vacinadas. Mesmo as que já contraíram os vírus, porque ao tomarem a vacina estimulam o sistema de defesa do organismo para eliminar o vírus após uma nova contaminação e protege contra uma nova infecção.

DC — Por que vacinar meninas de 11 a 13 anos?
Fedrizzi — O ideal é que a vacina seja aplicada antes do início da vida sexual. Como a aplicação será em rede nacional, temos dados que no Sul do país meninas começam a vida sexual depois dos 12 anos, mas no Norte e Nordeste entre os 10 anos, então foi estipulado esta idade a partir dos 11 anos.

DC — Alguns médicos e inclusive uma das instituições que se posicionaram contra a estratégia foi a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, que divulgou carta questionando a segurança e a eficácia do procedimento. No texto, afirma que a vacina “expõe adolescentes a risco de supermedicação desnecessária” o que o senhor tem a dizer a respeito?
Fedrizzi — Todas as vacinas alopáticas têm linhas a favor e contra. Alguns movimentos antivacinas têm considerações vagas e fazem um desserviço à saúde pública que acabam provocando surtos de doenças já controlados com vacinas. A vacina contra a HPV está na rede pública de 53 países e em 126 já é liberada. É extremamente segura, se não fosse não estaria no mercado.

DC — No Japão após a aplicação da vacina houve relatos de dor em algumas mulheres. A aplicação da vacina pode trazer efeitos colaterais ou contraindicações?
Fedrizzi — No Japão, o Governo suspendeu a campanha para investigar melhor o sistema de vacinação, mas a vacina contra o HPV continua sendo distribuída. Para que uma medicação possa ser autorizada é preciso demonstrar sua segurança comprovada por estudos e testes reais. Quando se faz a utilização em número maior de pessoas podem aparecer problemas que podem ou não ser relacionados. A vacina do HPV não tem efeitos colaterais associados ao uso. As contraindicações são as para todas as vacinas como dor, febre e quadros alérgicos a algum componente do medicamento.

DC — Como é realizado o procedimento e quais as recomendações após a vacinação?
Fedrizzi — A vacina pode ser aplicada tanto no braço quanto na coxa, com injeção. Os pais não precisam levar até o posto porque equipes da saúde estarão nas escolas públicas e particulares para a vacinação. Nos postos a vacina também estará disponível. A recomendação é que a menina fique em observação durante 10 a 15 minutos logo após a aplicação. Nesta idade é comum ocorrer um mal-estar ou até mesmo um desmaio, mas relacionado a aplicação em si, não à vacina. Em caso de reação alérgica, como falta de ar ou coceiras pelo corpo, não deve ser tomada a segunda dose da vacina. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda seis meses depois da primeira, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

DC — Quem tomar a vacina não precisará fazer o exame preventivo com o ginecologista?
Fedrizzi — A vacina protege contra quatro tipos de vírus, então é importante continuar fazendo os exames periódicos, mas com uma proteção muito maior contra as doenças.
DC — A vacina é segura?
Fedrizzi — É extremamente segura. Está há 12 anos sendo acompanhada. Na Austrália, com três anos de uso já foi comprovada uma redução de 45% das lesões cancerosas e, em cinco anos, reduziu em 93% as verrugas genitais, além de proteger também os homens em 80%, em relação às verrugas genitais masculinas. Em SC, fizemos parte do grupo de pesquisa em 30 países que testou a eficácia da vacina.

Vacina contra o HPV: para quem e por que?

O imunizante é efetivo para a prevenção de mais de um tipo de câncer e é recomendado a partir dos nove anos, para meninas e meninos

Segundo o Ministério da Saúde, 75% dos brasileiros sexualmente ativos entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão ocorre entre jovens adultos, por volta dos 25 anos, daí a importância da vacina para a população.

Mas quem pode receber a vacina e por que a imunização é tão importante? Preparamos esse texto para te ajudar com as dúvidas.

Vamos lá?

Quem pode (e deve) se vacinar?

Começaremos pela idade. No Brasil, a vacina contra o HPV está licenciada para crianças (meninas e meninos) a partir dos nove anos. Recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a utilização da vacina também faz parte das medidas de proteção contra as infecções pelo HPV indicadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Em mulheres, ela pode ser ministrada dos 9 aos 45 anos de idade e, para os homens, a recomendação é que a imunização ocorra até os 26 anos. Pessoas fora dessa faixa etária também podem ser imunizadas, desde que haja uma recomendação médica específica para o uso.

Essa cobertura vacinal estendida está disponível apenas na rede privada de vacinas, uma vez que o Sistema Único de Saúde tem critérios de elegibilidade do público prioritário atendido pelo PNI.

Então, na rede pública, a vacina atende prioritariamente as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos, todos com duas doses. Adolescentes de 15 anos que receberam uma dose também podem completar o ciclo de imunização. O PNI contempla, ainda, pessoas de 9 a 26 anos, desde que estejam convivendo com HIV/Aids, encontram-se em tratamento oncológico (quimioterapia e/ou radioterapia) ou sejam transplantados – de órgãos sólidos ou de medula óssea.

Por que a vacina é importante?

A infecção pelo HPV passa despercebida pela maioria das pessoas e, em 80% dos casos, o próprio organismo dá conta de se restabelecer. Ocorre que alguns tipos de papilomavírus são oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções que podem evoluir para câncer – afetando mulheres e homens.

A vacina quadrivalente contra HPV previne infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas por quatro tipos de papilomavírus humano (6, 11,16 e 18), ajudando a combater o câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma). Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o HPV é responsável por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero e, se descoberto e tratado na fase inicial, o índice de cura é próximo de 100%. O HPV também é o responsável pelo câncer de pênis (um tipo raro, que afeta apenas 2% dos homens com câncer).

A vacina, aplicada em duas ou três doses (de acordo com a idade iniciada), é efetiva na prevenção e no combate ao HPV e, quanto mais cedo for a administração, maior será a segurança. É importante ressaltar que a vacina não dispensa o uso do preservativo nas relações sexuais, pois a camisinha evita uma série de DSTs.

Outubro Rosa e a prevenção do câncer na mulher

Para facilitar o acesso à vacina, especialmente da faixa etária não contemplada pelo PNI, a Bravacinas está com valores promocionais em outubro. A campanha conta com a parceria do laboratório MSD e, durante todo o mês, a imunização com preço exclusivo poderá ser realizada nas clínicas (Itajaí ou Balneário Camboriú) ou pelo serviço de vacinação domiciliar, presente nos 11 municípios da Foz do Rio Itajaí. 

O valor diferenciado pela campanha pode ser usado para a aquisição da dose de início ou a quantidade necessária para completar a imunização de uma única vez e pode ser parcelado.

E quem se imunizar durante essa campanha também contribuirá com a prevenção de outras pessoas. Sim! Por meio de uma parceria com a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Itajaí, a Bravacinas destinará parte da receita bruta oriunda das vacinas contra o HPV para entidade.

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Esse conteúdo foi útil te ajudou a entender mais sobre a vacinação contra o HPV?

Esperamos ter contribuído para esclarecer as dúvidas sobre quem deve se vacinar contra o HPV e porque a vacina é tão importante. Sempre que tiver dúvidas sobre imunização, queremos estar com você! Não esqueça, tão importante quanto a vacina, informações de fontes confiáveis também contribuem para a qualidade de vida.

Bravacine-se!

Vacina da gripe em 2018

Neste último inverno no hemisfério norte, foram registrados em vários países inclusive os Estados Unidos, um aumento na atividade de influenza, comparada com o período 2016-2017. Houve aumento de hospitalizações e procura por atendimento por causa da gripe nos serviços de saúde americanos. Isso vem preocupando os brasileiros pois foram relatados óbitos por gripe nos últimos dias.

Mas como se prevenir da gripe que provocou doenças nos americanos? Essa é a pergunta feita por muitas pessoas.

Os vírus usados na confecção da vacina são atualizados todos os anos. Este ano no Brasil, a vacina ganhou essa nova forma do H3N2, que foi um dos responsáveis pela epidemia mais grave registrada nos Estados Unidos nos últimos 13 anos.

De acordo com o médico infectologista e pediatra Renato Kfouri, os vírus influenza conseguem sofrer pequenas mutações que, embora não pareçam diferentes do ponto de vista morfológico, podem “enganar” o sistema imunológico e provocar infecções graves.

No Brasil, as vacinas contra o influenza geralmente são disponibilizadas entre os  meses de abril e maio para proteção em junho, afinal é o período em que o vírus da gripe começa a circular de forma mais ativa.

Qualquer pessoa que deseja proteger-se contra gripe pode se vacinar.  No SUS a vacina é disponibilizada algumas pessoas prioritariamente como:

– Crianças entre 6 meses e 5 anos;

– Gestantes e puérperas (mães que deram à luz há menos de 45 dias);

– Idosos;

– Profissionais de saúde, professores, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade.

– Pessoas com imunocomprometimento como HIV, tratamento de câncer ou transplantados e outros.

O imunizante induz o sistema imunológico com um vírus morto, por isso não existem riscos de reações graves e a vacina é indicada para pessoas com problemas de imunidade. A campanha nacional de vacinação contra gripe começa no dia 23/04/2018 quando estará disponível nos postos de saúde. Na rede privada a vacina já está disponível.

Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco através dos telefones (47) 3344-0082 ou pelo WhatsApp (47) 9290-6894.

Vacina de Febre Amarela é fracionada pelo governo em 76 municípios de 3 estados

Após alguns meses de discussão, o Ministério da Saúde seguindo uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), decidiu fracionar a vacina de Febre Amarela para atender a população de 76 cidades de 3 estados (Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia).

Essa estratégia emergencial do fracionamento funciona da seguinte forma: a dose de 0,5 ml é dividida em cinco partes e aplicada em quatro pessoas, restando 0,1 ml por segurança. Essa medida foi endossada pela OMS em 2016, após a publicação do estudo 17DD yellow fever vaccine: A double blind, randomized clinical trial of immunogenicity and safety on a dose-response study[1], produzido pela mesma equipe de Bio-Manguinhos, em 2013.

O governo brasileiro (baseado no estudo do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz), acredita que este tipo de vacinação fracionada garante a cobertura imunológica por pelo menos oito anos. Porém, manterá a vacinação de Febre Amarela em dose completa para viajantes.

Alguns especialistas afirmam que essa medida não será definitiva. “É importante destacar que o país não vai adotar a vacinação fracionada como rotina”, explica a pediatra Dra. Isabella Ballalai, presidente da SBIm.

A Dra. ainda esclarece: “Para nós, estava claro que os casos iam diminuir, mas não iam acabar, embora o Ministério da Saúde tenha anunciado o fim do surto meses atrás. Mas precisamos vacinar uma população urbana de quase 20 milhões de pessoas no curtíssimo prazo, porque são regiões de grande presença do Aedes aegypti, e essas regiões são áreas de risco para a volta da febre amarela urbana, da qual estamos livres desde 1942. Este é o surto mais importante que tivemos desde os anos 40 e as medidas emergenciais se fazem necessárias”, afirma.

Para as pessoas que receberem a dose fracionada da vacina da Febre Amarela, a OMS recomenda um acompanhamento rigoroso. Isso para avaliar os efeitos colaterais e também a resposta imunológica. As pessoas que receberem a dose serão registradas em um banco de dados para acompanhamento (feito através de uma etiqueta colada na carteira de vacinação).

Segunda a Dra. Isabella Ballalai, os dados coletados nessa estratégia são importantíssimos, afinal o mundo convive com a falta crônica de vacinas contra a febre amarela. De acordo com a OMS, essas vacinas são produzidas em pequena escala nos EUA, fabricadas apenas pela Sanofi-Pasteur e por Bio-Manguinhos no Brasil. “A amostragem desse novo estudo não é fantástica, mas não é desprezível,” afirma, destacando que como maior produtor da vacina, o Brasil tem grandes responsabilidades.

Ballalai explica que só recentemente a questão da resposta imune produzida pela dose integral passou a ser debatida por grupos técnicos. Nessas discussões, surge a forte suspeita de que a quantidade de antígenos produzida com a dose integral é muito maior que a necessária para assegurar a resposta imunológica apropriada. Além disso, existe uma determinação de que uma única dose integral imuniza a pessoa pela vida toda, sem a necessidade de reforço a cada dez.

Entre fevereiro e março de 2018, as 76 cidades irão realizar a campanha de vacinação da Febre Amarela com doses fracionadas. Ao todo, 19,7 milhões de pessoas devem ser vacinadas, sendo que 15 milhões com a dose fracionada e outras 4,7 milhões com a dose padrão. As vacinas fracionadas serão aplicadas no período de 15 dias, já a dose integral continuará sendo usada nas demais regiões do País.

Durante este mês (janeiro), os profissionais de saúde desses estados e cidades serão treinados e a logística será adequada para a realização do fracionamento.

Acompanhe nosso blog para atualizações sobre este e outros assunto.

Vacina dTpa: benefícios para as gestantes

A vacina dTpa, também conhecida como Tríplice Bacteriana Acelular, previne as doenças Difteria, Tétano e Coqueluche. Indicada principalmente para gestantes e bebês, tem em sua formulação os toxóides diftérico e tetânico (oriundos das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), assim como componentes da cápsula da bactéria da coqueluche, sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio e água para injeção.

Assim como a vacina da gripe, a dTpa é inativada, portanto incapaz de causar qualquer uma das doenças relacionadas acima. Além dos bebês e gestantes, a vacina é recomendada para todos os adolescentes e adultos que possam ter contato com o bebê, pelo menos 15 dias antes do seu nascimento. Isso porque a Coqueluche é uma doença infecciosa grave, que afeta principalmente crianças com ainda não teve a oportunidade de completar o esquema vacinal.

Contraindicações

Assim como outras vacinas, a dTpa também possui contraindicações. Normalmente elas acontecem para pessoas que apresentam anafilaxia (reação alérgica grave e possivelmente fatal) ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.

Esquema de doses

  • Dose de reforço para crianças entre 4 e 5 anos de idade;
  • Dose de reforço na adolescência, fase adulta e terceira idade;
  • Uma dose de dTpa (seguida de duas ou três doses da dT) para crianças com mais de 7 anos, adolescentes e adultos que não tomaram ou sem registro de três doses da vacina .

Agora você já conhece os benefícios da vacina dTpa para gestantes. Entre em contato conosco, tire suas dúvidas e reserve a sua vacina!menos de 6 meses de vida.

Gestantes

Desde 2014, a dTpa foi introduzida no Calendário Nacional de Vacinação da gestante. Ela serve como um reforço ou complementação do esquema da vacina dupla adulta (difteria e tétano). É fundamental que a mulher se imunize (em todas as gestações), a partir da 20ª semana. Caso não seja vacinada durante a gravidez, deverá receber uma dose após o parto, de preferência ainda na maternidade.

Essa vacina oferece proteção indireta nos primeiros meses de vida, devido a passagem de anticorpos maternos via transplacentária, afinal nesta etapa o bebê.

 

Vacina dTpa: tudo o que você precisa saber

 A vacina dTpa  protege contra difteria, tétano e coqueluche. Ela é recomendada para as crianças a partir dos 3 anos, além de gestantes, adolescentes, adultos e reforço nos idosos

Adulto, você está protegido com a vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa)? Com aplicação intramuscular, esta vacina protege contra três doenças infecciosas causadas por bactérias – difteria, tétano e coqueluche. E, num país que apresenta queda da cobertura vacinal contra muitas doenças que não existiam mais, estar em dia com o esquema vacinal é muito importante.

Pensando nisso, a Bravacinas – Clínica de Vacinação preparou este post para elencar informações sobre a vacina. Continue a leitura para mais informações!

Composição

A vacina dTpa é feita com toxinas inativadas das bactérias que causam difteria e tétano, bem como partículas também inativadas da bactéria que resulta na coqueluche, a Bordetella pertussis. A pessoa vacinada não corre nenhum risco de infecção com as doenças. O imunizante ainda conta com outros componentes: sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio e água.

Para quem é indicada

Além das crianças a partir dos 3 anos de idade, a vacina dTpa é recomendada para gestantes a partir da 20ª semana, adolescentes e adultos.  O imunizante também é indicado para reforços em idosos e para todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo com bebês com menos de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da Saúde. Ou seja, essa é uma vacina que contempla desde um bebê prematuro até a melhor idade.

Pessoas com alergia grave a qualquer componente da vacina ou que tiveram hipersensibilidade grave após alguma dose não podem se vacinar.

Cuidados para a vacinação

Apesar de não existirem cuidados específicos, a vacinação deve ser adiada em caso de doença com febre alta. Pessoas com doenças com risco de sangramento podem receber o imunizante via subcutânea.

Após a aplicação, caso a pessoa sinta dor local, a orientação é utilizar compressas frias e remédio para dor, sob prescrição médica. Quaisquer outras reações mais severas, que perdurem por 72 horas, devem ser investigadas por profissional de saúde. 

Você sabia?

Todas as pessoas (adolescentes, adultos e idosos) com o esquema básico de vacinação completo devem fazer o reforço da vacina dTpa a cada dez anos.

Bravacinas e dTpa

A vacina disponibilizada na rede privada se diferencia da rede pública por utilizar uma tecnologia  que permite a fabricação com um  componente  acelular apresentando como benefícios a redução dos pics e das reações pós-vacina.  

A Bravacinas oferece proteção com dTpa nas duas clínicas de referência – Balneário Camboriú e Itajaí – e também por vacinação domiciliar em mais de 20 municípios da região da Foz do Rio Itajaí. A clínica de vacinação também está com uma promoção especial para quem deseja se vacinar com o imunizante, objetivando estimular a vacinação dos adultos. A promoção é válida até 30 de setembro ou enquanto durarem os estoque.

Para saber mais e fazer o seu agendamento, entre em contato com a Central de Atendimento da Bravacinas através do telefone/whatsapp (47) 3344-0082. 

Vacina HPV Quadrivalente Aprovada Para Mulheres Até 45 Anos De Idade

Existem no Brasil duas vacinas disponíveis que protegem contra o HPV. Até então apenas uma delas estava aprovada para uso em mulheres acima de 26 anos no Brasil.

Estudos demonstraram a suscetibilidade de mulheres entre 24 e 45 anos em contrair HPV, o que fundamentou o pedido do laboratório fabricante da vacina quadrivalente, MSD, a pedir liberação para aplicação nesta faixa etária.

Nesta semana, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a indicação da vacina quadrivalente contra HPV para mulheres até 45 anos. Até então, a vacina era indicada para mulheres de até 26 anos.

A medida foi publicada nesta segunda-feira (9) no Diário Oficial da União. A mudança foi feita a pedido da fabricante, a MSD, e vale para a vacina conhecida como Gardasil, que protege contra quatro subtipos do vírus.

Vale lembrar que a vacina também é indicada para meninos de 9 a 26 anos na prevenção de lesões pré-cancerosas e câncer de ânus, por exemplo.

A ampliação da faixa etária, no entanto, vale apenas para as vacinas aplicadas na rede privada –na rede pública, a vacina é ofertada para meninas de 9 a 13 anos, além de mulheres com HIV de 9 a 26 anos.

O objetivo da vacinação contra o HPV é diminuir os casos de câncer de colo de útero, uma das principais causas de morte por câncer em mulheres no país.

Vacina Meningite Quadrivalente

Uma causa importante de morte e sequelas que pode ser evitada

A meningite meningocócica e a meningococcemia são doenças muito graves. Mesmo quando tratadas corretamente, as infecções meningocócicas podem ser fatais em 24 horas após os primeiros sintomas ou causar sequelas graves para o resto da vida.1

A maneira mais eficaz de prevenir e controlar as infecções meningocócicas é a vacinação2

Existem vacinas para prevenir contra vários tipos de meningite meningocócica e meningococcemia. As vacinas agem “treinando” o organismo para responder a bactérias com uma reação imune protetora. As vacinas meningocócicas são introduzidas no organismo e produzem anticorpos que matam omeningococo. Isso tem especial importância para grupos de pessoas mais propensas a entrar em contato com a bactéria, como viajantes ou adolescentes, ou que são menos capazes de enfrentar a infecção, como os bebês.

Quem precisa ser vacinado?

A Organização Mundial de Saúde e os governos de vários países recomendam o uso da vacina meningocócica em pessoas com risco maior de contrair meningite meningocócica ou meningococcemia, como adolescentes,bebês, pessoas que vão viajar a áreas onde ocorrem surtos, militares e muçulmanos que fazem as peregrinações do Hajj ou Umrah.1,3,4

Você sabia?

No Brasil, a vacinação é recomendada pelas sociedades médicas para os seguintes grupos: Vacina meningocócica conjugada contra o sorogrupo C: a partir de 2 meses de idade. Vacina meningocócica conjugada contra os sorogrupos A,C,W-135 e Y: adultos e adolescentes a partir de 11 anos de idade

Vacina para doenças pneumocócicas e pneumonia da Pfizer é recomendada nos Estados Unidos para adultos acima de 65 anos

A vacina Prevenar 13, da Pfizer, foi recomendada pelo Comitê Consultivo de Práticas de Imunização (ACIP) do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, para proteger adultos com 65 anos ou mais contra as doenças pneumocócicas, o que inclui a pneumonia.

A recomendação seguirá para revisão e aprovação do CDC e do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Uma vez aprovadas, as recomendações serão publicadas no Morbidity and Mortality Weekly Report.

“A imunização com Prevenar 13 pode desempenhar um papel importante para ajudar a reduzir a incidência de pneumonia pneumocócica adquirida na comunidade e doença invasiva pneumocócica em adultos com 65 anos de idade ou mais”, disse Luis Jodar, Ph.D., vice-presidente do grupo global de desenvolvimento de vacinas e assuntos clínicos.

A pneumonia pneumocócica é o tipo mais comum de pneumonia adquirida em comunidade. Cerca de 900 mil americanos por ano são infectados pela doença, e metade deles é hospitalizada.1 Entre os adultos com 50 anos ou mais há aproximadamente 440 mil casos de pneumonia nos Estados Unidos por ano2, com 25 mil mortes relacionadas à doença. 3

“Estimativas de custos anuais diretos e indiretos de internações e casos ambulatoriais relacionados à pneumonia pneumocócica chegam a 5 bilhões de dólares nos Estados Unidos” 4, afirma Susan Silbermann, presidente da área de vacinas da Pfizer. “Uma vez que profissionais de saúde comecem a implementar a nova recomendação da ACIP, acreditamos que a Prevenar 13 pode ajudar a prevenir a doença e tem o potencial de ser um importante benefício para a saúde pública. A Pfizer continua empenhada em atuar junto às comunidades de saúde para aumentar a conscientização sobre a importância da vacinação de adultos”.

Prevenar 13 foi introduzida para uso de crianças e adolescentes em dezembro de 2009 na Europa e já está aprovada em mais de 120 países no mundo. A vacina também foi aprovada para adultos com 50 anos ou mais em mais de 90 países. É o caso do Brasil, que em 2013 recebeu a aprovação da Anvisa para uso nesta faixa etária. A imunização já era indicada para crianças até seis anos incompletos. Prevenar 13 protege contra os sorotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F, que estão entre os mais prevalentes em todo o mundo.

Vacina para pacientes imunodeprimidos ou imunossuprimidos

Primeiro precisamos entender qual a diferença e o que são os pacientes imunodeprimidos e imunossuprimidos. O imunossuprimido é aquele indivíduo que, por ação de algum medicamento (quimioterápico por exemplo), tem um reação adversa, a redução do seu sistema imunológico.
Já o imunodeprimido, tem o sistema imunológico afetado por patologias. Elas podem ser causadas por fatores externos (como a aquisição da Aids), ou por fatores genéticos (quando nascem e não desenvolvem seu sistema imunológico).

A importância da vacinação

A vacinação é uma das formas de prevenção para doenças infecciosas. Pacientes imunodeprimidos ou imunossuprimidos são mais suscetíveis a doenças infecciosas em comparação com o restante da população. Isso se deve pela deficiência imune das doenças ou pelo uso de terapia imunossupressora. Por este motivo, a vacinação é fundamental para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes.
A imunização precisa atuar de forma preventiva. Grande parte das vacinas recomendadas para os pacientes oncológicos e seus contactantes, são oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), através dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
Entretanto, muitos médicos e pacientes desconhecem quais vacinas podem ser realizadas e com isso acabam perdendo a oportunidade de proteção.

Tipos de vacina e períodos

Pacientes que farão quimioterapia, o ideal é vacinar sempre antes da imunossupressão. Assim, ele terá mais eficácia dos imunobiológicos e poderá receber vacinas vivas atenuadas de forma segura.

Já a vacinação dos contactantes (cuidadores, profissionais da educação e da saúde) também deve ser feita pois reduz os riscos de infecção. Estas pessoas devem manter seu calendário vacinal em dia.
De modo geral, as vacinas vivas são contraindicadas durante o período da quimioterapia e por isso devem ser administradas pelo menos 4 semanas antes do tratamento, ou depois de 3 meses – exceto para pacientes que recebem anticorpos Anti-B, que devem esperar 6 meses. As vacinas inativadas podem ser administradas até 2 semanas antes de iniciar a imunossupressão.
A aplicação das vacinas de microrganismos vivos (ativos) atenuados requer, no mínimo, 3 meses sem terapia – exceto corticosteróides, que requerem uma pausa de apenas 1 mês. Este grupo de vacinas inclui varicela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela, BCG, rotavírus, poliomielite oral e Herpes zoster.
Já as vacinas produzidas com vírus ou bactérias inativados, toxóides ou polissacarídeos podem ser administradas com segurança, mesmo fazendo o uso de medicações imunossupressoras. Este grupo de vacinas inclui tríplice acelular – difteria, tétano e coqueluche (DTP) –, Papilomavírus humano (HPV), pneumocócica, gripe (Influenza e H1N1), hepatite A e B e Meningocócica.

O SUS (Sistema Único de Saúde) e sistema público oferecem vacinas, podemos listar quais:

imunodeprimidos ou imunossuprimidos

 

Ficou com alguma dúvida? Então entre em contato conosco.

Vacina Pneumocócica Aprovada Para Crianças e Adolescentes

Crianças e adolescentes contam a partir de agora com uma nova forma de prevenção contra a pneumonia. A  Agência Nacional de Vigiância Sanitária – ANVISA, baseada em um estudo em 592 crianças e adolescentes, concedeu a aprovação da vacina Prevenar 13 para uso em crianças e adolescentes com idade entre 6 a 17 anos.

A vacina Prevenar 13 é uma vacina pneumocócica que previne contra meningite (inflamação à volta do cérebro), septicémia ou bacteriémia (bactérias na corrente sanguínea), pneumonia (infecção nos pulmões) e infecções nos ouvidos, causadas por 13 tipos da bactéria Streptococcus pneumonias (1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F) que são os tipos mais prevalentes em todo o mundo. É a vacina pneumocócica conjugada mais usada em todo o mundo. Foi introduzida para uso de bebês e crianças em dezembro de 2009 na Europa e já está aprovada em mais de 120 países no mundo. A vacina também foi aprovada para adultos com 50 anos ou mais em mais de 90 países. No Brasil a vacina até então estava aprovada para uso em crianças até 06 anos incompletos e adultos acima de 50 anos.

A pneumonia pneumocócica é o tipo mais comum de pneumonia adquirida em comunidade. No Brasil, as doenças respiratórias representam a quinta causa mais importante de morte – nesse grupo, a pneumonia é a segunda causa mais comum de óbito e a principal de internação.

Em 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou a internação de 15.730 crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos por pneumonia.  As regiões mais afetadas foram o Nordeste e o Sudeste.

A pneumonia pneumocócica pode acarretar complicações importantes, como insuficiência respiratória e cardíaca. Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, são mais propensas a desenvolver doenças pneumocócicas e podem ter afetadas suas funções físicas e vitais, atingindo a saúde de forma significativa.

Esta publicação pela ANVISA é o mais recente passo em direção a solidificar o papel importante da Prevenar 13 e melhorar a saúde e bem-estar em todas as fases da vida.

Vacina também pode evitar doença em adultos; veja quais doses tomar

Mesmo quem já teve contato com o vírus ou o antígeno deve ser vacinado.
Vacina contra a gripe deve ser repetida anualmente antes do inverno.

Quando se fala em vacina, muita gente se lembra logo das crianças, mas os adultos também podem evitar várias doenças com ela. O calendário de vacinação para adultos inclui pelo menos dez vacinas, algumas que foram tomadas na infância e precisam de reforço, como da febre amarela, e outras que devem ser tomadas todos os anos, como a da gripe.

“A vacinação do adulto é importante porque é uma continuidade. Para ele ter uma proteção durante toda a vida, é importante que ele atualize o seu cartão”, diz a coordenadora de imunização de Uberlândia (MG), Angela Maria de Menezes. Segundo ela, mesmo quem já teve contato com o vírus ou o antígeno deve se vacinar.

Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas contra difteria e tétano e febre amarela devem ser tomadas de dez em dez anos. Já contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, a pneumonia e a hepatite B, basta uma dose. A vacina contra a influenza ou da gripe deve ser repetida todos os anos antes do inverno, de acordo com o calendário do Ministério.

Vacina: 7 questões que garantem a qualidade do serviço

Dos imunizantes ao processo de armazenamento, o controle da qualidade deve ser considerado em cada questão.

Nunca antes na história da humanidade se falou tanto sobre vacina quanto no decorrer da pandemia do Covid-19, iniciada em 2020. À vacina foi creditada a “volta à normalidade” e todas as etapas do processo, do desenvolvimento ao braço das pessoas, foram acompanhadas com a atenção de uma final da Copa do Mundo. Para um país tropical, acostumado às altas temperaturas, um dos desafios foi compreender o significado da “temperatura inferior a -70° C durante o transporte e armazenamento” de um dos imunizantes, para que mantivesse a sua eficácia preservada. Essa é apenas uma das questões que devem ser observadas quando o assunto é vacina.

Venha conhecer as 7 questões que garantem a qualidade do imunizante e sua eficácia!

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1 – Rede de frio (constância da temperatura mesmo durante operação logística)

O exemplo acima ilustra a importância da temperatura para manter a eficácia da vacina. Para cada tipo de imunizante, o fabricante determina a temperatura de transporte e armazenagem. A temperatura deve ser monitorada ininterruptamente em todo o processo e, assim como a data de validade, o acondicionamento adequado é um dos itens que vai garantir que a dose administrada cumpra as expectativas previstas.

2 – Energia própria

Esse item, exclusivo da parte administrativa de uma clínica, faz toda a diferença nesse momento de crise hídrica, mudanças climáticas e alerta para a possibilidade de falta de energia no Brasil. Um gerador próprio e equipamentos de nobreak, no caso de um apagão na rede de distribuição de energia elétrica, vai garantir que as condições da rede de frio permaneçam inalteradas. 

3 – Qualidade do imunizante

A qualidade do imunizante é um assunto bem interessante a ser considerado – e abrangente também. Conforme as pesquisas evoluem, imunizantes mais modernos e completos são oferecidos. Uma única dose por frasco (abriu e aplicou, não será guardado para aproveitar posteriormente), livre de conservantes, abrangência de mais de uma doença numa única vacina, menor número de doses para completa imunização estão entre itens que tornam a qualidade superior.

4 – Condições adequadas de manuseio e higiene

Pessoas com 40 anos ou mais certamente lembrarão das pistolas de ar comprimido utilizadas na campanha nacional de vacinação contra a meningite, na década de 1970, época em que o equipamento se popularizou no Brasil. Grandes avanços nos equipamentos ocorreram de lá pra cá. Materiais de uso único e descartáveis são regra, juntamente com as boas práticas de higiene, que seguem rígidos protocolos sanitários.

Tire suas dúvidas com a nossa equipe!

5 – Conhecimento técnico sobre o assunto

Atualização periódica das técnicas e procedimentos, estudo das bulas dos medicamentos, reuniões de alinhamento da equipe, ministradas por médicos e enfermeiros responsáveis técnicos pelo setor de imunização, treinamentos com os laboratórios, fazem toda a diferença no dia a dia. Esses momentos de estudo e atualização não apenas aumentam a segurança dos próprios trabalhadores, como fornecem subsídios para que sejam referência quando o assunto é informação confiável – que vale ouro em tempo de desinformação (ou das famosas fake news).

6 – Atendimento humanizado

Mas quando o assunto envolve relacionamento entre pessoas, profundo conhecimento teórico e domínio das técnicas não bastam, parafraseando o psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung, que recomenda, ainda que “ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”. Empatia com pais e responsáveis, especialmente com as mães de primeira viagem, escuta ativa, cuidado e atenção fazem toda a diferença na experiência, minimizando a dor física e os possíveis traumas (lá vem a lembrança das pistolas de ar comprimido). Verifique se a clínica escolhida aplica as técnicas e recursos de vacinação humanizada para ter certeza do acolhimento neste momento.

7 – Preço justo

Por fim, mas não menos importante, é preciso falar sobre preço. Nas clínicas de vacinação privadas, o preço cobrado resulta do somatório de todos os custos e despesas considerados até a entrega final do serviço. E o preço justo contempla tanto o cliente (que busca um equilíbrio no valor de mercado) quanto o prestador de serviço – que faz parte de uma cadeia que sofre variações em moeda internacional, e é constantemente influenciado pela oferta e procura do mercado externo.

Depois dessas 7 questões apresentadas, esperamos que você se sinta mais seguro(a) quando o assunto for vacina. Lembre-se de manter o calendário de imunização em dia – especialmente de bebês, crianças e adolescentes até 17 anos -, pois é uma forma de assegurar não apenas a prevenção de doenças das pessoas que você ama, mas da comunidade onde você vive. E ao escolher o local onde fará a imunização, não deixe de considerar as 7 questões. Vacina é vida!

Escolha quem cuida da gente

Quando você escolhe a Bravacinas, opta por uma clínica que além de manter os mais altos padrões de controle e segurança vacinal, se preocupa todos os dias em oferecer o melhor em conforto e acolhimento.

Mais do que vacinas, o que aplicamos aqui é amor.

Conheça nossas clínicas referência, com infraestrutura completa e estacionamento próprio:

📍Balneário Camboriú – Avenida Martin Luther, 350, Bairro das Nações.

📍 Itajaí – Rua Dr. José Bonifácio Malburg, 470, Centro.

🏡 Se você preferir, a equipe Bravacinas vai até a sua casa com o serviço de atendimento domiciliar. Atendemos os 11 municípios da Foz do Rio Itajaí. 

Escolha quem cuida da gente. Bravacine-se!

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Vacinação aumenta qualidade e expectativa de vida dos idosos

A expectativa de vida do brasileiro é de 74 anos. Essa longevidade é resultante do aumento da qualidade de vida proporcionada pelos avanços nas medidas de prevenção à saúde. Isso porque o envelhecimento está atrelado à maior ocorrência de doenças degenerativas, contra as quais buscamos a cura ou o controle. Várias doenças podem ser evitadas ou amenizadas através da vacinação em qualquer época da vida.

Segundo a médica patologista Eliane Milhorim, as alterações associadas ao envelhecimento deixam o indivíduo suscetível a doenças infecciosas, causando assim vários danos em nível pessoal, familiar e profissional. “Além de adoecer, o indivíduo pode ser fonte de infecção para outras pessoas, como, por exemplo, através do contato do idoso com a criança. Infelizmente, não existe a cultura da vacinação entre adultos e idosos. No Brasil, ainda hoje, a vacinação é coisa de criança, mas é importante a conscientização de que algumas vacinas recebidas na infância precisam de reforços a cada 10 anos, como é o caso da febre amarela e da tríplice bacteriana, que protege contra tétano, difteria e coqueluche”, alerta.

A especialista lembra que muitas vacinas não existiam há alguns anos, como contra herpes zoster e a pneumocócica 13 valente. “As vacinas faltantes devem ser atualizadas. Muitos deixam de vacinar porque não têm mais o Cartão de Vacinas e desconhecem se receberam ou não determinada vacina. Nesses casos, o correto é fazer todas novamente, pois não existe contraindicações nem agravos devido à aplicação da vacina já recebida anteriormente. Pior é ficar sem proteção contra a doença”, explica Eliane.

Entre as doenças que podem ser prevenidas com vacinação em idosos, as respiratórias são as mais frequentes, em especial a gripe (influenza). “Alguns dizem que bastou receber a vacina para ficar gripado. Nesse caso, o que acontece é que a vacina dá proteção somente a partir de 10 a 14 dias após a aplicação. Se o indivíduo tiver contato com o vírus antes desse período, ele desenvolverá a doença, porque a vacina ainda não tem ação protetora. O grande destaque para a vacina não está em seu poder de impedir a doença, mas na capacidade de evitar complicações da gripe nos idosos, como a pneumonia viral ou bacteriana, a hospitalização e a morte, entre portadores de doenças cardiovasculares e pulmonares”, esclarece a patologista.

Já as vacinas pneumocócicas previnem contra a bactéria chamada pneumococo, responsável por pneumonia, sinusite, meningite. Segundo Eliane Milhorim, doenças crônicas aumentam o risco de doença pneumocócica. É o caso do diabetes, que aumenta em 5,8 vezes a chance de desenvolver esse problema; doença pulmonar crônica, em 7,1 vezes; cardiopatia crônica, em 10,6 vezes; alcoolismo, em 11,3 vezes; neoplasia de órgão sólido, em 34,1 vezes; HIV/AIDS, em 48,1 vezes, e câncer hematológico, em 48,1 vezes. “Os dados mostram que morrem um a cada 20 adultos que adquirem pneumonia por pneumococo; dois a cada dez adultos com bacteremia, e três a cada dez adultos com meningite. Por isso, a Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda em seu calendário a vacinação rotineira de idosos com a dose pneumocócica 13 valente, seguida, após dois meses, da pneumocócica 23 valente”, completa Eliane.

Vacinação contra gripe começa no dia 15. Veja quem pode se imunizar

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha anunciou nesta terça-feira (26) o lançamento da 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, que neste ano vai ser realizada entre 15 a 26 de abril, sendo 20 o dia de mobilização nacional. Na campanha, serão vacinados os integrantes do grupo prioritário, formado por pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), pessoas em reclusão, profissionais de saúde, além dos doentes crônicos, que este ano terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Para apoiar as ações de mobilização da população e de preparação das equipes de saúde da família, o Ministério da Saúde está enviando aos estados e municípios R$ 24, 7 milhões, recursos que serão repassados do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais.

O Nordeste será a segunda região brasileira a receber o maior número de doses da vacina este ano, um total de 10.755.620, que deverão ser aplicadas em um público alvo de 9.822.444 pessoas. A região está atrás apenas do Sudeste, que receberá cerca de 8 mil doses a mais da vacina, totalizando 18.612.160.

O público-alvo representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 31,3 milhões de brasileiros, o que equivale a 80% do público-alvo. A campanha irá contar com 65 mil postos de vacinação e envolvimento de 240 mil pessoas, com a utilização de 27 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais. A ação é uma parceria entre as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) – Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde.

Durante a apresentação da campanha, o ministro fez um apelo para que todos os integrantes do grupo prioritário se vacinem. “É importante que estas pessoas, com doenças cardíacas, pulmonares, obesos, transplantados renais ou que tenham alguma doença crônica associada, procurem os postos de vacinação e levem a prescrição”, explicou Padilha.

O ministro ressaltou ainda que neste ano, o Ministério da Saúde decidiu incluir também as mulheres em puerpério (45 dias após o parto) porque este grupo apresenta as mesmas condições de saúde das gestantes e também pelo fato de que, na amamentação, a vacina ajuda a proteger o bebê.

Os doentes crônicos precisam apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS, deverão se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a vacina. Se na unidade de saúde onde são atendidos regularmente não existir um posto de vacinação, os pacientes devem solicitar prescrição médica na próxima consulta.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que a vacina é segura é a melhor arma para impedir doenças graves, internações ou mesmo óbitos por influenza. Segundo ele, durante os 60 anos que tem sido usada no mundo, esta vacina gerou conhecimento e segurança para os grupos indicados. “É mito aquela história de que a vacina pode causar gripe. O vírus usado é inativado, portanto não há transmissão da gripe pela vacina. As vezes, a pessoa já estava como vírus em incubação, já que existem vários outros circulando com quadro parecido, como o resfriado, que não é protegido pela vacina. Ela pode ter tido contato com alguém com resfriado”, ressaltou Barbosa.

O secretário explicou que não existe ainda uma vacina capaz de eliminar a transmissão da influenza, já que o vírus é mutável e tem muitos subtipos. “A influenza não é uma doença eliminável por vacina e nenhum país do mundo conseguiu isso. Na grande maioria, os casos são leves, mas em alguns grupos vulneráveis, podem ocorrer complicações, gerando outras doenças graves, como a pneumonia bacteriana. O objetivo da campanha não é eliminar a doença, mas prevenir e reduzir os casos graves e as internações e as mortes.

No lançamento da Campanha de vacinação contra a gripe de 2013, o Ministério da Saúde também fará uma ampla divulgação das medidas de prevenção que as pessoas devem adotar para evitar a gripe, como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar contato com pessoas doentes e aglomerações, se estiver com sintomas da gripe, além de proteger a tosse e o espirro com lenços descartáveis.

Também é importante lembrar que mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar, imediatamente, o médico. A medida tem como objetivo possibilitar ao médico avaliar a necessidade de prescrever os antivirais específicos para a gripe, disponíveis de forma gratuita nas unidades da rede pública.

Os médicos também receberão informações sobre a necessidade de prescrever esses antivirais em determinadas situações, de acordo com o protocolo de tratamento da influenza, produzido pelo Ministério da Saúde. A vacina é um mecanismo importante para evitar casos graves e óbitos por gripe nos grupos mais vulneráveis.

Na campanha do ano passado, 26 milhões de pessoas foram vacinadas o que representa 86,3% da população-alvo. O índice superou a meta de 80% prevista. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, internações e óbitos provocados por infecções da gripe.

Vacinação contra gripe deve imunizar 31,3 milhões de pessoas em abril

O Ministério da Saúde pretende vacinar este ano 31,3 milhões de brasileiros contra a gripe. O número representa 80% de um total de 39,2 milhões de pessoas que integram os chamados grupos prioritários – gestantes, idosos com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e 2 anos, profissionais de saúde, índios, população carcerária e doentes crônicos.

Uma das novidades anunciadas pela pasta é a inclusão de mulheres em puerpério (período de até 45 dias após o parto) nos grupos prioritários para vacinação. Outra mudança vai possibilitar que pessoas com doenças crônicas tenham acesso ampliado à vacina por meio de postos de saúde e não apenas centros de referência. Basta apresentar uma prescrição médica no ato da imunização.

A Campanha Nacional de Vacinação começa no dia 15 de abril e segue até o dia 26 do mesmo mês. No dia 20 de abril (sábado), todos os 65 mil postos de saúde do país vão funcionar para um dia de mobilização. Ao todo, 240 mil profissionais de saúde devem participar da ação, além de 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses que, este ano, protegem contra os seguintes subtipos de influenza: A (H1N1) ou gripe suína, A (H3N2) e B. Além dos R$ 330 milhões gastos com a vacina, o governo federal vai enviar aos estados e municípios R$ 24,7 milhões para apoiar ações de mobilização e preparação de equipes de saúde.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destacou que a vacina é segura e só é contraindicada para pessoas com alergia severa a ovo. Ele lembrou que, no ano passado, a cobertura entre gestantes, por exemplo, foi baixa em razão da falta de conhecimento sobre a importância da imunização. “Muitas vezes, o obstetra não está familiarizado e não recomenda”, explicou.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou que a dose contém o vírus em sua forma inativa, mas que não há risco de uma pessoa contrair gripe em razão da imunização. O que pode ocorrer, segundo ele, é a pessoa tomar a vacina com o vírus em período de incubação no corpo e apresentar um quadro gripal logo em seguida.

“A vacina contra a influenza é o melhor método que temos para reduzir o risco de casos graves e de internação”, disse Padilha. “É importante que a gente mantenha altas taxas de cobertura vacinal”, completou.

Fonte: Agência Brasil

Vacinação contra o HPV começa na segunda-feira

A partir da segunda-feira, dia 10, começa a campanha de vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV). A vacinação continua até 10 de abril e tem como público-alvo meninas entre 11 e 13 anos. A expectativa é vacinar 80% das garotas nessa faixa etária.

Em Jaraguá, a previsão é superar os 80%, chegando perto da totalidade de 3.327 adolescentes. Para isso, será feita uma parceria com as escolas, tanto da rede pública quanto da privada. Os postos de saúde que ficam nas proximidades de cada escola organizaram um cronograma de visitas, que ocorre ao longo do mês. Para informar os familiares, as escolas receberam materiais informativos sobre o HPV e a vacina.

Os postos de saúde com sala de vacina também terão as doses à disposição. Após o período da campanha, as doses entram na lista de vacinas de rotina da rede básica.

A vacina é preventiva, protegendo as mulheres contra quatro tipos de vírus. Cada mulher recebe três doses, com intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda doses; e de 60 meses entre a primeira e a terceira dose. O Ministério da Saúde optou por começar a vacinação na faixa de 11 a 13 anos, imunizando as garotas antes de sua entrada na vida sexual.

A vacina também está disponível na rede privada de saúde, porém tem alto custo. Cada uma das três doses custa, em média, R$ 350.

Vacinação é uma responsabilidade de todos: se eu me protejo, eu te protejo

Nesta interessantíssima palestra ao programa TED – Ideas Worth Spreading, Romina Libster explica que a vacinação é muito mais do que um ato de proteção individual. A imunização coletiva é responsabilidade de todos e salva vidas.

Vacinação empresarial garante a segurança e saúde do trabalhador

A Bravacinas oferece serviços de excelência e pacotes adequados à realidade do seu negócio. Saiba como proteger seus colaboradores da gripe e de outras doenças infectocontagiosas

Hoje, 28 de abril, é o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, data instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2003. A Bravacinas – Clínica de Vacinação lembra que o momento é oportuno para celebrar as evoluções no mundo do trabalho, tanto em termos de legislação quanto de estrutura, que estão cada vez mais saudáveis para que os trabalhadores exerçam suas atividades laborais.

Você sabia que juntamente com os equipamentos de proteção individuais e coletivos, que são obrigatórios, sua empresa pode assegurar ainda mais saúde dos trabalhadores ao estabelecer um programa de vacinação empresarial regular? Continue lendo para saber mais!

As vacinas funcionam como um escudo de defesa contra as doenças infectocontagiosas, especialmente aquelas altamente transmissíveis como a gripe (influenza). A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a vacina anual contra a gripe como a maneira mais efetiva para reduzir as possibilidades de uma nova pandemia gripal. Esta é apenas uma das doenças que podem ser evitadas ou ter seus impactos minimizados na saúde do trabalhador com um plano de vacinação regular.

Para que seu negócio não seja impactado por um surto de gripe, com queda da produtividade e trabalhadores afastados por motivo de doença, você pode contar com a Bravacinas. Oferecemos valores e condições de pagamento diferenciados, que cabem no seu orçamento. O pacote é personalizado, montado de acordo com a necessidade do seu negócio. E o melhor, além de proteger a saúde do seu colaborador, você também pode estender o benefício para os familiares, criando, assim, um cinturão de proteção coletiva e que você pode integrar ao programa de responsabilidade social da sua empresa.

E tem mais! A equipe da Bravacinas vai até a sua empresa para vacinar os colaboradores, facilitando ainda mais o processo – e não há custo extra para o serviço nos mais de 20 municípios do Vale do Itajaí onde a empresa faz atendimento in company. Nosso time, com profissionais capacitados e em constante atualização, realiza o trabalho de forma humanizada e todos os resíduos infectocontagiosos gerados voltam para a clínica, que zela pelo descarte ambientalmente correto de tudo o que é gerado.

Aproveite a data para brindar a saúde do seu negócio com todos os colaboradores protegidos. Faça contato com os consultores da Bravacinas para montar o seu pacote de defesa antes da chegada do inverno, que é o período mais crítico para as infecções respiratórias, entre elas a gripe.

E se você gostou da ideia e quer ampliar ainda mais a promoção da saúde dos colaboradores da sua empresa e incluir a vacinação regular como forma efetiva de prevenção de riscos e doenças, além de falar com os consultores Bravacinas, deixamos como sugestão de leitura o Guia de Imunização Medicina do Trabalho, produzido pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em parceria com a Associação Nacional da Medicina do Trabalho (Anamt). O documento traz o amparo legal e as vacinas recomendadas de acordo com o segmento do seu negócio.

Para proteger o seu colaborador e a produtividade do seu negócio, conte com excelência da Bravacinas!

Vacinação empresarial: vantagens vão além da contabilidade

Investir na qualidade de vida e saúde do trabalhador é uma atitude de responsabilidade social com benefícios dentro e fora da empresa

Dos sistemas de gestão ao espaço físico, as empresas têm feito investimentos que vão além das obrigações legais. É consenso que o ambiente interfere no clima organizacional e na motivação dos colaboradores. Assim, programas voltados à saúde do trabalhador estão cada vez mais presentes, especialmente aqueles voltados à prevenção. Aqui, destacam-se ações como as campanhas de vacinação empresarial.

Os benefícios do investimento em vacinação vão muito além do espaço físico da empresa, pois, além de proteger o colaborador de doenças ou suas manifestações mais severas, contribui para a redução do contágio comunitário. O vírus da gripe, por exemplo, tem grande potencial de transmissão, e comumente provoca epidemias sazonais em diversas localidades do mundo, como podemos ver a H3N2 que está circulando no Brasil neste momento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) mantém uma estratégia global para proteger nações e pessoas contra a gripe. A vacinação anual contra a gripe é destacada pela OMS como a forma mais eficaz de prevenir a gripe, destacando sua importância para as pessoas com maior risco de complicações graves da gripe (entre elas crianças, idosos e grávidas) e  para os profissionais de saúde. Segundo dados da organização, entre 10% e 20% da população mundial é afetada pela influenza anualmente.

Voltando à rotina empresarial, sob o ponto de vista produtivo, um trabalhador gripado, além do elevado potencial de transmissão da doença entre os colegas, tem sua capacidade afetada, com queda sensível no rendimento. Quando há necessidade de afastamento, o tempo médio é 3,5 dias de ausência. Em termos globais, o impacto da gripe na força de trabalho chega a 10%, afetando, inclusive, trabalhadores saudáveis. 

Em 2010, pesquisadores da Universidade de Pittsburgh mediram o custo-benefício de planos de vacinação promovidos por empresas de diferentes setores e tamanhos, e chegaram na conclusão de que é possível economizar em média 677 dólares por trabalhador anualmente.

A Bravacinas, clínica de imunização humana localizada em Itajaí e Balneário Camboriú, atua no segmento empresarial, com o compromisso de facilitar o acesso aos imunizantes, por meio de pacotes com valores e prazos diferenciados, além de profissionais habilitados e uma infraestrutura que segue os rígidos padrões de segurança e higiene que pode se deslocar até os trabalhadores, agilizando todo o processo de vacinação.

A nova vacina para 2022

A nova vacina, que já está em produção, terá em sua composição a cepa da Influenza A – H3N2. A vacina quadrivalente, que estará disponível na Bravacinas a partir de março, é uma vacina fragmentada e inativada, ou seja, não causa a doença. Conhecida como Fluquadri Monodose, possui em sua composição as seguintes cepas: A/Victoria/2570/2019 (H1N1) pdm09; A/Darwin/9/2021 (H3N2); B/Austria/1359417/2021 (Linhagem B/Victoria); B/Phuket/3073/2013 (Linhagem B/Yamagata).

As empresas já podem garantir as doses para seus colaboradores e familiares nos pacotes empresariais da Bravacinas, que estão em pré-venda e oferecem preços diferenciados.

Com intuito de promover prevenção e promoção em saúde, a  Bravacinas também oferece os serviços de testagem rápida para diversas doenças, entre elas os vírus da influenza e covid. Os testes são realizados com segurança, por profissionais habilitados, atendendo todos os critérios de controle sanitário. Apresentam eficácia comprovada e são autorizados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). A realização do teste dura em torno de 15/20 minutos, e o laudo é disponibilizado em até 12 horas. O serviço precisa ser agendado previamente e será realizado em casa ou nas empresas. Mais informações estão disponíveis pelo WhatsApp (47) 3344-0082 ou e-mail: comercial@bravacinas.com.br.

Para mais informações, chame os nossos consultores pelo WhatsApp (47) 3344-0082 ou e-mail comercial@bravacinas.com.br.

Proteja os seus funcionários e a produtividade do seu negócio dos perigos da gripe: Bravacine-se!

Vacinação Humanizada das crianças: técnicas de distração, acolhimento e alívio de dor

Quando falamos de vacinação humanizada, nos referimos a um conjunto de práticas pensadas para tornar o momento da vacina o mais tranquilo e acolhedor possível.

É normal ter medo de agulha e por mais que seja “só uma picadinha”, ninguém gosta de sentir dor. Se isso é comum até mesmo entre os adultos, você pode imaginar com as crianças, né? A vacinação humanizada é uma forma de facilitar esse momento, para que não se transforme num trauma.

Mas como isso funciona na prática?

Com as técnicas de humanização, principalmente para as crianças, buscamos:

  • acolher,
  • distrair,
  • reduzir a dor e
  • recompensar a bravura.

Para acolher, primeiro precisamos entender que cada criança é única, tem sua própria personalidade e interesses. E o acolhimento só existe se antes houver um olhar atento e afetuoso para a criança, respeitando sua individualidade.

• Ter uma decoração com cores e objetos interessantes também ajuda muito.

• A música é considerada por muitos especialistas como aliada terapêutica para as vacinações.

• Permitir que a criança entre na sala com brinquedos e bonecos do espaço kids ajuda a distrair e tirar o foco do momento.

• Livros, gibis, desenhos animados e jogos de videogame são outras das muitas alternativas de distração.

• Uma vacinadora atenta e empática também vai conseguir conversar com a criança sobre assuntos de seu interesse, tirando o foco da agulha.

• A criança enfrentou seu medo e tomou a vacina? Merece ser recompensada pela sua bravura! Aqui na Bravacinas temos sempre algum mimo no final, além, claro, do certificado de Bravura e a medalha de SUPER VALENTE (que até os adultos gostam de receber).

O presente não precisa ser grandioso. O que importa é a criança se sentir reconhecida e valorizada em sua coragem. Essa sensação vai agir sobre o sistema de recompensa do seu cérebro e, nas próximas vezes, a vacinação para ela será associada a se sentir especial no final.

Todas essas opções são alternativas lúdicas e válidas para acolher, aliviar a dor e deixar a criança mais valente para encarar as futuras vacinas.

Gostou de saber mais sobre a vacinação humanizada? Quer conferir de perto como ela acontece na prática?

Bravacine-se!

Vacinar ou não vacinar contra a febre amarela?

Casos de febre amarela vem acontecendo e preocupando muita a população. Recentemente vimos relatos na mídia sobre eventos adversos a vacina, como é o caso de um jovem em SP. O rapaz de 14 anos veio a óbito após receber uma dose da vacina de febre amarela (um pouco mais de 10 dias após a vacinação).

Ao se queixar de dores abdominais, o jovem foi levado ao hospital para receber atendimento. A suspeita de reação vacinal logo foi descartada, afinal não foi encontrada nenhuma alteração no fígado. Leishmaniose (infecção parasitária), Linfoma e Leucemia foram as suspeitas dos médicos, porém não houve tempo para confirmar o que de fato ele tinha. No dia 29 ele chegou a óbito.

Apesar de o atestado de óbito conter a descrição “leucemia/reação vacinal?”, os especialistas afirmam que a vacina é altamente segura e que reações adversas à vacina (dores no corpo, dores de cabeça e febre), podem afetar entre 2% e 5% dos vacinados nos primeiros dias após a imunização. Já as mortes são ainda mais raras.

Com a chegada do carnaval e consequentemente o aumento de viagens, essa e outras informações vem preocupando os cidadãos.

Para sanar essas dúvidas, entrevistamos a Dra. Silvana Gazola Santucci (médica infectologista da Bravacinas) CRM SC 9377, e ela nos respondeu algumas perguntas que podem nos ajudar a esclarecer esses assuntos.

1. Vou para o Rio de Janeiro no carnaval tenho de me vacinar?

Os casos de febre amarela que vem acontecendo nos estados de MG, SP e RJ não são adquiridos nas cidades. A doença vem sendo contraída por pessoas que vivem em regiões de matas ou se deslocaram para lá. Por exemplo no estado de São Paulo, o município de Mairiporã  que vem registrando o maior número de casos, está localizado na serra da Cantareira, com muitos sítios, chácaras e áreas verdes, é um tradicional reduto de festas de casamento na Grande São Paulo, além de destino de turistas que buscam contato com a natureza.

No Rio de Janeiro, as 12 cidades que registraram casos de febre amarela como Valença, Teresópolis etc, estão mais próximas à divisa com estado de Minas Gerais e não na capital em ambiente de matas. Portanto, se você for para a cidade do Rio de Janeiro curtir o carnaval, não precisa ter medo de pegar febre amarela na área urbana. Mas se você se aventurar por cachoeiras, sítios, etc, é prudente que você esteja protegido, por que nós notadamente vivemos uma expansão da doença para o estado de São Paulo e Rio de Janeiro que se iniciou no final de 2016 em Minas Gerais e Espírito Santo. Em 2017 foram registrados aproximadamente 800 casos e isto é algo novo na história recente da febre amarela.

Confira os municípios com recomendação de vacina contra febre amarela. Se ainda ficar com dúvidas, consulte este infográfico disponibilizado no portal do G1.

2. Mortes após vacinação sobre febre amarela vem sendo relatadas pela mídia diariamente. O que podemos concluir?

A vacina contra febre amarela é considerada segura e um instrumento valiosíssimo para impedir a doença há muitos anos. A vacina pode causar evento adverso grave sim, mas estes casos são raros. O problema é que dentre as milhões de pessoas que estão sendo vacinadas algumas adoecem gravemente. As pessoas logo pensam que foi pela vacina, quando esta hipótese (que deve ser investigada profundamente e demora pra termos estas respostas) deve ser considerada uma hipótese de exceção. Se você não estiver vacinado contra a doença e tem medo de tomar a vacina, você não deve ir para áreas com recomendação de vacinação!

3.Quais as reações causadas pela vacina contra febre amarela?

Em geral, as reações mais comuns e que ocorrem até 10% dos pacientes são dores de cabeça e reações no local de aplicação como dor, vermelhidão, hematomas, e inchaços; e menos comuns são febre, cansaço náuseas, diarreia, dores musculares e vômitos.

As reações graves podem ser a inflamação no sistema nervoso central (encefalite, ou mielite, Guillain Barre) geralmente os pacientes se recuperam e a doença viscerotrópica (hepatite, hemorragias, choque). Estes eventos são extremamente raros mas foram mais comuns em menores de 6 meses, maiores de 60 anos e com pessoas que tiveram alguma doença que altera o nosso sistema imune. É muito importante que pessoas que vivem ou viajam para áreas de recomendação de vacinação e apresentem alguma contraindicação, sejam aconselhadas por um profissional capacitado para não estabelecermos falsas contra-indicações colocando em risco uma pessoa de adquirir febre amarela não recomendando uma vacina que poderia ser administrada ou expondo-a a um risco de evento adverso.

4. Quem não deve se vacinar contra febre amarela?

Existem alguns casos onde não é recomendado fazer uso da vacina.

A. Imunossupressão: Esta é principal contraindicação. Isso significa que as pessoas que por alguma razão estejam com o sistema imunológico comprometido por quaisquer doenças ativas que cursem com imunossupressão e/ou pelo uso de quaisquer medicamentos que levem à imunodepressão – como quimioterápicos ou corticoides em altas doses –  não devem receber a vacina.

B. Gestantes: APENAS as gestantes que moram em área de extremo risco, localizadas em 75 municípios do Brasil, devem tomar a vacina. Não há orientação para vacinar as gestantes que NÃO residem nestas áreas.

C. Alergia Grave ao OVO: Pessoas que tem alergia importante e grave ao ovo, não devem receber a vacina.

D. Bebês com menos de 6 meses de idade: O vírus da vacina pode causar problemas neurológicos nos bebês pequenos. As mães que amamentam bebês com menos de 6 meses de idade também NÃO devem receber a vacina, a não ser em situações de risco muito específicas, uma vez que depois da vacina estas mães devem ficar pelo menos 10 dias sem amamentar.

O leite deste período deve ser desprezado, o que é uma pena. Por isso, recomenda-se que mães lactantes de bebês com menos  de 6 meses, sejam individualmente  avaliadas para que se possa ponderar o risco e o benefício da vacina ante a interrupção da amamentação.

5. Vivemos um momento de escassez de vacinas contra febre amarela. O que a senhora tem a dizer sobre isto?

As demandas para vacinar a população contra febre amarela são muito maiores do que os laboratórios conseguem produzir. Atualmente a falta de vacinas no sistema privado e em Postos de Saúde públicos cria um desafio que vai ser amenizado somente daqui a alguns meses, já que se pretende aumentar a produção na FIOCRUZ e com parcerias para outros laboratórios, mas isto demora um pouco.

No Brasil, o sistema público é abastecido pelo laboratório de BioManguinhos FIOCRUZ, que leva de 2 a 6  meses para produção de um lote. O sistema privado é abastecido pela SANOFI-PASTEUR numa unidade da França, diz que são necessários 22 meses para a produção de um lote. Este ano a FIOCRUZ vai entregar ao Ministério da Saúde aproximadamente 48 milhões de doses e a pasta decidiu fracionar a dose em alguns municípios, pois surtos em ambientes urbanos de Angola e no Congo nos últimos anos foram controlados com o fracionamento de doses.

O fato é que a febre amarela tem sido negligenciada e as autoridades de saúde não previram um surto desta monta. O desastre de Mariana foi inédito, nunca em anos anteriores chegamos ao grau de alteração ambiental como vividos hoje aliados a outros fatores como deslocamento das populações de primatas e etc. Até que a população não esteja imunizada, não adianta sair exterminando macacos que tem sido vítimas indefesas do vírus e de humanos.

Esperamos ter esclarecido algumas dúvidas neste post. Mas se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco.

Vacinas contra meningites: entenda porque é importante ampliar a sua cobertura vacinal

Existem três tipos de vacinas no Brasil, que protegem contra os tipos mais recorrentes da bactéria Neisseria meningitidis – A, B, C, W e Y

As meningites e infecções generalizadas são duas doenças meningocócicas infecciosas graves, ou seja, possuem elevado risco de morte em poucas horas, além de deixar sequelas no cérebro, perda auditiva ou deficiência nos sobreviventes. As doenças, causadas pela bactéria Neisseria meningitidis podem atingir as pessoas em qualquer fase da vida e as vacinas são a maneira mais eficaz de evitar o contágio. Com os  imunizantes disponíveis no Brasil, obtêm-se proteção contra os tipos A, B, C, W e Y. Entenda porque é importante ampliar a sua cobertura vacinal.

O Programa Nacional de Imunização (PNI) oferece, nas salas de vacinação, as vacinas Meningocócica C  e Meningocócica ACWY. Apesar de ser recomendada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Meningocócica B não consta no PNI, sendo disponibilizada somente em clínicas privadas de imunização humana. A equipe de Enfermagem da Bravacinas explica que as vacinas contra a Meningite dos tipos B e ACWY, na rede privada,  se tomadas simultaneamente, ampliam a proteção das pessoas, especialmente porque o esquema vacinal  inicia já aos três meses de idade,  garantindo a proteção dos bebês. 

O esquema, tanto da vacina Meningo B, quanto da Meningo C ou Meningo ACWY,  prevê duas doses (aos 3 e 5 meses) e um reforço entre os 12 e 15 meses de vida. A partir daí, a criança fica imunizada para as doenças meningocócicas bacterianas. Se a primeira dose da Meningo B ocorrer após o segundo ano de vida, a imunização será feita apenas com duas  doses, sem a necessidade de reforço. A SBIm recomenda a Meningo B para pessoas de até 50 anos de idade, em especial aquelas com risco aumentado para a doença, como portadores de HIV.  

Já a vacina Meningo ACWY pode ser administrada a partir do terceiro mês de vida, em substituição ou complementação à Meningo C, e está recomendada para crianças, adolescentes e adultos como vacinas de rotina pelas sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm). No PNI, ela é oferecida para crianças entre 11 e 12 anos. As demais faixas etárias, com dose única a partir dos 02 anos, encontram o imunizante somente na rede privada. 

Propagação da doença 

A doença pode ser transmitida por gotículas de uma pessoa contaminada (mesmo que esteja assintomática), por meio de beijos, tosse ou espirros. Bebês, crianças e jovens são os públicos mais afetados. Manter os ambientes ventilados e limpos são medidas importantes para minimizar o contágio da doença.

Com a chegada do inverno, aumenta também o risco de contágio das meningites, pois as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas e diminuir a circulação e renovação do ar nos ambientes por causa do ar frio. 

Sequelas da meningite

Aproximadamente 1 em cada 5 sobreviventes das doenças meningocócicas fica com sequelas, que vão de cicatrizes na pele a situações mais graves como amputações, cegueira e surdez. Convulsões e danos neurológicos permanentes. 

O risco de morte é outra realidade. Cerca de 20% dos pacientes acabam morrendo no Brasil. Em todo o mundo, são aproximadamente 250 mil mortes por ano, além do risco de epidemias de rápida propagação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) almeja, até o ano de 2030:

– eliminar epidemias de meningite bacteriana (a forma mais letal);

– reduzir o número de mortes em 70%;

– reduzir pela metade a incidência da doença.

O alcance de alta cobertura vacinal encabeça a lista de ações prioritárias, entre outras estratégias, pois comprovadamente a vacinação é a melhor forma de prevenção contra a doença.

Bravacinas apoia a vacinação

Você pode contar com a Bravacinas para ampliar a cobertura vacinal contra a meningite. Leve a sua caderneta de vacinação até uma das nossas clínicas referência, em Itajaí ou Balneário Camboriú, para conferir se os esquemas estão em dia ou se falta alguma dose. Aproveite que a Vacina Meningocócica ACWY está com preço diferenciado e condições de pagamento acessíveis. Não perca tempo e aproveite a oportunidade. 

Você também pode entrar em contato pelo WhatsApp 47 3344 0082 para garantir a sua proteção. O atendimento domiciliar da Bravacinas leva proteção até a sua casa em mais de 20 municípios do Vale do Itajaí.

Vacinas e alergia à proteína do ovo: Mitos e verdades

A prevalência da alergia alimentar (AA) aumentou de maneira espantosa nos últimos 30 anos e vem provocando impactos significativos na qualidade de vida da população.

O ovo de galinha é o segundo maior responsável pelas alergias alimentares, afetando de 0,5 à 2,5% das crianças. Grande parte delas  pode se tornar tolerante a ele antes dos 10 anos de idade, iniciando logo quando o alimento é introduzido na dieta. Porém, em alguns casos, esse problema pode persistir até a fase adulta.

A alergia pode variar na apresentação clínica, com pessoas reativas a qualquer tipo de consumo de ovo, ou na reação, que pode ser anafilática ou não. O início geralmente é inesperado, com envolvimento mínimo de dois sistemas e acontece entre os primeiros minutos até horas após a exposição ao agente.

As reações imunológicas induzidas pela proteína do ovo são mediadas pela imunoglobulina E (IgE) (tipo I de Gell e Coombs), mistas ou não mediadas pela IgE. O ovo contém proteínas que podem induzir a formação de IgE em pessoas geneticamente predispostas.

Entre elas, podemos listar a ovoalbumina, ovomucoide, lisozima e conalbumina. Concentrações aumentadas de IgE específica (sIgE) para ovomucoide indicam persistência da alergia ao ovo. A maioria dessas proteínas encontra-se na clara, sendo a ovoalbumina a mais abundante e termolábil, enquanto a ovomucoide é termostável.

Alergia às vacinas

Apesar de muitas especulações, a taxa de reações alérgicas graves às vacinas em geral é muito baixa. Eles normalmente ocorrem como resposta aos componentes proteicos usados na fabricação da vacina, como ovo, gelatina, levedura ou látex.

No caso do ovo, é importante lembrar que as concentrações de proteína do ovo de galinha são diferentes entre as vacinas. A legislação da União Europeia permite uma concentração máxima de 2 μg/ml, que é considerada segura em pacientes com anafilaxia prévia ao ovo.

As concentrações desta proteína são maiores nas vacinas feitas com ovos embrionados de galinha (influenza, febre amarela) e menores nas que usam fibroblastos do embrião da galinha (sarampo-caxumba-rubéola/tríplice viral, raiva). A vacina tríplice viral, por exemplo, apresenta concentrações desprezíveis desta proteína, sendo assim insuficiente para causar uma reação aos pacientes alérgicos.

As concentrações de proteínas de ovo na vacina influenza são inferiores a 1,2 μg/ml.(11) Por isso, a recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) é que, os pacientes com anafilaxia ao ovo, recebam esta vacina e fiquem em observação de 30 à 60 minutos.

Em relação à vacina da febre amarela (FA), as concentrações da proteína do ovo podem ser maiores que as da recomendação. Existem 2 vacinas disponíveis atualmente: uma delas é produzida pelo laboratório nacional Bio-Manguinhos/Fiocruz e outra pelo laboratório francês Sanofi-Pasteur.

A quantidade de ovoalbumina pode variar entre 2,43 e 4,42 μg/ml de acordo com o lote. A vacina fabricada pela Bio-manguinhos é distribuída em frascos multidoses, que contém, além da proteína do ovo, gelatina bovina, eritromicina e canamicina, substâncias que também podem desencadear reações alérgicas.

Vale lembrar que as vacinas não são aquecidas em momento algum, por isso as proteínas do ovo que são termolábeis permanecem intactas. Desta forma, pacientes com histórico de reações à ingestão de ovo cru ou mal cozido, devem ser investigados por especialista.

Alergia ao ovo

Antes de dar um diagnóstico sobre alergia alimentar, deve-se fazer um histórico detalhado, com exame físico do paciente e depois incluir testes complementares. Pacientes com suspeita ou com alergia comprovada ao ovo devem ser encaminhados ao alergista para que seja feita uma investigação.

Conclusão: em virtude do grande beneficio de se vacinar crianças ou pessoas alérgicas a ovo e as baixas concentrações destes derivados em vacinas, recomenda-se vacinar e manter o paciente em observação 30 min após a vacinação.

Vacinas para Empresas: Programa de Vacinação Ocupacional

O sucesso das vacinas já é evidente: erradição de varíola, a caminho de erradicação de poliomielite, possibilidade de erradicação de hepatite B e sarampo, prevenção de câncer e verruga genital causadas por HPV, dentre muitos outros resultados já obtidos pelas vacinas.

Contudo, as vacinas ainda são subutilizadas em todo o mundo. Milhões de mortes, internações, faltas no trabalho, dias sem poder ir para a escola, compromissos que não puderam ser atendidos, faltas em eventos, viagens perdidas que podem ser evitadas todos os anos com um simples ato de vacinar.

O desafio é de todos nós: profissionais de saúde que orientam sobre prevenção em saúde, pais, professores, e também pessoas jurídicas.

Hoje todas as empresas no Brasil precisam elaborar anualmente dois programas: PPRA – Programa de Riscos Ambientais e PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Estes dois programas visam cuidar da saúde do trabalhador, identificando riscos para eliminá-los ou minimizá-los e promovendo ações de promoção da saúde e prevenção de doenças decorrente dos riscos identificados.

A partir dos dois programas, cada empresa deveria elaborar um PVO – Programa de Vacinação Ocupacional, com o objetivo de eliminar os riscos de infecções que sejam preveníveis por vacinas.

E não são só empresas grandes ou empresas que trabalham com atividades de risco que deveriam elaborar o PVO. Recomenda-se que qualquer pessoa, independentemente da atividade que exerça deve ter sua carteirinha de vacinação em dia:

– Triviral (Sarampo, Caxumba e Rubéola)

– DTPa (difteria, tétano e coqueluche)

– Hepatites A e B

De acordo com sexo, idade e situação epidemiológica poderão ser indicadas as vacinas: HPV, Meningites ACWY e B, Varicela, Hérpes Zóster, Pneumocócicas, Febre Amarela.

A partir do calendário básico, recomendações são feitas em razão de três situações:

  • Risco do trabalhador adquirir uma infecção a partir do trabalho que exerça.

Por exemplo: Trabalhadores que viajam muito = Vacina Meningite ACWY, Influenza, etc.

Profissional do sexo = Vacinas HPV, Hepatite B, etc.

Trabalhador idoso = Vacinas Herpes Zóster, pneumonia, etc.

 

  • Risco do próprio trabalhador causar uma infecção que pode causar risco para a clientela

Exemplo: Manipulador de alimentos = Vacinas Hepatite A

Profissional da saúde = Influenza

 

  • Risco contra infecções não presentes no trabalho, mas que podem comprometer o desempenho no trabalho.

Exemplo: Profissional que trabalho em escritório = Vacina Influenza.

A implantação de um PVO traz resultados para a empresa e para o trabalhador. Para a empresa resulta em diminuição do impacto socioeconômico das doenças infecciosas. Para o trabalhador resulta em eliminação de episódios de sofrimento em decorrência de doenças infecciosas, eliminação de perda de anos de vida saudável e eliminação de mortes prematuras.

A Bravacinas pode ajudar a sua empresa a elaborar um PVO. Entre em contato com a gente e Bravacine-se!

Vacinas para viajar e certificado internacional de vacinação (CIVP)

O que você precisa saber sobre vacinas antes de viajar para o exterior!

A viagem de férias, finalmente, vai acontecer! Mas você já preparou o checklist para não se esquecer de nada? Reunir todos os documentos e conferir a reserva do hotel. Garantir as comprinhas essenciais, fazer a mala com tudo o que você vai usar e cuidado para não carregar excesso de peso. E aí, não está se esquecendo de nada?

Dependendo do destino, você também precisa conferir se as vacinas estão em dia e emitir seu Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP)!

Independentemente da sua idade ou do destino, estar com a carteira de vacinação em dia significa maior proteção contra doenças infectocontagiosas. E também ajuda a proteger as pessoas com quem você vai conviver no decorrer do passeio.

Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (e… bom, a ciência em geral!) apontam as vacinas como o meio mais eficaz para evitar a disseminação e o contágio de muitas doenças.

Vacinas para viajar

Não existe um calendário internacional de imunização que sirva para todos os destinos turísticos do planeta. Então, cada país lista suas próprias exigências. Muitas vezes considerando as doenças de maior risco no país de origem do turista e no seu próprio território.

Mesmo assim, tem vacinas de rotina que devem estar em dia antes de qualquer viagem, segundo a OMS:

  • Caxumba
  • Coqueluche
  • Difteria
  • Doenças causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b (como meningites e pneumonias)
  • Doenças Pneumocócicas
  • Gripe
  • Hepatite B
  • HPV
  • Poliomielite
  • Rotavírus
  • Rubéola
  • Sarampo
  • Tétano
  • Tuberculose
  • Varicela

A Febre Amarela, por exemplo, é uma das doenças que precisa ser comprovada para muitos países. Essa comprovação é feita com o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). A lista atualizada está disponível aqui.

A Bravacinas é a única clínica privada credenciada pela Anvisa na região de Itajaí. Por isso, aqui você faz a vacina e já sai com o CIVP em mãos, de maneira rápida e sem burocracia. 

Assim como a Febre Amarela, existem algumas doenças endêmicas em determinados países (de origem e/ou destino), o que exige vacinas específicas e respectivas comprovações. O site da OMS lista as seguintes doenças: Cólera, Encefalite Japonesa, Encefalite transmitida por carrapatos, Febre Tifóide, Hepatites A e E, Meningites bacterianas e Raiva. A Poliomielite é outra doença que entrou no rol de atenção internacional. 

Antes de viajar, Bravacine-se!

A equipe de Enfermagem da Bravacinas lembra que as vacinas conjugadas são as mais indicadas para os viajantes. Essas vacinas reúnem, numa única dose, proteção para mais de uma doença. Outra recomendação é que as vacinas sejam realizadas de 4 a 6 semanas antes da viagem, tempo suficiente para que o organismo produza os anticorpos.

Ficou em dúvida se seu esquema vacinal está completo? A equipe técnica da Bravacinas pode te auxiliar. Basta levar sua caderneta de vacinação até uma de nossas clínicas – em Itajaí ou Balneário Camboriú para análise. Você receberá a indicação de doses que possam estar incompletas e um cronograma para atualizar.

Com a Bravacinas, a segurança da sua saúde nas férias tem uma proteção a mais. Bravacine-se❗ 💙

Viajantes: preparativos e cuidados para a copa do mundo da Rússia

Sabemos que viajar, seja por diversão ou a trabalho, é uma das melhores coisas. Mas, além de preparar o roteiro e fazer as malas, existem alguns cuidados que precisam ser tomados, principalmente em relação à saúde.

Com a copa do mundo da Rússia iniciando essa semana, resolvemos colocar esse assunto em pauta. Preparamos esse guia com algumas dicas básicas para quem vai viajar para ver ou jogos, porém elas também valem para outros destinos.

Consulta médica

Procurar um especialista para uma avaliação médica antes de uma viagem não é muito comum, mas deveria ser. Durante uma consulta, o médico consegue identificar os principais riscos à saúde de acordo com o roteiro.

Além disso, pode indicar algumas medida preventivas, se necessário, como vacinação, medicamentos, auto tratamentos, até ajuda na montagem do kit básico de primeiros socorros.

Medicamentos

Falando em kit de primeiros socorros, todo viajante deve montar o seu, de acordo com sua condição de saúde e características do destino. O objetivo desse kit é ajudar no tratamento de doenças ou problemas preexistentes, além de prevenir muitos inconvenientes na viagem. Preparamos um lista com algumas sugestões, confira:

1 – Medicamentos para condições médicas preexistentes;

2 – Medicamentos padrões

  • dor e febre;
  • náuseas ou vômitos;
  • antialérgicos;
  • antidiarreicos;
  • antiácidos;
  • descongestionantes;
  • soluções salinas nasais;
  • antibióticos e antiparasitários (com prescrição médica);
  • lenços antibacterianos ou álcool em gel;
  • preservativos.

3 – Primeiros socorros

  • curativos, gaze, esparadrapo, algodão, cotonetes;
  • atadura elástica;
  • bandagens para envolver ferimentos e para tipóia;
  • antisséptico;
  • pinça, tesoura (não podem ir na mala de mão);
  • pomadas ou cremes antifúngicos e antibacterianos (com prescrição médica);
  • creme com 1% de hidrocortisona para dermatites e alergias;
  • gel/creme para picadas de insetos;
  • gel para alívio de queimaduras;
  • soro fisiológico;
  • termômetro.

4 – Itens extras (dependendo do viajante e da viagem)

  • antimaláricos (com prescrição médica);
  • medicamento para o mal da altitude;
  • indutores de sono;
  • adrenalina autoinjetável (para viajantes com histórico de reação alérgica ou anafilaxia);
  • insulina, agulhas, seringas (para pessoas com diabetes);
  • repelente, mosquiteiros;
  • protetor solar;
  • pastilhas ou soluções de hipoclorito para tratamento de água.

Em alguns casos, você pode sentir necessidade de acrescentar itens ao seu kit, ou retirar algum. Lembre-se que para ter memórias positivas de uma viagem, a prevenção de doenças e fundamental.

Lembre-se de verificar com seu médico como funcionam os remédios de tarja preta e vermelha na cidade/país de destino, em especial as viagens internacionais.

Vacinas

É imprescindível que todo viajante esteja com seu calendário de vacinação em dia e que saiba quais as indicadas para o lugar de destino. Gestantes, idosos e portadores de doenças crônicas merecem uma atenção especial. Consulte seu médico.

Alguns países podem exigir o CIVP (Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia) para a entrada de estrangeiros em seu território. Por isso, verifique essa informação.

Dicas extras

Para aproveitar ao máximo sua viagem, aqui vão algumas dicas extras. Se a viagem for internacional, se prepare para o jetlag. A mudança de fuso horário pode alterar o sistema biológico, por isso procure descansar no voo, não tome muita cafeína e bebida alcóolica e altere logo seu relógio de pulso/celular para o horário do fuso atual.

Não esqueça de beber muita água. Costumamos ficar bem distraídos em viagens e muitas vezes esquecemos de nos hidratar, porém isso não deve acontecer. Tome cuidado com a alimentação. Avalie bem os locais onde fará suas refeições e também a forma como são preparadas.

Leve roupas confortáveis e adequadas com o clima de destino de sua viagem. Cuidados com mares, rios e lagos são fundamentais, além da exposição ao sol. As picadas de mosquitos também podem ser perigosas, por isso mantenha sempre um repelente na bolsa, e use-o com frequência.

Por fim, dependendo do destino e do período em que estará viajando, vale a pena investir e um seguro viagem.

Esperamos que essas dicas te ajudem, seja na viagem para a copa do mundo da Rússia ou para qualquer outro destino. Caso fique com alguma dúvida entre em contato conosco.

Vírus da poliomielite no Brasil

Autoridades de vigilância encontraram no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas-SP, a circulação do poliovírus selvagem tipo 1, um dos sorotipos que causam a poliomielite (pólio). O vírus foi encontrado em amostras coletadas em março deste ano. A informação foi divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) segunda-feira, 23.

A poliomielite é uma doença causada por um vírus de gravidade variável, frequentemente é caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia, distúrbios gastrointestinais e rigidez de nuca, acompanhados ou não de paralisia. E pode ser transmitido por meio de contato direto de pessoa a pessoa, muco, catarro ou fezes infectadas. “Ele é eliminado pelas fezes das pessoas e vive no meio ambiente, esgotos e na água”, descreve o infectologista João Alves.

Para o infectologista, a forma mais eficaz de prevenção da doença continua sendo a vacinação. “Com a vacina contendo o vírus em gotinha sabin (vírus atenuado) a pessoa toma literalmente o vírus enfraquecido, então esse vírus vacinal vai para o ambiente e toma o lugar do vírus selvagem, assim é substituído pelo vírus vacinal”, explica.

Mas adverte que se o vírus é reintroduzido no ambiente de forma selvagem a pessoa que não tomar a vacina pode contrair a doença. “Esse risco existe, é um motivo para que os pais verifiquem se vacinas estão em dia e complementem as doses”, alerta. Alves pontua sobre a importância das pessoas reforçarem os hábitos de higiene, “lavar bem os alimentos e as mãos” são medidas que ajudam no combate à transmissão do vírus.

Alves esclarece que nem toda pessoa que adquire a doença a desenvolverá, “o problema é que quando ela desenvolve deixa muitas sequelas”, menciona o caso do ex-presidente americano Roosevelt que desenvolveu a poliomielite na fase adulta, aos 39 anos. “Se a pessoa nunca tomou a vacina, ela deve se vacinar principalmente agora com a circulação do vírus selvagem na comunidade”, aconselha.

A pólio foi considerada uma doença epidêmica no final do século XIX, mas depois do desenvolvimento de vacinas eficazes na década de 1960 e de inúmeros esforços para aumentar a cobertura vacinal no mundo, vários países conseguiram erradicar a doença e foram decretados livres de poliomielite pela OMS. Apesar de todas as ações para erradicar a doença, algumas regiões ainda demonstram a circulação do vírus, como Paquistão, Afeganistão e Nigéria, chegando a 417 casos em 2013 e 79 até abril de 2014, segundo a OMS.

Prevenção

Apesar de ser considerada uma doença altamente contagiosa, que afeta principalmente crianças com menos de cinco anos, o último caso de poliomielite registrado no Brasil foi em 1989. Para a diretora de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o alerta principal é para se evitar que doenças que já foram erradicadas ressurjam, ou doenças que nunca foram registradas sejam inseridas no País. “A possibilidade de reintrodução do vírus (pólio) é real, caso não tomemos as precauções necessárias, sendo um deles a vacinação das crianças menores de cinco anos atingindo uma cobertura vacinal pelos menos de 95%”, avalia.

Flúvia não descarta a possiblidade de o vírus ter vindo de fora do País. “Provavelmente pode ter sido trazido por algum turista”, comenta. Porém de acordo com ela, desde 2009, quando houve a pandemia do vírus H1N1 foi criado uma estratégia de resposta rápida, frente a casos suspeitos de doenças infecciosas, no aeroporto de Goiânia.

“Caso um passageiro passe mal, o comando do aeroporto comunica a Infraero que entra em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do aeroporto e imediatamente nós temos uma equipe do Samu que busca esse paciente direto no aeroporto para evitar que ele tenha contato com outras pessoas”, descreve o procedimento a ser realizado.

Apesar do cuidado que se deve ter para evitar a reintrodução da poliomielite no Brasil, Flúvia assegura não ser esse o maior motivo de preocupação no momento. “A chance de reintrodução é muito pequena, justamente pela eficiente cobertura de imunização”, aponta.

Alerta

Flúvia Amorim observa que existem outras doenças como a chikungunya (vírus transmitido por dois mosquitos: o Aedes aegypt – transmissor da dengue– e o Aedes albopictus, espécie existente no Brasi) que podem ser introduzida no Brasil. “Estamos tendo um surto de grande proporção no Caribe e porque o transmissor é o mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue”, afirma. Ela ainda observa que em Campinas-SP, já houveram dez casos de soldados que contraíram a doença no Haiti.

Amorim alerta os médicos, principalmente, da rede privada, que ao atender um paciente com suspeita de doenças infecciosas e que se deslocaram para outros países da América Central, que comunique a vigilância epidemiológica imediatamente.

Você conhece a importância da vacina contra a pneumonia?

A pneumonia é a maior causa de morte por doença infecciosa entre adultos e crianças. Segundo a Unicef, a cada 39 segundos morre uma criança vítima de pneumonia no mundo. Somente em 2019, a doença ceifou a vida de 2,5 milhões de pessoas (sendo 672 mil crianças) — lembre-se que a Covid-19 foi a causa da morte de 3,15 milhões de pessoas em mais de um ano de pandemia. As principais formas de prevenir a pneumonia são recomendações como lavar as mãos, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas, evitar aglomerações e, a mais importante: se vacinar. 

A Unicef estima ainda que, por conta do colapso na rede de saúde e interrupções nos atendimentos gerados pela pandemia, mais de 2,3 milhões de crianças podem sofrer consequências, sendo que 35% delas podem falecer de pneumonia, que é uma doença inflamatória aguda que acomete os pulmões e pode ser provocada por bactérias, vírus, fungos ou pela inalação de produtos tóxicos.

A enfermeira da Bravacinas, Letícia Santana Zafalon, lembra que para se ter um envelhecimento de qualidade é preciso proteção contra as doenças que interferem muito na qualidade de vida. E uma delas é a pneumonia. “A cada ano, aproximadamente 300 mil pessoas, na sua maior parte maiores de 65 anos, são hospitalizadas por pneumonia. A Organização Mundial da Saúde estima entre 700 mil a um milhão de mortes por doença pneumocócica em crianças menores de cinco anos todos os anos”, destaca.

Tipos de vacina existentes

A melhor forma de se proteger contra a doença Pneumocócica é a vacina, pois, em caso de contágio, a imunização diminui a intensidade dos sintomas, além de evitar as formas graves da doença e a mortalidade para esse tipo específico de pneumonia.

A enfermeira salienta que, hoje, no Brasil as vacinas disponíveis são:

  • A Pneumo 13 (chamada também de Prevenar), que é indicada para prevenir pneumonia e as outras doenças causadas por Pneumococos como otite média, infecções sanguíneas e meningite, sendo a melhor opção para crianças, adultos e todas as pessoas com fatores de risco para infecção pelo Pneumococo;
  • A Pneumo 23 (conhecida como Pneuvomax-23), focada em prevenir especialmente pneumonia com infecção da corrente sanguínea e meningite, indicada para maiores de 60 anos em duas doses com intervalo de 5 anos entre elas, e para pessoas com risco de infecções graves pelo Pneumococo;

Além da vacina da gripe (que conta com a opção trivalente, disponível no SUS, e a tetravalente/quadrivalente, fornecida em clínicas privadas, como é o caso da Bravacinas), que é indicada para todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade e que deve ser feita anualmente, já que o vírus da Influenza sofre mutação frequente.

As vacinas contra a doença pneumocócica são aplicadas via intramuscular. Em crianças menores de dois anos é no músculo vasto lateral da coxa e nas crianças maiores e adultos são administradas no músculo deltóide (próximo do ombro). Algumas das populações prioritárias para receber a vacina são: adultos com idade igual ou superior a 60 anos, portadores de doenças crônicas, pessoas com deficiências no sistema imunológico, gestantes, residentes em lares de idosos, profissionais da saúde, cuidadores de crianças, indígenas, população carcerária, fumantes e pessoas com asma.

Saiba mais

Sintomas da pneumonia:

As principais manifestações clínicas da pneumonia são tosse com produção de expectoração; dor torácica, que piora com os movimentos respiratórios; mal-estar geral; falta de ar e febre.

Transmissão:

A pneumonia pode ser transmitida por contato com gotículas e aerossóis suspensos no ar, saliva, secreções e transfusão de sangue contaminado. Ocorre principalmente durante o inverno, devido às mudanças bruscas de temperatura, que comprometem o funcionamento dos pelos do nariz, responsáveis pela filtragem do ar aspirado – acarretando maior exposição aos microorganismos causadores da doença.

Vale destacar que, no contexto da pandemia da Covid-19 (doença que também pode afetar gravemente o sistema respiratório), a prevenção contra gripe e doença pneumocócica fica ainda mais importante. Tanto para fortalecer o sistema imunológico, quanto para evitar necessidade de hospitalização.

A Bravacinas disponibiliza as vacinas contra a pneumonia e também contra a da gripe, que previne complicações respiratórias decorrentes dos vírus Influenza (inclusive h1n1). Você pode agendar a vacinação clicando aqui ou entrar em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número  (47) 3344-0082.

Bravacinas. Pneumonia tem vacina

Você está preparado para viajar?

Entenda quais os principais cuidados de saúde que você deve tomar:

Antes de qualquer viagem se recomenda que você procure um médico especialista em medicina do viajante. Ele é o profissional capacitado para avaliar os riscos de acordo com informações epidemiológicas e fazer a indicação de vacinas e outras formas de prevenção ou profilaxia.

Existem algumas vacinas que podem ser recomendadas dependendo do destino da sua viagem, tais como febre amarela, dengue, febre tifóide, raiva, meningite ACWY, todavia é necessário manter o calendário básico de vacinação em dia (independentemente de qualquer viagem)!

Durante a sua viagem, procure alimentos cozidos e servidos quentes. Frutas e vegetais somente se podem ser lavados em água potável. Não tome água da torneira, mesmo que as pessoas locais o façam, pois você seguramente não tem os mesmos anticorpos que eles!

Para países endêmicos de dengue, malária, febre amarela ou outras doenças provocadas por mosquitos, utilize repelente na pela exposta e utilize roupas que cubram a maior parte do corpo.

Caso você tenha sintomas atípicos, procure um médico. Após a viagem, continue prevenindo mordida de mosquitos por três semanas, faça sexo seguro com preservativos por 8 semanas ou 6 meses no caso de gravidez.

Tenha acesso a mais dicas de como planejar uma viagem com saúde no link abaixo:

https://bravacinas.wjkmarketing.com.br/guia-de-saude-viagens-e-grandes-eventos/

A Bravacinas é um centro para orientação de viajantes credenciado pela Anvisa! Fazemos consulta vacinal para viajantes e emitimos certificado internacional de vacinação!

Bravacine-se e Boa Viagem!

Você oferece vacina na empresa para seus colaboradores?

Para se manter um bom ambiente de trabalho é preciso mais do que boa relação entre as equipes e crescimento constante da empresa. Também é importante investir na saúde dos colaboradores, com aplicação de programas de medicina preventiva que contribuem para uma companhia saudável.

Segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada 1 dólar gasto em prevenção, são economizados 60 dólares em tratamento. Oferecer vacinas na empresa é uma das ações que podem ser facilmente implementadas, pois são rápidas e em geral possuem baixo custo.

O principal argumento que deve ser utilizado para incentivar os colaborados a tomarem vacinas na empresa é a prevenção de doenças, principalmente aquelas de fácil transmissão. Casos como a gripe, por exemplo, apesar de não serem considerados graves, causam indisposição e queda de produtividade no colaborador doente, além de oferecer riscos de contágio aos outros trabalhadores. Para os países industrializados, estima-se que a gripe atinja de 5% a 10% da população economicamente ativa todos os anos. Nos Estados Unidos, calcula-se que isso gere um custo anual de cerca de 1 bilhão de dólares.

Para a companhia, o principal benefício é na redução do absenteísmo e presenteísmo, que significam, respectivamente, quando o colaborador falta ao trabalho ou quando ele comparece mesmo doente, sendo improdutivo. Também é melhorado todo o fluxo da produção, uma vez que diminuem as licenças por motivos de saúde e aposentadorias precoces.

A imunização deve ser feita por um profissional da saúde habilitado. A empresa tem a opção de contratar um profissional particular, de uma clínica, por exemplo, ou, se já tiver contratado um plano de saúde, negociar esse serviço diretamente com a operadora.

Todas as informações sobre a imunização podem ser passadas em uma rápida reunião geral ou até mesmo por meio de um folheto informativo explicando a importância da adesão às vacinas na empresa. E-mails lembrando sobre o dia e horário da aplicação também são válidos para que ninguém fique de fora. Se o número de colaboradores for muito grande, é possível agendar horários para que não ocorram filas e as pessoas fiquem muito tempo ausentes do seu posto de trabalho, causado prejuízo ao fluxo de tarefas.

Você que tem uma doença pulmonar crônica, está protegido por vacinas?

Infelizmente existem muitas pessoas que sofrem com doenças pulmonares como bronquite crônica ou asma. Mas qual a relação entre elas e as doenças infecciosas? Bom, os pacientes portadores de doenças crônicas, especialmente as pulmonares, precisam de um cuidado diferenciado, que vai além das recomendações de vacinação dos calendários básicos.  A vacinação oferece a redução do risco de descompensação da doença de base, por isso deve ser indicada durante a avaliação médica.

As exacerbações das doenças respiratórias crônicas (por causa infecciosa), são responsáveis por enorme morbidade (adoecimento) e mortalidade – as que acometem o trato respiratório inferior, por exemplo, são a terceira causa de mortalidade no mundo.

O tratamento da infecção implica custos financeiros, aumento da risco de outros problemas de saúde, morte e possibilidade de incremento de resistência aos antibióticos.

As doenças respiratórias responderam, em 2013, por 11,75% de todas as internações hospitalares do SUS. A asma, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a pneumonia adquirida na comunidade (PAC), foram as mais frequentes.  É importante destacar que o tabagismo é um agravante, pois está associado à redução da imunidade de mucosa e também atua como fator de risco para as infecções respiratórias.

A bactéria mais importante causadora das pneumonias é o pneumococo. As infecções pelo vírus Influenza (gripe), favorecem infecções bacterianas secundárias e são agentes de impacto mundial,  não relacionados apenas a grandes epidemias (H1N1, em 2009, por exemplo).

Já a coqueluche, doença reemergente em nível global, tem apresentado incidência crescente, particularmente nos últimos anos, causando adoecimento mais severo nos pacientes com alteração da função pulmonar.

O objetivo de vacinar pacientes com doenças respiratórias incluindo tabagistas é:

– reduzir a suscetibilidade e o risco de quadros infecciosos graves;

– prevenir a descompensação de doenças crônicas de base causada por infecções;

– melhorar a qualidade e a expectativa de vida desses pacientes;

Doenças respiratórias prevenidas por vacinas

Existem algumas doenças respiratórias que podem ser prevenidas com vacinação, como por exemplo a vacina contra doença Pneumocócica, contra coqueluche, contra gripe (influenza) e vacina contra o Haemophilus Influenza tipo B.

Existem 3 tipos de vacina contra o Pneumococo: vacina Pneumocócica Polissacarídica 23 Valente (VPP23)  e Pneumocócica conjugada VP10 e VP13.

Contém polissacarídeos da cápsula de 23 sorotipos do Streptococcus pneumoniae: 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F e 33F. Esses sorotipos são responsáveis por cerca de 90% dos casos de infecções pneumocócicas invasivas, como no Brasil e no mundo. Sua eficácia relatou efetividade estimada de 82%. A duração da proteção obtida com o uso da VPP23 não é longa e doses de reforço parecem estar relacionadas com respostas imunes sub-ótimas. Indicada a partir de 2 anos de idade para pacientes com doenças pulmonares crônicas.

Vacinas conjugadas (VPC10 e VPC13)

Há duas vacinas conjugadas licenciadas no Brasil para uso em crianças (contendo 10 sorotipos -VPC10) ou 13 (VPC13) sorotipos de pneumococo para uso em crianças e adultos. A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13), que contém antígenos dos sorotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F, também está licenciada para adultos com mais de 50 anos e em crianças.

Os menores de 50 anos com doenças crônicas incluindo os portadores das doenças respiratórias tem forte recomendação para esta vacina. A conjugação dos polissacarídeos do pneumococo a uma proteína transportadora (vacina conjugada) resulta em antígeno capaz de induzir uma resposta imunológica T dependente, portanto mais robusta, capaz de eliminar o estado de portador da bactéria na mucosa respiratória inclusive em pacientes imunossuprimidos.

Vacina contra coqueluche

A infecção e a imunização pela Bordetella pertussis (causadora da coqueluche) não levam à imunidade permanente. A ausência de reforços ao longo da vida, leva a um aumento de casos em adolescentes e adultos jovens que, em geral, apresentam a doença com poucos sintomas e passam a ser responsáveis pela sua disseminação para a população mais suscetível que são os bebês.

Pacientes com comorbidades, entre eles os pneumopatas, têm risco maior de quadros mais graves e complicações se infectados pela Bordetella pertussis.

Para imunização de adolescentes, adultos e idosos, o componente pertussis é contemplado na vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) que contém também os toxóides tetânico e diftérico, e na vacina quádrupla bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa-VIP), contendo, além dos já mencionados, também antígenos inativados da poliomielite.

Na pediatria (para menores de 7 anos) está disponível na rede pública (vacina de células inteiras) e privada (vacinas acelulares) em diversas combinações diferentes e faz parte da rotina do calendário da criança. Para o reforço em crianças maiores de 4 anos, adolescentes, adultos e idosos, as vacinas dTpa e dTpa-VIP estão disponíveis apenas na rede privada. A vacinação de gestantes com dTpa, considerada prioridade para a proteção de lactentes, está disponibilizada na rede pública.

Vacina contra o Haemophilus influenzae do tipo b (Hib)

Esta bactéria é causadora de doença invasiva, particularmente meningite, mas também sepse, pneumonia, epiglotite, celulite, artrite séptica, osteomielite e pericardite. A meningite por Hib pode resultar em sequelas auditivas ou neurológicas em 15% a 30% dos sobreviventes e apresenta taxa de letalidade de 2% a 5%, mesmo com tratamento adequado.

Antes da adoção da vacinação rotineira de crianças menores de 5 anos, o Hib era o responsável pela maioria das formas graves de pneumonias e meningites bacterianas nesse grupo. Algumas condições, tanto em crianças como em adultos, são consideradas fatores de risco para a doença invasiva pelo Hib, em especial as imunodeficiências.

Embora sem evidências científicas que respaldam uma recomendação especial da vacina Hib para pacientes adultos portadores de pneumopatias crônicas, ressaltamos que o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries) do SUS em seu manual, recomenda a vacinação dos menores de 19 anos não vacinados na infância e disponibiliza o imunobiológico para esses pacientes.

A vacina Haemophilus influenzae do tipo b (Hib) é inativada e altamente imunogênica, inclusive em pacientes de alto risco para a doença invasiva, como os portadores de doença falciforme, asplenia catatônica ou funcional, leucemia, HIV (de acordo com o estágio da doença).

A vacina faz parte do calendário básico do PNI, compondo a vacina quíntupla (difteria, tétano, pertussis, Hib e hepatite B) para crianças entre 2 e 6 meses e está disponível nos postos públicos de saúde. Nos Cries, como já foi dito, está disponível (na forma isolada) para portadores de pneumopatias crônicas e outros grupos de alto risco com menos de 19 anos de idade. Na rede privada está disponível nas formas isolada e combinada com outras vacinas para todas as faixas etárias a partir de 6 semanas de vida.

Vacina contra Gripe ou Influenza

A infecção por Influenza favorece infecções respiratórias bacterianas secundárias, e o pneumococo e o estafilococo são os agentes mais relatados. A vacinação é a medida mais eficaz para prevenir a gripe e reduzir a adoecimento e complicações entre portadores de doenças respiratórias. A vacinas disponíveis são constituídas de vírus inativados e fragmentados (portanto, sem risco de infectar o paciente) e trivalentes (com três cepas virais: dois subtipos A [H1N1 e H3N2] e um subtipo B, conforme orientação anual da Organização Mundial de Saúde[OMS]).

Uma vacina quadrivalente, contendo uma segunda cepa B, está disponível na rede privada.  A duração da proteção conferida pela vacinação é de cerca de um ano. Em idosos, estima-se que a eficácia protetora da vacina na prevenção de doença respiratória aguda seja de cerca de 60%. No entanto, os reais benefícios da vacina estão na capacidade de prevenir a pneumonia viral primária ou bacteriana secundária, a hospitalização e a morte. A vacina está disponível nos postos de saúde (para menores de 5 anos, maiores de 60 anos e pessoas de todas as idades portadoras de comorbidades, gestantes, população indígena e profissionais da saúde), e nas clínicas privadas de vacinação para todas as faixas etárias e grupos.

 

Você sabe o que é vacinação humanizada?

Humanização. Termo recorrente na área da saúde, está diretamente relacionado à gestão estratégica do serviço e, para ser efetivo, precisa estar incorporado na cultura organizacional. Mas, de fato, o que significa isso na sua vida?

A humanização, aqui na Bravacinas, está no nosso DNA. Ela faz parte da nossa filosofia de trabalho, onde pessoas cuidam de pessoas e, para que esse relacionamento resulte numa experiência positiva, consideramos a plenitude do ser humano.

No primeiro estágio dessa cadeia estão os nossos colaboradores que, ao ingressarem na equipe, recebem toda orientação sobre a postura humanizada e o que ela representa na Bravacinas, pois são os colaboradores o elo entre você e a clínica.

Na sequência, estão os nossos imunizantes, que são vitais na promoção da saúde e proteção da vida. A efetividade é considerada desde a escolha do fornecedor, logística de transporte, armazenamento adequado às particularidades de cada um, com uma central de refrigeradores com monitoramento contínuo e gerador de energia elétrica próprio. A qualidade superior é um dos critérios de escolha e ela está presente na dose unitária por frasco, permitindo que algumas delas sejam acelular e, ainda, maior cobertura de doenças em uma única picada.

Todo o serviço de imunização é coordenado por uma equipe de profissionais altamente qualificados que, além da coordenação das vacinadoras, são responsáveis por orientar as profissionais e manter o time sempre atualizado. Essa equipe também está sempre atenta às novidades que possam aumentar a sensação de conforto durante a aplicação das vacinas injetáveis.

Por fim, os códigos de boas práticas de saúde, conduta e relacionamentos interpessoais fazem parte dos valores da Bravacinas. Aprendemos a sorrir com os olhos, enquanto usamos as máscaras, e embora saibamos que a picadinha causa dor e desconforto por um curto período de tempo, acolhemos os temores de cada cliente.

Além disso, no caso das crianças, utilizamos de ferramentas para distração e como forma de aliviar a dor – pick luck, buzz e compressa refrescante. A Bravacinas acredita, ainda, no poder da mamanalgesia (amamentar durante o processo de vacina), sendo que as unidades dispõem de espaço físico para esse momento; da musicalização; e de espaços lúdicos, para distrair e trazer tranquilidade para as crianças. Nossas salas também possuem decorações com cores e desenhos que entretém.

Assim, queremos fazer parte das boas memórias e dos momentos felizes de cada cliente, marcando a vida quando o assunto é proteção.

Bravacine-se!

Bravacinas. Vacinação Humanizada

Você sabe se as vacinas do seu filho estão em dia?

A vacinação é fundamental, principalmente nos primeiros anos de vida. Às vezes, apenas a caderneta de vacinação não é suficiente para lembrar e organizar quais vacinas a criança precisa receber. A Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), disponibiliza um calendário para vacinação infantil, para que os pais tenham acesso e possam se organizar.

Confira a seguir o calendário e também um detalhamento das vacinas por idade.

Tabela criança Sbim

 

Recém-nascidos até 6 meses

A imunização nos primeiros meses é crucial para manter a criança saudável. Já quando nasce, o bebê precisa tomar uma dose única da BCG (previne a tuberculose). Além disso, nas primeiras 12 horas de vida deve ser aplicada uma dose da vacina de prevenção à hepatite B.

Quando completa 2 meses, o bebê precisa tomar as seguintes vacinas: VIP/VOP (poliomielite), DTP/DTPa ou tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche), pneumocócica conjugada (pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo), Hib (meningite e outras infecções causadas pelo haemophilus influenza tipo B), rotavírus (diarréia e desidratação) e a segunda dose da vacina contra hepatite B.

Segundo o calendário, aos 3 meses a criança deve ser imunizada contra diferentes tipos de meningite. Nesta fase, ela toma uma dose da meningocócica C ou ACWY conjugada e meningocócica B recombinante.

Chegando aos 4 meses, recebe a segunda a dose das vacinas DTP/DTPa, Hib, VIP/VOP, pneumocócica conjugada e rotavírus. Já com 5 meses, o bebê deve receber a segunda dose contra meningite (meningocócica C ou ACWY conjugada e B recombinante).

Finalmente com 6 meses, ele receberá novamente as doses contra poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, pneumonia, meningite, hepatite B e rotavírus. Aqui ele já pode tomar a primeira dose da vacina influenza, contra gripe.

Crianças de 7 à 18 meses

Passando do primeiro semestre, agora com 7 meses, o bebê precisa tomar mais uma vez a vacina influenza e também das meningocócicas B e mais uma dose contra meningite ACWY dependendo do laboratório produtor.

Com 9 meses, deve receber a vacina contra febre amarela. Quando completar 1 ano de idade, a criança receberá o reforço das vacinas pneumocócica conjugada, meningocócicas e a primeira dose das vacinas tríplice viral- Sarampo-Caxumba-Rubéola (SCR) + varicela ou, tetra viral (SCR+Varicela). Aqui ele ainda recebe a primeira dose da vacina contra hepatite A.

Chegando aos 15 meses, deve tomar reforços das vacinas Hib, VIP/VOP, DTP/DTPa e SCR/SCRV/Varicela. Com 18 meses, somente recebe nova dose da vacina Hepatite A.

Vacinas dos 4 aos 6 anos

Este período não tem um grande número de vacinas. A criança deve tomar o reforço das vacinas contra difteria, tétano e coqueluche, poliomielite e meningite (meningocócica C ou ACWY conjugada).

Entre 9 e 14 anos

Aos 9 anos as crianças precisam tomar a primeira dose contra dengue e HPV. Com 11, recebem uma nova dose da meningocócica C ou ACWY conjugada. Já aos 14 anos, os adolescentes precisam ser vacinados contra difteria, tétano e coqueluche com a dose da dT/dTpa, especial para adolescentes e adultos.

Lembre-se de manter a caderneta de vacinação e as vacinas do seu filho em dia. No atraso ou falta de vacinas sempre podemos e devemos completar as doses faltantes. Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco.

Você sabe tudo sobre Meningite?

A importância da vacinação na prevenção das meningites é tema desse vídeo da SBIm que está sendo veiculado na TV Cultura, na TV Câmara SP, no Canal Universitário SP e em outras emissoras. Confira no Canal SBIm.

Você sabia que verrugas e câncer do colo de útero têm algo em comum?

Ambos são resultado da infecções causadas pelo HPV

O papilomavírus humano (HPV) pode acontecer, pois é um vírus altamente contagioso e uma das principais vias de contaminação são as relações sexuais, incluindo o toque das mãos em genitais infectados. Na maioria das vezes é assintomática – o que não significa que não seja transmissível. Existem mais de 200 tipos de HPV – e alguns deles são oncológicos, ou seja, com elevado potencial de evoluir para uma lesão cancerígena. 

Saiba quais tipos de câncer o HPV causa e como se proteger!

O HPV pode infectar a pele ou as mucosas, dando origem a verrugas no local contaminado, como pés e mãos. Cerca de 20% dos papilomavírus causam infecções no trato ano-genital, gerando lesões conhecidas como precursoras. Essa infecção, se não for identificada e tratada a tempo, pode evoluir para um câncer, afetando, principalmente, o colo do útero. Mas o câncer causado pelo HPV também pode se desenvolver na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.

Dos tipos considerados com alto risco oncogênico, que são cerca de 13,  em mais de 70% dos casos do câncer do colo do útero (também conhecido como câncer cervical) foi identificada a presença dos tipos 16 e 18. O vírus não tem cura até o presente momento e o tratamento feito é apenas para eliminar as verrugas. 

A boa notícia é que a vacina contra o HPV, indicada pelo Programa Nacional de Imunização, disponível na Bravacinas, previne quatro tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18, incluindo os dois tipos que causam o maior número de ocorrências do câncer cervical. 

A vacina pode ser administrada a partir dos nove anos de idade em meninas e meninos e, para aqueles que já extrapolaram a idade inicial, não tem problema realizar a imunização tardiamente. Até os 15 anos incompletos, são duas doses do imunizante, com intervalo de seis meses entre elas; depois dos 15 anos, é necessário uma dose adicional, sendo que o esquema deve ser fechado também em seis meses. O ideal é que os jovens estejam com o esquema vacinal completo antes do início da vida sexual, pois mesmo o uso dos preservativos, fundamentais para prevenir infecções sexualmente transmissíveis, a proteção ao HPV é parcial. Embora rara, a transmissão vertical do HPV entre mães e bebês no momento do parto também pode ocorrer, o que é mais um bom motivo para investir na prevenção da doença por meio da vacina. 

Na rede privada de vacinação humana, homens e mulheres de até 45 anos podem ser imunizados contra o HPV, de acordo com a recomendação da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm). A vacina também é essencial para pessoas convivendo com HIV/Aids, pacientes oncológicos em tratamento e pessoas transplantadas.

A vacina é uma excelente aliada na prevenção da doença, mas o exame de rotina conhecido como papanicolau não deve ser negligenciado pelas mulheres que já iniciaram a vida sexual, pois a detecção precoce das lesões precursoras aumenta as chances de sucesso no tratamento.  

O câncer do colo do útero é o terceiro tipo que mais acomete as mulheres brasileiras e o quarto em número de mortes. A estimativa do Inca é de mais de 16 mil novos casos por ano e uma média de mortes de 6,6 mil pessoas. 

Para prevenção do câncer do colo de útero, você pode contar com a proteção da vacina HPV Quádrupla, disponível na Bravacinas!

Saiba mais aqui.

Bravacinas. HPV pode acontecer!

Volta Às Aulas: Cuidados Além Do Material Escolar

Enfim, o grande dia. Primeiro dia de aula, frio na barriga, curiosidade e um ar de novidade no ar. Tudo novinho, mochila, caderno, lápis, professores, colegas…

Mas será que não esquecemos de nada?

Sim, apesar de invisíveis precisamos nos preocupar com algumas doenças comumente presentes nas escolas, pois são locais onde há muitas crianças juntas em ambientes fechados e de muita socialização.

“As crianças até os dez anos de idade ficam, em média, 16.000 horas dentro da escola, em contato estreito com outras crianças, expondo seus sistemas imunológicos a um constante desafio”, alerta o pediatra Edimilson Migowski, professor adjunto de infectologia pediátrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e secretário do Departamento de Infectologia da SBP.

A maior parte das doenças infecciosas graves são hoje preveníveis por vacina. Porém, é preciso estar atento aos calendários de vacinação. Frequentar o médico é fundamental para manter a saúde em dia. Ele é o profissional indicado para informar quais vacinas são necessárias e em que época. E atenção, o Calendário Nacional de Imunizações (referente às vacinas disponíveis nos postos de saúde) é muito bom, todavia muitas das vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP e Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm são encontradas somente na rede privada de vacinação.

A SBP recomenda que os pequenos entre 4 e 6 anos recebam o reforço das vacinas contra coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, difteria e tétano.

É preciso estar atento também à catapora (varircela), à gripe, meningite e hepatites A e B.

Confira o calendário de vacinação da criança aqui e converse com o seu médico.

Vacinação em dia é cuidar da sua saúde e de todos ao seu redor. É um ato de cidadania.

Voluntários são infectados com vírus da gripe para pesquisa nos EUA

Pesquisadores do governo americano estão deliberadamente infectando voluntários com gripe, esguichando o vírus vivo pelos seus narizes. Pode parecer estranho, mas o tipo raro de pesquisa faz parte de uma busca por vacinas melhores contra gripe.

“As vacinas estão funcionando, mas poderíamos fazer melhor”, disse o médico Matthew Memoli, do National Institutes of Health (NIH), que está liderando o estudo que pretende infectar até 100 adultos até o próximo ano.

Em uma época do ano em que a gripe está se espalhando pelos Estados Unidos, seria sensato questionar por que não simplesmente estudar as pessoas que já estão doentes. Porém isso não permitiria que os cientistas medissem como o sistema imunológico reage em cada estágio da infecção a partir do primeiro contato com o vírus.

A gripe mata milhares de pessoas a cada ano, por isso a estratégia exige muitos cuidados. Por segurança, Memoli escolheu uma dose que produz sintomas leves a moderados – e aceita somente voluntários saudáveis de até 50 anos de idade.

Para evitar espalhar os vírus, os participantes devem ficar pelo menos nove dias em quarentena, dentro de uma área de isolamento no hospital do NIH, com a saúde monitorada de perto. Eles não são liberados até que testes nasais comprovem que eles não são mais contagiosos.

O incentivo para participar do projeto é de cerca de US$ 3 mil como compensação por seu tempo (o equivalente a quase R$ 7,3 mil).

“Eu recebi uma bronca por e-mail da minha mãe” sobre a inscrição no estudo, disse Daniel Bennett, de 26 anos. “Os padrões de qualidade são tão altos que eu não acredito que esteja em perigo”, acrescentou Bennett, funcionário de um restaurante de College Park. “Eu não fico doente com tanta frequência.”

Na hora de receber o vírus, Bennett teve de ficar deitado por cerca de um minuto. “Vai sentir um gosto salgado. Uma parte vai escorrer para o fundo de sua garganta”, disse Memoli, antes de esguichar em cada narina uma seringa cheia de milhões de partículas de vírus microscópicas, flutuando em água salgada. Alguns dias depois, Bennett sentia as dores e o nariz escorrendo de uma gripe leve.

Aperfeiçoamento da vacina
A melhor defesa contra a influenza é uma vacina anual, mas ela está longe de ser perfeita. Ela é ainda menos eficaz para pessoas com mais de 65 anos, justamente o grupo mais suscetível à gripe. Entender como o organismo de adultos mais jovens combate a gripe pode ajudar os cientistas a determinar o que está faltando para os idosos, pistas que podem ajudar a desenvolver vacinas mais efetivas para todos, segundo Memoli.

A vacina é desenvolvida para aumentar os níveis de um anticorpo específico que combate a gripe. Ele tem como alvo uma proteína que envolve o vírus, a hemaglutinina. Mas não está claro qual é o nível de anticorpo necessário para essa proteção, nem se ter certa quantidade de anticorpo significa que você está totalmente protegido ou que você teria uma gripe leve, em vez de um caso severo.

Ter como alvo apenas a hemaglutinina provavelmente não é suficiente, diz Memoli. Algumas pessoas no estudo já não ficaram doentes, apesar dos baixos níveis de anticorpos, o que significa que alguma outra coisa deve as estar protegendo.

Para tentar descobrir, ele primeiro desenvolveu em laboratório uma cópia da cepa da gripe H1N1 e espirrou em diferentes quantidades nos narizes de voluntários até encontrar a dose certa para desencadear uma gripe leve.

Agora, ele está infectando dois grupos: pessoas com baixos níveis de anticorpos e pessoas com altos níveis de anticorpos. Algumas foram recentemente vacinadas e outras não. Ele vai comparar a intensidade da doença de cada um, por quanto tempo ficarão contagiosas e como o sistema imunológico entra em ação.

Esse tipo de estudo com o vírus da gripe não tem sido realizado nos Estados Unidos por mais de uma década. “Tudo vai contribuir para um melhor entendimento do que você precisa para estar protegido da gripe”, disse John Treanor, especialista em gripe do Centro Médico da Universidade de Rochester.

Os sintomas de Bennett foram bem suaves, e ele passou um tempo estudando, assistindo à TV e jogando com outros quatro participantes infectados este mês. “Tudo o que eu tinha que fazer era ler e assistir a filmes, então não era tão terrível”, disse Bennett. “Foi uma experiência bem legal” ver como essas experiências são feitas.

‘Muitas pessoas na África não acreditam que o ebola existe’, diz diretor do Médicos Sem Fronteiras

Bart Janssens explica por que epidemia está fora de controle no continente negro

O belga Bart Janssens, diretor de operações do Médicos Sem Fronteiras, coordena o trabalho das equipes de profissionais de saúde em Guiné, Libéria e Serra Leoa, os três países mais atingidos pelo atual surto de ebola, que já matou 887 pessoas desde fevereiro. Trata-se da pior epidemia da doença na História. Nesta entrevista exclusiva, ele fala das dificuldades enfrentadas por suas equipes

Por que o surto de ebola na África Ocidental, já considerado o pior desde 1976 quando o vírus foi descoberto, está completamente fora de controle?

É uma situação muito complicada. Ainda não tenho uma análise completa de por que está tão grande. Mas o fato é que se espalhou por três países onde nunca havia sido registrado. Ou seja, onde nem a população nem os médicos conheciam a doença. E também, pela primeira vez, ocorreu em áreas mais populosas, não vilarejos isolados, como ocorria nos surtos do Gabão e do Congo. Um dos primeiros lugares onde apareceu é uma área central de comércio da região. Além disso, achamos que o surto começou na verdade em dezembro do ano passado e, até março, quando foi oficialmente detectado, se espalhou sem controle.

A questão da infraestrutura de saúde também tem um peso grande?

Sim, outro problema sério é que em Serra Leoa e Libéria não há um sistema de vigilância epidemiológica capaz de reconhecer imediatamente a doença. Muitos meses se passaram sem que medidas de controle fossem tomadas. E o problema continua. Não há vigilância, não há informação, não há controle em muitos pontos desses países. Muitos dos hospitais não estão prontos para receber casos novos. No pior lugar de todos, em Monróvia, capital da Libéria, ainda está havendo muita transmissão da doença por simples falta de conhecimento. Muitas pessoas simplesmente não acreditam que o ebola existe.

A ideia de que a doença é uma invenção e as práticas de sepultamento (como lavagem dos corpos) que contribuem para a transmissão estão atrapalhando muito o trabalho dos médicos?

Sim, as pessoas simplesmente não acreditam que o ebola existe, estão em negação. E isso ocorre em todos os níveis sociais, mesmo nos mais altos. As Igrejas, que atraem muitas pessoas, estão espalhando uma mensagem errada, dizendo que o ebola não existe e que não apoiam as medidas de prevenção que tentamos implementar. Há muitas práticas complicadas, como o manejo dos corpos no sepultamento, que continuam ocorrendo, principalmente nas áreas em que essas tradições são mais fortes.

Existe alguma razão para acreditar que esta linhagem do vírus é mais letal ou mais infecciosa?

Provavelmente não. Os testes já feitos até agora mostram que se trata de uma linhagem conhecida, não acho que algo tenha mudado no vírus.

Por que tantos médicos e enfermeiros estão sendo contaminados pelo vírus?

Isso é típico do ebola. A fase sintomática da doença é muito aguda e é nessa hora que as pessoas chegam no hospital. Quando a equipe médica não tem conhecimento, capacidade ou treinamento para se proteger, acaba entrando em contato com os fluidos corporais do paciente. E isso tem ocorrido na mesma medida em que a doença está se espalhando por áreas novas. Os primeiros contatos acabam gerando infecções, antes que o isolamento seja estabelecido, que as medidas de prevenção sejam tomadas.

Mas e o médico americano e a missionária?

Não temos ainda detalhes específicos sobre os americanos. Mas, ao que tudo indica, a infecção ocorreu nos primeiros contatos, antes de o hospital deles ser isolado.

Muitos americanos estão com medo da disseminação do vírus em seu país desde que o médico e a missionária foram levados para tratamento nos EUA. O senhor acha que há razão para isso?

Não há razão para medo. Se as barreiras foram criadas, não há risco; a proteção é suficiente. Nós, do Médicos Sem Fronteiras já tratamos centenas de pacientes e nunca houve um só caso de transmissão na nossa equipe. A transferência é uma praxe. Nós temos planos de evacuação médica do nosso pessoal em qualquer caso de doença, não só ebola. Não há razão para que uma pessoa que viaja para dar suporte humanitário a outras populações não possa receber tratamento médico em seu país. (Há ainda a convicção de que não se deveria ocupar leitos com pessoas que podem ser tratadas no exterior). E a transferência não acarreta risco. Todas as regras de isolamento são respeitadas. E mesmo que uma pessoa infectada chegasse à Europa ou aos EUA não há razão para acreditar que isso poderia gerar uma epidemia. A doença seria rapidamente reconhecida e contida. De forma alguma haveria uma epidemia como a da África em qualquer lugar com um sistema de vigilância epidemiológica bem estabelecido.

Mas o senhor acha que a epidemia vai continuar se espalhando na região? E na Nigéria, o país mais populoso da África?

Sim, esse é o principal risco. E o problema real é que MSF estão praticamente sozinhos para lutar contra a doença e controlar a epidemia. Só que agora, a disseminação foi tão longe que, para prevenir uma expansão ainda maior, novos esforços devem ser feitos. E não apenas de ONGs. Países europeus e EUA precisam destacar equipes médicas, unidades de tratamento, grupos de treinamento para as comunidades, organizar informações e vigilância epidemiológica. Estamos pedindo ajuda internacional, a situação só faz piorar.

“Camisinha Não protege 100% contra HPV”, diz médica

O tema vacinação contra o HPV continua dando o que falar desde a publicação do texto do médico Rodrigo Lima na última terça. Lima faz parte de um grupo de médicos que se opõem à imunização.Leia aqui os seus argumentos.

Depois disso, sociedades médicas, como as de pediatria e de imunização, têm se manifestado no sentido de reforçar a importância e a segurança da vacina, que será ofertada a partir de março nas escolas.

Hoje é a vez da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Com a palavra, a médica Nilma Antas Neves, presidente da comissão de vacinas da entidade.

“A Febrasgo apoia a Campanha de Vacinação contra HPV (Ministério da Saúde) para as adolescentes, que começará em março, por entendermos que a prevenção do câncer de colo do útero deve ser feita primariamente contra a infecção dos vírus causadores de 70% dos casos desse câncer (HPV 16-18), associada á realização do preventivo ginecológico (Papanicolaou).

Infelizmente no Brasil, o método preventivo do câncer de colo do útero, isoladamente, não tem se mostrado efetivo para evitar que cerca de 9.000 mulheres morram por ano de câncer de colo do útero, o que equivale a 20 mortes por dia de mulheres brasileiras, sendo a maioria de mulheres pobres.

A baixa efetividade do exame se deve à qualidade e cobertura insuficientes do exame, podendo apresentar altas taxas de falha em detectar as células malignas, inclusive de um tipo de câncer do colo que se localiza mais profundamente (Adenocarcinoma). A taxa de mortalidade por câncer de colo do útero no Brasil continua alta e quase inalterada nos últimos 26 anos.

Embora o número de exames realizados aumente a cada ano, a cobertura ainda é muito abaixo da necessária para o controle do problema.

O método Papanicolaou é eficiente nos países onde é feito com cobertura adequada e regularmente e se forem detectadas células alteradas, é preciso que a mulher tenha acesso facilitado para realizar o tratamento necessário, o que também não tem sido fácil para a maioria das mulheres que utilizam a rede pública de saúde brasileira. P<> Essa campanha beneficiará principalmente as adolescentes que não poderiam pagar por essa vacina e que provavelmente também não teriam acesso fácil para realizar o preventivo durante a sua vida.

O uso da camisinha deve ser incentivado, mas infelizmente na prática não é usada pela maioria dos jovens ou adultos. Além disso, o uso da camisinha não protege 100% contra a infecção para Herpes e HPV.

A segurança da vacina contra HPV foi monitorada durante as pesquisas prévias ao lançamento e também após o mesmo, não sendo determinada como causa e efeito, os casos de pacientes que tomaram a vacina e apresentaram problemas graves de saúde. A conclusão é que foi uma associação temporal.

Embora nossa recomendação enfatize iniciar a vacinação antes do início da atividade sexual, entre 9 e 13 anos, para se obter a eficácia máxima da vacina, a prescrição da vacina contra HPV para as mulheres que já iniciaram a atividade sexual deve ser feita, porque a mulher pode não estar infectada pelo(s) tipos virais contidos na vacina. A indicação da vacinação para as mulheres maduras (> 26 anos) deve ser avaliada na consulta médica, porque muitas mulheres podem se beneficiar da vacinação, até mesmo após já ter tido infecção por HPV. A vacina bivalente contra os HPV oncogênicos 16-18 foi aprovada pela ANVISA em 2013 para mudança de bula, para uso em pacientes acima de 9 anos, sem limite de idade superior.

O objetivo maior da vacinação é a prevenção do câncer de colo uterino, mas sabemos que a vacina contra HPV também é eficaz na prevenção de outros tipos de cânceres genital da mulher (vulva, vagina, ânus).

Por fim, mesmo nas mulheres em que o Papanicolaou detecte a lesão pré-maligna e que elas venham a ser tratadas, será que o impacto emocional e sexual e em alguns casos, até problemas no ciclo reprodutivo causado por esse episódio, não poderiam ter sido prevenidos, se essas mulheres tivessem sido vacinadas. “

28 de maio: A saúde da mulher em pauta

A data marca duas lutas para a saúde feminina, o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

No dia 28 de maio comemoramos o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, data especial para chamar a atenção e conscientizar a sociedade dos diversos problemas de saúde comuns na vida das mulheres. 

A vacinação é uma das principais formas de promoção da saúde da mulher. Segundo a Organização Mundial da Saúde, as vacinas evitam entre 2 e 3 milhões de mortes por ano no mundo. Por isso, reforçar a necessidade e o calendário de vacinação para mulheres grávidas e não grávidas, de crianças à idade adulta é tão essencial. 

A enfermeira Miriam Regina Fuck, fundadora e responsável técnica de enfermagem da Bravacinas, faz o alerta:

“Nunca se falou tanto de vacina como neste momento, mas nós que trabalhamos com a imunização humana observamos de perto um cenário cada vez mais preocupante. Porque a cobertura vacinal de determinadas doenças, as taxas de imunização, estão em intensa queda. Isso dá espaço para os vírus e bactérias virem com toda força. E as pessoas adultas hoje são as mais difíceis de se convencer a tomar vacina. As crianças ainda têm a cobrança do pediatra, da escola, de estar com a carteira de vacinação em dia. Mas as adolescentes, as adultas, precisam ganhar essa consciência. O conhecimento é muito importante, também, para salvar vidas”.

Vale destacar que, no caso das mulheres, a vacinação de grávidas e puérperas também é importante para a transferência de anticorpos para os bebês.

Vacinas recomendadas para as mulheres não-grávidas

Existem algumas vacinas recomendadas para as mulheres que servem para prevenir doenças, geralmente causadas por bactérias e vírus.

Entre as principais vacinas recomendadas para mulheres, quando o assunto é Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), pode-se citar a do HPV, Meningocócica C e Hepatite B. Elas devem ser aplicadas em meninas de 9 a 14 anos, para evitar a transmissão e contaminação quando começarem a ter relações sexuais.

As demais vacinas, como a de febre amarela, tríplice viral, dupla adulto (DT), pneumocócica 23 valente, tríplice bacteriana e Influenza (esta última anualmente), também são recomendadas.

Vacinas recomendadas para gestantes

Quase todas as vacinas citadas acima devem ser aplicadas na gravidez, caso a mulher não tenha recebido-as antes, ou caso tenha tomado na gestação anterior [é essencial que de uma gestação para outra tenha o reforço].

A dTpa é uma das vacinas previstas no Calendário de Vacinação das Gestantes e deve ser aplicada nas futuras mães a partir da 20ª semana. Além de proteger a gestante e evitar que ela transmita a Bordetella pertussis ao recém-nascido, permite a transferência de anticorpos ao feto protegendo-o nos primeiros meses de vida até que possa ser imunizado.

Dentre as não recomendadas para esse período estão a de HPV, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), dengue e varicela.

Existem outras vacinas que devem ser aplicadas na gestante em situações especiais, com recomendação médica:

  • Hepatite A, 
  • Meningocócica ACWY,
  • Meningocócica B,
  • Pneumocócica.

Mulher, cuide da sua saúde e da sua filha também! Imunize-se. Na Bravacinas você pode agendar qualquer uma das vacinas citadas neste texto entrando em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082. A nossa equipe também pode ir até a sua casa e vacinar você e as mulheres da sua vida no conforto do seu lar!

3 vantagens para você optar pela vacinação domiciliar

Conheça as principais vantagens de escolher receber a vacina de sua família em casa

Manter em dia a imunização é uma atitude de proteção individual e cuidado coletivo ao mesmo tempo. Nos últimos 18 meses, período da pandemia da Covid-19, o sistema de vigilância epidemiológica detectou descontinuidade vacinal e essa quebra de regularidade pode colocar em risco inúmeras conquistas sanitárias, inclusive o controle de doenças imunopreveníveis, como o sarampo.

O receio do contágio pelo coronavírus é uma das explicações para essa diminuição na procura, e a vacinação domiciliar pode ser a solução para diversas questões.

Estão definidas no Programa Nacional de Imunização (PNI) as vacinas indicadas para cada fase da vida, o número de doses recomendadas e o período em que elas devem ser administradas. E a atenção ao calendário vacinal deve ser uma das preocupações, especialmente de pais ou responsáveis por crianças e adolescentes. A imunização, que também está presente no leite materno, já é feita com as vacinas nas primeiras horas de vida do bebê e recebe atenção especial nos dois primeiros anos. 

Clique aqui para fazer o agendamento online!

A proteção de bebês e crianças, que estão em fase de amadurecimento do sistema imunológico, têm sido o principal público de agendamento de serviços domiciliares, como o oferecido por clínicas como a Bravacinas, localizada na região de Itajaí e Balneário Camboriú, no litoral catarinense. A Bravacinas também realiza, nessa modalidade, os testes do Pezinho e da Bochechinha!

Vamos conhecer as três principais vantagens da vacinação domiciliar? 

1 – Vacinação domiciliar pode te dar mais segurança

Estar em casa, nesse período, aumenta a segurança e também a sensação de proteção. A família fica menos exposta ao público, terá contato com no máximo dos profissionais da área da saúde, que farão o atendimento de acordo com as recomendações e protocolos sanitários em vigor.

Todo material é higienizado e acondicionado seguindo os rigorosos padrões atuais. Também é uma forma de evitar a exposição das crianças, idosos e pessoas com sistema imune prejudicado a outros agentes que podem causar doenças, presentes em ambientes onde existe circulação de muitas pessoas.

Sem falar nos riscos inerentes ao trânsito, transporte e deslocamento, que deixam de ser uma preocupação quando você opta pela vacinação domiciliar.

2 – A vacinação domiciliar vai te dar mais comodidade 

A lista de comodidades é ampla, especialmente para as mães de recém-nascidos, idosos e pessoas com mobilidade reduzida. Vale destacar que existem desordens de saúde mental que também limitam a circulação de pessoas em ambientes públicos e movimentados, que ganham mais comodidade com a vacinação domiciliar.

O atendimento acontece com dia e hora agendados, você não terá necessidade de deslocamento, não dependerá das condições climáticas e nem precisará aguardar numa sala de espera – afinal, quando a vacinação acontece na sua casa, o atendimento é exclusivo para você.

Tire suas dúvidas com a nossa equipe!

3 – Vacinar em casa aumenta a sensação de acolhimento

Além da proteção aos ruídos e outros agentes externos, o atendimento doméstico gera menos estresse para adultos e crianças. Estar em casa contribuirá para um ambiente mais tranquilo e acolhedor, uma vez que há identificação com o espaço e sua rotina.

Quando falamos de vacinação humanizada, nos referimos a um conjunto de práticas pensadas para tornar o momento da vacina o mais tranquilo e acolhedor possível. A ideia é acolher, distrair, reduzir a dor e recompensar a bravura.

É normal ter medo de agulha e por mais que seja “só uma picadinha”, ninguém gosta de sentir dor. Se isso é comum até mesmo entre os adultos, você pode imaginar com as crianças, né? A vacinação humanizada é uma forma de facilitar esse momento, para que não se transforme num trauma.

Entre as técnicas aplicadas na vacinação humanizada, estão distrações com brinquedos, livros e jogos do interesse da criança. A mamanalgesia para o bebê (vacinação durante amamentação). 

Para acolher, primeiro precisamos entender que cada criança é única, tem sua própria personalidade e interesses. E o acolhimento só existe se antes houver um olhar atento e afetuoso para a criança, respeitando sua individualidade.

E tudo isso, geralmente, fica mais fácil e afetuoso num ambiente familiar, tornando a maior humanização e acolhimento outras grandes vantagens da vacinação domiciliar.

Bravacine-se

Em quase 14 anos de serviços prestados, a Bravacinas tornou-se referência em vacinação humanizada na região de Itajaí, Balneário Camboriú e municípios vizinhos. Se você mora em qualquer uma das cidades da região da Amfri, pode contar com nosso serviço de vacinação domiciliar e outros atendimentos em domicílio, como teste do pezinho e bochechinha.

Faça o agendamento por WhatsApp!

sarampo itajaí

4 coisas que precisamos saber sobre o sarampo

O sarampo é uma doença grave e extremamente contagiosa. Devido ao casos recentes e a alta repercussão, resolvemos tratar mais uma vez sobre o assunto. Por isso, elencamos 4 coisas que precisamos saber sobre o sarampo:

1. Sarampo é uma doença grave. Uma em cada quatro crianças com sarampo são hospitalizadas. Uma a cada duas crianças em cada mil casos morrem;
2. Sarampo é muito contagioso: uma pessoa com sarampo pode deixar o vírus no ar e este pode ser transmitido até duas horas após a pessoa ter deixado o ambiente;
3. O sarampo pode ser eliminado do país através de vacinação (2 doses da vacina combinada com sarampo, caxumba e rubéola) com intervalo de 30 dias entre elas) a partir de 1 ano de idade até 59 anos de idade;
4. Você tem o poder de se proteger e seus familiares contra o sarampo. Vacine-se.

Mais sobre a doença

Em 2018, o Brasil e diversos países da Europa tem registrado um aumento dramático no numero de casos de sarampo. Em diversos países da região europeia, 41 mil casos de sarampo foram registrados nos primeiros 6 meses deste ano com 37 mortes.
Antes da introdução da vacina em 1963, ocorriam anualmente 2,6 milhões de mortes por sarampo no mundo. Uma em cada 10 crianças tem complicações auditivas com sequelas ao longo da vida como surdez, 1 em cada 20 adquirem pneumonia (sendo uma causa de internação e complicações), 1 em cada 1000 adoecem encefalite (inflamação cérebro) que levam convulsões e podendo deixar sequelas, e 1 a 2 pessoas em cada 1000 morrem de sarampo.
Na Europa, os países com mais casos relatados são a França, Itália, Grécia, Geórgia, Federação
Russa, Ucrânia e Sérvia. No Brasil, até agora o estado do Amazonas notifica quase 5000 suspeitos da doença e aguarda confirmação. Roraima é o segundo estado, tendo sido confirmados 1069 casos no total com 5 mortes. Casos adquiridos por viajantes foram registrados no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia, Paraná e Pernambuco.
Dados preliminares indicam que a cobertura vacinal no Brasil de 1ª dose (administrada com 1 ano de idade) em 2017 está em torno de 85% e para 2ª dose quase 70%. Para haver interrupção da circulação do vírus numa comunidade é necessária a vacinação de 95% da população. O ministério da Saúde está realizando uma campanha para intensificar a cobertura vacinal para crianças até 5 anos, lembrando que adultos nascidos após a década de 70 e não adequadamente vacinados podem adquirir sarampo.
A vacina está disponível na rede do SUS e em clinicas privadas junto com a vacina de sarampo, caxumba e rubéola. São contraindicações a serem vacinados menores de 1 ano, gestantes e pacientes com imunossupressão por doença ou por tratamento. São considerados vacinados quem tem 2 doses com intervalo de 30 dias entre cada dose.
Cada um de nós é responsável por interromper a transmissão desta doença grave e que tem vacina eficaz e segura.

A Importância das Vacinas

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, as vacinas foram o maior avanço da humanidade depois da água potável.

Nesta fantástica entrevista, a médica infectologista, Dra. Silvana Gazola Santucci, explica o porquê.

Confira!

A relação entre a vacinação e a longevidade

Entre os anos de 1940 e 1998, o Brasil apresentou muitos ganhos (cerca de 30 anos) em relação a expectativa de vida, principalmente no que se refere à redução de óbitos por doenças infecciosas que podem ser prevenidas por vacinas.

A vacinação para crianças reduziu, além dos casos de doença, a circulação de agentes infecciosos entre a população brasileira. Isso refletiu positivamente na saúde de adultos e idosos por causa da proteção coletiva.

O envelhecimento da população está relacionado a um aumento de doenças crônicas e degenerativas. Pessoas idosas, comparadas a adultos saudáveis, têm mais dificuldade de se defender contra agentes infecciosos. Infecções podem gerar incapacidades e comprometer consideravelmente a qualidade de vida dessas pessoas.

Na América Latina, diferente dos países desenvolvidos, o processo de transição epidemiológica sobrepõe o aumento de doenças crônicas e degenerativas (próprias do envelhecimento) e de doenças infecciosas que ainda não estão totalmente controladas nesses países.

Ao envelhecer, é necessário entender que maior longevidade sem qualidade de vida é um prêmio vazio, e que a expectativa de saúde é tão importante quanto a expectativa de vida.

Os idosos são mais vulneráveis aos danos causados pelas doenças infecciosas. As descompensações de doenças de base como diabetes, cardiopatias e doenças pulmonares crônicas, maior risco para o infarto do miocárdio ou acidente vascular

cerebral e sequelas graves provocadas por agentes infecciosos, geram mais hospitalização e óbito neste grupo.

As vacinas são fundamentais para a adaptação do organismo às ocorrências que ameaçam as suas funções devido ao envelhecimento. Ganhos sobre a compreensão da importância das imunizações abriram espaço para inovações com a disponibilização de novas vacinas e estratégias focadas na saúde do idoso.

Esse conhecimento, juntamente com mudança da epidemiologia de agentes infecciosos, tem gerado um ciclo rápido de atualizações nos calendários de vacinação. As Sociedades Brasileiras de Imunizações (SBIm) e de Geriatria e Gerontologia (SBGG) recomendam que, maiores de 60 anos sejam adequadamente vacinados contra: influenza, pneumocócica conjugada 13 valente, pneumocócica polissacarídica 23 valente, herpes zóster, hepatite B e hepatite A e difteria/tétano e pertussis (coqueluche).

A vacinação sem dúvidas, é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças. Entretanto, as taxas de cobertura vacinal da população adulta ainda são baixas, mesmo quando elas são ofertadas gratuitamente. Acredita-se que as principais barreiras para a vacinação sejam as crenças equivocadas, a baixa conscientização de pacientes e a falta de conhecimento. Além disso, a falta de prescrição médica é listada como a principal razão para adultos não se vacinarem.

Peça a seu médico uma prescrição de vacinas ou venha conversar conosco! No tocante às imunizações, o futuro é hoje – doenças que impactam sobremodo a vida de idosos já podem ser prevenidas ou amenizadas com o auxílio de vacinas.

 

vacina hpv

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) é eficaz?

HPV é um vírus sexualmente transmissível muito comum em jovens. A maioria dessas infecções são eliminadas pelo sistema imune, porém alguns tipos de HPV (alto risco) persistem e causam uma infecção crônica, na maioria das vezes colo uterino, mas também na boca, garganta e região anal.

Quando o HPV persiste, pode levar ao desenvolvimento de células anormais em cada uma das regiões acima citadas. No colo uterino, quando ao menos 2/3 das camadas de células desta região se mostram alteradas, podemos falar em lesões pré câncer que são conhecidas como NIC 2 e 3 (neoplasia intraepitelial cervical) ou AIS (adenocarcinoma in situ) que é o câncer propriamente dito mas localizado, de forma inicial. Se estas lesões não forem tratadas, podem desenvolver câncer cervical invasivo em alguns anos.

Aproximadamente 70% dos cânceres de colo uterino são causados pelos tipos 16 e 18. Taxas semelhantes também são observadas em câncer de pênis, vulva e ânus. Na orofaringe os cânceres provocados por HPV são mais variáveis. Nos EUA e Brasil 80% dos cânceres de orofaringe são provocados por HPV, predominando o 16.

Quanto as verrugas genitais, 90% delas são causadas pelo tipo 6 e 11. Os tipos 6, 11, 16 e 18 estão presentes na vacina comercializada no Brasil e disponível no SUS.

Mas afinal, a vacina é eficaz?

Para demonstrarmos que a vacina previne contra o câncer HPV, precisamos de mais alguns anos de observação. As vacinas foram licenciadas há 11 anos atrás e vários países foram introduzindo aos poucos nos seus programas públicos de vacinação.

No Brasil, a vacina quadrivalente foi inserida no SUS em 2014, para meninas de 9 a 14 anos de idade e nos meninos em 2017. Portanto, ainda temos pouco tempo para observação na redução do câncer de colo uterino em mulheres ou câncer anal ou orofaringe em homens.

O que os estudos conseguiram demonstrar foi uma proteção muito vigorosa em populações de mulheres jovens de 15 a 24 anos de idade vacinadas contra o HPV – NIC2 e NIC 3 e AIS.

Em jovens mulheres de 15 a 26 anos sem infecção prévia por HPV 16 e 18 (que é o tipo contido na vacina), houve uma redução de NIC 2 associadas ao HPV16/18 de 164 casos (mulheres não vacinadas) para 2/10,000 (mulheres vacinadas). Para NIC 3, houve 70 casos por 10,000 em mulheres não vacinadas contra 0 caso por 10,000 em mulheres vacinadas. Em mulheres de 24 anos ou mais, houve uma redução 45/10.000 casos (em não vacinados) para 14/10,000 (em vacinadas), ou seja, uma proteção moderada.

Estes achados demonstram que a vacina contra o HPV tem maior impacto em diminuir lesões pré câncer mais eficazmente em mulheres mais jovens, antes do início da atividade sexual.

Com relação a redução de verrugas genitais, a Austrália que oferece gratuitamente a vacina contra o HPV desde 2007 para mulheres de 9 a 27 anos de idade, demonstra uma redução de mais de 60%. Antes de 2006 (do início da vacinação), a taxa de verrugas genitais entre mulheres jovens era de 4,33 por 1000 mulheres. No período de 2008 a 2012 esta taxa caiu para 1,67 por 1000 mulheres, não tendo havido diminuição de outras Infecções sexualmente transmissíveis, sugerindo uma proteção causada pela vacinação.

Podemos concluir até aqui que a vacina é altamente eficaz na proteção contra as doenças causadas pelo HPV, especialmente em mulheres mais jovens (15 a 26 anos). A proteção é menor para quem já foi infectado pelo HPV, mas pode ser estimulada dada a sua segurança.  A vacina não está associada a mortes ou eventos adversos graves. A vacinação deve ser estimulada especialmente nesta faixa etária (15 a 26 anos).

Em tempos de tantos problemas na saúde pública do Brasil, a oferta dessa vacina é um direito conquistado do cidadão brasileiro através dos impostos que paga anualmente. Vamos usufruí-lo!

A Vacina Do HPV é Segura e Eficaz

O HPV é responsável por 99,7% dos casos de câncer do colo de útero, 60% dos casos de câncer de orofaringe, 91% dos casos de câncer anal, 75% dos casos de câncer vaginal, 69% dos casos de câncer de vulva e 63% dos casos de câncer no pênis.

A cada ano, 1 milhão de cânceres no mundo são causados por infecções virais. O HPV corresponde a 60% destes casos. Mais da metade de todos os casos de câncer resultam em óbito.

É realidade em mais de 100 países no mundo a vacina contra o HPV. A vacina faz proteção contra 4 dos principais tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18.

Os sorotipos de HPV 6 e 11 são responsáveis por 90% dos casos de verrugas genitais. Por sua vez, os sorotipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero, 44% dos casos de câncer de vulva, 56% dos casos de câncer de vacina e 87% dos casos de câncer anal.

Para os sorotipos de HPV que a vacina previne, possui 98% de eficácia para câncer de colo de útero, 100% para câncer de vulva e de vagina e 75% para câncer anal.

A utilização da vacina HPV Quadrivalente é recomendada para homens e mulheres: homens de 09 a 26 anos de idade e mulheres de 09 anos sem limite de idade.

Recomenda-se a vacinação antes da iniciação da vida sexual porque os níveis de proteção são maiores antes da exposição ao HPV.

A vacinação é recomendação da Organização Mundial da Saúde, CDC, Sociedade Brasileira de Imunizações, American Society of Clinical Oncology, American Cancer Society e muitas outras.

No Brasil a vacina é encontrada nas clínicas privadas de vacinação. A vacina também está disponível na rede pública, somente para meninas de 09 a 11 anos de idade.

Assim como outras doenças sérias que foram controladas ou erradicadas com a vacinação (ex. pólio, hepatite B), estima-se que se vacinarmos 50% da população elegível a vacina, vamos ter reduções consideráveis nos casos de infecções por HPV. Países como a Austrália, que implantaram a vacinação nacional contra o HPV para meninas jovens, tem hoje reduções muito significativas.

Diante de todos os dados sobre a incidência de HPV no mundo, da segurança e da eficácia da vacina, ainda assim a vacinação contra o HPV demonstra ter desafios a serem transpostos. Os dados da cobertura vacinal no Brasil sugerem que menos de 40% das pessoas elegíveis foram vacinadas. São diversos fatores que influem, como o preço da vacina, mas principalmente o fato de que falar em HPV é falar em uma doença sexualmente transmissível.

Converse com o seu médico e Bravacine-se!

Adultos também precisam tomar diversas vacinas

Tomar vacina não é compromisso apenas das crianças. Existe até um calendário de vacinação para adultos, com quase dez imunizantes — alguns disponíveis na rede pública de saúde — que previnem uma série de males, que vão de gripe a tétano. Especialistas alertam que, para os mais velhos, o gesto é tão importante quanto para os pequenos.

“Doenças infecciosas não acontecem só na infância. Adultos podem pegar e também passar para as crianças. Há vacinas que são recentes e muitos não tomaram”, explica Isabella Ballalai, presidente da Comissão Técnica de Revisão de Calendários e Consensos da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Ter uma caderneta antiga completa não livra ninguém de voltar a clínicas particulares e postos de saúde. Vacinas contra difteria, tétano e coqueluche, além da que protege da febre amarela perdem a validade e devem ser repetidas a cada dez anos. Já a imunização contra a influenza (gripe) deve acontecer, anualmente, pelo resto da vida.

“Muitas pessoas esquecem a vacina contra tétano. Ainda temos bastante casos no Brasil e não sabemos quando vamos nos expor a essa doença”, alerta o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.

A vacina contra varicela (catapora) serve para adultos que não tiveram a doença anteriormente. Já a meningocócica é indicada apenas em casos de risco, para pessoas que foram imunizadas há mais de cinco anos. As hepatites A e B são exceções: quem já recebeu a imunização ou já teve a doença não precisa de novas doses.

Mesmo que o adulto tenha tido doenças como difteria, tétano, coqueluche, influenza e meningite meningocócica, a vacinação é necessária, explica Ballalai. Ela lembra que quem já teve sarampo, cachumba, rubéola ou febre amarela não precisa se vacinar. “Vacinando o adulto também protegemos as crianças”

A imunização do adulto será tema da 16ª Jornada Nacional de Imunizações da SBIm, que acontece de 10 a 13 de setembro, no Hotel Royal Tulip, em São Conrado.

Gripe suína: imunização todos os anos

Em 2009, um novo vírus — o H1N1, da gripe suína — assustou o mundo. Hoje, garante Chieppe, não há mais motivo para medo: é possível afirmar que trata-se de uma gripe “como qualquer outra”. E a proteção a esse vírus específico está incluída na vacina contra gripe, oferecida todo ano nas clínicas particulares e rede pública. Pelo SUS, as doses ão apenas para grupos de maior risco de complicações (crianças de 6 meses a menores de 5 anos; idosos e gestantes).

“A evolução da gripe está mais relacionada às características dos pacientes do que ao vírus”, diz Chieppe. A jornalista, Ana Paula Costa, 45 anos, foi vítima da H1N1, em julho. Quando apareceram os sintomas — febre alta, câimbra, dificuldade para respirar e tosse — ela foi mal diagnosticada, apenas com alergia e sinusite, e medicada com nebulização e antibióticos. Ana Paula ficou oito dias internada em CTI e, até hoje, faz fisioterapia respiratória. “Soube que era a gripe H1N1 após fazer um teste no hospital”, conta.

Agosto Dourado: da importância da amamentação aos benefícios da mamanalgesia

Com o início deste mês, demos boas-vindas ao Agosto Dourado, campanha a nível mundial que busca sensibilizar a população [especialmente as mamães] sobre a importância do aleitamento materno para a nutrição e desenvolvimento dos bebês nos primeiros meses de vida. A mobilização popularmente conhecida é iniciada com a Semana de Aleitamento Materno, entre 1º e 7 de agosto, que é defendida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1992.

E engana-se quem acha que a amamentação dos bebês resume-se apenas à nutrição. O colostro, primeiro leite produzido pelas mamães, é tido como primordial para os primeiros dias de vida da criança e ajuda no desenvolvimento do sistema imunológico do bebê, protegendo contra asma, pneumonia, gripes e dor de ouvido. Além disso, o aleitamento materno previne contra doenças infecciosas e até doenças crônicas não transmissíveis – sem falar, é claro, dos benefícios para as mulheres.

É importante destacar que a amamentação pode não ser uma possibilidade, ou mesmo uma escolha, para diversas mães. É preciso respeitá-las e prover todo o suporte e acolhimento que merecem, independentemente do caso. A gestação, o puerpério e a maternidade vêm acompanhados de desafios únicos. Cada mãe é um universo e cada uma sabe o que sente e precisa. Então este é um mês para incentivarmos o aleitamento materno e destacamos seus benefícios, mas sem julgar nem impor às mães que, por quaisquer que sejam as razões, não puderam amamentar, certo?

Vantagens do leite materno

Segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a amamentação poderia prevenir mais de 820 mil mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo. Entre outras vantagens estão:

– Diminui episódios de cólicas e diarréias;

– Fortalece a arcada dentária;

– Melhora a inteligência da criança, caso o período de amamentação seja maior;

– Melhora a digestão;

– Por conter vitamina B12 e ácido fólico, o aleitamento previne contra anemias;

– Previne contra obesidade, diabetes e problemas cardíacos ao longo da vida, já que possui efeito anti-inflamatório;

– Protege contra infecções gastrointestinais bacterianas;

– Reduz riscos de doenças alérgicas ou o surgimento de linfomas, entre outros;

– Rico em DHA, ajuda a desenvolver o sistema nervoso.

O ato de amamentar também traz benefícios para as mamães. Entre os principais estão a diminuição nos sangramentos após o parto, a redução de riscos de câncer de mama e ovário, a proteção contra doenças cardiovasculares e o aceleramento na perda de peso.

Imunidade do bebê

É preciso ficar claro que o aleitamento materno sozinho não protege completamente o bebê contra todos os riscos a que ele está exposto. O leite protege, sim, contra diversas doenças, mas o indicado é que a mamãe verifique com o médico pediatra o calendário vacinal da criança e inicie as imunizações básicas dentro das idades estipuladas.

Iniciada a proteção com imunizantes, o leite materno estimulará melhores respostas das vacinas, assim como a produção de anticorpos. Com isso, quebra-se esta cultura passada por gerações [em muitas famílias] de que o aleitamento protege a criança por si só, já a vacina possui seus benefícios específicos para cada doença.

Recentemente, o Governo Federal sancionou o projeto de lei que inclui lactantes no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. O PL 2112/21, do Senado, foi aprovado em julho pela Câmara dos Deputados e a deputada relatora da proposta na Câmara defendeu a aprovação com o seguinte discurso:  “A vacinação das mães caminha no sentido de proteger nosso bem maior, que é a vida. O leite materno ajuda a fortalecer o sistema imunológico do bebê e fornece nutrientes, vitaminas e anticorpos”.

Mamanalgesia: os benefícios de amamentar durante a vacinação

Mamãe, você sabia que é possível amamentar o bebê durante a aplicação de vacinas? Ou imediatamente após? A prática, conhecida como Mamanalgesia, tornou-se conhecida por ajudar os pequeninos a não sentirem tanta dor com a aplicação dos imunizantes injetáveis. Isso porque, o ato acalma os bebês e tem um efeito “analgésico”, que inclusive passou a ser recomendado mundialmente pela OMS.

Na Bravacinas, incentivamos às mães lactantes a possibilidade de amamentar seus bebês durante a aplicação de vacinas. Por isso, nas nossas duas clínicas [uma em Itajaí, outra em Balneário Camboriú] criamos espaços confortáveis pensando justamente nesse momento. A escolha é da mãe, sem tabu algum.

A mamanalgesia é uma das práticas de vacinação humanizada.

Promover o momento da vacinação de uma forma humanizada vai além de simplesmente aplicar a vacina. Humanizar significa olhar para cada pessoa em sua individualidade, nas suas necessidades específicas. Um princípio que tem a ver com a Ética do Cuidar.

Entendemos que é preciso ter empatia e sensibilidade para acolher o ser humano à nossa frente, respeitando seus medos e o seu próprio tempo.

Existem várias técnicas que podem ser utilizadas na vacinação humanizada, além da vacinação do bebê enquanto mama, como a vacinação simultânea da criança pequena; recursos de distração para as crianças maiores e adultos; recompensas após a vacina.

Mas é importante destacar que essas técnicas são apenas um recurso auxiliar. O que realmente faz a diferença é o carinho, o respeito e a habilidade de aplicar a vacina com o mínimo de dor e o máximo de eficiência.

A vacinação domiciliar também segue essa lógica. É um serviço que disponibilizamos para quem prefere ou precisa que o momento da vacina ocorra no conforto do lar. Um carinho a mais, especialmente, para as famílias com recém-nascidos e para quem, por qualquer que seja o motivo, tenha dificuldade de locomoção.

Bravacine-se!

Quem escolhe a Bravacinas pode agendar a vacinação clicando aqui ou entrar em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082.

A Bravacinas tem clínicas em Balneário Camboriú e Itajaí, mas moradores de qualquer município da região da Foz do Vale do Rio Itajaí podem contar com nosso serviço de vacinação domiciliar.

ALERTA: CAXUMBA, você está vacinado?

Surto de Caxumba em Florianópolis, Santa Catarina. O que devo fazer?

Bem, surto de caxumba não é algo inédito. A caxumba é uma doença altamente contagiosa e é causada pelo vírus Paramyxovirus, transmitido por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas.

Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos (orquite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade.

Um surto ocorre quando ocorrem dois ou mais casos de uma determinada doença em um mesmo local, aliados à hipótese de que possuem a mesma fonte de infecção.

Costumam ocorrer surtos quando a taxa de imunização de um grupo de indivíduos de uma determinada localidade é baixa. Isto pode acontecer caso aquelas pessoas deixem de se vacinar, ou porque se recusam a tomar a vacina ou porque a vacina não esteja disponível naquela localidade.

As vacinas que protegem de caxumba são a triviral e a tetraviral. A vacina triviral também protege contra sarampo e rubéola. A tetraviral protege contra todas estas doenças que a triviral protege e mais a varicela. A vacina tetraviral na rede particular está em falta no Brasil e não tem previsão para normalização.

A vacinação contra rubéola se dá normalmente com a vacina triviral aos 12 e 18 meses de vida. A partir daí a pessoa é considerada imune à doença. Porém nos casos de adolescentes e adultos que não receberam a vacina ou não possuem registro de que tomaram a vacina, devem fazer duas doses da vacina com intervalo mínimo de 01 mês entre elas.

Nos dias de hoje existe uma grande consciência sobre a importância da vacinação. Muitas vacinas são oferecidas gratuitamente nos postos de saúde por meio do PNI – Programa Nacional de Imunização, dentre elas a vacina triviral. Porém nem sempre foi assim, por isso é muito importante que, principalmente adultos e idosos, verifiquem seu histórico vacinal e se certifiquem de que estão imunes à caxumba.

Qualquer dúvida consulte-nos!

Bravacine-se!

Amamentação reduz o choro ao vacinar

(Reuters Health) – Os bebês que amamentam Durante a vacinação pode chorar menos e sentir menos dor do que os bebês que são aliviadas por outros meios, uma revisão pesquisa sugere.

Os investigadores examinaram os dados sobre aleitamento materno e infantil e dor durante picadas de agulha em  10 estudos publicados anteriormente, com um total de 1.066 bebês de um a 12 meses de idade.

Em média, os bebês que amamentaram choraram 38 segundos a menos do que os bebês que não o  fizeram durante a vacinação. Publicado na Cochrane Database of Systematic Reviews, Outubro 27. Os escores de dor com base em observações do comportamento dos bebês foram menores também Quando as crianças foram amamentadas durante picadas de agulha do que quando não o foram.

“Nós já sabíamos que a amamentação reduz a dor durante a coleta de sangue em recém-nascidos”, disse a autora do estudo Denise Harrison, pesquisadora da Universidade de Ottawa e Hospital Infantil de Eastern Ontario.

Amamentação parece ser mais eficaz na redução da dor do que água com açúcar, cremes ou sprays aplicados para diminuir dor no local da injeção, afago ou massagem materna, de acordo com dados de quatro estudos que examinaram estas alternativas.

Ainda assim, é possível que o aleitamento materno possa ser um analgésico eficaz porque aumenta a ocitocina em ambos:  mães e  bebês, disse Barbara Morrison, pesquisadora Universidade Estadual de Enfermagem em Kansas.

“Além disso a ocitocina diminui os níveis de estresse, tornando os bebês mais  relaxados.  Estar separado da mãe durante um procedimento doloroso faz com que a criança sinta-se abandonada, aumentando significativamente o seu stress”, disse Morrison.

FONTE: http://bit.ly/2fbW4uQ

Anvisa Registra Nova Vacina Contra a Gripe

Uma nova vacina contra a gripe foi aprovada hoje (3) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina Influenza tetravalente (fragmentada, inativada). Diferentemente das trivalentes que estão no mercado brasileiro, que protegem contra três cepas do vírus Influenza, a nova vacina protege contra quatro cepas.

Segundo a Anvisa, a vacina tetravalente é indicada para imunização de adultos e crianças acima de 3 anos. O produto ainda não estará disponível na rede pública de saúde na campanha de 2015. Ela poderá ser encontrada apenas na rede privada.

Enquanto a vacina trivalente é composta de dois tipos de cepas do vírus Influenza A e um tipo de cepa Influenza B, a tetravalente (fragmentada, inativada) é composta por dois tipos de cepas Influenza B, adicionalmente às cepas Influenza A.

A Organização Mundial da Saúde faz anualmente a recomendação das cepas a serem usadas na vacina influenza para que a imunização seja feita com o vírus que está em circulação no período.

Aumento de casos de coqueluche no Brasil e no mundo alertam para vacinação

Um expressivo aumento de casos de Coqueluche no mundo vem alarmando governos e cientistas. O aumento foi de 127 mil casos em 2006 para quase 250 mil em 2012, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só em 2012, foram 47 mil casos nos EUA, 12 mil no Reino Unido e 24 mil na Austrália.

No Brasil, o Ministério da Saúde ainda não divulgou os dados de 2014, porém os números que temos já são alarmantes: de 605 casos em 2010 para 6.368 em 2013, assim como de 18 para 109 mortes neste período.

A Coqueluche é também conhecida por pertussis ou tosse comprida, e é uma moléstia infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela bactéria Bordetella pertussis.

O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianças menores de dois anos.

É importante lembrar que a Coqueluche não confere imunidade uma vez contraída. A principal forma de prevenção é a vacinação, que deve ser iniciada aos 02 meses de idade, conforme esquema de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm. A vacina confere imunidade por cerca de dez anos, portanto é importante o reforço para adultos.

Converse com o seu médico sobre e previna-se.

Baixa procura por vacinas ameaça a saúde coletiva

O controle e erradicação de doenças infectocontagiosas pode ser perdido pela falta de imunização das pessoas

A ampla cobertura vacinal iniciada no Brasil após a criação do Programa Nacional de Imunização (PNI), em 1973, gerou o resultado positivo que conhecemos hoje. A partir da década de 1980, as campanhas de vacinação de rotina contribuíram para eliminar doenças como a poliomielite, a rubéola e o tétano (materno e neonatal), além da redução de surtos e de mortes causadas por outras enfermidades, como a difteria, as meningites bacterianas e a coqueluche. Na contramão destas conquistas, a população tem deixado de se preocupar em manter em dia as vacinas de rotina, situação acompanhada de perto por pesquisadores, que alertam para os impactos do descaso pessoal/familiar na saúde coletiva. Entenda.

Atualmente, metade das crianças com menos de 2 anos de idade não está com a caderneta de vacinação em dia no Brasil. Os imunizantes estão disponíveis nas redes pública (pelo SUS) e privada de imunização, mas a procura está baixa. A queda permanente na cobertura vacinal é observada em âmbito mundial nos últimos anos.

Surtos de doenças podem voltar

Surtos de doenças transmissíveis como o sarampo e a pólio podem voltar a fazer parte das lutas diárias da população, com sérios impactos em todas as esferas socioeconômicas, pela falta de vacinação. Os pesquisadores atribuem parte desta nova postura diante dos imunizantes justamente ao sucesso das vacinas, pois as gerações mais novas desconhecem muitas doenças e as lutas travadas para combatê-las. 

A propagação de desinformação sobre os benefícios das vacinas para a saúde pessoal e coletiva também contribui para essa queda. “A hesitação em se vacinar se tornou uma das dez maiores ameaças globais à saúde”, destaca o farmacêutico Jorlan Fernandes, pesquisador vinculado à Fiocruz. 

Vacinas em dia reduzem mortes

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a vacinação é responsável por evitar cerca de 2,5 milhões de mortes por ano, mas o índice poderia ser muito maior com uma cobertura vacinal mais efetiva em todo o mundo, alcançando mais 1,5 milhão de pessoas. Trazemos como exemplo concreto no Brasil o sarampo. O país foi considerado livre da doença nos anos de 2016/2017, mas o vírus voltou a circular, afetando, principalmente, bebês com menos de um ano de idade.

Resumidamente, podemos afirmar que estar com as vacinas em dia contribui para reduzir a incidência de doenças infectocontagiosas na população, minimizam a possibilidade de sequelas nas pessoas contaminadas, além de serem vitais para controlar e erradicar doenças. 

Suporte especializado para sua proteção

Na região do Vale do Itajaí e Litoral Norte de Santa Catarina, a população pode contar com o suporte da Bravacinas. Assim, poderão estar em dia com as vacinas. A clínica oferece uma consulta gratuita da caderneta de vacinação para verificar se falta algum imunizante essencial para a sua idade. Assim fica mais fácil buscar a proteção certa antes que a doença apareça. 

A Bravacinas oferece todas as vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) às diferentes faixas etárias, com pacotes especiais para famílias e valores diferenciados durante as campanhas.

Conte com os cuidados da Bravacinas para aumentar a sua proteção. Bravacine-se!

Bexsero – A Vacina Da Meningite B

A vacina Bexsero protege contra a bactéria Neisseria meningitidis sorotipo B, que é causadora da Meningite tipo B.

A maior incidência de Meningite no Brasil é do sorotipo C, e em segundo lugar a do sorotipo B.

A vacina é novidade no Brasil e seu uso está recomendado para crianças a partir de 2 meses de idade e adultos até 50 anos.

Crianças com menos de 1 ano devem fazer 3 doses da vacina com intervalo entre elas.

Crianças maiores de 1 ano e adultos até 50 anos devem fazer duas doses da vacina com intervalo de 2 meses entre elas.

 

O que é Meningite?

Meningite é a inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. É considerada grave por atuar em órgãos nobres do sistema nervoso. A meningite pode provocar lesões mentais, motoras e auditivas.

A Meningite pode ser causada por:

– Vírus;

– Bactérias;

– Fungos e outros agentes.

A maior parte das Meningites são causadas por vírus e bactérias.

A meningite viral é menos grave, mais frequente que a meningite bacteriana e melhora sem tratamento específico.

Já a bacteriana é mais grave e deve ser tratada imediatamente. Geralmente necessita de internação, pois há risco de comprometimento do cérebro. É considerada de grande letalidade por conta da rápida evolução do quadro clínico após a infecção.

As  principais  bactérias  responsáveis  por  causar  meningite  são  a  Neissera meningitidis,  o  Haemophilus influenzae  do  sorotipo  b  e  o  Streptococcus pneumoniae.

 

Neisseria meningitidis é conhecida por meningococo e pode causar meningite em pessoas de todas as idades.

Os  principais  sorogrupos  de  meningococo  são  A,  B,  C,  W135  e  Y, sendo o  sorogrupo  C  atualmente  o  mais  frequente no Brasil.

A prevenção da meningite bacteriana pode ser realizada por meio do uso das seguintes vacinas:

Vacina Meningite C – crianças recebem duas doses da vacina no primeiro ano de vida. Depois se recomenda a vacinação com a vacina ACWY.

Vacina Meningite B – foi recentemente lançada. Está recomendada para crianças e adultos. Para crianças menores de 1 anos são recomendadas 3 doses da vacina e para maiores de 1 ano apenas duas doses.

Vacina Meningite A,C, W, Y – faz proteção contra 4 tipos de meningococo. Recomendada para crianças a partir de 1 ano, adultos e idosos.

 

Haemophilus influenzae  (hemófilos)  tem como sorotipo mais comum o tipo B.

A prevenção pode ser feita com a utilização da vacina HIB. Crianças recebem esta vacina no primeiro ano de vida, que está conjugada com as vacinas pentavalente e hexavalente.

 

Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é agente causador da pneumonia, mas pode causar também meningite.

A prevenção é feita por meio da vacina P13 que faz proteção contra 13 sorotipos do pneumococo. A vacina é recomendada para crianças a partir de 02 meses de idade, adolescentes, adultos e idosos.

 

A vacinação é a forma mais efetiva na prevenção contra a Meningite!

Sua carteira de vacinação está em dia?

Bravacine-se!

 

Blumenau registra primeiro caso de morte por gripe A de SC em 2014

Blumenau no Vale do Itajaí, registrou a primeira morte decorrente da gripe A em Santa Catarina deste ano. A vítima foi uma mulher de 58 anos que não se vacinou, apesar de ter doença crônica. Um homem de 47 anos está internado com a enfermidade e há dois casos suspeitos.

A Vigilância Epidemiológica de Blumenau confirmou o óbito. A gerente da entidade, Ivonete dos Santos, informou que a mulher foi internada no dia 1º de julho, quando foi coletado o material para realizar o exame. A paciente morreu no dia 3 e o resultado saiu em 7 de julho.

Ela estava com o vírus H3N2 e morreu de complicações da doença. Segundo a gerente, a mulher tinha o direito de tomar a vacina contra a gripe gratuitamente, já que tinha doença pulmonar crônica, mas não se imunizou.

Outros casos
Em Blumenau, o caso de um homem de 47 anos foi confirmado. Ele está com o vírus H1N1 e o tratamento é realizado no Hospital Santa Isabel. Ele saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e está em um quarto. Segundo a gerente, ele se recupera bem e deve ter alta em duas semanas.

Outros dois casos estão sendo examinados, de duas mulheres, sendo uma de 59 anos e outra de 58. Nem elas nem o homem de 47 anos haviam tomado a vacina, já que não se encaixavam em nenhum público-alvo. A gerente acredita que o resultado dos exames das duas mulheres deva ficar pronto nesta sexta (11).

Informe da Vigilância Epidemiólogica
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o informe da Diretoria de Vigilância Epidemiólogica (Dive) sobre os casos de Influenza de Santa Catarina sai todas as segundas. Pelo relatório mais recente, foram confirmados 40 casos de gripe por Influenza neste ano. Dentre eles, 32 foram causados pelo vírus Influenza A(H3N2), quatro pelo Influenza A (H1N1), um pelo Influenza B e três pelo Influenza A (não subtipado).

BLUMENAU ULTRAPASSA 80% DE ADOLESCENTES VACINADAS CONTRA O HPV

Blumenau é o primeiro município do Estado com cobertura de vacinação acima do exigido pelo Ministério da Saúde.
A Vigilância Epidemiológica vacinou em Blumenau 5.786 meninas com idade entre 11 a 13 anos contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). O resultado representa 82,27% do total de adolescentes nesta faixa etária na cidade imunizadas contra a doença, cuja campanha encerra somente no dia 30 de março. Com isso, Blumenau é o primeiro município do Estado a ultrapassar a cobertura de vacinação exigida pelo Ministério da Saúde (MS) que é de 80%. De acordo com a gerente da vigilância Epidemiológica, Ivonete dos Santos, em Santa Catarina, já foram vacinadas 53% das adolescentes (83.474 imunizadas).

A vacinação das adolescentes atende determinação do MS, que neste ano passa a ofertar a vacina contra o vírus pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Cada adolescente deverá tomar mais duas doses: em setembro deste ano e após cinco anos contando da primeira vacina. Segundo o MS, em Santa Catarina serão imunizadas, neste ano, um total de 157,4 mil meninas. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida às adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, para as meninas de 9 anos.

A meta do Governo Federal é vacinar 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas em todo o país. A vacina contra HPV garante proteção de 98% contra o câncer de colo do útero. Por isso, para o primeiro ano de vacinação, o Governo Federal adquiriu 15 milhões de doses. Em Santa Catarina será utilizada a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18).

Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero – terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres. O MS preparou uma campanha informativa para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero. Com tema “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, as peças convocam as meninas para se vacinar.

Na campanha, as mulheres também são alertadas de que a prevenção contra o câncer de colo do útero deve ser permanente. As informações serão veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.

HPV

A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18. O MS orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

Brasil e Rússia assinam acordo em produção de vacinas

Durante visita oficial ao Brasil do presidente da Rússia, Vladimir Putin, nessa segunda-feira (14), foram assinados diversos atos que visam ampliar o intercâmbio entre os países. Entre as áreas beneficiadas estão defesa, comércio exterior, energia, ciência e tecnologia e saúde.

Na área da saúde, o diretor do Instituto Butantan, Marcelo de Franco, e o diretor da Universidade de Pesquisa Científica de São Petersburgo de Vacinas e Soros junto à Agência Federal de Medicina e Biologia da Rússia, Victor Pavlovitch Trukhin, assinaram acordo de cooperação científica e tecnológica para produção de vacinas contra doenças como difteria, tétano, coqueluche e meningite.

De acordo com o diretor do Butantan, a ideia é ter uma aproximação para troca de experiências com o instituto russo, especializado em soros e vacinas.

“Eles têm uma série de tecnologias que nós temos interesse, e vice-versa. A ideia é aproximar os nossos grupos, com as nossas expertises, para interagir mais estreitamente”, disse.

Bravacinas: 14 anos de cuidado e proteção à população catarinense

Clínica de vacinação se destaca pelo atendimento humanizado e mira na expansão, com o aporte de novas tecnologias para ampliação dos serviços

Neste sábado, 26 de fevereiro, a Bravacinas completa 14 anos de serviços prestados à comunidade da Foz do Rio Itajaí. Nasceu na Avenida Osvaldo Reis, na Praia Brava, e agora com duas clínicas referência no centro de Itajaí e de Balneário Camboriú e uma unidade móvel que contempla 12 municípios da região, a empresa não apenas cresceu, mas tem se destacado por ambientes acolhedores e serviços humanizados que fazem toda a diferença na vida das pessoas.

A enfermeira Miriam Regina Fuck, fundadora da empresa, diz que recebeu amigos e convidados para a inauguração da clínica “numa linda noite de lua cheia”, naquele 26 de fevereiro, depois de quase um ano de muito estudo, pesquisa e trabalho duro. “Era um espaço acolhedor na Avenida Osvaldo Reis, na Praia Brava”, relembra Miriam, citando que investiu todas as economias naquele espaço, primando desde o início pelo conforto de cada colaborador e cliente. Naquela época, as clínicas exclusivas de imunização não eram tão comuns e Miriam se orgulha de ter sido pioneira na região de Itajaí.

De portas abertas, Miriam, dedicou-se com esmero a tornar a empresa conhecida. Ela relata que driblou a resistência inicial, realizando visitas frequentes aos médicos e pediatras da região, demonstrando, com segurança, o valor que entregava com os serviços da clínica com padrão de higiene, protocolos de segurança e organização impecáveis. Dessa forma, começava a ganhar credibilidade e se destacar. 

“Eu queria que as pessoas se sentissem abraçadas, acolhidas, e trabalhei para criar um lugar que proporcionasse esse bem-estar”, ressalta Miriam. No início, os registros eram manuais, mas a Bravacinas já se destacava por entregar uma caderneta de vacinação legível e organizada, por meio de pequenas etiquetas que traziam todos os detalhes de cada imunizante administrado. “Assim, a Bravacinas ia deixando sua marca de atenção e cuidado em cada detalhe, mesmo aqueles que passam despercebidos pela maioria”, enfatiza Miriam.

Serviços humanizados

“Quando o assunto é vacina, a primeira imagem que vem na cabeça das pessoas é o da dor da picada”, observa a enfermeira Miriam, citando que nestes 14 anos de Bravacinas a empresa tem se diferenciado com uma forma amorosa e humanizada de tratar os clientes, resultando numa experiência tão positiva que a dor assume o papel de figurante.

O DNA do cuidado, marca registrada de Miriam, é visível em todos os aspectos da Bravacinas, da estrutura física ao tom de voz do atendimento dos colaboradores, da qualidade dos imunizantes à forma com que são anotados na caderneta. “Sempre fiz questão de cuidar pessoalmente dessa parte, pois acredito que tanto as pessoas quanto as empresas que são bem cuidadas transmitem vida, alegria e carinho”, diz. 

Sucessão administrativa

A enfermeira Miriam credita ao Rodrigo Giostri Fuck, seu único filho e sucessor, o processo de diversificação e expansão que os negócios tomaram. Realizada, diz que coube a ela lançar os sólidos alicerces da empresa, que está consolidada pela sua filosofia de atenção e cuidado com o público interno e clientes, e que já está em ritmo de transferência de gestão para o filho, o que tem ocorrido de forma natural e com muita tranquilidade. 

“Quando iniciamos tudo era muito manual. O Rodrigo trouxe uma dinâmica mais administrativa, com investimentos em sistemas, implantação do setor comercial, de marketing, dando visibilidade para que pudéssemos ampliar a nossa extensão de reconhecimento”, ressalta Miriam. A empresária diz que se sente segura em passar a sucessão da empresa ao filho e à equipe de bons profissionais que a Bravacinas possui. 

Expansão

“Queremos oferecer soluções cada vez mais inovadoras, que contemplem o ser humano integralmente, juntamente com aconchego, conforto e amor, fazendo a diferença na vida das pessoas, características marcantes da Bravacinas desde a sua fundação”, ressalta Rodrigo Giostri Fuck, administrador da empresa.

Fiel ao DNA da Bravacinas, que é intrinsecamente ancorado no cuidado das pessoas, Rodrigo lembra que o planejamento estratégico da empresa leva essa visão de humanização para três públicos em especial: os clientes, os colaboradores e a sociedade. “Vamos manter os ambientes acolhedores, projetados para o bem-estar das pessoas, permeados por muita tecnologia e novos sistemas que possam nos auxiliar no dia a dia”, ressalta Rodrigo, enfatizando que o colaborador tem uma missão singular no escopo da Bravacinas e o desenvolvimento humano é uma prioridade.

Esses investimentos são visíveis na ampliação da infraestrutura – já são duas clínicas referência e uma unidade móvel que contempla 12 municípios da região -, diversificação dos serviços, com a inclusão dos testes rápidos e do Centro de Infusão de Medicamentos, universidade corporativa e, em breve, espaços para terapias complementares. 

Um bem público

“Desde o início, sempre desejei que a Bravacinas pudesse tocar na vida das pessoas, impactar o mundo, como se fosse um bem público, pois o nosso trabalho tem como foco a prevenção de doenças e a manutenção da saúde e da qualidade de vida das pessoas. Acredito que estamos conseguindo”, enfatiza a fundadora da Bravacinas.

“Outro ponto importante é que nós entendemos que temos um papel social, um compromisso junto à comunidade, e o nosso planejamento tem esse olhar para a sustentabilidade, contemplando questões sociais e do meio ambiente”, complementa Rodrigo.

Assim, uma Bravacinas cada vez mais humana vai sendo construída para cuidar das pessoas, com afeto e atenção, na expectativa de ampliar sua presença na vida da sociedade. 

A Bravacinas se sente honrada em participar da vida de cada cliente, colaborador e parceiro, a quem retribui com gratidão por estarem diretamente ligados à história da empresa.

Bravacinas: há 14 anos aplicando afeto e proteção!

Campanha de vacinação contra gripe alcança metade da meta em Curitiba

Mais da metade do público-alvo da Campanha de Vacinação em Curitiba recebeu a vacina contra a gripe. Até o final da tarde de quarta-feira (30), 176 mil pessoas tinham sido vacinadas na cidade. Entre os grupos vulneráveis e que são contabilizados – crianças de seis meses e menores de 5 anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, idosos e mulheres até 45 dias após o parto (em puerpério) – já foram aplicadas 163.840 doses, o equivalente a 52,85% da meta, que em Curitiba é vacinar 310 mil pessoas destes grupos.

Além destes grupos, também fazem parte do público-alvo definidos pelo Ministério da Saúde para receber a vacina contra a gripe, os profissionais de saúde, pessoas portadoras de doenças crônicas, indígenas e pessoas privadas de liberdade. A população tem até o dia 9 de maio para receber a vacina em qualquer uma das 109 unidades básicas de saúde da capital.

A diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria, Juliane Oliveira, relata que as puérperas (72,9%) e os idosos (56,7%) são os grupos que mais aderiram à vacinação até o momento. “Mas é fundamental que os portadores de doenças crônicas, as crianças menores de 5 anos e as gestantes também tomem a vacina contra a gripe, pois não estão com o sistema imunológico funcionando em sua totalidade e a vacinação é uma forma de fortalecer o organismo”, orienta.

Prevenção

A vacina contra a gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação contribui para a redução de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Juliane explica que a campanha de vacinação acontece no período que antecede o inverno porque a criação de anticorpos ocorre entre duas e três semanas após a aplicação da dose. O período de maior circulação da gripe é de final de maio a agosto. Segundo ela, as reações à vacina são raras, mas é contraindicada a pessoas com alergia ao ovo de galinha e seus derivados.

A diretora lembra que a vacinação contra gripe é uma importante ação de prevenção da gripe, mas não dispensa medidas básicas de proteção. “São medidas simples, como fazer a assepsia frequente das mãos, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar e procurar manter os ambientes ventilados”, orienta

Campanha de vacinação contra gripe vai imunizar 703,6 mil pessoas no AM

A 15ª Campanha Nacional de Vacinação pretende imunizar 703,6 mil pessoas em todo o Amazonas, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com o Ministério, ao Amazonas foram enviadas 770,5 mil doses para vacinar o público alvo.

Fazem parte do grupo prioritário as crianças de seis meses até dois anos de idade, gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, mulheres até 45 dias após o parto (em puerpério), além dos doentes crônicos, que este ano terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

Para apoiar as ações de mobilização da população e preparação das equipes de saúde, o Ministério da Saúde está repassandoR$ 24, 7 milhões aos estados e munícipios. O Amazonas irá receber R$ 924 mil.

Em todo o país, o público-alvo representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 31,3 milhões de brasileiros, o que equivale a 80% deste público.

A campanha irá contar com 65 mil postos de vacinação e envolvimento de 240 mil pessoas, com a utilização de 27 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais. A ação é uma parceria entre as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) – Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde. Foram enviadas, para todo o país, 43 milhões de doses da vacina trivalente.

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O HPV – ‘Quando eu me protejo, eu te protejo.’

Em alusão ao Outubro Rosa, que visa à conscientização acerca das formas de prevenção contra o câncer de mama, a Bravacinas – Clínica de Vacinação, lança a Campanha de Vacinação Contra o HPV – ‘Se eu me protejo, eu te protejo’.

A campanha tem como objetivo promover a saúde do homem e da mulher por meio da vacinação contra o HPV, que é agente causador do câncer do colo de útero, do câncer do ânus, do câncer de vagina, do câncer da orofaringe, do câncer de pênis, do câncer de vulva e das verrugas genitais.

HPV é a sigla de papilomavírus humano. Existem mais de duzentos tipos diferentes de HPV, que são identificados por meio de números como, por exemplo, HPV 6, HPV 11, HPV 16, HPV 18, etc.

Calcula-se que 75% a 80% da população mundial adquira um ou mais tipos de HPV durante a vida.

A maioria dos HPV , quando contraídos, não apresentam sintomas e desaparecem do organismo espontaneamente.

Contudo, quatro tipos de HPV causam a grande maioria das doenças relacionadas às infecções. Os tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero, 87% de câncer do ânus, 60% de câncer de vagina e 50% de câncer de vulva. Já os tipos 6 e 11 causam aproximadamente 90% das verrugas genitais.

A transmissão desse tipo de vírus ocorre principalmente por meio da relação sexual, mas também pelo contato pele com pele.

O uso de preservativo é uma forma de prevenção, que ajuda a reduzir a transmissão, mas não garante a proteção total contra o contágio. A vacinação é a principal forma de prevenção contra o HPV.

Existem dois tipos de vacina contra HPV, a bivalente e a quadrivalente. A bivalente, comercialmente conhecida como Cervarix, é produzida pelo laboratório Glaxo Smith Kline e pode ser administrada em mulheres a partir dos 9 anos de idade, sem limite de idade. A quadrivalente, comercialmente conhecida como Gardasil, é produzida pelo laboratório Merck Sharp & Dome e pode ser administrada em homens e mulheres dos 9 aos 26 anos de idade. Ambas são profiláticas, os seja, tem cunho preventivo e não terapêutico.

A vacina bivalente previne contra os HPV 16 e 18, que são oncogênicos, ou seja, causam câncer. A vacina quadrivalente previne contra os HPV 16 e 18 e também contra os HPV 6 e 11, que são condilomas, ou seja, verrugas genitais.

Informação e vacinação são as melhores formas de prevenção! Converse com o seu médico sobre a prevenção da infecção pelo HPV e BRAVACINE-SE!

Campanha de vacinação e cuidados diários são armas para evitar a gripe

A campanha nacional de vacinação contra a gripe, que terá como tema “Vacinação contra a gripe: você não pode faltar”, começa no dia 22 de abril e seguirá até 9 de maio, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o País. A novidade é a ampliação da faixa etária do grupo prioritário para crianças de seis meses a menores de cinco anos. No ano passado, o público infantil foi de seis meses a menores de dois anos. Esse ano, a prevenção contra o vírus influenza, responsável pela doença, é ainda mais importante. Isto porque, segundo os especialistas, a situação é de alerta por conta da Copa do Mundo, que trará milhares de turistas ao Brasil, em junho e julho.

“Nós estamos preocupados com esse grande evento. Irá trazer torcida, mas também muitos vírus e bactérias para o País”, afirma Rosana Richtmann, médica infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo. Segundo o Ministério da Saúde, até novembro do ano passado, foram registradas 5.944 hospitalizações no Brasil, no grupo mais impactado pelos efeitos do influenza. Muitas pessoas fazem parte do grupo de risco e podem receber a vacina gratuitamente nos postos de saúde, mas desconhecem a própria condição e o direito de receber a dose.

Rede contatos

“Toda vez que uma pessoa tem gripe, ela transmite para mais duas com baixa imunidade”, aponta a médica Lucia Bricks, diretora de Saúde Pública da Sanofi Pauster Brasil, laboratório responsável pelas vacinas. Além de proteger a saúde própria, uma pessoa imunizada também protege toda a sua rede de contatos – família, amigos, colegas de trabalho e outros. Para o professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, José Cássio de Moraes, a cobertura da campanha nacional é satisfatória e modelo a ser seguido. “Somos os únicos que atingimos cerca de 80% da população do grupo de vacinação”, afirma. As crianças são apontadas como as maiores transmissoras do vírus influenza. Nelas, o ciclo do vírus pode durar até 14 dias, mais que o dobro do tempo nos adultos. A falta de noções de higiene também aumenta os riscos.

Desconfiança

Apesar dos avanços, parte da população ainda encara com desconfiança as vacinas antigripais. De acordo com Rosana Richtmann, os mais resistentes à dose alegam ser possível contrair o vírus mesmo depois da vacinação. “É impossível a vacina causar a gripe, porque o vírus presente na dose está morto”, desmente Rosana. Muitos resfriados também são erroneamente confundidos com os sintomas do influenza. “As pessoas têm coriza e acham que é gripe, mas praticamente não existe gripe sem febre e tosse”, destaca a infectologista. O medo das reações também afasta a população. Os especialistas afirmam que após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e induração. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos passam, na maioria das vezes, em 48 horas. Os médicos destacam ainda que a vacina começa a gerar efeito, em média, após 14 dias da injeção.

Quem não pode
A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

Quem recebe a vacina gratuitamente

– Crianças de 6 meses a menores de 5 anos

– Gestantes

– Puérperas, até 45 dias após o parto

– Pessoas a partir dos 60 anos

– Indígenas

– Trabalhadores de saúde

– População privada de liberdade

– Pessoas portadoras de doenças crônicas e outros grupos de risco: doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos e transplantados

– Pessoas não incluídas poderão procurar vacinação em clínicas privadas. A dose

custará cerca de R$ 100.

Carteirinha de vacinação atualizada!

Você sabia que não são só as crianças que precisam se vacinar? Pois é! Pessoas de todas as faixas etárias precisam manter sua carteirinha de vacinação em dia. Para você ficar por dentro das vacinas recomendadas para você, acesse o site: https://bravacinas.wjkmarketing.com.br/principal/vacinas > Clique em Calendários e verifique o seu e também o da sua família.

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Casos de coqueluche aumentam 32 vezes em quatro anos

A média mensal de novos casos de coqueluche em Sorocaba aumentou 32,5 vezes em 4 anos. Em 2010 foram registrados dois casos da doença, média de 0,2 por mês, enquanto de janeiro a julho deste ano foram 46 casos confirmados, média mensal de 6,5 (veja tabela) de novos casos. Em 2010 não foram registradas mortes pela doença — também conhecida pelos mais antigos como “tosse comprida” — enquanto neste ano foram confirmados três óbitos até julho. A cidade está em alerta para a doença desde fevereiro deste ano.

Em relação a 2013, a média mensal de novos casos aumentou em 57%. Os 46 registros deste ano, até julho, se aproximam do total de casos ao longo de todo 2013, quando a cidade teve 50 pessoas infectadas. Todas as mortes registradas nos últimos quatro anos foram de bebês com idade inferior a um ano. Em 2014, 39% dos casos são crianças nessa idade e, destes bebês, 83% têm até seis meses, quando o esquema básico vacinal ainda não está completo. O primeiro ciclo de vacinas é aplicado aos dois, quatro e seis meses de idade. Em seguida vem um reforço aos 15 meses e outro aos 5 anos.

A chefe de divisão da Vigilância Epidemiológica (VE) de Sorocaba, Renata Caldeira, afirma que o aumento de casos atinge outros estados brasileiros e países de toda a América Latina, onde triplicou a incidência de coqueluche desde 2011.

O médico da VE Pedro Borges de Andrade comenta que o aumento da incidência da coqueluche tem preocupado a Organização Mundial da Saúde (OMS), e que ainda não se sabe com precisão qual a causa do fenômeno. Podem ser fatores associados como mutações da bactéria Bordetella pertussis, causadora da doença; o período de proteção da vacina, que dura até dez anos depois da última dose; ou o aumento do número de pessoas que tomam a vacina, mas não conseguem produzir os anticorpos. A grande preocupação é que crianças vacinadas também estão sendo infectadas: este ano em Sorocaba foram 10 casos em crianças de 1 a 4 anos e 06 casos em crianças entre 5 e 9 anos.

Renata conta que a maior preocupação da VE atualmente é evitar mortes, pois a coqueluche pode ser tratada se diagnosticada a tempo. Os mais suscetíveis são os bebês e os idosos. Ela comenta que nos menores de 1 ano, o quadro evolui rápido: começa com um quadro parecido com o da gripe, com tosse, e evolui para a fase paroxística, quando há períodos de falta de ar e o esforço de tossir deixa a face azulada e pode provocar vômitos.

Ao perceber os sintomas, a orientação é procurar um médico de confiança ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS), principalmente se houver algum adulto com tosse, mesmo que sem diagnóstico de coqueluche. Renata relata que os adultos são os principais transmissores da doença, com seis casos registrados em 2014 na faixa etária entre 20 e 29 anos. Nem todos os casos em adultos são diagnosticados e notificados, já que os sintomas são moderados nos adultos, que apresentam um quadro atípico. “No adulto é como uma tosse normal, então ele acaba não tratando, mas sendo um transmissor aos bebês”.

Faltam vacinas para adultos

Segundo Renata, esse cenário demonstra que é preciso vacinar também os adultos, principalmente as gestantes, mas não há quantidade de vacinas disponíveis para esse público. Isso porque as vacinas para pessoas acima de 7 anos de idade são diferentes, chamadas acelulares. Elas não estão disponíveis na rede pública e não tinham produção em larga escala, pois não eram uma necessidade, já que a doença estava controlada, diz Renata. A promessa do Ministério da Saúde vem desde 2012 para a entrega das vacinas aos municípios, mas até agora elas não chegaram. A última previsão é de que as doses sejam enviadas em novembro deste ano. “Nós pensamos até em comprar, o município, mas não os laboratórios não têm, é falta de produção”, explica Renata.

Sobre as ações da Prefeitura para prevenir a doença, a chefe de divisão da VE conta que, além do alerta feito em fevereiro a todas as unidades de saúde públicas e privadas, foram produzidos cartazes de orientação que estão sendo distribuídos pela cidade. Outra iniciativa é a orientação das gestantes e parturientes, com identificação de possíveis casos de coqueluche na família. Um total de 110 profissionais de saúde também foram treinados para agir na prevenção e diagnóstico rápido da doença.

Orientações sobre a doença

Prevenção e cuidados

– Evitar expor crianças pequenas a lugares de grande circulação de pessoas;

– Proteger a boca e as narinas ao tossir e espirrar

– Lavar sempre as mãos;

– Manter ambientes ventilados;

– Não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres e copos;

– Manter em dia o calendário de vacinação;

– Procurar o serviço de saúde no início dos sintomas e seguir rigorosamente a prescrição

Sintomas suspeitos

Bebês até seis meses: tosse há dez dias ou mais associada a um ou mais sintomas como guincho inspiratório (som agudo ao inspirar), vômitos pós-tosse, face azulada, engasgo, apneia e/ou tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas.

Maiores de 6 meses de idade: tosse há 14 dias ou mais associada a um ou mais sintomas citados acima.

Casos de coqueluche aumentam em todo o mundo

O número de casos de coqueluche no Distrito Federal aumentou, seguindo a tendência de crescimento mundial dos últimos três anos. Até julho deste ano foram confirmados 89 casos na capital federal. Em todo o ano passado, foram registrados 119 casos.

Segundo o Ministério da Saúde, apesar do aumento dos casos da doença no mundo, principalmente nos EUA e Europa, no Brasil os casos diminuíram em 2014, na comparação com o ano passado. Até 14 de junho deste ano foram registrados 2.544 casos da doença, redução de 24% se comparado ao mesmo período de 2013, quando foram identificados 3.369 casos.

A imunização contra a coqueluche é oferecida para crianças na rede pública. O calendário de vacinas começa com a pentavalente, administrada aos 2 meses, 4 meses e 6 meses. A criança recebe ainda dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche). O primeiro reforço da imunização é aos 15 meses e o segundo aos 4 anos.

Segundo a gerente do Núcleo de Controle de Doenças Imunopreviníveis, Ana Luiza Grisoto, ao longo do tempo as pessoas vão perdendo a imunidade da vacina e os adultos acabam contaminando as crianças – os mais atingidos são os bebês menores de 1 ano, que ainda não estão com o calendário vacinal completo.

“A transmissão é pelo contato direto, então a própria mãe pode passar para o filho. No adulto, os sintomas são mais leves e às vezes passam despercebidos, mas no bebê, eles são muito mais severos”, disse a gerente.

Por isso, o Ministério da Saúde quer incluir no calendário nacional aa vacina tríplice acelular (DTPa). A previsão é que ela esteja disponível até o final deste ano para gestantes, preferencialmente a partir da 27ª semana de gestação. O objetivo é reduzir a transmissão da coqueluche entre recém-nascidos e garantir proteção indireta nos primeiros meses de vida.

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmitida pelo contato direto de pessoa doente, através de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por acessos de tosse seca.

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Chegada do inverno traz alerta para vacinação contra a meningite e outras doenças respiratórias comuns para essa época do ano

Crianças são mais suscetíveis à meningite, mas adultos também devem se precaver e incluir no calendário a imunização contra gripe, pneumonia, coqueluche e difteria.

A chegada dos dias mais frios acende o alerta para a proteção contra as doenças mais comuns dessa época do ano como a meningite e as doenças respiratórias – gripe, pneumonia, coqueluche e difteria. Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde, só no ano passado foram registrados 246 casos de meningite em Santa Catarina com 27 mortes pela doença. Apesar de as crianças menores de cinco anos terem maior risco no caso de infecção, pessoas de todas as idades podem contrair a doença. Por isso, a enfermeira Miriam Regina Fuck reforça a importância da vacinação. 

“Geralmente as crianças são as mais afetadas e correm maior risco de complicações, mas o alerta fica também para adolescentes e pais que podem ser infectados e também desenvolver formas graves. Por isso, a vacinação é tão importante”, explica a enfermeira que é responsável técnica pela Bravacinas, clínica de vacinação em Balneário Camboriú e Itajaí.

A meningite é a inflamação das meninges, membranas que envolvem e protegem o Sistema Nervoso Central, causada por uma infecção viral, bacteriana ou fúngica. A mais perigosa é a bacteriana, que pode deixar graves sequelas, evoluir de forma fulminante e até matar em poucas horas. O risco de contraí-la é maior em crianças menores de cinco anos e principalmente nos menores de 12 meses.

A melhor forma de evitar a doença é a imunização. O SUS oferece gratuitamente nos postos as vacinas contra a Hemofilo B (Haemophilus influenzae tipo b) , meningite C (indicadas para bebês aos 3 e 5 meses e com reforço aos 12 meses); desde março de 2020, a vacina meningocócica ACWY é oferecida no sistema público para adolescentes de 11 a 12 anos. “São exatamente os jovens que são responsáveis por boa parte da transmissão dos meningococos na comunidade, por isso é tão importante alcançar uma boa cobertura vacinal nessa faixa etária; e, para garantir a imunização e uma proteção mais completa contra a meningite, é preciso receber também outras vacinas, que são encontradas somente em clínicas particulares, como a meningocócica B e a vacina pneumocócica 13v”, acrescenta a enfermeira.

Previna-se também das doenças respiratórias

Além da gripe, há diversas outras doenças respiratórias muito perigosas que podem ser evitadas com a vacinação, como a difteria, que é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, e pode se espalhar facilmente por meio de espirros e tosse. Entre seus sintomas estão febre baixa, dor de garganta e calafrios alguns dias após o contato com a bactéria. Quando não tratada precocemente, a infecção pode espalhar toxinas por todo o corpo e causar problemas muito graves, como dificuldade para engolir, paralisia e insuficiência cardíaca e/ou respiratória.

Outra doença respiratória preocupante é a coqueluche (ou tosse comprida), que é causada pela bactéria Bordetella pertussis, afetando as vias aéreas superiores, provocando uma tosse severa e seca. Apesar da vacina existir desde os anos 1940, a comunidade científica ainda acredita que a doença é mais comum do que pensamos, em especial nos adolescentes. Por isso, a vacinação continua sendo importante.

“A comunidade não precisa ter medo de se vacinar, porque as vacinas são desenvolvidas a partir de vírus e bactérias inativados (mortos) ou atenuados (enfraquecidos), e antes de chegarem às clínicas privadas (como é o caso da Bravacinas) ou aos postos de saúde (SUS), passam por rigoroso processo de análise internacional, atestando sua eficácia e segurança, assim como vem acontecendo com as vacinas contra a Covid”, completa.

Tipo de vacinaFaixa etáriaOnde encontrar
Meningite – Hemofilo BCrianças a partir de 2 meses, até 5 anos de idade.SUS e clínicas privadas.
Meningite – Meningite CO SUS prevê a vacinação aos 3 e 5 meses, e um reforço aos 12 meses, que pode ser aplicado até antes de completar 5 anos. Para adolescentes, uma dose é oferecida entre os 11 e 12 anos (como reforço ou dose única, a depender da situação vacinal).Já nas clínicas privadas a dose é ofertada para crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos.SUS e clínicas privadas.
Meningite – Meningocócica ACWYA vacina pode ser aplicada a partir dos 2 meses de idade. Iniciando aos 3 meses, há necessidade de uma segunda dose aos 5 meses e o 1º reforço entre 12 a 15 meses. O 2º reforço é indicado 5 anos após a o 1º reforço, geralmente a criança tem entre 5 ou 6 anos de idade.Adolescentes e adultos podem tomar a qualquer momento.No SUS, a vacina meningocócica ACWY está disponível para adolescentes entre os 11 e 12 anos.SUS e clínicas privadas.
Meningite – Meningocócica B
A vacina pode ser aplicada a partir dos 2 meses de idade até os 50 anos. Recomenda-se para as crianças uma dose aos 3 meses, segunda dose aos 5 meses e reforço entre 12 e 15 meses de idade.Clínicas privadas.
Meningite – Pneumocócica 13vA vacina pode ser tomada a partir de 6 semanas.  Nas crianças de até 6 meses são necessárias 3 doses, com reforço após 12 meses. De 12 a 23 meses são recomendadas 2 doses, e a partir dos 24 meses, somente 1 dose. Clínicas privadas.
Gripe – TrivalenteIdosos, profissionais de saúde, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, povos indígenas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, grávidas, mães no pós-parto, pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas e pessoas de 55 a 59 anos de idade.SUS.
Gripe – TetravalenteTodas as pessoas a partir dos 6 meses de idade, com uma atenção maior para idosos, gestantes, pessoas com problemas respiratórios como rinite, sinusite, etc., pessoas de 5 a 50 anos de idade que tenham contato com idosos ou portadores de doenças cardíacas, pulmonares, diabetes, disfunção renal, hemoglobinopatias ou imunossupressão; trabalhadores da saúde; indivíduos que queiram diminuir o risco de Influenza (lembrando que qualquer faixa etária pode contrair a doença); e viajantes para áreas de alta incidência de gripe.Clínicas privadas.
Difteria (DTP e dT)DTP aos 15 meses e 4 anos de idade e dT a partir de sete anos de idade. Se a pessoa estiver com esquema vacinal completo (três doses) para difteria e tétano, deve tomar uma dose a cada 10 anos após a última dose.SUS e clínicas privadas.
CoquelucheAs vacinas, do tipo celular, devem ser aplicadas aos dois, quatro e seis meses de idade. Os reforços devem ser feitos com a vacina tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche – DTP), aos 15 meses e aos quatro anos de idade. Há também a vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa) para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano.SUS e clínicas privadas.

Chegou a hora de vacinar contra a gripe

Como o vírus Influenza sofre mutações, todos os anos é preciso refazer a imunização contra a gripe. Mas este ano ela é ainda mais importante para reduzir a hospitalização em meio ao sistema de saúde colapsado pela pandemia do novo coronavírus. 

Clique aqui para agendar a vacinação contra a gripe

Casos de gripe são mais comuns no fim do outono e no inverno, mas também podem ocorrer em outros períodos do ano. O vírus que mais assusta é o H1N1. Depois de aplicada, ela leva de duas a três semanas para fazer efeito. Por isso, com o início do outono, chegou a hora de vacinar contra a gripe!

É importante vacinar contra a gripe todos os anos, porque os vírus se modificam. Mas neste ano, essa precaução fica ainda mais importante, por conta do colapso no sistema de saúde decorrente da pandemia do coronavírus.

Isso significa que a vacina da gripe protege contra a Covid-19?

— Não.

Porém, vacinar contra a gripe protege de outras complicações que podem levar à necessidade de hospitalização — e até mesmo ao óbito, como pneumonia e insuficiência respiratória.

Por tudo isso, a vacina contra a gripe é um escudo extremamente importante e necessário mais do que nunca.

Continue lendo para saber mais!

O que é gripe?

A gripe é uma doença que acontece a partir da contaminação com vírus do tipo Influenza e suas variações — o que mais assusta é o H1N1. Ela causa infecção no sistema respiratório. Os sintomas podem ser de leves a extremos, desde impossibilidade de fazer atividades cotidianas, até pneumonia e óbito. 

Importância da vacinação contra a gripe

O vírus da Influenza causa um grande número de óbitos por ano, principalmente em crianças, idosos e pessoas com doenças cardiovasculares e diabetes. Mesmo que a maioria das outras pessoas apresentem apenas sintomas leves de gripe, muitas vão precisar de atendimento hospitalar.

Neste momento, com o sistema hospitalar (tanto público quanto privado) totalmente colapsado pela pandemia da Covid-19, vacinar contra a gripe é um escudo ainda mais importante para reduzir a demanda de leitos, respiradores etc. por complicações decorrentes de Influenza, ajudando, assim, a salvar mais vidas.

Inclusive, um estudo publicado pelo American Journal of Infection Control, em fevereiro, apontou redução de 24% nas positivações da COVID-19 em pessoas vacinadas contra a gripe. Não só. A necessidade de hospitalização caiu para 42% e a necessidade de ventilação mecânica foi 55% menor, comparado a quem não se vacinou. Ou seja, respostas melhores à doença.

As análises foram feitas com mais de 27 mil pessoas do Michigan, nos Estados Unidos, que fizeram o teste para Covid-19. No entanto, este é um estudo retrospectivo, realizado após o fim dos quadros dos pacientes.

Vale lembrar que a vacina contra a gripe não substitui aquelas produzidas contra o Coronavírus, mas pode ser aplicada para diminuir os riscos de contaminação e complicações, além de evitar problemas que podem levar à necessidade de hospitalização — e até mesmo ao óbito, como pneumonia e insuficiência respiratória.

Por que precisa vacinar contra a gripe todo ano?

O vírus Influenza passa por transformações e mutações. Ou seja: mesmo quem já pegou a doença ou quem se vacinou no ano passado, está sujeito(a). Por isso, as vacinas são atualizadas anualmente e todo mundo precisa se vacinar de novo.

Aqui na Bravacinas, as vacinas deste ano foram produzidas a partir de CEPA de 2021, conforme definição da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, garantindo maior proteção contra as novas variantes do vírus.

Que vacinas contra a gripe existem?

Existem duas opções de vacina contra a gripe. A trivalente (disponível no SUS) e a tetravalente (ou quadrivalente), que protege contra quatro variações da Influenza.

Na Bravacinas, trabalhamos com doses de quadrivalente, importadas, fabricadas pela Sanofi Pasteur e pela Glaxo Smith Kline (GSK), que são laboratórios muito respeitados mundialmente.

Quem deve se vacinar contra a gripe?

Todas as pessoas, a partir de 6 meses de idade, devem ser vacinadas contra a gripe. Tanto para proteção própria, quanto para evitar a proliferação da doença, ajudando a reduzir os índices de casos graves e óbitos.

Na rede pública, a vacina trivalente está disponível para grupos considerados prioritários pelo Ministério da Saúde, como crianças, gestantes e puérperas, profissionais da saúde, idosos e portadores de doenças crônicas.

Nos serviços privados de vacinação, como a Bravacinas, as vacinas estão disponíveis para pessoas a partir de 6 meses, sem restrições de idade.

Por que escolher a Bravacinas?

Porque temos estrutura e know how para garantir a segurança vacinal do imunizante aplicado. Nossa rede de frio, com gerador e sistema de no-break, garante autonomia elétrica o suficiente para que as vacinas nunca saiam da temperatura correta. Isso é fundamental para preservar a eficácia da imunização.

Somos uma clínica altamente especializada que desde que foi criada, há 13 anos, trabalha exclusivamente com vacinação humana. 

Além disso, nossas vacinas contra a gripe são monodoses, garantindo ainda mais segurança na vacinação, pois não há necessidade de conservantes para manter o frasco aberto e nem risco de erro no período de espera entre uma aplicação e outra.

Bravacine-se contra a gripe!

A vacina da gripe já chegou na Bravacinas. Você pode agendar a vacinação clicando aqui ou entrar em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número  (47) 3344-0082.

Mas atenção: se você estiver com febre ou suspeita de Covid-19, adie a vacinação até que se sinta melhor.

Chegou A Vacina Da Dengue!

Chegou a vacina da Dengue!

Como todos sabem, a Dengue é uma doença séria causado pelo mosquito Aedes aegypti.

O Brasil é o país com o maior número de casos da doença no mundo. Em 2015, foram notificados mais de 1,6 milhão de casos (só no Brasil!), com mais de 800 óbitos registrados.

Atém dos casos registrados, 75% dos casos de Dengue são assintomáticos, ou seja, a pessoa foi infectada pelo mosquito mas não sabe, pois não teve nenhum sintoma.

A prevenção contra a doença é realizado por meio da eliminação de focos do mosquito em água parada e por meio de cuidados pessoas, como o uso de repelentes.

Depois de mais de 20 anos de estudo e testes, está licenciada a primeira vacina contra Dengue, que se torna a principal forma de prevenção da doença.

Existem quatro tipos de dengue: 1, 2, 3 e 4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três. Quem já teve algum tipo de Dengue (mesmo que assintomática) possui risco aumentado para formas mais graves da doença, como a dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue, que podem levar a morte.

A nova vacina é eficaz contra os 4 tipos de Dengue e reduz:

93% de casos graves da doença;

81% de hospitalizações;

66% de casos de Dengue;

80% de casos de Dengue pela segunda vez.

A vacina está licenciada para pessoas entre 9 e 45 anos e são necessárias 03 doses, com intervalo de 06 meses entre elas, para conferir imunidade completa – muito embora a vacina já ofereça proteção a partir da primeira dose.

Vamos avançar no combate à Dengue! Bravacine-se!

Em caso de dúvidas, nossa equipe está à sua disposição por meio do telefone (47 3344-0082) ou WhatsApp (47 8409-7023).

Cientistas usam DNA sintético para acelerar produção de vacinas de gripe

Vacinas chegaram perto de erradicar a poliomielite e a varíola. Mas contra algumas doenças, como a gripe, a estratégia não tem sido tão efetiva. Isso se deve em grande parte à demora na produção de novas vacinas para os diferentes tipos de vírus da gripe, que sofrem mutações e eventualmente trocam de hospedeiros.

Todos os anos são feitas novas vacinas para a gripe, num processo longo que inclui isolar e clonar o vírus. Pensando em acelerar a confecção das vacinas, pesquisadores da farmacêutica Novartis e do Instituto J. Craig Venter, em Rockville, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova técnica. Ela consiste em sintetizar DNA com base em informações sobre a sequência genética do vírus que podem ser transmitidas pela internet. A partir do DNA sintético, os pesquisadores podem produzir a vacina em pouco tempo.

Produção acelerada – No estudo, os pesquisadores receberam de uma agência de pesquisa governamental informações sobre parte do código genético de um vírus da gripe que eles não conheciam – tratava-se de um tipo do vírus H7N9, da gripe aviária. Com base nesses dados, eles conseguiram desenvolver uma vacina para o vírus em apenas uma semana.

Os pesquisadores enviaram a vacina para o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), que confirmou que as partes principais do vírus necessárias para provocar uma resposta imune presentes na vacina eram iguais às do vírus “real”. A vacina foi testada em furões, que são utilizados como modelos para a gripe humana, e provocou a reação imune esperada.

De acordo com os autores, apesar de ser uma tecnologia promissora, a técnica ainda precisa ser mais estudada antes de ser tornar viável para um uso em grande escala.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Synthetic Generation of Influenza Vaccine Viruses for Rapid Response to Pandemics

Onde foi divulgada: periódico Science Translational Medicine

Quem fez: Philip R. Dormitzer, Pirada Suphaphiphat, Daniel G. Gibson, David E. Wentworth, Timothy B. Stockwell, Mikkel A. Algire, Bin Zhou e J. Craig Venter

Instituição: Instituto J. Craig Venter, em Rockville, nos EUA

Resultado: Os pesquisadores conseguiram desenvolver um vírus para uma vacina da gripe em apenas uma semana, a partir de informações sobre parte do código genético de um vírus. Eles utilizaram enzimas para sintetizar DNA de forma a reproduzir a sequência do vírus. Esse material genético foi colocado dentro de células, que produziram a vacina. Testada em furões, a vacina provocou a reação imune esperada.

Com acordo feito entre Brasil e Rússia para produção de vacinas Instituto Butantã terá repasse de tecnologia russa para produção de vacina contra Hepatite C

Durante um encontro entre o presidente da Rússia Vladimir Putin e a presidente do Brasil Dilma Rousseff, os dois países estão em acordo para que cooperem com o uso de suas tecnologias para que haja a produção de vacinas e soros.

O documento foi assinado em meio a esse encontro das duas autoridades, com isso o Instituto Butantã ganha espaço para que possa comercializar sua vacina Tríplice viral que é utilizada para combate de Tétano Coqueluche e também difteria e também

soros que são capazes de neutralizar os efeitos de picadas de cobras, escorpiões e aranhas, através do acordo a vacina e também os soros serão vendidos ao Instituto São Petersburgo.

Através dessa atitude do Instituto Butantã, o Instituto São Petersburgo fornecerá ao instituto brasileiro a tecnologia que é necessária para que possa ser produzida a vacina contra o vírus da Hepatite C e também pneumococos.

Marcelo Franco que é diretor substituto do instituto Butantã esteve em Brasília para a assinatura do protocolo e segundo informações passadas por ele não foram estabelecidos prazos ou mantida conversas a respeitos dos custos que serão gerados, de acordo com Marcelo o principal objetivo é de implantar a tecnologia necessária para que se possa produzir a vacina contra a Hepatite C.

Segundo Marcelo o instituto Butantã também tem interesse pelas tecnologias utilizadas para a produção da vacina de pneumococo, segundo ele a vacina de Hepatite C é produzida através de partículas sintéticas do vírus da doença é uma vacina que não tem produção no Brasil e que apresenta toxicidade baixa.

Marcelo declarou também que na primeira etapa eles realizarão visitas de caráter técnico para que possam assim visualizar tecnologias que possam ser interessantes para serem implantadas no instituto Butantã, logo após essa etapa se inicia então o repasse de informações mútuas entre os dois países, segundo Marcelo a lista de produtos candidatos tem aproximadamente 15 artigos.

Além do Instituto Butantã e do Instituto de São Petersburgo também integram o acordo a Microgem que é uma empresa Pública da Rússia, de acordo com Marcelo Franco estes acordos que são feitos tem como principal fator a parceria entre os países para que sejam desenvolvidos e produzidos novos itens, dentre estes acordos internacionais existe o acordo feito com o Nacional Health Institute dos Estados Unidos para que seja feita a produção de vacinas contra o rotavírus e também contra a Dengue, para que o Instituto Butantã possa iniciar o fornecimento das vacinas para o Instituto Russo é necessário que o Instituto Brasileiro faça a obtenção de uma pré-certificação junto à Organização Mundial da Saúde.

Como evitar e eliminar as picadas de mosquitos

Apesar de parecerem inofensivos, os mosquitos são um dos animais mais perigosos do mundo. Temperaturas elevadas e aumento das chuvas  aumentam a proliferação destes animais. Alguns tipos como o Aedes aegypti estão  extremamente adaptados ao ambiente urbano e podem contribuir para o aparecimento de epidemias provocadas por vírus como Zika, dengue, chikungunya e até febre amarela.

Qualquer pessoa, independente da idade, está exposta as picadas desses insetos. Por isso, é tão importante saber como se proteger e evitar estas doenças.

Evitando as picadas

Existem diversas formas para evitar o contato com os mosquitos. A mais comum é o uso de repelentes. Apesar das muitas opções disponíveis, existem alguns casos, como crianças e gestantes, que merecem mais atenção.

  1. Crianças

O mais indicado para crianças (entre 6 meses e 2 anos), são os repelentes feitos à base de IR3535. Além desse, existem outros como DEET e Icaridina, que também podem ser usados. Não é recomendado o uso de repelentes para bebês com menos de 6 meses – apenas proteções como roupas de manga comprida.

  • IR3535 | ação de até 4h | acima de 6 meses.
  • DEET concentração 6% à 9% | ação de 2h | acima de 2anos.
  • DEET concentração 14% | ação de até 6h | acima de 12 anos.
  • Icaridina concentração 50% | ação de até 5h | acima de 12 anos.
  • Icaridina concentração 25% (extreme) | ação de até 10h | acima de 10 anos.
  • Icaridina concentração 25% (infantil) | ação de até 10h | acima 2 anos.

A concentração diz respeito a duração da proteção na pele, de quanto em quanto tempo ele precisa ser reaplicado. Muitas pessoas comparam a concentração do repelente com o fator do filtro solar, porém essa comparação é errônea. Se um produto tem uma concentração maior, não significa que ele seja melhor, apenas sugere uma frequência menor na aplicação.

Se o produto for usado junto com o protetor solar, os médicos indicam a aplicação do filtro solar antes do repelente, com um intervalo de 15 minutos. Não deixe que a criança aplique sozinha o produto, evite o contato com as mãos, olhos e a boca, afinal pode ser tóxico se ingerido.

  1. Gestantes

Ao contrário do que muita gente pensa, gestante precisa sim usar repelentes especialmente pela relação entre Zika vírus e as infecções no concepto. Elas devem ter um cuidado redobrado contra as picadas dos mosquitos. Mas é fundamental entender que tipo de produto pode ser usado durante a gestação.

Os repelentes mais indicados para as gestantes e que são encontrados no Brasil são: Icaridina, DEET e IR3535.

  • Icaridina de 20% à 25% (Exposis) / ação até 10h.
  • DEET a 15% | ação de 6 horas. É importante lembrar que as gestantes devem escolher os repelentes com DEET na versão para adultos (15%) e não a versão infantil (de 6 a 9%).
  • O IR3535 | ação até 2 horas.

Usar roupas longas e leves ajudam a evitar o contato com os mosquitos, afinal sua pele não fica 100% exposta. Colocar telas nas janelas e na própria cama, também é uma forma de afastar estes insetos. O ar condicionado pode ser um aliado nos dias de calor e prevenir as picadas de mosquitos.

Habitats dos mosquitos

Os mosquitos vivem no mundo inteiro (exceto na Antártica), mas você tem um papel importante no seu controle. Evite acúmulo de água. A água contribui para o desenvolvimento do mosquito na sua fase de larva. Pneus, vasos, piscinas, calhas entupidas ou qualquer recipiente (lixo) que acumule água, facilitam a proliferação destes animais.

Os mosquitos são atraídos pelo calor, por isso use roupas leves e procure locais arejados. Fique atento, o cuidado é fundamental para se manter saudável. Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco.

Confira As Vacinas Que Não Podem Faltar Antes da Sua Viagem!

Quando começamos a planejar uma viagem, pensamos logo que lugares vamos visitar, em que local vamos nos hospedar, em que lojas iremos fazer compras e toda aquela função de quem está ansioso para ter seu momento turista. Mas estar atento às questões sanitárias do país de destino é fundamental para garantir que a viagem saia como o planejado.

Muitos países exigem que os turistas entrem no local de destino imunizados contra algumas doenças. Para saber quais são medidas a serem tomadas, o site da Anvisa possui uma lista de que tipo de vacina é exigida por cada país.

Uma forma mais garantida para não ter problemas nas viagens, é estar sempre com o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia em dia e em mãos, pois sua possível exigência é prevista no Regulamento Sanitário Internacional, um instrumento que estabelece procedimentos para proteção contra a disseminação internacional de doenças. O documento é obrigatório em alguns países como Austrália, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Tailândia e Indonésia.

A imunização mais comumente exigida é contra a febre amarela que, para garantir o efeito já na chegada ao destino, deve ser feita pelo menos 10 dias antes da viagem. Alguns países chegam a impedir a entrada de estrangeiros procedentes de regiões com risco de contaminação por febre amarela, como o Brasil, e que não possuam o CIVP.

Como adquirir o CIVP

Segundo a Anvisa, o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia pode ser emitido nos 88 Centros de Orientação de Viajantes da Anvisa espalhados por todo o Brasil. No momento da emissão do CIVP, é exigido o Cartão Nacional de Vacinação, que comprova a imunização exigida pelo país de destino, e um documento de identidade original e com foto. Para garantir um atendimento mais rápido nos Centros de Orientação ao Viajante, é possível realizar um cadastro antecipado no Sistema de Informações de Portos, Aeroportos e Fronteiras.

Vacinas recomendadas

Embora não seja obrigatório apresentar certificado de imunização nesses casos, há vacinas que sempre são recomendadas para praticamente todos os destinos. Entre elas, estão as que previnem hepatite A, hepatite B, febres tifóide, tríplice viral e difteria-tétano. Algumas delas fazem parte do calendário de vacinação brasileiro, mas é preciso estar atento sobre a necessidade repetir a dose antes da viagem, em caso de a imunização ter sido feita há muito tempo.

Imunização contra febre amarela

África do Sul, Albânia , Angola, Arábia Saudita, Austrália, Bahamas, Barbados, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, China, Egito, Índia, Indonésia, Jamaica, Maldivas, Mali, México, Nepal, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Polinésia Francesa, Seychelles, Tailândia.

Imunização contra a poliomelite

Arábia Saudita e Paquistão.

Imunização contra a meningite meningocócita

Arábia Saudita.

Confira nossas Palestras!

Palestras

A Bravacinas promove também palestras com os temas: Prevenção de Doenças, Promoção a Saúde, Vacinação Contra o HPV, entre outras. Todas as palestras são ministradas por profissionais experientes e capacitados.

Mais informações?

47 | 3344 0082

vacina@bravacinas.com.br

Conheça mais sobre a vacina contra Herpes-zóster, já disponível no Brasil

Indicada para pessoas acima dos 50 anos, a vacinação é a única forma de prevenção da doença

Após a infecção por catapora, o vírus da varicela permanece oculto no organismo, durante a infância, mas pode voltar a se manifestar na fase adulta trazendo muitas dores e incômodo. Essa reativação do agente causa a doença chamada Herpes-zóster, também conhecida como cobreiro.

Os principais sintomas são manchas vermelhas na pele, com coceira e formigamento em um dos lados do rosto ou corpo (região do tórax dorso-costas), seguidas por pequenas bolhas que seguem o caminho do nervo, causando dor insuportável (neurite pós-herpética).

O tratamento é longo, com medicação de alto custo, mas os resultados podem não ser satisfatórios. Alguns quadros clínicos podem também apresentar lesões oculares, levando até a perda de visão.

Estudos científicos estimam que o Herpes-zóster afeta um a cada três indivíduos no decorrer da vida, chegando a 50% entre as pessoas que atingem os 85 anos de idade, sendo que mais de dois terços dos casos ocorrem após os 50 anos.

A infectologista e gerente médica do Sabinvacinas, Ana Rosa dos Santos, explica que a doença pode surgir com gravidade em alguns casos clínicos. “Por estar diretamente relacionada a queda da imunidade, que ocorre naturalmente com o envelhecimento, a doença atinge com maior frequência e gravidade nas faixas etárias mais avançadas”, esclarece.

O Herpes-zóster também é mais comum em pacientes com imunossupressão celular, ou seja, pessoas com imunidade reduzida por causa de outras doenças ou tratamentos. Entretanto, a vacina é contraindicada para pacientes com estados de imunode?ciência primária ou adquirida causados por doenças como leucemias, linfomas, HIV/Aids, de?ciências imunológicas celulares ou terapêuticas (quimioterapias, corticosteroides sistêmicos em doses elevadas). A vacina deve ser evitada também na gravidez e nos indivíduos com tuberculose ativa ainda não tratada.

A vacina, que é a única forma de prevenção da doença, já é amplamente utilizada nos Estados Unidos há oito anos, mas passou a ser disponibilizada no Brasil este ano, apenas em clínicas particulares. A especialista lembra que o risco de contaminação ocorre apenas nas pessoas que já contraíram o vírus da varicela. “A vacinação contra a catapora na infância pode prevenir a doença”, ressalta.

“A imunização é indicada para pessoas acima de 50 anos e portadoras de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares. A vacina é específica para o vírus Herpes-zóster, em dose única. Em outras faixas etárias, a vacina só deve ser aplicada com indicação médica”, explica Ana Rosa.

Quem já adquiriu o vírus também pode se vacinar, desde que esperem de seis a 12 meses, após a doença, para aplicação da vacina. “Esta recomendação baseia-se na verificação de que, provavelmente, quem teve um episódio recente do Herpes-zóster pode reforçar a imunidade pela própria doença e diminuir a eficácia da vacina. Por precaução, deve-se esperar o tempo estabelecido, o que poderá ser mais eficiente”, completa.

A infectologista ressalta ainda que esta vacina pode ser aplicada simultaneamente a outras vacinas de vírus vivos e inativados, incluindo aquelas rotineiramente recomendadas para pessoas a partir de 50 anos, como as vacinas contra a gripe e as doenças pneumocócicas.

COQUELUCHE: TOSSE COMPRIDA. SAIBA MAIS.

A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis.

A doença afeta anualmente de 20 a 40 milhões de pessoas e 200 a 400 mil destas morrem em decorrência dela.

A transmissão da bactéria causadora da coqueluche acontece por meio da tosse e espirros e os adolescentes e adultos são o maior reservatório dela. Porém, o maior impacto da doença acontece em crianças, principalmente em lactentes jovens, que ainda não possuem imunidade vacinal.

Podem ocorrer complicações graves, inclusive morte. Dentre as complicações estão pneumonia, infecções de ouvido, convulsão, etc.

Estudos demonstram que 70% dos lactentes adquirem coqueluche de familiares mais próximos. Por este motivo se recomenda a estratégia “cocoon”, que consiste na vacinação de todas as pessoas que tenham contato próximo com o lactentes (pais, avós, irmãos, babás, etc).

A principal forma de prevenção contra a coqueluche é a vacinação. Já existe no Brasil há anos uma vacina licenciada para uso em adolescentes e adultos, mas ainda assim a vacina é subutilizada.

Converse com seu médico e Bravacine-se!

Cursos Bravacinas

A Bravacinas oferece ao Profissional da Área da Saúde dois cursos: Curso de Sala de Vacina e Curso de Primeiros Socorros. Estes cursos serão ministrados por profissionais experientes e capacitados e ao final, você receberá um diploma de conclusão do curso.

Mais informações?

47 | 3344 0082

vacina@bravacinas.com.br

Curta suas férias com tranquilidade

Fim de ano é época de viajar, reservar hotel, calcular as despesas e planejar com antecedência as férias. Para a viagem ser mais tranquila, você deve acrescentar mais um item a sua listinha de preocupações: A vacina.

Quem escolhe algumas regiões do Brasil ou exterior para viajar deve estar com a carteira de vacina em dia, principalmente para as doses contra sarampo, febre amarela e rubéola.

As vacinas para os viajantes podem ser classificadas em três categorias: de rotina; obrigatórias (exigidas por determinação legal); e recomendadas em situações específicas.

Vacinas de rotina: aquelas incluídas nos calendários de vacinação para criança, adolescentes e adultos. É um bom momento para orientar e atualizar os calendários de vacinação (PNI / Programa Nacional de Imunização e da SBIM/Sociedade Brasileira de Imunização.

Dtpa [tétano, difteria e, COQUELUCHE (tosse cumprida) e poliomielite];
Hepatites A e B;
HPV;
Gripe (influenza);
Pneumonia (crianças < 5 anos e idosos); Tríplice viral; Varicela (para quem não tem histórico da doença. Vacinas obrigatórias para viajantes: são aquelas exigidas por determinação legal pelos governos dos países de destino. Nessa categoria está à vacina contra febre amarela e, em tempos recentes, a imunização contra a meningite para os que se dirigem à Arábia Saudita. Febre amarela. A febre amarela é preocupação comum para quem pratica turismo rural. Isso ocorre devido à transmissão da doença, que acontece através da picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. A febre amarela é uma doença infecciosa, causada pelo vírus amarílico. Ataca o fígado e os rins e pode levar à morte. Existem dois tipos diferentes de febre amarela: a urbana e a silvestre. Trilhas no mato, visitas a cachoeiras e viagens de barco pela região Amazônica oferecem maior perigo de contaminação Vacinas recomendadas em situações específicas: são aquelas recomendadas devido às características do viajante, do local a ser visitado, do tempo que vai durar a viagem, tipo de viagem (turismo, trabalho, estudos), tipo de transporte, época do ano ou ambos. Vacinas recomendadas de acordo com riscos locais: Febre tifóide; Hepatites A e B; Gripe (influenza); Meningite; Poliomielite; Raiva; Tríplice viral; Febre amarela. Os que planejam viajar para o exterior devem tomar vacinas contra o vírus do sarampo e a rubéola. O controle das doenças existe no Brasil há mais de trinta anos, porém em países como Japão, Alemanha e Itália, que não adotam uma política intensiva de controle como o Brasil, o risco de contrair a doença é maior. Pessoas em viagem de estudo ou trabalho podem estar sujeitas ao cumprimento do calendário básico do país de destino. Por isso, é importante consultar as embaixadas, consulado e demais organismos internacionais.

Desafios na imunização de adolescentes

Um estudo recente nos Estados Unidos realizado com adolescentes, pais e profissionais da saúde, revelou que, embora a maioria dos jovens e famílias acreditem que a vacinação é importante, as taxas de cobertura vacinal para essa faixa etária ainda permanecem muito abaixo das metas nacionais e internacionais. Mas por que isso acontece?

Alguns dados:

– cerca de 23% dos adolescentes e seus pais acreditam que as vacinas são importantes para crianças, mas não para jovens;

– mais de 1/3 dos adolescentes não sabe como a imunização pode melhorar sua qualidade de vida;

– 41% dos pais acreditam que seus filhos adolescentes precisam ir à uma consulta médica apenas quando estiverem doentes;

– embora a maioria (92%) dos adolescentes confie nos médicos como fonte de informação a respeito da saúde, 47% deles afirmam não gostar de conversar com eles ou com outros profissionais da saúde;

– enquanto 57% dos pais e jovens demonstram preocupações em relação à segurança dos imunobiológicos, apenas 44% dos médicos alertam seus pacientes sobre vacinas não administradas ou atrasadas;

O porquê dessas discrepâncias ainda permanecerem, são discutidas em uma publicação da United for Adolescent Vaccination (UNITY ). Neste relatório, os autores revisam o início e a evolução das recomendações de vacinas para adolescentes desde os anos 1990.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) estabeleceu um marco histórico em 1996, ao recomendar um esquema de imunização para adolescentes (de 11 e 12 anos). Apesar deste progresso científico, as taxas de cobertura vacinal permanecem muito baixas.

O relatório de 2015, realizado com jovens de 13 à 17 anos nos EUA, demonstrou taxas de coberturas próximas de 80% para vacinas de dose única, mas taxas abaixo de 40% para aquelas com doses múltiplas e reforços.

Para melhorar o acesso às recomendações, o Advisory Committee on Immunizations Practices (ACIP) incluiu no calendário, uma coluna aos 16 anos para ressaltar a indicação de reforço da vacina MenACWY, além de oferecer outra oportunidade de completar séries, aplicar vacinas em atraso e indicar esquema reduzido de 2 doses de vacina HPV para adolescentes abaixo dos 15 anos.

As alterações nas recomendações apresentarem resultados positivos, mas alguns pontos foram definidos como prioritários:

  1. a) Por que estamos perdendo oportunidades de vacinação em adolescentes?

Sabemos que menos de 50% dos médicos informam seus pacientes adolescentes sobre vacinas ausentes ou atrasadas durante consulta, ao contrário da abordagem realizada com crianças.

Nota-se também que jovens e pais ao procurarem atendimento médico, demonstram interesse específico às queixas clínicas, sem relatar interesse por aspectos preventivos: quando essa abordagem acontece, justificativas como falta de tempo, transporte, acesso a salas de vacinação, bem como a independência dos adolescentes, dividem os procedimentos de conclusão do processo de vacinação.

  1. b) Quão eficaz está sendo a comunicação aos pais e adolescentes?

Pais e adolescentes se preocupam mais com a segurança do que com a possibilidade da ocorrência de doenças. Assim, a população fica mais suscetível à desinformação e a temores equivocados.

Mesmo entre pais que não apresentam estas preocupações, a imunização enfrenta dificuldades. Uma delas é a prioridade. Estudos mostram que não tem ocorrido, de maneira significativa, a transformação de opiniões positivas dos pais sobre vacinas.

Entre os adolescentes, existe um envolvimento maior aos assuntos que melhorem a autoestima e aparência (cuidados odontológicos, com a pele ou alimentação) do que procedimentos preventivos (como imunizações), pois acreditam que isso seja responsabilidade de seus pais.

Observa-se que após os 16 anos, o comportamento em relação a consultas e procedimentos preventivos torna-se menos frequente. Existem obstáculos na infraestrutura e modelo de atendimento para os jovens que potencializam este distanciamento:

– ausência de especialistas;

– falta de treinamento de médicos generalistas e de clínicos;

– planos de saúde não contemplam atendimento preventivo.

Entre pais e adolescentes, outro problema é o entendimento de que existem vacinas “recomendadas” e “exigidas”. Assim, é essencial que ocorra uma atitude segura e assertiva do profissional da saúde, informando que o calendário de imunização do adolescente deve ser seguido em sua totalidade.

  1. c) Quais os mais importantes processos para vacinação de adolescentes?

Os obstáculos para integrar registros e dados sobre vacinação nos serviços de saúde, órgãos regulatórios e de controle epidemiológico, impossibilitam que os profissionais da saúde recomendem e efetivem a imunização dos adolescentes.

Os sistemas devem estar integrados não apenas no registro dos pacientes e vacinas, mas também no relato de efeitos adversos. Com a falta de um sistema integrado, o profissional recebe menos estímulo e informações para priorizar a orientação de imunizações.

Para promover a divulgação de ferramentas e diretrizes de boas práticas, a UNITY desenvolveu uma plataforma digital, que tem como objetivo consolidar os melhores resultados em prevenção da saúde e imunizações dos adolescentes.

Destaques para o êxito

Por fim, podemos listar alguns destaques para que ocorra êxito no processo de imunização de adolescentes, são esses:

– maximizar oportunidades de vacinação;

– treinamento de profissionais da saúde;

– estimular e divulgar casos de sucesso de vacinação nos setores público e privado; – aperfeiçoar o conhecimento dos profissionais sobre saúde do adolescente;

– interação entre programas e estratégias nos setores público e privado;

– informatização dos programas de imunização e desenvolvimento de novas ferramentas digitais;

– educação de adolescentes e pais para aumentar a relevância e prioridade das vacinas utilizando linguagem e comunicação apropriadas e próprias desta população.

Por fim, constatamos que a imunização para adolescentes deve ser mais difundida, tantos pelos médicos e profissionais da saúde, quanto pelos próprios pais. Isso porque essa faixa etária, assim como outras, está sujeita a infecção de vírus, como é o caso do HPV (doença que atinge muitos jovens, podendo causar câncer).

Se quiser saber mais sobre esse assunto, confira o post que preparamos sobre tudo o que você precisa saber sobre HPV.

Informações retiradas da revista SBIM (Sociedade Brasileira de Imunizações).

DIA MUNDIAL DA LAVAGEM DAS MÃOS

Você sabia que, as mãos são os principais veículos de transmissão de micro-organismos?

Você sabia que, segundo a UNICEF e a OMS, é possível reduzir em até 40% a incidência de infecções, como a diarreia, com o simples ato de lavar as mãos?

Você sabia que, segundo a UNICEF, cerca de 5.000 crianças morrem de doenças diarréicas e que metade destas mortes pode ser evitada com a lavagem das mãos?

Pois é por isso que no dia 05 de maio comemoramos o Dia Internacional da Lavagem das Mãos. Este dia tem como objetivo promover a conscientização acerca da importância da lavagem das mãos como forma de prevenir doenças e salvar vidas.

Parece simples, mas muitas doenças e infecções ainda são causadas por falta de higiene correta.

As doenças mais comuns por falta de higiene correta são: dor de garganta, infecção estomacal, respiratória, gripes, resfriados, doenças de pele, infecções no ouvido, erupções na pele e diarreia.

A melhor forma de prevenir estas e outras doenças é adquirir o hábito de lavar as mãos frequentemente.

É necessário esfregar as mãos por cerca de 30 a 60 segundos com sabão, pois os micro-organismo são removidos por meio de ação mecânica, e depois enxaguá-las em água corrente.

Na ausência de água e sabão, você pode utilizar soluções com álcool a 70% para mãos.

Curta e compartilhe essas informações, afinal a prevenção inicia com a informação.

Dia Mundial da Saúde – Vacina e suas contribuições à humanidade

Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, 07 de abril, entrevista com Dra. Silvana Gazola Santucci sobre um dos maiores presentes da medicina à humanidade: a vacina. Confira!

 

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA POLIOMIELITE

Dia 24/10: Dia Mundial de Luta contra Poliomielite

Em 1988, quando começou a Iniciativa Global de erradicação da pólio, a poliomielite paralítica atingia mais de 1000 crianças no mundo por dia. Desde então, mais de 2,5 bilhões de crianças foram imunizadas contra a pólio, graças à colaboração de mais de 200 países e de 20 milhões de voluntários, apoiados por um investimento internacional de mais de 11 bilhões de dólares.  A  incidência global de casos de poliomielite diminuiu em 99%.

Também tem havido sucesso na erradicação de certas estirpes do vírus, dos três tipos de polioviruses selvagens (WPVs), o último caso do tipo 2 foi relatado em 1999 e sua erradicação  foi declarada em setembro de 2015; o caso mais recente do tipo 3 data de novembro de 2012.

Embora provavelmente os poliovírus venham causando paralisia nos seres humanos há milhares de anos, a poliomielite só passou a ser considerada como um problema importante de saúde pública a partir do século XIX. A primeira grande epidemia de pólio nos Estados Unidos, em 1916, infectou mais de 27.000 pessoas em 26 estados, resultando em aproximadamente 6.000 mortes e milhares de casos de paralisia. Ao longo da epidemia norte–americana (1916 a 1955), foram infectadas em média 38.000 pessoas por ano, sendo que em 1952 chegou–se a alarmante taxa de infecção de 35 em cada 100.000 habitantes.

A poliomielite é uma doença viral, que atinge principalmente crianças de zero a quatro anos (não vacinadas), causando a morte por comprometimento dos músculos respiratórios ou deixando seqüelas com a perda parcial ou total da capacidade de contração dos músculos, quadro conhecido como paralisia flácida aguda. O presidente norte–americano Franklin Delano Roosevelt havia contraído pólio em 1921, aos 39 anos de idade. Em 1937, Roosevelt criou a Fundação Nacional para Paralisia Infantil, talvez uma das maiores responsáveis pelos investimentos maciços na pesquisa da vacina contra a pólio. Em 1945, a Fundação Nacional para Paralisia Infantil, colaborando com a Associação Americana de Fisioterapia, investiu mais de um milhão de dólares para o avanço da fisioterapia no tratamento da poliomielite paralítica.

Diversos artigos internacionais comparam a importância da pólio como equivalente ou superior a das duas grandes guerras mundiais, no que se refere a sua contribuição para o desenvolvimento das técnicas de fisioterapia e da profissão de fisioterapeuta no mundo.

Apesar de erradicada na maior parte dos países, o poliovírus continua circulando na Ásia e África, o que impõe a manutenção de uma vigilância ativa para impedir sua reintrodução nas áreas erradicadas. Em 2005 e 2006, após a  epidemia africana,  além de se disseminar para  países devido à baixa cobertura vacinal, o vírus disseminou-se para outros países que estavam sem casos de pólio desde 1995.    Em 2007, 1265 casos de poliomielite foram confirmados no mundo, em comparação com os 784 de 2006, quando o número de países endêmicos eram seis (Nigéria, Niger, Egito, Paquistão, Afeganistão e Índia), com os 125 países em 1988 e um número de casos de 350.000. O aumento na cobertura vacinal de rotina e a instituição dos dias nacionais de vacinação permitiram a erradicação da pólio no hemisfério ocidental. Nas Américas o último caso de poliomielite foi notificado à Organização Pan-Americana de Saúde em 1991, menos de uma década após ter sido proposta a eliminação da pólio nessa região. Desde então, nenhum caso de poliomielite devido ao vírus selvagem foi relatado no hemisfério oeste e, a transmissão do vírus selvagem está restrita a outras regiões do mundo, especialmente à África e Ásia.

Atualmente só existem 3 países que não conseguiram parar a pólio: Nigéria, Afeganistão e Paquistão e combater esse 1% de casos de pólio que ainda restam tem sido um desafio. Até 19 outubro de 2016, ocorreram  27 casos de póliovirus selvagem. Em 2015 até esta data haviam sido notificados 51 casos.

Existem duas grandes dificuldades no controle da pólio: a primeira é conseguir eliminar a doença de países pobres, muito populosos e de zonas de conflito ou guerra com pouca infraestrutura ou de difícil acesso; a segunda é evitar o risco de importação dos poliovírus dessas regiões para os países onde a pólio já está sob controle ou já foi eliminada.

A cooperação dos países ricos para erradicação mundial da pólio é, portanto, de seu próprio interesse. Somente nos Estados Unidos a cada ano são gastos US$ 105 milhões e o custo da campanha para controlar a epidemia que houve na Holanda em 1992-93, foi de US$ 10 milhões, isto sem considerar os custos de hospitalização e reabilitação dos 66 indivíduos que sobreviveram com sequelas.

Assim, em 2013 a Iniciativa Global de erradicação da pólio lançou seu plano mais abrangente e ambicioso para erradicar a pólio que inclui a introdução de vacina inativada (IPV) introduzida dentro de todos os programas de imunização de rotina globalmente depois que as vacinas orais trivalentes forem substituídas pelas vacinas orais bivalentes em todos os países usando vacinas  trivalentes orais (isto já se iniciou em 216) e posteriormente pela substituição total de vacinas orais por inativadas. Isto para reduzir o risco de poliomielite causada por vírus vacinal.

Somente nos Estados Unidos a cada ano são gastos US$ 105 milhões e o custo da campanha realizada para controlar a epidemia que houve na Holanda em 1992-93, foi de US$ 10 milhões, isto sem considerar os custos de hospitalização e reabilitação dos 66 indivíduos que sobreviveram com seqüelas.

Os estudos sobre imunidade de massa indicam que, para controlar a pólio e eliminar a circulação do poliovírus, é necessário vacinar pelo menos 80% da população, visto que a persistência da transmissão desse agente depende, tanto da contagiosidade como do número de suscetíveis.     Na Namíbia ocorreu uma epidemia por poliovírus tipo 1, em que 27 crianças ficaram paralíticas num período de apenas três meses. Este triste episódio ocorreu quando a cobertura vacinal caiu de 80% para 59%, alguns anos após a pólio ter sido eliminada daquele país, sendo o poliovírus tipo 1 importado de Angola. Essa epidemia da Namíbia e aquelas que ocorreram em outros países (Holanda, Taiwan, Gâmbia, Senegal, Israel, Oman, Bulgária, Romênia e China) têm demonstrado que a reentrada do vírus selvagem é possível, mesmo em regiões que estavam livres da doença há muitos anos.

Em 1989 são registrados os últimos casos de isolamento de poliovírus selvagem no Estado de São Paulo e no Brasil, após um período de realização de grandes campanhas vacinais e vigilância epidemiológica. Em 1991, no Peru é registrado o último caso das Américas. Em 1994, o país recebeu da OMS/OPS o “Certificado de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem nas Américas”. A partir de então, o Brasil reafirma seu compromisso em manter altas coberturas vacinais e uma vigilância epidemiológica ativa de todo quadro de paralisia flácida aguda (PFA), possibilitando, assim, a identificação imediata e precoce da reintrodução do poliovírus, e a adoção de medidas de controle.

O melhor exemplo dos benefícios que podem ser obtidos com a erradicação global de uma doença, foi o esforço mundial para eliminação da varíola que, além de poupar inúmeras vidas, demonstrou ser possível recuperar em poucos anos os recursos empregados pelos países industrializados que financiaram o projeto.

Estima-se que, desde a erradicação da varíola tenham sido economizados mais de US$ 2 bilhões, apenas nos Estados Unidos. Por esse motivo, os custos para erradicação global da pólio têm sido financiados pela OMS, OPAS, UNICEF, Rotary Internacional, Banco Interamericano de Desenvolvimento e outras instituições financeiras dos países ricos.

Com a erradicação global, não haverá mais a necessidade de continuar os programas de vacinação de rotina e as campanhas contra a poliomielite, e o mundo poderá concentrar recursos humanos e financeiros para combater outras doenças.

A poliomielite é uma doença altamente contagiosa causada por um poliovirus tipo 1, 2, 3. Ele invade rapidamente o sistema nervoso central e pode causar uma paralisia irreversível em poucas horas. A disseminação é feita através de pessoa-pessoa. Quando uma criança está infectada com poliovirus selvagem, o vírus entra pela boca e se multiplica no intestino. Ele então é disseminado para o ambiente através das fezes e pode se disseminar rapidamente em uma população especialmente em condições de higiene e saneamento deficitárias, podendo contaminar   objetos, alimentos e água. Também pode ser excretado  através de secreções nasofaríngeas. Demonstra-se a presença do poliovírus nas secreções faríngeas e nas fezes, respectivamente 36 e 72 horas após a infecção, tanto nos casos clínicos quanto nas formas assintomáticas. O vírus persiste na garganta cerca de uma semana e, nas fezes, por 3 a 6 semanas. A suscetibilidade é geral, sendo que a infecção natural ou a vacinação conferem imunidade duradoura ao tipo específico de poliovírus. O período de incubação varia de 2 a 30 dias.

A maior parte das pessoas não tem nenhum sintoma ou somente apresentam febre, fatiga, dor de cabeça, vômitos, rigidez do pescoço e dores nos membros.

As formas paralíticas representam cerca de 1 a 1,6% dos casos e possuem características típicas: paralisia flácida de início súbito, em geral nos membros inferiores, de forma assimétrica; diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada; sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido e persistência de alguma paralisia residual após 60 dias do início.

Para parar a poliomielite existem 3 tipos de vacinas:

Vacina Inativa contra Polio  (VIP) – protege contra  poliovirus 1, 2 e 3 (disponível no Brasil)

Vacina Trivalente oral (tVOP) – protege contra  poliovirus 1, 2, e 3

Vacina Bivalente oral  (bVOP) – protege contra poliovirus tipo 1e 3 (disponível no Brasil

Vacina Monovalente (mVOPV1 e mOPV3) – protege contra poliovirus 1 e 3 respectivamente.

Para que parar a transmissão e prevenir a ocorrência de surtos da poliomielite, aproximadamente 80% da população devem estar imunizadas.

A poliomielite foi eliminada das Américas, no entanto não estaremos livres dessa doença enquanto a erradicação não for global. A experiência de reentrada do vírus selvagem e a ocorrência de epidemias em diversos países, alertam que se deve continuar vacinando as crianças rotineiramente.

Todos os  profissionais de saúde tem a responsabilidade de esclarecer às famílias sobre a necessidade da vacinação contra a paralisia infantil por que se não o fizermos corremos o risco de comprometermos o final desta história que certamente está próximo.

Dia nacional da imunização

Anualmente, no dia 09 de junho é celebrado o dia nacional da imunização. O objetivo desta data, é conscientizar a população sobre a importância de manter suas vacinas atualizadas em toda a sua vida, diminuindo assim as chances de contrair doenças como a pneumonia, o sarampo, coqueluche, o câncer de colo uterino entre outras.

O Programa Nacional de Imunizações criado em 1973, é uma referência positiva no combate a doenças graves. O último caso de varíola registrado no Brasil foi em 1971 e de poliomielite em 1989. De lá para cá, a erradicação do tétano neonatal e da rubéola congênita, o controle do sarampo, difteria e coqueluche estão entre as conquistas da população brasileira.

Embora no último ano uma grande expansão de febre amarela venha ocorrendo no Brasil, temos de lembrar que seriam os casos evitados na sua maioria através da vacinação. O controle das doenças prevenidas por vacinas garante direitos básicos como ir à escola, trabalhar ou envelhecer de forma mais saudável.

Além de comemorar os avanços do programa, a data nos lembra que cada um de nós  pode incentivar o ato da vacinação.

A Bravacinas se une ao Programa Nacional de Imunizações e à Sociedade Brasileira de Imunizações como parceira na educação e conscientização de adultos, jovens, crianças e idosos na proteção da saúde, nosso bem maior, através da vacinação.

Oferecemos nossa equipe para te aconselhar a construir uma carteira de vacinas adequadas. Você pode consultar o calendário de vacinação para todos os grupos criado pela SBIm. Lá você encontrará um conjunto de orientações específicas para crianças, adultos, adolescentes e idosos, bem como para a saúde do trabalhador e gestante.

A Bravacinas é uma clínica especializada em vacinação humana. Caso tenha alguma dúvida entre em contato através dos telefones (47) 3344-0082 ou pelo WhatsApp (47) 9290-6894.

 

Doenças do Trato Respiratório: Pneumonia, Coqueluche e Gripe. Saiba como se prevenir.

Com a chegada do inverno, temperaturas baixas podem causar alterações na resposta imunológica das vias respiratórias e favorecer a exacerbação de doenças crônicas como asma, bronquites e rino-sinusites. O frio também facilita aglomerações em ambientes sem ventilação que facilitam a transmissão de agentes infecciosos.

Uma vez que estas doenças provocam alterações imunes da via respiratória o risco de adquirir uma infecção aumenta.

Outras condições clínicas como diabetes, doenças cardíacas, maiores de 60 anos, menores de 05 anos, fumantes, gestantes, obesos, pessoas em uso de medicamentos imunossupressores (quimioterapia, agentes biológicos, HIV) podem facilitar a aquisição e complicações de doenças infecciosas do trato respiratório.

Para proteção das vias respiratórias contra infecções podemos utilizar o uso de vacinas para prevenção.

Existem hoje no Brasil as seguintes vacinas disponíveis:

Pneumo 13 – é indicada para prevenir Pneumonia e as outras doenças causadas por Pneumococos como sinusite, infecções sanguíneas e meningite. Indicada para crianças, maiores de 50 anos e todas  pessoas com fatores de risco para infecção pelo Pneumococo.

Pneumo 23 – Indicada para prevenir especialmente pneumonia com infecção da corrente sanguínea e meningite. Indicada para maiores de 60 anos em 2 doses com intervalo de 5 anos entre elas e para pessoas com risco de infecções graves pelo Pneumococo.

Gripe – Indicada para todas as pessoas a partir de 06 meses de idade. Vacinação anual.

Coqueluche – a vacina contra coqueluche é normalmente encontrada na forma conjugada com difteria e tétano (dTpa). É dada em dose única com revacinação a cada 10 anos. Se a imunização contra tétano estiver incompleta, completar para 3 doses que podem ser administradas como dT/DT ou como dTpa com intervalo de 2 meses entre elas.

Doenças que podem ser tão ameaçadoras quanto a Covid-19 se não vacinar

Nesses 12 meses de pandemia da Covid-19 no Brasil, sentimos na pele todos os percalços causados pelo surgimento de uma nova doença, como é difícil compreender seu ciclo de propagação e quanto esforço está envolvido na busca por uma vacina.

Na história do mundo, há casos de epidemias que levaram anos e até décadas para serem erradicadas. Devido ao conhecimento já existente e às tecnologias disponíveis hoje em dia, não precisamos esperar tanto e já existem várias vacinas contra o coronavírus sendo aplicadas no Brasil e ao redor do mundo.

Mas, uma lição que podemos levar de todos esses acontecimentos é a importância das vacinas enquanto agente controlador de doenças e promotor da saúde coletiva. Por isso, neste artigo, listamos as principais doenças, para as quais já existem imunizações, que podem ser tão ameaçadoras quanto a Covid-19 caso as pessoas não se vacinem.

Confira!

Difteria, coqueluche e tétano (vacina Tríplice Bacteriana)

A difteria é uma doença infecciosa causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae que pode se espalhar facilmente por meio de espirros e tosse. Entre seus sintomas estão febre baixa, dor de garganta e calafrios alguns dias após o contato com a bactéria. Quando não tratada precocemente, a infecção pode espalhar toxinas por todo o corpo e causar problemas muito graves, como dificuldade para engolir, paralisia e insuficiência cardíaca e/ou respiratória.

No caso da coqueluche (ou tosse comprida), que é causada pela bactéria Bordetella pertussis, são afetadas as vias aéreas superiores, provocando uma tosse severa e seca. Apesar da vacina existir desde os anos 1940, a comunidade científica ainda acredita que a doença é mais comum do que pensamos, em especial nos adolescentes. Por isso, a vacinação continua sendo importante.

Já o tétano, também conhecido como trismo (que vem do bloqueio ou o aperto dos músculos ao redor da mandíbula, que impede de abrir a boca ou engolir), é uma infecção grave e potencialmente fatal causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani.

O germe está presente no solo e pode contaminar feridas até mesmo pequenas. No entanto, uma infecção é mais provável de ocorrer em perfurações profundas e aquelas contaminadas com sujeira, fezes ou detritos do solo. O tétano não é contagioso e, devido à imunização em massa, é raro nos dias de hoje.

Haemophilus influenzae tipo B (hemófilos)

O Haemophilus influenzae B (Hib) é uma bactéria que causava doenças graves, como meningite, epiglotite (inflamação da epiglote, na parte posterior da garganta) e, mais raramente, pneumonia e infecções de ouvido. Agora, elas são evitadas graças à vacinação.

Vale destacar que, apesar do nome dessas bactérias, elas não são responsáveis por gripes ou influenza, que são enfermidades provocadas por um vírus.

Sarampo, caxumba e rubéola (vacina Tríplice Viral)

Na metade do século XX, o sarampo foi uma doença comum. A vacina ficou disponível em 1963 e começou a ser usada no Brasil a partir de 1970. Nesses 40 anos, ele quase foi erradicado por aqui. No entanto, uma redução no número de pessoas vacinadas tem provocado um repique preocupante no número de casos.

O sarampo é causado por um vírus e pode se espalhar facilmente pelo ar quando uma pessoa infectada espirra ou tosse e quem está por perto inala as gotículas infectadas. Isso também acontece pelo contato direto com fluidos do nariz ou da boca de alguém já doente.

No caso da caxumba, se você cresceu antes que a vacina ficasse disponível, pode se lembrar de sua experiência com a doença, especialmente os inchaços desconfortáveis no lado de uma ou ambas as faces. A doença também é transmitida por meio de gotículas da tosse e pode causar outros sintomas, como febre, dor de cabeça, náuseas, fraqueza e dor nas articulações.

A rubéola também se tornou rara no Brasil devido à disponibilidade da vacina, no final de 1960. A doença é transmitida pelo contato íntimo ou pelo ar. Pessoas com rubéola ficam contagiosas vários dias antes do início dos sintomas e esse período de contágio ainda dura entre 5 e 7 dias após eles aparecerem.

Varicela (catapora) e Rotavírus

A varicela é uma doença muito contagiosa provocada por um vírus chamado Varicella zoster. Em geral, é benigna e costuma incomodar pelas manchas vermelhas e pela coceira intensa. A imunidade é por toda a vida, no entanto, como o vírus é o mesmo do herpes zoster (ou cobreiro), existe o risco de a pessoa com imunidade baixa desenvolvê-lo, caso não tenha sido imunizado.

Já os rotavírus, podem ser responsáveis por gastroenterite viral, uma infecção intestinal que causa vômitos, e diarreia. Os surtos podem ocorrer em creches ou após a ingestão de alimentos contaminados, como mariscos ou saladas. Muitas vezes, o alimento está contaminado por manipuladores de alimentos infectados.

Infecções meningocócicas e pneumocócicas

Neisseria meningitidis é um tipo de bactéria que pode causar infecções graves e ameaçadoras, como meningococcemia e meningite. Elas são frequentemente transmitidas por espirros, tosse, compartilhamento de copos ou utensílios, e ainda, contacto físico. Os sintomas dessas doenças incluem febre, dores, perda de apetite e desenvolvimento de uma erupção, que pode progredir para grandes hematomas.

Enquanto isso, a bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) pode causar infecções em várias partes do corpo, sendo responsável por casos de meningite (inflamação na membrana cerebral e na medula espinhal), pneumonia, bacteremia (quando atinge a corrente sanguínea), artrite, otite média, sinusite e conjuntivite.

Hepatites

Hepatite significa inflamação do fígado e ela pode ser causada por uma grande variedade de toxinas, drogas e doenças metabólicas. Existem pelo menos cinco vírus da hepatite.

O vírus da hepatite A é transmitido por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados com matéria fecal. A pessoa infectada pode eliminar o vírus nas fezes e, consequentemente, contaminar a água. Se a região não possui sistema de saneamento básico, essa mesma água contaminada será ingerida ou utilizada para limpeza de alimentos, renovando o ciclo de transmissão.

Já a hepatite B é transmitida por sangue infectado e fluidos corporais, embora também haja risco (mesmo que extremamente pequeno) de se contrair a doença por meio de transfusões de sangue. Pessoas com múltiplos parceiros sexuais podem estar particularmente em risco, assim como usuários de drogas que utilizam agulhas não esterilizadas e seringas.

Muita coisa, né? E a lista não está completa. Se você gostaria de saber mais sobre as vacinas que estão disponíveis na Bravacinas ou agendar uma data para colocar o seu cartão de vacinação em dia, entre em contato clicando aqui!

Dúvidas frequentes: tudo o que você precisa saber sobre gripe

Com a temporada de inverno se aproximando, muitas pessoas ficam preocupadas com a gripe. Com tantas notícias, muitas vezes o cidadão fica em dúvida sobre o que é ou não verdade. Pensando nisso, resolvemos criar esse artigo com as dúvidas mais frequentes em relação ao assunto.

A Dra. Silvana Gazola Santucci – CRM 9377 SC (médica infectologista da Bravacinas) responde algumas perguntas que vão desmistificar o tema gripe. Confira.

1 – O que é gripe?

A gripe é uma infecção respiratória aguda de curta duração. É causada pelo vírus influenza, que ao entrar no nosso organismo pelo nariz, multiplica-se, disseminando-se para a garganta e restante das vias respiratórias, podendo atingir os pulmões.

Os primeiros sintomas da doença surgem entre 1 e 4 dias após a infecção do vírus – é o chamado período de incubação – e a sua severidade varia de acordo com a pessoa infectada. De fato, o vírus Influenza pode afetar qualquer pessoa, no entanto, as pessoas com idade avançada ou doenças crónicas são mais vulneráveis, apresentando sintomas mais severos e maior mortalidade.

2 – Quais são os tipos de gripe?

Existe somente um tipo da doença gripe, mas a gripe pode ser causada por diferentes cepas de vírus influenza que vão determinar quadros clínicos muito parecidos.

A cada ano, existe variação nos tipos de vírus Influenza que circulam pelo mundo e chamamos de gripe sazonal. Algumas cepas de vírus podem estar associadas a maior mortalidade. A cada 40/50 anos, pode surgir um vírus de gripe totalmente novo, dando origem as pandemias de gripe.

3 – Como diferenciar gripe de um resfriado?

A gripe ou influenza geralmente é caracterizada por febre alta de início súbito, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três à cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar.

O resfriado também é uma doença respiratória frequentemente confundida com a gripe, mas é causado por vírus diferentes, sendo os mais comuns associados ao resfriado os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (RSV), que geralmente acometem crianças. Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com da gripe, são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Os sintomas incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de febre é menos comum e, quando presente, é em temperaturas baixas.

4 – Como funciona a transmissão?

A transmissão do vírus da gripe ocorre de pessoa para pessoa em um contato próximo, através de gotículas respiratórias eliminadas para o meio externo através da tosse, espirros ou fala. Estas gotículas também podem contaminar superfícies que ao serem tocadas com as mãos, podem transmitir o vírus quando levadas à boca, nariz ou olhos.

5 – Quem deve e quem não deve ser vacinado contra gripe?

Todos que quiserem se proteger contra gripe podem ser vacinados. A vacinação de

crianças especialmente os menores de 5 anos (grupo mais acometido pela influenza) a cada ano, evita ausências na escola e evita transmissão para adultos (pais, professores ou outros cuidadores). A vacina também previne ausências no trabalho que geram prejuízos econômicos.

Alguns grupos que apresentam maior risco de internação e óbitos devem ser vacinados prioritariamente como: crianças de 6 meses a 5 anos, pessoas com mais de 60 anos, gestantes, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, profissionais da saúde, professores da rede pública e particular, população indígena, portadores de doenças crônicas(diabetes, asma e artrite reumatoide), indivíduos imunossuprimidos (pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia ou usam terapias biológicas ou corticoides), portadores de trissomias (síndromes de Down e de Klinefelter), pessoas privadas de liberdade e adolescentes internados em instituições socioeducativas.

A contraindicação à vacinação contra gripe são para pessoas que apresentaram uma reação anafilática anterior a vacinação com gripe ou tiverem apresentado Síndrome de Guillain Barre 6 semanas após vacinação contra gripe anteriormente. Por precaução, pacientes com febre alta podem postergar a vacina até a melhora do quadro.

6 – A vacina causa gripe?

Diferente do que muitas gente pensa, a vacina não causa gripe. Isso porque é fabricada a partir de vírus que são inativados, portanto incapaz de causar gripe.

7 – Como se evita a gripe?

Como a gripe é uma doença extremamente transmissível, as medidas de tosse com etiqueta, lavar as mãos e não chegar próximo a pessoas doentes, podem reduzir a disseminação do vírus mas precisariam que fossem realizadas 100% das vezes. A medida mais eficaz de se proteger contra a gripe é através da vacinação.

Esperamos ter solucionado suas principais dúvidas em relação à gripe. Se ficar com dúvidas sobre a vacina de gripe entre em contato conosco.

Dúvidas sobre o HPV – perguntas e respostas

Neste mês da mulher, optamos por abordar assuntos relacionados a prevenção e doenças que atingem, na maioria das vezes, mulheres. O HPV ainda é um assunto que gera muitas dúvidas e por isso resolvemos criar esse texto.

A Dra. Silvana Gazola Santucci (médica infectologista da Bravacinas) CRM SC 9377, nos respondeu algumas perguntas que podem ajudar a esclarecer essas dúvidas. Confira.

1 – O que é o HPV?

HPV significa Papiloma vírus Humano. É um tipo de vírus que infecta humanos e são conhecidos mais de 200 tipos atualmente. No entanto, alguns tipos são os mais importantes causadores de doenças como o 16 e o 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo uterino e o 6 e o 11, responsáveis por 90% das verrugas genitais (a mais comum DST no Brasil). Eles infectam a pele e as mucosas (boca, ânus e trato genital feminino e masculino).

2 – Como é feita a transmissão?

Ele é um vírus facilmente transmissível e ocorre em contato com a pele. Pode-se pegar também através do sexo anal, vaginal e oral, e também na masturbação. A mão pode servir de veículo de transmissão para a região genital. Dados de um estudo do Ministério da Saúde publicado em 2017, revela que mais da metade dos jovens brasileiros de 16 à 25 anos apresenta infecção pelo HPV.

3 –  Quais são os sintomas?

Quando a pessoa contrai o HPV, ela não apresenta sintoma nenhum. Alguns pacientes desenvolvem as verrugas na região genital. Elas devem ser removidas, tratadas, e o tratamento destas verrugas acrescenta um grande sofrimento a jovens e seus pais que tem mais dificuldades em lidar com esta situação. A maior parte das pessoas elimina o HPV espontaneamente.

Algumas pessoas não conseguem eliminar o HPV e pode estabelecer uma infecção crônica assintomática no colo de útero ou na orofaringe, por exemplo, e estabelecer uma lesão que chamamos de pré-malignas, que devem ser tratadas. Às vezes estas lesões podem apresentar sangramento. O não reconhecimento destas lesões e a ausência do tratamento precoce pode gerar câncer de boca, anal, vulva, vagina, colo uterino e pênis.  

4 – Como o HPV é diagnosticado?

O HPV pode ser diagnosticado através de exames que utilizam técnicas moleculares nestas regiões. Em um exame preventivo de câncer de colo uterino o médico pode solicitar pesquisas do vírus HPV nesta amostra.

5 – Quais doenças podem surgir após ser contaminado e qual sua relação com o câncer?

O HPV leva a alterações que provocam crescimento das células que ele infecta, levando a formação de um tecido anormal com características malignas. Mas antes do desenvolvimento das lesões malignas, podemos detectar através de exames, as lesões pré-malignas. O que o exame preventivo de câncer de colo uterino faz é pesquisar o aparecimento de lesões pré-câncer. É mais fácil de tratar uma lesão inicial do que um câncer desenvolvido e às vezes com metástases, que é a presença do tumor em outros órgãos.

6 – Qual tratamento?

O tratamento depende da doença. As verrugas devem ser tratadas com remoção cirúrgica ou cauterização. As lesões pré-câncer podem ser removidas, idem para o câncer. A extensão da retirada do tumor e outros tratamentos como quimioterapia ou radioterapia depende de cada caso.

7 – Como é possível prevenir?

O preservativo que é extremamente importante para prevenção de sífilis, HIV e hepatite B, clamídia, e outros não é tão eficiente para impedir a transmissão do HPV. Dada a ocorrência frequente do HPV em humanos e sua aquisição através de práticas sexuais, bem como sua aquisição a partir da adolescência, a vacina é a forma mais eficaz e segura de prevenir infecção pelo HPV. A eficácia da vacina é excelente, acima de 99%.

A vacina disponível no Brasil previne contra os 4 tipos de HPV mais comuns, é composta pelas proteínas L1 dos HPV tipos 6,11,16,18, sulfato de hidroxifosfato de alumínio, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água para injeção.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a vacina para meninas de 9 a 14 anos de idade, meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose, meninos de 11 a 14 anos, pessoas que convivem com HIV/Aids entre 9 e 26 anos, transplantados entre 9 e 26 anos e pacientes oncológicos em tratamento com quimioterapia e radioterapia entre 9 e 26 anos.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), recomendam a vacinação do HPV para meninas e mulheres de 9 à 45 anos e meninos e homens de 9 à 26 anos. Homens e mulheres em idades fora desta faixa, também podem receber a vacinação, de acordo com critério médico.

A vacina é muito segura. A única contraindicação é ter tido uma reação alérgica a dose prévia. O efeito colateral mais comum é dor no local da injeção. A vacina não está associada a paralisia, dano neurológico ou doenças autoimunes. Foram relatadas em vários países, inclusive aqui no Brasil, reações psicogênicas como desmaios ou crises de pânico relacionadas ao medo da vacina.  

8. Por que vacinar meninos e meninas tão jovens?

Porque a vacina funciona melhor (formação de anticorpos) nesta faixa etária comparado com adultos. É preciso estar com os anticorpos formados antes do início da atividade sexual. Deixar a vacinação para ser realizada mais tarde pode significar a perda da proteção contra câncer no futuro.

Esperamos ter esclarecido algumas dúvidas neste post. Mas se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco.

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vacina sarampo e febra amarela

Em meio à pandemia, sarampo e febre amarela avançam no Brasil

Preocupados com o coronavirus, brasileiros não estão procurando postos de saúde para vacinação de rotina. Conforme dados do Ministério da Saúde, o sarampo e a febre amarela avançam no Brasil em meio a pandemia.

Até maio de 2020 já foram confirmados aproximadamente 5 mil casos de sarampo, um aumento 34 vezes maior comparado ao mesmo período do ano passado. Aproximadamente, 800 mil crianças estão com vacinação incompleta para difteria, tétano e coqueluche aumentando o risco de adoecimento destas graves doenças e potencialmente letais em menores de 5 anos, especialmente os menores de 1 ano de idade. A cobertura vacinal vem caindo desde 2011 segundo o Ministério da Saúde, mas foi a primeira vez em 25 anos que o Brasil não atingiu os 95% de cobertura vacinal para nenhuma de 15 vacinas.

Uma pessoa transmite o coronavírus para outras 2 a 3, o sarampo é transmitido para 15 a 20 pessoas. Vinte e um estados do Brasil estão com a circulação de sarampo mesmo em períodos de maior distanciamento social. Ao mesmo tempo, pais ou responsáveis tendem a pensar que o isolamento protege seus filhos de doenças infectocontagiosas. Mas e no momento da volta à escola com coberturas baixas para rubéola, coqueluche, meningites, sarampo? 

O sonho do brasileiro é obter uma vacina contra o COVID 19. Esquece de vacinar contra estas doenças graves. Muitas delas foram consideradas erradicadas há alguns anos atrás e representam um perigo muito maior para crianças do que o coronavírus.

Podemos citar também as baixas taxas de coberturas vacinais em gestantes e crianças e entre a faixa etária de 55 a 59 anos contra gripe, baixas taxas de vacinação em gestantes contra difteria, tétano e coqueluche, sem falar no HPV entre adolescentes.

 Necessitar dos serviços de saúde para tratamento ou elucidação diagnostica que se encontram sobrecarregados neste momento de pandemia por uma doença prevenida por vacinas é pensar de forma isolada e representa um enorme desafio de educação em saúde para formuladores de políticas em saúde. Várias organizações nacionais e internacionais como a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) e de Pediatria, OMS, UNICEF e CDC nos Estados Unidos tem lançado alertas para o risco das quedas nas taxas de vacinação.

Dentre as recomendações da SBIM podemos citar:

  1. A vacinação é um serviço de saúde considerado essencial e prioritário.
  2. A vigilância epidemiológica das doenças preveníveis por vacinas deve ser mantida, assim como a da COVID-19.
  3. Toda estratégia de vacinação (rotina ou campanhas) deve considerar a obrigatoriedade do distanciamento social e outras medidas preventivas para a COVID-19, como aquelas que permitam evitar aglomerações, contato entre pessoas doentes e saudáveis, bem como as boas práticas de higiene individual e coletiva devem ser mantidas e reforçadas.
  4. Estratégias alternativas para a realização da vacinação devem ser avaliadas no contexto local e adaptadas de forma a garantir a segurança dos trabalhadores da saúde e da comunidade.
  5. Orientar a população para que não busque a vacinação na presença de sintomas respiratórios ou febre, ou que sejam contactantes de casos suspeitos de COVID e que, nesse caso respeitem o período de 14 dias do isolamento antes de voltar ao serviço de vacinação.

    Vacinar é um elemento de proteção à saúde essencial, básico e fundamental e confere proteção às gerações de um país. Não podemos permitir o retrocesso de todas as conquistas obtidas!

Artigo escrito pela Dra Silvana Gazola Santucci.

Entenda a diferença entre a vacinas contra Gripe Trivalente e Quadrivalente

Chegou a hora de se vacinar contra gripe! Temos disponível comercialmente no Brasil duas vacinas: a Quadrivalente e a Trivalente.

Mas qual a diferença entre elas?

A vacina trivalente protege contra três tipos de vírus que causam gripe. Já a quadrivalente protege contra quatro tipos, três que estão contidos na vacina trivalente e mais um.

TRIVALENTE = AH1N1 + AH3N2 + B

QUADRIVALENTE = AH1N1 + AH3N2 + B + B

Perguntas frequentes:

Qual vacina devo tomar? Ambas as vacinas são recomendadas e igualmente eficazes.

Tetravalente e Quadrivalente são a mesma vacina? Sim, ambas fazem referência a vacina que protege contra quatro tipos de vírus que causam gripe

A vacina pode ser aplicada em crianças? Sim, ambas as vacinas são indicadas a partir de 06 meses de idade.

Gestantes podem tomar a vacina? Devem tomar a vacina em qualquer fase da gravidez.

A vacina causa efeitos colaterais? As vacinas contra gripe são muito bem toleradas. Porém, algumas pessoas podem apresentar dores no local da aplicação.

A vacina causa gripe? Mito. A vacina é produzida com vírus inativados e fragmentados. É impossível causar gripe.

Posso tomar a vacina se estou doente? A vacina não pode ser aplicada caso você tenha febre no dia da aplicação ou tenha uma doença neurológica em atividade. Também não pode ser aplicada em pessoas que tenham alergia severa à proteína do ovo.

Qual é a vacina ofertada nos postos de saúde? É a vacina trivalente. A vacina quadrivalente, assim como a trivalente, pode ser encontrada somente em clínicas de vacinação.

Entenda a diferença entre os tipos de teste do pezinho

Feito nos primeiros dias de vida do bebê, o exame pode identificar de 6 a 48 doenças e condições genéticas, sendo obrigatório por lei e essencial para salvar vidas. Na Bravacinas, todos os tipos de teste do pezinho (do mais básico ao mais avançado) são fornecidos nas unidades de Itajaí e Balneário Camboriú

O teste do pezinho é um exame de grande importância e salva vidas. Ele deve ser feito a partir do 3º dia de vida do bebê e, após este, o mais brevemente possível para ter uma melhor eficácia. Faz parte da triagem neonatal do bebê, que conta ainda com outros testes: do olho, orelha e coração. A Bravacinas oferece tanto o teste do pezinho básico, quanto os mais avançados e, portanto, mais completos. Eles são capazes de diagnosticar uma gama extensa de problemas que a criança é propensa a desenvolver e que, se detectados antecipadamente, podem ser tratados ou evitados.

Vale lembrar que o teste do pezinho não causa nenhum tipo de risco ao bebê. É feito a partir da coleta de algumas gotinhas de sangue do calcanhar.

O pezinho é escolhido por conter muitos vasos sanguíneos. Com essas gotinhas de sangue, é possível ‘desmascarar’ desde doenças genéticas, metabólicas e infecciosas, que podem ser capazes de afetar o desenvolvimento físico e neuropsicomotor da criança e que, durante a gestação, não eram possíveis de identificar.

Teste do pezinho nos prematuros

Crianças que nasceram prematuramente também podem fazer o teste, porém, são necessárias mais coletas: a segunda após 120 dias do nascimento e, se o bebê recebeu transfusão de sangue, mais uma após 120 dias da última transfusão.

Os tipos de testes do pezinho

O teste do pezinho é obrigatório em todo o território nacional . No entanto, existem diferentes tipos de teste do pezinho, sendo que a versão mais básica é fornecida pelo SUS, mas por meio da rede privada de saúde, é possível optar por outros protocolos de testes do pezinho, capazes de diagnosticar um número maior de doenças e/ou condições genéticas no bebê.

As condições que podem ser detectadas pelo teste do pezinho BÁSICO são quatro:

  • Fenilcetonúria;
  • Hipotireoidismo congênito;
  • Deficiência de biotinidase;
  • Anemia falciforme.

Quem opta por fazer os testes mais avançados no bebê também conta com o diagnóstico das doenças acima. Porém, também consegue acessar uma investigação mais profunda, considerando também as doenças mais comuns na região onde a gestante vive e histórico familiar do bebê.

Confira como são os testes do pezinho mais avançados:

Teste AMPLIADO

Um dos mais procurados é o teste AMPLIADO que, além das quatro doenças rastreáveis com o teste básico, abrange ainda a investigação de:

  • Fibrose cística e 
  • Hiperplasia adrenal congênita (HAC).

Teste do Pezinho PLUS

Além do que é possível detectar nos teste básico e AMPLIADO, o teste do pezinho PLUS inclui outros três diagnósticos:

– Galactosemia;

– Deficiência de Biotinidase;

– Toxoplasmose Congênita.

Teste do pezinho MASTER

Com ele, é possível diagnosticar diversas patologias, sendo um dos mais completos testes de triagem neonatal existentes no mundo. Inclui em seu painel diagnósticos de aminoacidopatias, defeitos do metabolismo dos ácidos graxos e das acidemias orgânicas.

  • Fenilcetonúria e outras aminoacidopatias;
  • Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias;
  • Hipotireoidismo Congênito (TS e TSH);
  • Hiperplasia Adrenal Congênita;
  • Fibrose Cística;
  • Galactosemia;
  • Deficiência de Biotinidase;
  • Toxoplasmose Congênita;
  • Deficiência de G6PD;
  • Sífilis Congênita;
  • Citomegalovirose Congênita;
  • Doença de Chagas Congênita;
  • Rubéola Congênita.

Exames opcionais

Surdez Congênita (Conexina); Acidemias Orgânicas e Aminoacidopatias (Tandem); Deficiência da MCAD; AIDS; Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) e Doenças Lisossômicas de Depósito (LSDs).

Quer promover desde cedo a saúde do seu bebê e protegê-lo da melhor maneira possível? Não deixe de fazer o teste do pezinho. Ele salva vidas!

Na Bravacinas você pode agendar qualquer uma das variedades de teste de pezinho entrando em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082. A nossa equipe também pode ir até a sua casa e fazer o teste à domicílio!

Entenda as diferenças entre Resfriado, Gripe e Pneumonia

Tosse, febre, coriza, dores pelo corpo… é só um resfriado, certo?

Cuidado, nem sempre! Os sintomas de gripe, resfriado e pneumonia confundem e daí decorre a importante de procurar um médico para um diagnóstico correto.

“Alguns sintomas são comuns às três doenças e saber identificá-los é muito importante para buscar o tratamento correto”, explica a pneumologista Mara Rúbia Fernandes Figueiredo, presidente da comissão de infecção da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

A principais diferentes entre Gripe, Resfriado e Pneumonia:

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças pneumocócicas, entre elas a pneumonia, causam mais do que o triplo de mortes por ano do que a gripe. Cerca de 1,6 milhão de mortes no mundo por ano.

A melhor forma de prevenção é a vacinação, principalmente antes do inverno chegar! Então não perca tempo, fale com o seu médico!

Entenda como funciona a vacina

Seja em gotinhas ou injeção, a vacina é muito importante para proteger a gente. Se você der uma olhada na sua caderneta de vacinação, deve estar anotado que você já tomou vacina contra poliomelite, sarampo e coqueluche, entre outras doenças que podem se tornar graves e até mesmo levar à morte quando não estamos prontos para combatê-las. Mas você sabe como uma vacina funciona?

Quando o nosso organismo tem contato com corpos estranhos, como vírus e bactérias, o corpo se defende produzindo os chamados anticorpos. Como esse é o primeiro contato, a resposta dessas defesas é mais lenta e podem aparecer sintomas da doença. Quando temos contato de novo com a doença, a produção de anticorpos é mais rápida.

Uma vacina é feita com organismos enfraquecidos, mortos ou alguns de seus derivados, que não nos deixam doentes. Quando a gente é vacinado, o nosso corpo detecta a substância que está nela e produz anticorpos, que evitam que a doença apareça no futuro. Em alguns casos, precisamos tomar doses de reforço para melhorar essa reação do organismo.

O aplicativo gratuito Vacinação em Dia, do Ministério da Saúde, ajuda a organizar a caderneta de vacinação, traz informações sobre as vacinas disponíveis pelo SUS – Sistema Único de Saúde e traz lembretes sobre campanhas de vacinação. O app está disponível para smartphones e tablets com o sistema Android. Quer saber mais sobre as vacinas? Então conheça uma cartilha produzida pela Organização Pan-Americana da Saúde, que tem um monte de ilustrações e traz uma linguagem bem fácil de entender.

Entidades lançam manifesto sobre Sarampo e Poliomielite

As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP), Imunizações (SBIm) e Infectologia (SBI), em parceria com o Rotary Internacional e com o apoio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde do Brasil, assinaram neste último dia 26, um manifesto sobre Sarampo e Poliomielite.

O objetivo do manifesto, é alertar a população do risco real do retorno da Poliomielite no Brasil, assim como para a re-emergência do Sarampo.

História poliomielite

Em 1988, foi instituída uma iniciativa global de erradicação da pólio. Nesta época, o vírus atingia mais de 1.000 crianças no mundo todos os dias. Desde lá, mais de 2,5 bilhões de crianças foram imunizadas contra a pólio, isso graças à colaboração de mais de 200 países e de 20 milhões de voluntários, apoiados por um investimento internacional de mais de 11 bilhões de dólares.

No Brasil, o último caso de poliomielite ocorreu em 1989 e em 1994 o continente americano recebeu a certificação da erradicação a pólio. Hoje apenas três países não conseguiram eliminar definitivamente a poliomielite (Afeganistão, Paquistão e Nigéria), e a incidência global da doença foi reduzida em 99%.

Importância da vacinação

A vacinação é a única forma de prevenção e toda criança deve receber as doses da vacina. Porém, as baixas coberturas vacinais nos últimos anos podem colocar em risco todo o esforço do Programa Nacional de Imunizações.

Sarampo

Após incorporado o programa de vacinação, o Brasil foi considerado, em 2016, uma região livre da circulação do vírus do sarampo. Entretanto, o recente surto no país (iniciado em Roraima), nos mostra como nossas coberturas vacinais estão inadequadas e necessitam urgentemente de melhorias.

Como as coberturas vacinais ainda são baixas em nosso país, existe a possibilidade real da formação de bolsões de pessoas não vacinadas, permitindo assim, a reintrodução de doenças como poliomielite e sarampo.

Para que isso não aconteça, as entidades acima citadas estão unindo esforços para a manutenção do país livre dessas doenças. É fundamental que autoridades, gestores e profissionais de saúde trabalhem de forma integrada para reduzir os riscos dessa reintrodução.

O manifesto chama toda a população para participar da campanha de vacinação contra a pólio e sarampo que acontecerá em todo o país no período de 6 a 31 de agosto.

Se tiver alguma dúvida sobre o tema, entre em contato conosco. Temos uma equipe pronta para atendê-lo.

 

Está planejando as próximas férias?

Não esqueça de dar uma conferida na caderneta de vacinação e solicitar logo o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) para não ter dor de cabeça ao desembarcar

Se você sonha com uma viagem internacional ou quer fazer carreira fora, é bom estar preparado. Não esqueça de fazer um bom planejamento e incluir entre as prioridades o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). Para a entrada em muitos países a caderneta de vacinação não basta, e sem o CIVP você pode nem chegar a sair do aeroporto! Mas não se preocupe, este post é para te ajudar a resolver essa questão. 

A exigência de comprovação de imunização contra a febre amarela é uma das mais recorrentes. A certificação, fornecida gratuitamente pela Anvisa, é vitalícia e pode ser solicitada em unidades de saúde credenciadas ou pelo portal do Governo Federal. O problema é que ela pode demorar de 10 a 20 dias úteis para ser liberada. 

Em Santa Catarina, ao se vacinar contra a febre amarela na Bravacinas, você já sai com o documento em mãos e sem pagar nada a mais pelo serviço. A Bravacinas é a única clínica privada da Região da Foz do Rio Itajaí certificada a emitir o documento. Consulte aqui a lista da Anvisa com os países que exigem o CIVP para a doença.

Alguns países exigem, ainda, CIVP para meningites (vacina Meningocócica ACWY) e Poliomielite Na Bravacinas, basta fazer a solicitação do documento no ato da imunização. A Clínica esclarece que somente pode atestar as vacinas feitas na própria clínica, pois precisa registrar a procedência do imunizante, número do lote e o profissional responsável pelo serviço.

Além das vacinas exigidas pelo país (ou países) que você pretende visitar, é bom lembrar que a prevenção é a medida mais eficaz contra as doenças, e as vacinas vão preparar seu organismo para dar uma resposta imunológica eficiente. Confira a caderneta de vacinação para ver se não falta nenhum imunizante ou se já está na hora de receber a dose de reforço. Conte com a Bravacinas para fazer essa análise. Basta enviar uma foto em boa resolução da caderneta, data de nascimento e gênero para o e-mail vacina@bravacinas.com.br ou pelo WhatsApp (47) 3344-0082.

Covid-19

No momento, o Regulamento Sanitário Internacional, da Organização Mundial da Saúde, e o Ministério da Saúde não recomendam o CIVP para a Covid-19.

Estudo confirma que vacinas são seguras para crianças

A vacinação infantil, além de eficaz em proteger crianças contra diversas doenças, é segura: seus efeitos adversos são raros e não existe relação entre vacinas e o risco de autismo ou leucemia, como algumas pessoas acreditam. Essas são as conclusões de um extenso estudo que revisou cerca de 20.000 pesquisas científicas sobre o assunto. O trabalho, realizado pela instituição americana RAND Corporation a pedido do governo dos Estados Unidos, foi publicado nesta terça-feira na revista médica Pediatrics.

De acordo com a revisão, alguns tipos de vacina infantil podem provocar efeitos adversos, mas eles são pouco prevalentes e ocorrem em parcelas muito pequenas da população. A vacina meningocócica (contra meningite), por exemplo, pode levar a uma reação alérgica severa em crianças que têm sensibilidade a componentes da vacina. Os pesquisadores também indicam que a vacina contra a poliomielite é capaz de aumentar o risco de alergias alimentares em crianças com dermatite atópica e histórico familiar de alergias em geral.

Apesar disso, os especialistas acreditam que os benefícios da vacinação infantil superam esses raros efeitos adversos. “A vacinação é uma das maiores conquistas da saúde pública no século XX”, escreveram os autores.

No entanto, embora vacinas tenham conseguido controlar ou até mesmo erradicar doenças ao longo dos anos, os autores dizem que existem pais e médicos residentes que ainda têm dúvidas sobre a eficácia da imunização infantil. “Isso é particularmente preocupante para mim”, disse à CNN Carrie Byington, presidente do comitê de doenças infecciosas da Associação Americana da Pediatria. “Médicos residentes e pais mais jovens talvez tenham crescido em uma época em que doenças infecciosas severas eram extremamente raras, e não viram o quão grave é uma infecção que hoje pode ser evitada pela vacina.”

Em um editorial que acompanhou a publicação da revisão, os especialistas sugerem que os médicos falem sobre essa pesquisa quando se depararem com pais de crianças que não confiam em vacinas, ou então que têm dúvidas sobre se devem imunizar seus filhos.

Estudos Sobre Vacinação Contra Gripe Em Empresas

Empresas e instituições contam com uma aliada na prevenção da saúde de seus colaboradores: a vacina da gripe. A vacinação é capaz de aumentar a qualidade de vida, reduzir o absenteísmo e o presenteísmo, além de prevenir mortalidade precoce.

Segundo a Advanced PCS revelou que o custo anual de perda de produtividade em decorrência da gripe é de US$ 225 bilhões.  Nos países industrializados, a influenza é uma das mais comuns infecções respiratórias em adultos. Estima-se que a doença acometa de 5 a 10% da força de trabalho (pessoas produtivas e saudáveis), gerando um custo anual em tratamentos, que segundos estimativas, pode superar US$ 5 bilhões, somente nos Estados Unidos.

Um estudo realizado na Bolívia em 2004 publicado pela Value Health avaliou o custo benefício da vacinação contra gripe em um Banco. Os resultados mostraram que a incidência cumulativa de influenza foi menor entre os vacinados (14,6%) do que entre os não vacinados (39,4%). A taxa de absenteísmo devido à doença foi similar nos dois grupos, porém a redução de produtividade entre aqueles funcionários que continuaram a trabalhar com os sintomas de gripe, demonstrou uma economia de 6.4 a 25.8 dólares por empregado vacinado. Esta economia cresce para 89.3 a 237.8 se considerada a receita operacional do colaborador.

A vacinação deve ser feita antes do inverno chegar, preferencialmente nos meses de abril e maio. A vacina da gripe, também conhecida como Influenza, muda todos os anos de acordo com as recomendações da OMS – Organização Mundial da Saúde, que referencia as cepas (vírus) que estarão circulando em cada hemisfério.

A empresa pode realizar uma campanha de vacinação dentro da sua sede. Para tanto deve contratar empresa especializada em realizar Campanhas de Vacinação e que possuem licenciamento para a atividade.

O investimento em vacinação é dedutível do imposto de renda para empresas de lucro real.

Empresa Vacinada É Empresa Prevenida!

Bravacine-se!

Faça O Teste Do Pezinho Com A Bravacinas

O teste do pezinho, também conhecido como triagem neonatal, é um exame realizado em recém-nascidos para detectar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que podem causar lesões irreversíveis no bebê.

O exame deve ser feito entre o 3º e ou 7º dia de vida para garantir resultados precisos.

É realizado por meio de uma picadinha no calcanhar do pé do recém-nascido para colher algumas gotas de sangue que são colocar em um papel filtro especial.

O papel filtro é então enviado à CTN Diagnósticos para análise. O resultado do teste fica pronto em 15 dias.

A Bravacinas realiza o Teste do Pezinho no conforto de suas unidades ou no conforto do lar do bebê. Possuímos uma equipe treinada para garantir a segurança e a qualidade do Teste.

O Teste do Pezinho CTN é o mais completo do Brasil, tendo mais de 30 doenças detectáveis e controle de qualidade internacional. A Bravacinas possui convênio com a CTN.

Confira as doenças detectáveis:

– Hipotireoidismo Congênito
– Hiperfenilalaninemia
– Hemoglobinopatias: HbS, HbC, HbE e Talassemias
– Citrulinemia
– Doença do Xarope do Bordo (hipervalinemia, hiperleucinemia e hiperisoleucinemia)
– Fenilcetonúria
– Hidroxiprolinemia
– Hiperargininemia
– Hiperglicinemia
– Hiperlisinemia
– Hiperprolinemia
– Hipertriptofaninemia
– Histidinemia
– Homocistinúria (Hipermetioninemia transitória)
– Tirosinemias
– Aminoácidos: ácido aspártico e asparagina
– HipoTBGnemia
– Hiperplasia Adrenal Congênita
– Fibrose Císitca
– Galactose-1-fosfato uridil transferase
– Deficiência de galactoquinase
– Deficiência de galactose-epimerase
– Deficiência de Biotinidase
– Toxoplasmose Congênita
– Deficiência de G-6-PD
– AIDS
– Deficiência de MCAD
– Sífilis Congênita
– Citomegalovirose Congênita
– Doença de Chagas Congênita
– Rubéola Congênita

É importante lembrar que o Teste também pode ser feito também gratuitamente pelo SUS. Todavia, pelo sistema público o teste é básico e detecta apenas 6 doenças. O Teste mais completo pode ser encontrado na Bravacinas.

A Bravacinas realiza o teste no conforto de suas unidades e também no conforto do seu lar. Possuímos uma equipe treinada para garantir a segurança e a qualidade do Teste.

Converse com o seu médico e faça o Teste do Pezinho na Bravacinas!

 

Gestantes foram as que menos tomaram vacina em Santa Catarina

As gestantes de Santa Catarina foram as que menos tomaram a vacina contra a gripe. Foram imunizadas 70% de grávidas e ainda faltam cerca de 20 mil. Elas e outras pessoas que fazem parte do grupo prioritário têm até sexta-feira, último dia da campanha, para receberem a dose.

O alerta é dado pelo gerente de imunização do Estado, Eduardo Macário. Ele ainda ressalta que dos 295 municípios, 258 atingiram a meta de 80% estipulada pelo Ministério da Saúde. A preocupação está nas duas cidades mais populosas. Joinville vacinou por enquanto 69,3% da população alvo e Florianópolis, 75,6%. Macário diz que é por serem grandes centros é mais difícil de alcançar a meta, mas que isso deve ser feito até sexta-feira.

No geral, Santa Catarina está com uma cobertura de 86,4%. A orientação do gerente de imunização é que mesmo os municípios que já atingiram a meta devem continuar vacinando a população até sexta-feira, ou até as doses terminarem.

Na segunda-feira, a vigilância epidemiológica deve ter todos os números fechados e fará um encaminhamento:

“A partir dos dados fechados, emitiremos um relatório, traçando as recomendações”, diz Macário.

A campanha começou no dia 15 de abril. Ela determinou como grupo prioritário idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a menores de dois anos, gestantes, trabalhadores da área de saúde, pacientes com doenças crônicas, presos e mães de recém-nascidos de até 45 dias.

GSK e MSD cortam nos preços das vacinas contra o HPV para os países mais pobres

A GlaxoSmithKline (GSK) e a MSD (conhecida nos EUA como Merck & Co.) acordaram esta semana reduzir o preço das suas vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) Cervarix® e Gardasil® para menos de 5 dólares por dose no âmbito de um compromisso com a GAVI Alliance (Aliança Mundial para Vacinas e Imunização) para ajudar a proteger mulheres contra o cancro do colo do útero nos países mais pobres do mundo, avança o site FirstWord.

A GlaxoSmithKline irá reduzir o custo da Cervarix® para 4,60 dólares por dose, enquanto a MSD disse que espera fornecer cerca de 2,4 milhões de doses da Gardasil® a 4,50 dólares por dose entre 2013 e 2017.

Nina Schwalbe, directora de política e desempenho da GAVI, referiu que o preço das vacinas representa um desconto de mais de 95 por cento em relação aos preços praticados nos EUA, acrescentando que o primeiro programa-piloto de vacinação começará no Quénia para meninas com idades entre os 9 e os 13 anos ainda este mês, seguido por outros sete países, incluindo o Níger, Gana e Tanzânia. A organização acrescentou que um programa de vacinação completo será implementado em Ruanda no início do próximo ano.

O CEO da GAVI, Seth Berkley, disse que ” existe uma grande lacuna actualmente entre as raparigas em países ricos e pobres”, acrescentando que “com os programas da GAVI, podemos começar a preencher essa lacuna para que todas as meninas possam ser protegidas contra o cancro do colo do útero, não importando onde nascem”. Berkley indicou que a organização pretende vacinar mais de 30 milhões de meninas em 40 países até 2020.

Apesar da redução de preço, Kate Elder, assessora de política de vacinas dos Médicos Sem Fronteiras, disse que “o preço é injustificadamente elevado e vai acrescentar aos custos crescentes de vacinação já enfrentados pelos países de baixa renda”. A responsável referiu que “apesar de o acordo ser uma redução do preço pago pelos países desenvolvidos, ainda vai custar quase 14 dólares para proteger totalmente uma menina contra o HPV – um preço que é muito alto para os países mais pobres do mundo”. No entanto, Mark Feinberg, director de ciências da saúde-pública da MSD, argumentou que os Médicos Sem Fronteiras não estão a ter em conta “quão caro é para uma empresa desenvolver e fabricar vacinas e disponibilizá-las de forma substancial em quantidades elevadas num ambiente altamente regulado”. A farmacêutica sugeriu que iria fornecer vacinas adicionais a um preço menor no futuro, se volumes maiores forem encomendados.

A GlaxoSmithKline e a MSD acordaram previamente oferecer vacinas contra o rotavírus com redução de preços para as nações em desenvolvimento através da GAVI.

Hepatite A – entenda mais sobre esta doença

Hepatite A

No Brasil, a hepatite é um problema de saúde pública, pois na última década, foram registrados mais de 130 mil casos desta doença.

Entenda mais sobre a doença

A Hepatite é uma inflamação no fígado que pode ser causada por diferentes tipos de vírus, como A, B, C, D e E. O vírus da Hepatite A é altamente contagioso e por isso é a causa mais comum de hepatite em todo o mundo.

Mas como a Hepatite é transmitida?

O vírus é eliminado nas fezes de pessoas infectadas e sob condições precárias de higiene e saneamento, acabam por infectar os reservatórios de água ou nas mãos das pessoas que manipulam alimentos. Este vírus é extremamente resistente e pode sobreviver no gelo, água salgada ou mesmo na água potável por meses.

Quando surgem os sintomas?

Os sintomas podem se manifestar um mês após o contágio. Em crianças com menos de 5 anos, os sintomas podem não aparecer, mas mesmo assim, os pais devem ficar atentos.

Os sintomas da Hepatite A principalmente em adolescentes e adultos são:

>Fadiga;

>Perda de apetite;

>Dores abdominais;

>Cansaço;

>Dor nas articulações;

>Tontura;

>Enjoos e vômitos;

>Febre;

>Diarreias;

>Pele e olhos amarelados;

>Urina escura;

>Fezes claras.

Como é diagnosticada a Hepatite A?

O diagnóstico preciso acontece por meio de exame de sangue e os médicos indicarão o tratamento mais adequado para o caso em questão.

Como é o tratamento para esta doença?

A terapia em geral concite em repouso e orientações quanto aos alimentos e também quanto a ingestão adequada de líquidos para repor a quantidade perdida devido aos vômitos e diarreias que podem acontecer ao longo do processo.

Quanto tempo demora a recuperação do paciente?

A recuperação pode ser lenta e demorar semanas ou até meses, dependendo do organismo de cada um.

Existem vacinas contra a Hepatite A?

Sim, existem vacinas que protegem contra a Hepatite A. Elas encontram-se disponíveis apenas em Clínicas Particulares. O esquema de deve ser feito, tanto para adultos quanto para crianças. Para os adultos, são duas vacinas com intervalos de 6 meses cada. Já para as crianças, a vacina já pode ser aplicada a partir de 1 ano de idade e também devem ser tomadas 2 doses, com intervalo de 6 meses.

Como posso diminuir as chances de contaminação?

>Os alimentos devem ser bem lavados e quando possível fervidos antes do consumo;

> Deve-se evitar banhos de rios ou qualquer contato com água parada;

>Se alguém próximo foi diagnosticado com este tipo de Hepatite, deve ser usado água sanitária para a limpeza de locais comuns;

>Todos os objetos de uso diários, como copos, pratos e talheres devem ter um cuidado especial no momento da higienização.

*É importante lembrar que pessoas que já contraíram Hepatite A, não correm mais o risco de pegar novamente a doença.

HEPATITES VIRAIS: é hora de se prevenir

SE VOCE PENSOU QUE NÃO ESTÁ EM RISCO DE TER UMA HEPATITE VIRAL… PENSE NOVAMENTE

Hepatites Virais no Brasil e no Mundo

  • 400 milhões de pessoas convivem com hepatites virais no mundo! Qualquer pode estar em risco devido ao tamanho da epidemia
  • No mundo: 2 a 3% da população está infectada com o vírus da hepatite C, 250 milhões estão infectados cronicamente pelo vírus da   Hepatite B e 1,5 milhões de pessoas adoecem por hepatite A a cada ano.
  • No Brasil aproximadamente 1 milhão e meio de pessoas tem Hepatite C diagnosticada. 80% dos casos de câncer de fígado são causados por vírus da hepatite B e C.
  • 10% da população na região Sul já teve contato com o vírus da hepatite B.
  • 70% da população do sul do Brasil está em risco de ter hepatite A.

37 mil pessoas morreram de 2000 a 2010 decorrentes de hepatites no Brasil

FAÇA UM TESTE AGORA

Aproximadamente 95% das pessoas com hepatite C desconhecem que tem a infecção. As hepatites crônicas são silenciosas, isto é não causam sintomas.

Testes simples podem fazer o diagnostico.

HEPATITES TEM TRATAMENTO

  • Grande número de pessoas que necessitam de um tratamento não o recebem por que não sabem que são portadoras do vírus
  • Acima de 90% das pessoas com hepatite C podem ser completamente curadas do vírus dentro de 3-6 meses dependendo do caso.
  • Tratamento adequado de hepatites B e C podem evitar a cirrose e o câncer do fígado
  • A OMS estima que o tratamento das hepatites B e C entre 2015 e 2030 poderão salvar 7 milhões de vidas
  • Se você recebeu transfusão de sangue especialmente antes dos anos 90, faça testes de hepatite B e C.

HEPATITES TEM PREVENÇÃO

Hepatite A: transmitida por agua e alimentos contaminados

5 maneiras de evitar hepatite A

  1. Há vacina para prevenir. Procure um profissional de saúde para orientação
  2. Cozinhe os alimentos muito bem. Evite comer carnes e frutos do mar crus
  3. Lave as mãos antes de comer, antes de preparar refeições, após trocar fraldas, após usar o banheiro
  4. Prefira comer vegetais e frutas que possam ser descascados, lave-os em água potável
  5. Beba somente água tratada.

HEPATITE B E C:  transmitidas através de sangue, sêmen e outros líquidos corporais.

6 maneiras de evitar Hepatite B e C

  1. Faça vacina contra hepatite B. Está disponível para todos nos postos de saúde
  2. Nunca compartilhe seringas, agulhas, escovas de dentes ou outros instrumentos cortantes (lâminas de barbear, tesouras, alicates, etc)
  3. Use somente instrumentos esterilizados para fazer tatuagens e piercings.
  4. Use preservativos sempre e corretamente
  5. Sempre que possível, use medicamentos orais ao invés de injetáveis
  6. Faça testes para diagnostico destas infecções especialmente se você estiver grávida.

Para maiores informações procure um profissional de saúde de sua confiança.

 

Bravacinas. Herpes-zóster

Herpes-zóster: Casos aumentaram 35% na pandemia

O convívio com a Covid-19 fez a herpes-zóster avançar no Brasil.

Um estudo, publicado em fevereiro/2021 na International Journal of Infectious Diseases, aponta que a herpes-zóster aumentou em cerca de 35% [dados do SUS] durante a pandemia, já que a população ficou mais sensível. Esse crescimento foi percebido em todas as regiões do país.

Popularmente conhecida como ‘cobreiro’, é uma doença muito dolorosa, potencialmente constrangedora e incômoda, causada pelo mesmo vírus da catapora (o Varicela-zoster). Ele pode ressurgir na vida adulta, se manifestando com pequenas bolhas na pele (principalmente no tronco, face e pescoço, mas também capaz de atingir órgãos importantes, como os olhos).

Nos casos mais graves, pode provocar cegueira e surdez.

A desregulação do sistema imune associada ao estresse físico e mental pode ser um fator de reativação do vírus.

A melhor forma de se prevenir contra a herpes-zóster é a vacina!

Qualquer pessoa pode ter a doença, mas ela acontece devido ao declínio da imunidade, o que é mais comum com o avanço da idade ou em situações de estresse. Por isso, a vacina é muito recomendada para pessoas com 50 anos ou mais. Ela não está disponível no SUS, mas pode ser encontrada nas clínicas privadas, como a Bravacinas.

Essa vacina é indicada mesmo para quem que já teve a doença ou catapora. Nesse caso, deve-se aguardar um ano entre o quadro agudo e a aplicação. Embora não seja comum, é possível ter herpes-zóster mais de uma vez.

Bravacine-se

Você pode agendar sua vacinação por telefone, WhatsApp ou 100% online. A Bravacinas também oferece serviço de vacinação domiciliar, no conforto da sua casa, com todos os protocolos de segurança. O processo de agendamento é o mesmo.

Prefere vir até a clínica de vacinação? Anote nossos endereços:

  • Bravacinas Balneário Camboriú – Av. Martin Luther, 350 (próximo ao posto de gasolina do Bob’s);
  • Bravacinas Itajaí – Rua Dr. José Bonifácio Malburg, 470.

Homem, você sabe quais vacinas precisa tomar?

Neste Dia Internacional do Homem, confira se a sua carteira de de vacinação está em dia!

A prevenção em saúde é o melhor caminho. Mas, por uma questão cultural, os homens ainda se cuidam muito menos do que as mulheres. Segundo informações do Instituto Lado a Lado pela Vida, cerca de 40% dos homens até 39 anos só vão ao médico quando se sentem mal. Essa tendência diminui para 20% quando são homens com mais de 40 anos.

Como consequência, homens brasileiros vivem, em média, sete anos a menos que mulheres e apresentam maior incidência de certas doenças. Neste Dia Internacional do Homem, convidamos você a vencer essa velha história e agir proativamente em relação à sua saúde!

Cuidados para a saúde do homem

Além de cultivar bons hábitos e aumentar a frequência das consultas médicas preventivas, outra indicação é a imunização com algumas vacinas recomendadas para homens adultos.

É isso mesmo: existe um calendário de vacinação específico para os homens pelos órgãos de saúde nacionais e internacionais.

Então não vale tomar as vacinas obrigatórias da infância e deixar a caderneta de vacinação de lembrança na casa da mãe. É preciso fazer dela uma companheira constante.

Para ajudar, elencamos as principais vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) para homens de 20 a 59 anos:

  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • Hepatites A, B ou A e B
  • HPV
  • Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP
  • Varicela (catapora)
  • Influenza (gripe)
  • Meningocócicas conjugadas ACWY/C
  • Meningocócica B
  • Febre amarela
  • Pneumocócicas
  • Herpes zoster
  • Dengue

E as suas vacinas, estão todas em dia?

Os benefícios da vacina HPV para os homens

Geralmente HPV é uma sigla que as mulheres conhecem cedo, logo nas primeiras consultas ginecológicas. Isso porque o rastreamento do Papiloma Vírus (HPV) é feito em seus exames de rotina, como o Papanicolau.

Mas o HPV é um vírus que causa muitos problemas para os homens e, em diversas vezes, sem sintomas aparentes. Nos casos mais graves, pode ocasionar câncer na boca, garganta e região anal.

A vacinação é a única ferramenta de fato eficaz contra o HPV (mesmo que o uso de preservativos colabore muito para evitar a contaminação).

Por isso, é mais que necessário falar sobre a vacinação contra o HPV para os homens. Ela pode ser realizada na infância e na adolescência, mas também na idade adulta – e para quem já apresentou algum tipo do vírus.

Qual a vacina contra o HPV indicada para homens?

  • A vacina quadrivalente é indicada para homens entre os 9 e os 45 anos, com proteção para 4 tipos do vírus (6, 11, 16 e 18).

E, você, já tomou vacina contra o HPV? Ainda não?
Então, não perca mais tempo. Converse com a nossa equipe que pessoas técnicas estão à disposição para tirar todas as suas dúvidas.

Homem que zela a própria saúde, preserva seu patrimônio mais precioso. Demonstre essa bravura, por você e por quem você ama. Cuide-se.

Feliz Dia do Homem de toda a equipe Bravacinas!

Horário Especial Para Copa

Em dias de Jogos da Seleção Brasileira, a Bravacinas fará um horário de atendimento especial:

das 7h30 às 14h30.

Bravacine-se!

HPV – Prevenir é o melhor remédio.

Tudo o que você precisa saber.
Previna-se!

HPV – Que bicho é esse?

PERGUNTAS E RESPOSTAS

HPV, o quê?

HPV é a sigla de papilomavírus humano. Existem mais de duzentos tipos diferentes de HPV, que são identificados por meio de números como, por exemplo, HPV 6, HPV 11, HPV 16, HPV 18, etc.

A maioria dos HPV , quando contraídos, não apresentam sintomas e desaparecem do organismo espontaneamente.

Contudo, quatro tipos de HPV causam a grande maioria das doenças relacionadas às infecções. Os tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero, 87% de câncer do ânus, 60% de câncer de vagina e 50% de câncer de vulva. Já os tipos 6 e 11 causam aproximadamente 90% das verrugas genitais.

Por que a infecção pelo HPV preocupa?

O câncer do colo do útero faz 500 mil vítimas no mundo a cada ano. E é a segunda maior causa de morte por câncer no mundo entre mulheres de todas as idades.
É a DST mais frequente, cerca de 50% da população sexualmente ativa vai entrar em contato com o HPV em algum momento da vida.

No mundo todo, acredita-se que aproximadamente 30 milhões de pessoas tenham verrugas ocasionadas por HPV, que aproximadamente 10 milhões de mulheres tenham lesões intra epiteliais de alto grau no colo uterino e que existam 500 mil casos de câncer do colo uterino.

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) informa a ocorrência de 18.000 casos novos de câncer do colo uterino no Brasil a cada ano, e que aproximadamente 4.000 mulheres morem de câncer do colo uterino no Brasil.

Quais as formas de prevenção contra o HPV?

Uso de preservativo e vacinação.

Existe mais de um tipo de vacina contra o HPV?

Existem dois tipos de vacina contra HPV, a bivalente e a quadrivalente. A bivalente, comercialmente conhecida como Cervarix, é produzida pelo laboratório Glaxo Smith Kline e pode ser administrada em mulheres a partir dos 9 anos de idade, sem limite de idade. A quadrivalente, comercialmente conhecida como Gardasil, é produzida pelo laboratório Merck Sharp & Dome e pode ser administrada em homens e mulheres dos 9 aos 26 anos de idade. Ambas são profiláticas, os seja, tem cunho preventivo e não terapêutico.

A vacina bivalente previne contra os HPV 16 e 18, que são oncogênicos, ou seja, causam câncer. A vacina quadrivalente previne contra os HPV 16 e 18 e também contra os HPV 6 e 11, que são condilomas, ou seja, verrugas genitais.

Qual das duas é melhor?

“Ambas são excelentes e cumprem o seu papel principal, que é prevenir o câncer de colo do útero”, afirma Neila Góis Speck, professora do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O médico é quem deve determinar qual delas escolher com base no histórico de saúde da paciente e de sua vida sexual. Não recomenda-se tomar as duas em hipótese alguma.

Vide tabela abaixo para eficácia das vacinas:

VACINA

LESÃO

EFICÁCIA DA VACINA

CERVARIX

(BIVALENTE)

NIC3+*, causado por HPV 16, 18

100%

NIC3+, causado por demais tipos de HPV.

93,2%

GARDASIL

(QUADRIVALENTE)

NIC3+, causado por HPV 16, 18

100%

NIC3+, causado por demais tipos de HPV

43%

HPVs 6 e 11 (verrugas genitais)

99%

FONTE: MUNOZ, N. et AL. Impacto f Human Papillomavirus (HPV)-6/11/16/18 Vaccine on All HPV-Associated Genital Diseases in Young Womem. J Natl Cancer Inst, 102(5): 325-39,2010.

*NIC é a terminologia usada para classificar as lesões pré-cancerígenas, de grau 1 a 3.

A vacina pode proteger contra outros tipos virais de HPV além dos tipos contidos na vacina?

Sim. Os estudos mostram que existe proteção cruzada, ou seja, a vacina protege contra outros tipos de HPV. A tabela acima mostra a taxa de proteção de cada vacina para NIC 3+ causados por outros tipos de HPV (proteção cruzada).

Qual o melhor momento para se vacinar?

O ideal é vacinar-se antes do início da vida sexual, a partir dos 9 anos de idade, quando ainda não houve nenhum risco de exposição ao vírus. Além disso, quanto mais jovem o organismo, mais anticorpos ele produz, aumentando a proteção. A recomendação do Ministério da Saúde é tomar até os 26 anos. Porém os especialistas afirmam que mulheres de todas as idades também devem se vacinar.

Como a vacina funciona?

A vacina estimula a produção de anticorpos contra o papilomavirus humano. Desta forma, o organismo eleva o nível de anticorpos e impede que esse tipo de vírus de instale e se multiplique.

É preciso dose de reforço?

“Pesquisas apontam que a imunidade contra os vírus presentes na vacina dura por pelo menos dez anos”, afirma Rosa Maria Neme, ginecologista de São Paulo. Isso leva a crer que não haverá a necessidade de tomar a vacina mais uma vez na vida.

Se tenho HPV posso tomar a vacina?

A vacina tem cunho preventivo e não profilático, ou seja, ela não trata HPV já contraído.

É importante fazer algum exame antes de ser vacinado? Preciso saber se tenho HPV?

Não é necessário nenhum exame antes de ser vacinado,
Porém nada impede que antes da vacinação seja realizado exames como a pensicopia, colposcopia e Papanicolaou para saber se tem ou não algum tipo de infecção pelo HPV.

Quem pode ser vacinado?

No Brasil está aprovado pela ANVISA o uso da vacina para HOMENS E MULHERES.

A Bivalente pode ser aplicada somente em mulheres a partir dos 09 anos de idade, sem limite de idade.

A quadrivalente pode ser aplicada em homens e mulheres dos 09 aos 26 anos de idade.

Informação e vacinação são as melhores formas de prevenção! Converse com o seu médico sobre a prevenção da infecção pelo HPV e BRAVACINE-SE!

Fonte:

Instituto do HPV. Guia do HPV. http://www.incthpv.org.br. Acesso em setembro de 2013.

World Health Organization. Executive summary: the state of world health. Disponível em http://www.who.int. Acesso em setembro de 2013.

PARKIN, DM; et al. Global câncer statistics, 2002. CA Cancer J Clin.

HPV atinge mais de 2 milhões brasileiros por ano, mas pode ser prevenido com vacinação

O vírus é responsável por quase 100% dos casos de câncer de colo do útero

O Papiloma Vírus Humano (HPV) é relatado desde a Grécia Antiga e tem como principal característica ser bastante transmissível: no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, há registros de 2 milhões de casos/ano. A transmissão ocorre, principalmente, por via sexual, tanto que é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Enquanto em algumas pessoas ele não vai manifestar sintomas, em outras pode representar um grande risco de saúde: segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a responsável por quase 100% dos casos de câncer de colo do útero.

Ele pode atingir homens e mulheres de qualquer idade: segundo o Ministério da Saúde, 75% dos brasileiros sexualmente ativos entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus se dá na faixa dos 25 anos. 

A pessoa pode ter três tipos de infecção (reação) diferente pelo vírus:

  • Uma delas é a LATENTE: quando o vírus é detectado, mas a sua presença não causa nenhum tipo de lesão ou percepção clínica.
  • A segunda é a SUBCLÍNICA: quando alterações só são descobertas através de exames como papanicolau e colposcopia. 
  • O último caso é o mais sério e conhecido: o CONDILOMA ACUMINADO, quando há infecção e surgem verrugas (conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista), que podem aparecer em diferentes lugares. Nas mulheres, é comum elas surgirem no colo do útero e nas paredes vaginais. Já nos homens elas aparecem na maioria das vezes no pênis, mas podem ocorrer no ânus, bolsa escrotal, boca ou garganta.

Independentemente da reação, o HPV é considerado um vírus lento, mas muito transmissível. Quem estiver com verruga ou portando o vírus, mesmo que não saiba, pode repassar para o seu/sua parceiro(a) por meios sexuais (oral, vaginal, anal etc.). 

HPV pode causar câncer

Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 deles podem infectar a região genital e pelo menos 13 são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções que podem evoluir para câncer.

Cerca de 20% dos casos de HPV são os mais preocupantes: a presença do vírus no organismo pode se tornar crônica e ocasionar o aparecimento de lesões de baixo ou alto grau (quando infectadas pelo grupo de alto risco oncogênico), chamadas de infecções persistentes. Esses casos podem evoluir para quadros de câncer (de colo de útero nas mulheres e de pênis nos homens).

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), divulgados em fevereiro/2021, mostram que o número de casos novos de câncer do colo do útero para o Brasil, até 2022, será de 16.590 ocorrências contra 16.370 no biênio 2018-2019. Quase 100% dos casos são causados pelo HPV. A mortalidade no Brasil é 18 vezes maior que em países desenvolvidos (4,70 óbitos para cada 100 mil mulheres). Como a doença é silenciosa, em cerca de 35% dos casos acaba levando à morte. 

Tratamento

O tratamento contra a HPV tem como objetivo principal eliminar as verrugas, que costumam ser bastante doloridas. Elas podem ser tratadas através de cauterizações com substâncias químicas, eletrocautério ou laser.

Vale destacar que o tratamento não elimina o vírus: isso só acontece, na maioria dos casos, após dois anos (quando o próprio organismo da pessoa ‘expulsa’ o HPV).  Especialistas apontam que cerca de 80% das pessoas infectadas pelo HPV são capazes de eliminar o vírus de maneira espontânea, através do sistema imunológico. 

Vacinação é a melhor forma de prevenção

A vacinação é a ação mais efetiva no combate ao HPV, junto do uso de preservativo em qualquer contato sexual.

No Brasil, é possível se vacinar tanto no SUS quanto nas clínicas privadas, como a Bravacinas.

Mas, afinal, o que muda?

– A resposta é simples: muda quem pode se vacinar.

O sistema público de Saúde trabalha com grupos considerados prioritários, enquanto nas clínicas privadas, o acesso é para todas as pessoas para quem a vacina é recomendada.

No SUS a vacina do HPV está disponível para:

  • meninas de 9 a 14 anos de idade;
  • meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose;
  • meninos de 11 a 14 anos;
  • indivíduos de 9 a 26 anos de ambos os sexos nas seguintes condições: convivendo com HIV/Aids; pacientes oncológicos em quimioterapia e/ou radioterapia; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea.

Nas clínicas privadas podem se vacinar contra o HPV:

  • Homens dos 9 aos 26 anos;
  • Mulheres dos 9 aos 45 anos.

A vacina quadrivalente contra HPV 6, 11,16 e 18 previne infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas por esses tipos de papilomavírus humano, ajudando a combater doenças sérias que podem ser causadas por eles, como câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).

Então se você quer se proteger, mas está fora dos grupos prioritários do SUS, procure uma clínica privada.

Quem escolhe a Bravacinas pode agendar a vacinação clicando aqui ou entrar em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082.

A Bravacinas tem clínicas em Balneário Camboriú e Itajaí, mas moradores de qualquer município da região da Foz do Vale do Rio Itajaí podem contar com nosso serviço de vacinação domiciliar.

Bravacine-se!

HPV em homens: sintomas, tratamento, riscos e prevenção

A doença é mais comum nas mulheres, mas também acontece nos homens: entenda os sintomas, tratamento e como prevenir

Infelizmente, por ser mais comum em mulheres, muitos homens não se atentam aos perigos do HPV. Porém, os riscos são muito graves, e não podemos deixar a doença passar despercebida! 

Segundo levantamento realizado pela National Health and Nutrition Examination Survey, o HPV foi identificado em quase metade das amostras, e estima-se que 63% dos casos de câncer de pênis são causados pela doença. O uso de preservativos durante as relações e a vacina contra o HPV são essenciais para a prevenção!

Neste post vamos explorar as principais características dessa doença sexualmente transmissível.

Sintomas do HPV

O principal sintoma em homens é a aparição de verrugas na região genital (pênis, escroto e ânus). Porém, em muitos dos casos essas verrugas são microscópicas, e fica impossível detectá-las a olho nu.

Como na maioria dos casos não há sintomas facilmente identificáveis, o recomendado é fazer consultas regulares com um urologista para garantir que, caso você tenha contraído alguma doença, ela seja identificada. 

Essa recomendação vale para todos, mas é ainda mais importante caso você tenha tido alguma relação sexual sem proteção recentemente!

Como se pega HPV e como é o tratamento

Como outras ISTs, o contágio acontece principalmente através da relação sexual sem o uso de preservativo. Por isso, ressaltamos sempre: use camisinha!

Caso você seja diagnosticado com a doença, é possível que o seu urologista recomende pomadas ou crioterapia para as verrugas, mas o HPV em si não tem tratamento: a cura acontece quando o próprio corpo consegue eliminar o vírus de forma natural.

Riscos do HPV para homens

Além das verrugas, o HPV pode ser muito perigoso para o homem, podendo causar alguns tipos de câncer, principalmente na região genital. De acordo com a National Health and Nutrition Examination Survey, dentre os casos analisados o HPV causou: 

  • 63% dos casos de câncer de pênis; 
  • 91% dos casos de câncer de ânus;
  • 72% dos casos de câncer de orofaringe. 

Os números nos indicam que a doença realmente não pode passar despercebida pelos homens e, sabendo que não há tratamento direto, o foco está na prevenção.

Medidas preventivas

Além de usar preservativo em relações sexuais, a vacina contra o HPV é extramamente eficaz, e é recomendada para homens e mulheres a partir dos 9 anos de idade, mesmo para quem já teve a doença.

A maneira mais efetiva para erradicar essa doença é através da vacinação!

Esse conteúdo foi útil te ajudou a entender mais sobre o HPV?

Sempre que você tiver dúvidas sobre HPV e outras doenças, queremos estar com você! Não esqueça, tão importante quanto a vacina (que está disponível aqui na Bravacinas!), informações de fontes confiáveis também contribuem para a qualidade de vida.

Bravacine-se!

Em quase 14 anos de serviços prestados, a Bravacinas tornou-se referência em vacinação humanizada na região de Itajaí, Balneário Camboriú e municípios vizinhos. Se você mora em qualquer uma das cidades da região da Amfri, pode contar com nosso serviço de vacinação domiciliar e outros atendimentos em domicílio, como teste do pezinho e bochechinha.

Para tirar dúvidas e agendar seu atendimento, envie uma mensagem pelo WhatsApp.

HPV Todos devem se vacinar

O QUE É O HPV?

O HPV é uma doença sexualmente transmissível que atinge entre 75% a 80% da população em seus variados tipos de vírus. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, onde 30 a 40 podem afetar as áreas genitais de ambos os sexos, podendo causar infecções e doenças, como as verrugas genitais, câncer de colo de útero, câncer na vagina, vulva, ânus e pênis.

COMO SE TRANSMITE O HPV?

A transmissão do HPV se dá através do contato íntimo desprotegido com o indivíduo infectado com o vírus, sendo altamente contagioso e possível de contaminar-se com uma única exposição ao vírus. O tempo de incubação do vírus varia de 1 mês a 2 anos e, mesmo sem sintomas, o indivíduo já pode contaminar outros.

COMO É POSSÍVEL PREVENIR-SE CONTRA O HPV?

A Organização Mundial da Saúde ressalta que a principal forma de prevenção do HPV é a vacinação. Já existem vacinas para crianças a partir de 9 anos, tanto para meninas quanto para meninos, sendo a melhor opção contra o vírus. O uso de preservativo ajuda a reduzir a transmissão, porém não garante a proteção total contra o contágio.

HPV, o que é?

Saiba o que é o HPV e como se prevenir!

HPV, vacinas e meninas. E os meninos?

Você nunca estará só… na rua, na fazenda ou numa casinha de sapé, como diz a música, terá sempre companhia! As bactérias, fungos e parasitas são muito pequenos, mas estão sempre com você! A maioria não entra dentro das células, pois são muito grandes para isto.

As bactérias, fungos e parasitas são formas de vida extracelulares. Os vírus são muito pequenos, a ponto de serem descobertos apenas muito mais tarde. Eram tão pequenos que seus efeitos como doenças eram atribuídos a substâncias venosas, pois não se conseguia-se ver nada demais no local. A palavra vírus significa veneno.

Os vírus conseguem entrar e vivem apenas dentro das células: são formas de vida intracelular. Um dos conceitos de vida está relacionado com a capacidade de proliferar. As bactérias, fungos e parasitas tendem a proliferar fora das células e os vírus, dentro das células.

Alguns computadores ficam mais leves quando fabricantes removem certos componentes. Os vírus são pequenos porque não têm certas partes como mitocôndrias e núcleos, perdendo capacidade de produzir energia e proliferar. Quando multiplicam, usam organelas e energia das células onde estão alojados. Pode-se dizer que as bactérias têm metabolismo próprio, os vírus não. Tem vírus que parasitam até bactérias: são os bacteriófagos. Isto mesmo, bactérias tem viroses.

Que fazem?

Vírus diferem dos outros microrganismos: têm tropismo ou preferência para proliferar em um determinado tipo de célula. Quase que poderíamos chamá-los de monogâmicos. O vírus do herpes gosta de células neurais e epiteliais, o da caxumba prefere as glândulas salivares, o da gripe, o epitélio respiratório.

Para um vírus se multiplicar, se incorpora no centro de controle da célula ou DNA e passa a dar as ordens para que faça apenas o que ele quer. Como verdadeiro pirata toma para si o comando do navio. Agora a célula vai girar em torno do que o vírus precisa: fabricar novos vírus aos milhões.

Alguns vírus fazem coisas diferentes: o da rubéola quando atravessa a placenta, no embrião impede a mitose das células embrionárias e sem proliferação como se vai construir um novo ser. A criança nasce defeituosa e às vezes, morta.

Os mais de 200 subtipos de HPV ou papiloma vírus humano preferem as células da pele e mucosas e as induzem a proliferarem tanto que formam crescimentos benignos conhecidos como verrugas, papilomas e condilomas ou “cavalos de crista”. Quatro subtipos do HPV nas células do útero induzem as células a proliferarem tanto que geram um carcinoma ou câncer. Na mucosa da boca, isto também pode acontecer, assim como na anal.

Vacinas funcionam?

O corpo fabrica produtos para destruir o agressor estranho com natureza proteica. Os anticorpos são exemplos destes produtos fabricados exclusivamente para cada tipo de agressor, mas ele tem que entrar pelo menos uma vez no corpo. As vacinas imitam esta entrada e deixa todo o organismo com anticorpos prontos para se defender caso venha o agressor.

Anticorpos são moléculas grandes e não entram nas células, ficam no sangue ou circulando entre elas! Vacina para vírus tem uma dificuldade: os vírus ficam dentro das células e saem aos milhões para infectar células vizinhas. Os anticorpos tem que pegar os vírus no caminho para as células e não deixar entrar desde a primeira vez.

Vírus do sarampo e rubéola entram pelo ar e alimentos, passam pelo sangue e depois vão para as células preferidas. No caminho são pegos pelos anticorpos que a vacina induziu. No Herpes e HPV, a vacina sofre uma limitação: os vírus podem entrar diretamente na pele e mucosas. O tempo e caminho que demoram para chegar nas células são muito curtos e por isto a vacina funciona em 80% dos casos.

O governo está negociando a vacina anti-HPV com a OMS e empresas: em torno de 13 e 70 reais, respectivamente. Cada menina vacinada pode ser um câncer de útero evitado: pela qualidade de vida, custo para o sistema e sensação de segurança da pessoa, é muito barato.

Temos 4 subtipos de HPV relacionados ao câncer de útero: uma das vacinas protege contra 2 a outra, 4 subtipos. As meninas devem ser vacinadas a partir dos 9 anos de idade; após este período a chance de contato com o HPV é muito maior. Os meninos poderiam ser vacinados também.

Vacinar meninas e meninos não significa liberar a atividade sexual. Relações de contato sem conotação sexual também podem contagiar, embora com menor probabilidade. Esta decisão representa um grande feito na saúde pública e será exemplar para outras ações e países.

Observatório

DST em viagens – Para conhecer mais sobre o perfil das doenças sexualmente transmissíveis em pessoas que viajam para outros países em várias partes do mundo, uma pesquisa liderada pelo italiano Alberto Matteelli do Instituto de Doenças Infecciosas e Tropicais da Itália analisou o histórico de 112 mil viajantes. Foram identificados 974 pacientes com DSTs. Os homens em viagens com menos de 30 dias foram os mais afetados. As mais comuns foram as uretrites não gonocócicas, seguidas pela infecção com HIV. Os autores ficaram alarmados com a diversidade das doenças e indicam a necessidade de estratégias preventivas e de maior assistência aos viajantes após seu retorno. O trabalho foi publicado neste março de 2013 na The Lancet Infectious Diseases.

União forte – Instituições científicas europeias e governos juntaram forças com sete grandes indústrias farmacêuticas como Bayer, AstraZeneca, Merk e Janssen em um projeto de 196 milhões de euros para a descoberta de novos medicamentos batizado de European Lead Factory. As atividades serão em duas fábricas desativadas da Merck na Holanda e na Escócia. As empresas fornecerão 300 mil compostos químicos de suas coleções e as universidades da Alemanha, Reino Unido, Dinamarca e Holanda participarão do projeto com pesquisadores e equipamentos. Um dos objetivos principais é testar atividade biológica de remédios em robôs.

Idosos devem ou não devem vacinar contra febre amarela?

aedes

Desde dezembro de 2016 vários estados do Brasil como Espirito Santo, Minas Gerais, Pará Rio de Janeiro e São Paulo, vem relatando um surto de febre amarela como há muitos anos não se tinha registro.

Até o dia 03/04, 574 casos  com 187 mortes foram  confirmadas por febre amarela, distribuídos em 101 municípios. A expansão da transmissão da área de febre amarela para estados como Minas Gerais, Espirito Santo e Rio de Janeiro levou o Ministério da Saúde a recomendar  a expansão da vacinação de toda a população residente nestes estados.

Uma das preocupações também é a ocorrência da transmissão do vírus da febre amarela para zonas urbanas onde o vetor é o Aedes aegypti, mosquito que infesta grande parte dos municípios brasileiros
e mudanças no ecossistema poderiam levar a um surto de muito maiores proporções dada a grande densidade populacional de .

Vacinação

É a medida mais importante contra a transmissão da febre amarela.

A vacina contra febre amarela é segura e proporciona proteção contra a doença em 80 a 100% dos vacinados dentro de 10 dias e 99% após 30 dias. O Ministério da Saúde recomenda duas doses e não há mais necessidade de vacinação a cada 10 anos.

Eventos adversos são extremamente raros.

Contraindicações:

As vacinas são contraindicadas em:
– Pessoas com doença febril em atividade com comprometimento do estado geral;
-Pessoas com histórico de alergia a ovo;

– gestantes exceto numa situação de emergência com recomendações explicitas pelas autoridades de saúde;

– Pessoas gravemente imunocomprometidas (e.g., câncer, leucemia, AIDS, etc.) ou  por uso de medicamentos imunossupressores;
– crianças menores de 6 meses;

– pessoas de qualquer idade que tenham doença do timo.

Precauções
– A vacina de febre amarela não é contraindicada para maiores de 60 anos, No entanto devido a um aumento do risco de evento adverso grave ocorrer em maiores de 60 anos que tomam a vacina de febre amarela pela primeira vez  e não em doses subsequentes,  o medico deve avaliar a presença de contraindicações. Na ausência destas está recomendada a vacinação para idosos que moram ou se deslocam para áreas de risco.

Dra Silvana Gazola Santucci

CRM SC 9377

Responsável Tecnica Bravacinas

Informações sobre Gripe e Vacina – 2015

✓ Doença que ocorre globalmente.

✓ Acomete 5 a 10% e entre 20 a 30% a cada estação

✓ Estima-se 5 milhões casos graves ano e 250 a 500 mil mortes

✓ Mais frequente nos meses de frio nos países do hemisfério norte e sul, mas em regiões tropicais ocorre o ano todo.

✓ A cada ano os casos de influenza variam como também a dominância de subtipos A e Linhagens de B nas diferentes regiões do mundo e de um mesmo país como o Brasil (2014)

✓ Pandemias de Influenza ocorrem quando um vírus novo surge e não é reconhecido pelos anticorpos existentes, e estão relacionada Influenza A

✓ Em adultos, as infecções por influenza A e B tem sintomatologia e gravidade semelhante

✓ A Influenza B causa epidemias a cada 2-4 anos e cerca de 25% dos vírus de influenza isolados no mundo a cadaa estação são influenza B mas às vezes podem chegar a quase 50% (série histórica Brasil)

✓ No Brasil o vírus influenza B é mais comum em crianças e adultos jovens.

✓ Cepas de Influenza B divergiram em 2 linhagens conhecidas Victoria e Yamagata e co-circulam

✓ Nos EUA e Europa a circulação de cepas de influenza B é herogênea e em vários anos, a cepa que circulou naquela estação não estava contida na vacina.

✓ Vacinas trivalentes surgiram perto dos anos 80, vacina monovalente e bivalente foi lançada na década de 40. Nos anos 2012 a vacina quadrivalente vem incluindo cepas H3N2, H1N1 e B (linhagem Yamagata e Vitória)

✓ Desde 2012 a vacina quadrivalente vem sendo recomendada pela OMS. Em 2015, a vacina quadrivalente foi licenciada e estará sendo comercializada no Brasil.

Cepas estação 2014/15 no hemisfério Norte:

 

Hemisfério Sul
A/California/7/2009(H1N1)pdm09

 

A/California/7/2009(H1N1)pdm09
A/Texas/50/2012 A(H3N2)

 

A/Switzerland/97/9715293/2013
B Massachussets/2/2012(Y)

 

B/Phuket/3073/2013(Y)

✓ Para países que consideram o uso de ambas as linhagens B Yamagata e Vitória, como vacinas tetravalente a cepa alternativa é a B/Brisbane/60/2008-like(V)

✓ A vacina quadrivalente pode ser usada a partir de 6 meses de idade

idade dose Esquema
6 meses a 3 anos

 

1 ou 2 doses 0,25ml cada Se 2 doses pelo menos 1 mês de intervalo
35 meses a 8 anos 1 ou 2 doses 0,5ml Se 2 doses pelo menos 1 mês de intervalo
Maiores de 9 anos Dose única

 

✓ Observações:

Contra-indicações: reação alérgica grave (anafilaxia) prévia a vacina

Precaução: histórico de Guillain-Barre 6 semanas após vacinação anterior

Resposta imune pode ser menor em imunodeprimidos e idosos maiores de 65 anos

Gestantes: Categoria C – não foi testada, segue recomendação das vacinas anteriores, mas por se tratar de vacina de vírus inativado, não apresenta contra-indicação.

Eficácia de proteção e segurança igual às vacinas trivalente comercializadas. (maioria das reações são leves, geralmente com dor local, febre)

 

Informações sobre influenza no Brasil

A Influenza, ou gripe, é uma das viroses mais comuns em todo o mundo, causando surtos e pandemias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 10% da população é infectada todos os anos por este vírus e que 1,2 bilhão apresentam um alto risco para complicações da doença.

A gripe pode ser causada por mais de um tipo do vírus influenza, que são classificados como A e B. Além disso, cada um possui seus subtipos. Os subtipos A que mais infectam os humanos são o H1N1 e o H3N2. Já os subtipos B, são classificados como de linhagem Victoria e Yamagata.

Todas as pessoas, independente da idade, são suscetíveis à infecção do vírus influenza. Porém, algumas delas estão mais propensas a desenvolverem complicações graves, como é o caso de gestantes, puérperas, idosos, crianças menores que 5 anos e pessoas que apresentem doença crônica (cardiorrespiratória, obesidade, diabetes, síndrome de Down e imunossupressão).

Diferente dos resfriados que são causados por outros vírus, a gripe é marcada por um início súbito dos sintomas (febre, tosse, dor de garganta, coriza, calafrios, cefaleia etc). A infecção dura em média uma semana e os sintomas persistem por alguns dias. Em alguns casos, principalmente nos grupos de risco, pode evoluir com complicações respiratórias, como pneumonia viral ou bacteriana.

A transmissão acontece através das secreções das vias respiratórias (espirro, tosse etc) e também por meio do contato das mãos com superfícies contaminadas. Nestes casos, a pessoa leva o agente infeccioso das mãos para a boca, nariz e olhos.

Epidemiologia no Brasil

No ano passado foram registrados no Brasil 22.499 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), das quais 18.036 processadas. Entre essas amostras, 14,9% foram classificadas como SRAG por influenza e 21,3% como outros vírus. Nos  casos de influenza, 1,8% correspondiam a influenza tipo A (H1N1), 9,0% a influenza A não subtipado, 27,3% a influenza B e 61,9% a influenza tipo A (H3N2).

Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma média de idade – 44 anos, podendo variar entre 0 e 107 anos. Em relação a distribuição geográfica, a região Sudeste registrou o maior número de casos, 49,1%. O estado de São Paulo apresentou 38,6% dos casos. Entre os óbitos, a média de idade foi de 61 anos, variando de 0 a 98 anos.

A semana epidemiológica de 2017 registrou 3.277 óbitos por SRAG, o que representa uma letalidade de 14,6%. Entre os óbitos notificados, 498 foram confirmados pelo vírus influenza, sendo que 12 são de influenza H1N1, 55 influenza A não subtipado, 154 por influenza B e 277 influenza H3N2.

A taxa de mortalidade pelo vírus influenza no Brasil está em 0,24/100.000 habitantes. Dessas 498 pessoas que foram a óbito, 393 apresentaram ao menos um fator de risco para complicação. Além disso, 343 utilizaram antiviral em uma média de 4 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) divulgou uma mostra da distribuição dos óbitos de SRAG por influenza de acordo com o fator de risco e utilização de antiviral.

nota tecnica influenza vacinas 0604 2018a pdf

Como vimos, o vírus pode causar uma série de complicações e até levar ao óbito. Por este motivo, é fundamental se prevenir. A melhor forma de fazer isso é através da vacinação.

A influenza ou gripe sempre gera muitas dúvidas. Por isso, se quiser mais informações sobre esse tema, confira o post que preparamos com perguntas e respostas. Além disso, qualquer dúvida sobre a vacina entre em contato conosco através de nossos canais de atendimento.


Informações retiradas de uma nota técnica sobre influenza no site da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Itajaí confirma o primeiro caso de Gripe A em 2014

Foi confirmado na manhã desta quarta-feira o primeiro caso de gripe A do ano em Itajaí. O paciente, um menino de dois anos, ficou internado durante o mês de abril no Hospital Pequeno Anjo com quadro clínico que indicava a infecção.

Neste período, ele iniciou o tratamento com Tamiflu e foram coletadas amostras de secreções para análise em Florianópolis. A infecção pelo vírus influenza A de subtipo H3 foi confirmada dias após o envio, quando o tratamento estava praticamente concluído.

— A condução do caso pelos profissionais do hospital Pequeno Anjo obedeceu criteriosamente o protocolo determinado pelo Ministério da Saúde, iniciando o tratamento antes mesmo da confirmação. Por isso, a criança já está em casa, com quadro estável — afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica do município, Rachel Marchetti.

A diretora também ressalta a importância da vacinação contra a Gripe A, que previne a contaminação pelo influenza A e outros vírus causadores da gripe sazonal (comum).

— Tivemos a confirmação que a criança não estava imunizada contra a gripe, então reforço mais uma vez a importância de buscar a vacina na unidade de saúde mais próxima. O prazo foi prorrogado e encerra no dia 30 de maio — explica.

Em 2013, Itajaí registrou 13 casos de gripe A, sendo cinco pelo vírus Influenza H3N2, quatro pelo subtipo H1N1, um não especificado e três por influenza B. Para prevenir a doença lave as mãos com frequência, principalmente após tossir ou espirrar, evite ambientes sem ventilação, tenha cuidados de higiene geral, além de boa alimentação e bons hábitos de vida.

Itajaí registra primeiro caso de Influenza A

Menino tem dois anos de idade e não tomou a vacina contra a gripe

Foi confirmado na manhã desta quarta-feira (14) o primeiro caso de Influenza A no município em 2014. O paciente esteve internado durante o mês de abril no Hospital Pequeno Anjo com quadro clínico que indicava a infecção.

Neste período, foi iniciado tratamento com tamiflu e coletadas amostras de secreções nasofaríngeas para análise no Laboratório Central (Lacen), em Florianópolis. A infecção pelo vírus Influenza A de subtipo H3 foi confirmada dias após o envio quando o tratamento estava praticamente concluído.

“A condução do caso pelos profissionais do hospital Pequeno Anjo obedeceu criteriosamente o protocolo determinado pelo Ministério da Saúde, iniciando o tratamento antes mesmo da confirmação e é por isso que a criança já está em casa, com quadro estável”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica, Rachel Marchetti.

Importante ressaltar que a vacina utilizada na campanha de vacinação contra a gripe deste ano tem o componente para prevenção da Influenza A associado a outros vírus causadores de gripe sazonal (comum).

“Tivemos a confirmação que a criança não está imunizada contra a gripe, então reforço mais uma vez a importância de buscar a vacina na unidade de saúde mais próxima. O prazo foi prorrogado e encerra no dia 30 de maio”, explica.

As formas de prevenção contra a gripe são: lavar as mãos com frequência, principalmente após tossir ou espirrar, evitar ambientes sem ventilação, cuidados de higiene geral, além de boa alimentação e bons hábitos de vida. Em 2013, Itajaí registrou 13 casos de influenza, sendo cinco pelo vírus H3N2, quatro pelo vírus H1N1, um não especificado e três por influenza B.

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Informações adicionais:

Rachel Marchetti – Diretora de Vigilância Epidemiológica

Telefone: (47) 9987-9561

Médico alerta sobre diversidade de vírus que atacam a gripe especialmente no inverno

O atual período de inverno, com temperaturas mais baixas e umidade, traz preocupação em relação a doenças respiratórias. Ao falar hoje, 25, na Rádio Progresso, o médico pneumologista, Carlos Henrique François, pediu que as pessoas mantenham ambientes de casa e do trabalho arejados, para evitar propagação de vírus.

O ambiente escolar também é outra situação ressaltada pelo médico, visto que há grande número de pessoas num só local. Resfriados, gripes e faringites são problemas respiratórios mais comuns no inverno. Carlos Henrique François explicou que a vacina contra a gripe, que recentemente foi disponibilizada na rede pública de saúde e também oferecida por clinicas privadas, previne contra a influenza e gripes mais fortes.

No entanto, existem mais de 50 tipos de vírus que comprometem o sistema respiratório. Por isso, mesmo pessoas que tenham se vacinado, podem ter resfriados. O pneumologista observou que a vacina contra a gripe previne 90 por cento contra o problema, porém não na totalidade.

Sobre automedicação, o medico François destacou que em casos mais simples, como resfriados leves que duram entre dois e três dias, não é errado totalmente procurar orientações em farmácias para busca de medicamentos. Porém, problemas que persistem por mais de uma semana, com tosse, secreção, febre e falta de ar, exigem atendimento médico. Existem três grupos que precisam de atenção em casos de doenças respiratórias, ou seja, doentes crônicos, idosos e crianças.

Medidas preventivas são essenciais para evitar a gripe

A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa no próximo dia 22 e vai até 09 de maio. Mas além da vacinação, o Ministério da Saúde recomenda que a população mantenha medidas de prevenção para evitar o vírus da gripe. A estudante Joanna Cláudia Bitencourt , por exemplo, sabe bem disso. “Tomo alguns cuidados para não ficar doente, entre esses cuidados eu não compartilho garfo, faca, copo, colher. Se eu gripar ou adoecer ou se tiver alguém na minha casa que está doente, a gente não compartilha, lava bem as mãos. Mas a gente procura manter essa higiene e o cuidado sempre. Sempre estou passando o álcool em gel. Então ninguém adoece fácil aqui em casa, porque a gente sempre está tomando esse cuidado”, conta Joanna.

A Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, explica que Joanna está no caminho certo ao adotar medidas de prevenção contra a gripe. “É importante lembrar que a vacina é mais um mecanismo de proteção contra a gripe. Nós temos que ainda lavar as mãos, fazer todas as ações de higiene, cuidado ao tossir, estar sempre usando lenços descartáveis, sempre lavar as mãos principalmente quando estiver gripado. Assim nós teremos outros mecanismos que poderão proteger, não só contra a influenza, mas também outros vírus respiratórios que também podem ser protegidos utilizando essas ações”, destaca a coordenadora.

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que é transmitida através do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar e também por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com a boca, olhos e nariz. A gripe provoca febre, dores no corpo e mal estar. Quem perceber esses sintomas deve procurar um posto de saúde.

Meningite é coisa séria!

Tudo que você precisa saber sobre as vacinas contra as Meningites aplicadas na Bravacinas.

A meningite é caracterizada por um processo inflamatório que ocorre nas meninges (membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal), tem como seu principal causador, os vírus ou bactérias, mas também podem ser causadas por fungos ou parasitas.

A transmissão da meningite se dá de pessoa para pessoa, por meio de gotículas e secreções que saem do nariz e da garganta quando os infectados falam, tossem ou espirram.

A meningite bacteriana mais frequente no Brasil é a meningocócica, causada pelos meningococos (Neisseria meningitidis), sendo as cepas mais presentes no Brasil a  A, B, C, W e Y. A importância em relação a vacinação se da por conta que a meningite bacteriana acarreta em óbito de 20% a 30% das pessoas que adoecem, podendo levar a morte em 24h. Dos sobreviventes, de 10% a 20% ficam com alguma sequela, como surdez, amputação de membros ou comprometimentos neurológicos.

Meningocócica B

A vacina Meningocócica B protege contra a bactéria Neisseria meningitidis do grupo B. É uma vacina inativada, aplicada pela via intramuscular que pode ser aplicada dos 2 meses aos 50 anos de idade.

O esquema vacinal em crianças entre 12 e 23 meses consiste em duas doses (intervalo mínimo de 2 meses) e uma dose de reforço com intervalo de 1 a 2 anos após a última dose. Em crianças a partir de 2 anos, adolescentes e adultos o esquema consiste em duas doses (intervalo mínimo de 1 mês e ideal de 2 meses), e não foi estabelecida a necessidade de reforços nessa idade.

Meningocócica ACWY

A vacina Meningocócica ACWY protege contra a bactéria Neisseria meningitidis do grupo A, C, W e Y. Atualmente trabalhamos com 3 laboratórios diferentes da vacina ACWY: MENVEO da GSK, NIMERIX da PFIZER e MENACTRA da SANOFI.

Ambas as vacinas possuem apresentação de aplicação intramuscular que também podem ser aplicadas dos 2 meses aos 50 anos.

A vacina MENVEO em crianças de 2 a 23 meses consiste no esquema de duas doses com intervalo de 2 meses, no mínimo, e uma dose de reforço após o segundo ano de vida. Em crianças maiores de 2 anos o esquema vacinal consiste em uma dose única.  A vacina NIMERIX em crianças de 2 a 6 meses consiste no esquema de duas doses com intervalo de 2 meses, no mínimo, e uma dose de reforço após os 12 meses. Em crianças de 6 a 12 meses o esquema consiste em uma dose com reforço aos 12 meses de idade com um intervalo mínimo de pelo menos 2 meses após a dose primária. Em crianças maiores de 2 anos o esquema vacinal consiste em uma dose única.

A vacina MENACTRA pode ser aplicada após os 9 meses, em crianças de 9 a 23 meses consiste no esquema de duas doses com intervalo de 3 meses, no mínimo. Em crianças maiores de 2 anos até os 55 anos o esquema vacinal consiste em uma dose única.

Por fim…

Além das vacinas meningocócicas, as vacinas BCG, Pneumo 13, Hexavalente/Pentavalente – HIB também conferem proteção contra determinados causadores de meningite.

Por isso a importância de manter o calendário sempre atualizado. Tem alguma dúvida? Na Bravacinas nosso time faz a análise da caderneta de vacinação de maneira gratuita e sem compromisso. Bravacine-se! 💙

Meningite em Santa Catarina: Saiba mais sobre essa doença no Estado

Das doenças que podemos proteger por vacinas, as causadas pela Neisseria meningitidis, (meningococo) bactéria mais conhecida como causadora de meningites e infecções generalizadas são as menos comuns. No entanto nos impressiona o elevado número de óbitos e complicações, a evolução rápida para uma forma clinica rápida (em torno de algumas horas) e sua capacidade de provocar casos secundários (surto) num território especifico, geralmente dentro de um município.

Existem 12 sorogrupos de meningococo causadora de doença em humanos, mas 6 (A, B, C, W, X e Y) causam epidemias e existe uma variação regional entre os sorogrupos como observado na distribuição do mapa abaixo:

vacina da meningite

As crianças menores de um ano, escolares e adolescentes são os mais afetados, mas qualquer um pode adoecer.

E em Santa Catarina, qual é a situação?

Distribuição dos casos de doença meningocócica por sorogrupo em Santa Catarina de 2006 a 2019.
vacinas

No gráfico acima observamos ao longo dos anos um aumento e predomínio do sorogrupo C e W e diminuição do sorogrupo B.

Em 2019 houveram 50 casos de doença meningocócica registradas em Santa Catarina e se observarmos no gráfico a distribuição dos casos por faixas de idade, percebemos que em menores de 5 anos, verificamos a presença predominante do grupo B e W  e diminuição do grupo C provavelmente graças à vacinação contra este sorogrupo disponível nas Unidades Básicas de saúde. O sorogrupo C predominou entre 5 a 59 anos de idade.

Distribuição dos sorogrupos dos casos de doença meningocócica em Santa Catarina por faixa etária no ano de 2019

meninigite

Houve em 2019 13 óbitos por doença meningocócica em Santa Catarina, sendo que 4 casos ocorreram em nossa região envolvendo os municípios de Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes.

Estas informações nos ajudam a entender um pouquinho o cenário da doença em nosso estado e a importância da vacinação como forma de proteger esta doença que além de mortes pode provocar sequelas para toda vida.

meningite

Meningite Meningogócica: Doença rara, mas com sérios efeitos em indivíduos

A Meningite Meningogócica é uma doença rara, mas com sérios efeitos em indivíduos. A meningite e a septicemia meningocócica são infecções bacterianas causadas pela Neisseria meningitis. Geralmente se apresenta como uma infecção das meninges (meningite) e/ou sanguínea (septicemia).

Quer saber mais sobre essa doença tão perigosa? Leia o pdf.

Fale com a Bravacinas e tire todas as suas dúvidas.

Meningite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas

Entenda causas, prevenção e tratamentos disponíveis para a doença.
Casos recentes na Grande São Paulo preocupam autoridades de saúde.

Alguns casos recentes de meningite bacteriana na Região Metropolitana de São Paulo, como as cidades de Itapevi e Santana de Parnaíba, estão preocupando as autoridades de saúde. As bactérias estão cada vez mais resistentes aos antibióticos e, assim, fica difícil controlar doenças graves, como a meningite. O Programa de Televisão Bem Estar mostrou que ela também pode ser provocada por vírus, fungos e até parasitas como um caracol africano.

As meninges são as membranas que envolvem todo o sistema nervoso central. A meningite ocorre quando há alguma inflamação desse revestimento, causado por micro-organismos, alergias a medicamentos, câncer e outros agentes.

Segundo o infectologista, Caio Rosenthal é importante ficar atento a eventuais surtos e sempre manter a caderneta de vacinação em dia. O neurologista Augusto Penalva também explicou que existe um bom controle epidemiológico da doença no país, e o que ocorrem são surtos pontuais. Porém, é preciso ficar atento, porque a meningite tem uma alta taxa de mortalidade e sequelas, como surdez, perda dos movimentos e danos ao sistema nervoso. As crianças são a faixa etária mais atingida, e os pacientes devem ter um acompanhamento por pelo menos 6 meses depois da doença.

A meningite é transmitida quando pequenas gotas de saliva da pessoa infectada entram em contato com as mucosas do nariz ou da boca de um indivíduo saudável. Pode ser por meio de tosse, espirro ou pelo contato com barras de apoio dos ônibus, por exemplo. Por isso, ambientes com muita gente e pouca circulação de ar são ideais para o contágio, e a doença costuma se espalhar muito no inverno.

Os principais sintomas da meningite são dor de cabeça, febre e confusão mental. Nem sempre há rigidez na nuca, e o teste não pode ser feito por um leigo apenas ao baixar a cabeça – só um médico pode avaliar o quadro corretamente. O diagnóstico “padrão ouro” ocorre pelo exame do líquor, líquido que banha o sistema nervoso. A cor do líquor já indica se a meningite é por bactéria ou vírus.

As vacinas de meningite disponíveis na rede pública são: pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, e pentavalente. Já na rede privada, para crianças, são oferecidas a pneumocócica 13 valente, a meningocócica A, C, W, Y, e a pentavalente.

Outras dicas de prevenção da doença são: nunca pegue um caracol africano na mão, lave bem as folhas das verduras (coloque algumas gotas de hipoclorito de sódio em 1 litro de água, e use também água corrente) e mantenha as mãos sempre limpas.

Mudanças na bula da vacina contra dengue (Denguevaxia)

A Sanofi-Aventis Farmacêutica, laboratório produtor da única vacina contra dengue no mundo, anunciou no último dia 29, uma mudança na bula da vacina e incluiu na seção de Advertências e Recomendações a não vacinação de pessoas que nunca tiveram dengue.

Estudos de pós-comercialização demonstraram um aumento de risco de hospitalização em 0,5% (houveram 5 internações hospitalares em 1000 vacinados), em média 3 anos após a primeira dose da vacina, comparado com adultos controles não vacinados.

É importante informar que dentre estes 5 casos de internação hospitalar por dengue,  2 casos foram classificados como grave (grau 1 e 2 da classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) 1997), ou seja, apresentaram manifestações hemorrágicas sem choque. Todos os pacientes tiveram alta hospitalar.

Segundo a Dra. Silvana Gazola Santucci (médica infectologista da Bravacinas), é importante enfatizar que a vacina sozinha não ocasionou as hospitalizações. “Foi a exposição ao vírus da dengue que causou a doença mais grave”, afirma.

As pesquisas também mantém a demonstração da segurança e do benefício da vacinação 5 anos após na proteção contra internações hospitalares e óbito nos pacientes que tiveram um episódio prévio de dengue.

Portanto, a vacinação está indicada para proteção contra os sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus dengue, para pessoas de 9 a 45 anos de idade que vivem em áreas endêmicas e que tiveram dengue previamente.

Para viajantes que se deslocam para áreas endêmicas (circulação de vírus e casos humanos) e que nunca tiveram dengue, a vacinação deve ser evitada.

Para as pessoas que nunca tiveram dengue e ainda não completaram as doses subsequentes, estas devem ser informadas e tomar a decisão orientados por um profissional de saúde (médico competente nesta área)

As medidas de proteção individual contra picadas de mosquitos, devem ser  mantidas e o controle da proliferação de mosquitos são medidas adicionais e todos tem responsabilidade no controle.

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No Dia Mundial de Combate às Hepatites, especialistas alertam sobre a doença

No Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais lembrado nesta segunda-feira (28), especialistas alertam a população para cuidados rotineiros e simples capazes de evitar a contaminação dos tipos mais comuns da doença no Brasil: A, B e C.

A higiene pode prevenir a transmissão do tipo A, que ocorre por ingestão de água e alimentos contaminados. Sempre lavar as mãos com sabão depois de ir ao banheiro, ferver a água em locais onde não há água clorada, higienizar os alimentos são algumas dicas evitar esse tipo de hepatite, doença que atinge o fígado.

Os tipos B e C, mais virulentos – que têm como principal forma de transmissão o contato com sangue e as relações sexuais – também podem ser evitados com maior cuidado em atividades corriqueiras. A coordenadora estadual de Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Clarice Gdalevici, lembrou que garantir instrumentos esterilizados na manicure é uma forma de evitar o contágio.

“[Isso ocorre com] todos os instrumentos de manicure, mesmo que não sejam cortantes, mesmo o palitinho, se tiver sangue na cutícula. O ideal é que o material seja de uso próprio”, informou.

?[Com] tatuagens também, tanto a tinta como a agulha devem ser descartáveis ou esterilizadas para uso de mais de uma pessoa.

Escovas de dente, aparelho de barbear, brincos, entre outros acessórios pessoais, não devem ser compartilhados, pois também podem ser transmissores da doença. No Rio de Janeiro, foram registrados 5.261 casos de hepatite B e 6.162 casos de hepatite C, entre 2005 e 2012. Anualmente, ocorrem cerca de 700 novos registros. A hepatite C é a que mais atinge a população do Rio.

? Estamos investindo em campanhas de testes rápidos de 30 minutos nas regiões de maior incidência. Muitas pessoas não sabem que têm a doença, que demora a se manifestar.

Para o presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri, além dos cuidados com a higiene, a vacinação é fundamental para a prevenção, sobretudo no caso da hepatite B que pode ser tornar crônica e manter a circulação do vírus na comunidade.

“Quanto mais cedo a pessoa adquirir a hepatite B, maior a chance de que ela se torne portadora crônica”, explicou ele ao lembrar que a vacina contra o tipo B faz parte do Programa Nacional de Imunizações há 14 anos.

? Na época, ela era oferecida apenas a recém-nascidos e hoje é oferecida para pessoas até 49 anos. Felizmente não há mais ocorrências em crianças. O desafio agora é universalizar o acesso, pois é uma doença que atinge todas as idades.

Para ele, a baixa adesão de jovens e adultos à imunização da hepatite B se deve sobretudo à falta de informação. “Muitos não sabem sequer que existe vacina para essas faixas etárias. Há uma cultura muito forte de vacinação da criança, mas ainda estamos muito longe na cobertura vacinal de jovens, adultos e idosos”, destacou.

? Com a universalização, mais informação e conscientização conseguiremos erradicar pelo menos as hepatites A e B.

Não há vacina para prevenir a hepatite C – a mais severa desses três tipos mais comuns no Brasil, podendo causar câncer no fígado. A vacina contra a Hepatite A começou a ser fornecida, pelo SUS (Sistema Único Saúde), para crianças de 1 a 2 anos no mês passado. Crianças maiores, adolescentes e adultos podem ser vacinados em clínicas privadas.

A hepatite A é mais leve, mas existem alguns casos fulminantes. O tipo B é 100 vezes mais infeccioso do que o HIV, e “o infectado costuma portar o vírus mesmo depois de curado”, segundo Renato Kfouri.

? As chances de um recém-nascido, filho de uma mulher com hepatite B, ser portador do vírus para o resto da vida é 90%.

Nova Vacina Contra Dengue!

O combate contra a Dengue receberá um novo aliado em 2015: A Vacina Contra Dengue.

Depois de 20 anos de estudo e mais 1,7 bilhão de dólares investido, o laboratório francês Sanofi Pasteur (linha de vacinas da Sanofi Aventis) sinaliza que as vacinas poderão estar disponíveis já no segundo semestre de 2015.

As vacinas são produzidos em Lyon, na França, onde o laboratório construiu uma fábrica exclusiva para a fabricação do novo imunobiológico.

Estudos clínicos em mais de 31 mil pessoas em países da África e da América Latina demonstram a alta eficácia da vacina. A cada 100 pessoas imunizadas 60,8 não contraíram a doença e das que contraem 95,5 não tiveram formas graves da dengue. Segundo a gerente médica do laboratório Sanofi Aventis os resultados demonstram a possibilidade de acabar com os casos graves da doença.

A Dengue é uma doença tropical infecciosa transmitida por espécies de mosquito Aedes, especialmente o Aedes aegypti. O vírus da dengue tem cinco tipos diferentes e a infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três. Um contágio subsequente por algum tipo diferente do vírus aumenta o risco de complicações graves no paciente. Dentre as complicações há a possibilidade de evolução da doença para dengue hemorrágica que pode levar a óbito.

Mas atenção! Apesar do breve lançamento da vacina, os demais cuidados preventivos não devem ser esquecidos! Importante cuidar dos reservatórios de água para não deixar água parada, habitat favorito do mosquito transmissor. Além disso, pessoas que vivem em localidades endêmicas devem se prevenir das picadas do mosquito por meio de mosquiteiros, repelentes e roupas que cubram a pele.

Nova Vacina contra Herpes Zóster

Herpes é uma doença identificada, na maior parte das vezes, pelas vesículas que aparecem nos lábios e que algumas pessoas chamam inadequadamente de febre intestinal. Essa lesão caracteriza o herpes simples que pode acometer também os genitais.

No herpes-zóster, popularmente conhecido como cobreiro, as pequenas vesículas que se formam na pele acompanham o trajeto das raízes nervosas numa faixa que pega sempre um lado só do corpo.
Causada pelo vírus da catapora, a enfermidade fez a fama de muitos benzedores que passavam um traço dividindo o corpo da pessoa infectada em duas metades e preconizavam – “Daqui não vai passar”. E nunca passava mesmo, porque a doença afetava apenas o nervo que vinha pelo lado direito, por exemplo. Do lado oposto, o nervo era outro, vinha da esquerda e não estava comprometido.

O agente causador do herpes-zóster é um vírus chamado Varicela-zoster e que não deve ser confundido com o vírus do herpes simples que causa lesões na boca e nos genitais.

O Varicela-zoster é o agente de duas doenças: da catapora e do herpes-zóster. A catapora ou varicela é transmitida de pessoa para pessoa, acomete principalmente crianças em idade escolar e provoca lesões no corpo todo, braços, pernas, rosto, tronco e, às vezes, até dentro da boca. O herpes-zóster é outro tipo de doença causada pelo mesmo vírus que fica incubado num nervo depois que provocou catapora. Cerca de 20% das pessoas podem ter herpes-zóster em algum momento da vida.

Embora seja causado pelo mesmo vírus que a varicela, o herpes-zóster não é transmitido de pessoa para pessoa. O vírus fica incubado no nervo e, por alguma razão que não conhecemos ainda, caminha por ele e provoca lesões parecidas com as da catapora.

No Brasil, desde abril de 2014, podemos contar com uma vacina em dose única específica contra o herpes-zóster. Chama-se Zostavax e tem aprovação da Anvisa para ser ministrada a partir dos 50 anos, fase em que as pessoas apresentam maior risco de desenvolver a doença. Além de reduzir drasticamente a possibilidade de reativação do vírus, essa vacina também previne a incidência da neuralgia pós-herpética e seus quadros dolorosos.

Nova Vacina Previne Meningite A Partir De Um Ano De Vida!

Nova vacina recentemente introduzida no Brasil traz a proteção contra quatro dos cinco principais sorotipos de menigococos que causam a Meningite a partir de 01 ano de vida.

A Meningite é uma infecção aguda das meninges, que são as membranas protetoras que revestem o cérebro e a medula espinhal. Estima-se que até 15% da população mundial possa ser portadora e transmissora da doença, mesmo sem apresentar sintomas da doença.

Pode ser causada por infecção bacteriana, viral, fúngica ou parasitária, porém a Meningite Bacteriana é a mais grave e que pode levar a sequelas neurológicas e a óbito.

As principais bactérias causadoras são: Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae b e Streptococcus pneumoniae.

A prevenção contra Haemophilus influenzae b é feita na infância com a vacinação de rotina da Hexavalente e Pentavalente. Contra o Streptococcus pneumoniae a prevenção é feita por meio da vacinação contra Pneumonia.

Há maior prevalência de casos causados pela Neisseria meningitidis, que possui 5 sorogrupos, sendo eles: A, B, C, W-135, X e Y. A prevenção é realizada por meio da vacinação contra Meningite.

Há no Brasil duas vacinas disponíveis:

– Vacina Meningócica C, que previne somente contra o sorogrupo C;

– Vacina Meningocócica ACWY, que previne contra os sorogrupos A, C, W-135 e Y.

Importante ressaltar que a maioria de casos de Meningite Bacteriana registrados no Brasil são causados pelo sorogrupo C. Todavia, a vacinação está indicada a partir de 01 ano de idade como dose de reforço.

Também é indicada a vacinação de viajantes, uma vez que a prevalência de sorogrupos é diferente em cada país (vide tabela).

A forma de transmissão de doença é por meio de contato direto, via respiratória, compartilhamento de objetos ou aglomerações.

Os principais sintomas são: rigidez na nuca, febre alta, sensibilidade à luz, confusão, dores de cabeça, vômito, erupção cutânea e convulsões.

Em caso de suspeita da doença é fundamental procurar um médico para um diagnóstico precoce e início de tratamento adequado.

Converse com o seu médico sobre a vacinação contra a Meningite e lembre-se: vacinar é proteger a vida!

 

 

 

 

O herpes zóster

Herpes zóster é uma doença viral infecciosa, que pode causar erupções (bolhas) na pele e dor intensa. Qualquer região do corpo pode ser atingida, porém, é mais comum no tronco e rosto. As reações se manifestam em forma de faixa, em um dos lados do corpo.

A doença é causada pela reativação do vírus varicela zóster, o mesmo da catapora. Pessoas que, em algum momento, tiveram catapora e ficaram com o vírus “adormecido” no corpo, são propensas à doença. Apesar de não representar risco de vida, pode provocar quadros dolorosos crônicos com intensa repercussão na qualidade de vida de quem adoeceu.

Causas e sintomas

O vírus varicela zóster estabelece uma infecção latente nos gânglios nervosos (tecidos nervosos ao longo da coluna). O zóster é quando o vírus reativa destes locais e “viaja” pelas vias nervosas, chegando até a pele.

Alterações na imunidade como o envelhecimento, causado por algumas doenças ou seu tratamento, predispõe o aparecimento do zóster. Um em cada 3 adultos acima de 50 anos desenvolverão a doença.

A transmissão é rara, mas pode acontecer em pessoas que não estão imunes (isto é nunca tiveram catapora). O vírus pode ser transmitido através do contato da pele (direto com as lesões, em apertos de mão ou abraços) ou por gotículas respiratórias no ar (espirro ou tosse).

Apesar de poder se manifestar em qualquer parte do corpo, as erupções do herpes zóster costumam aparecer no meio das costas, em direção ao peito, podendo até aparecer pelo rosto. Os sintomas podem surgir antes mesmo das lesões da pele, como dores, ardor e sensação de formigamento na área dos nervos afetados, calafrios e distúrbio gastrointestinal.

Na fase eruptiva, quando surgem as lesões bolhosas, a pessoa sentirá dores fortes, descritas como “agulhas penetrantes na pele”. As lesões cicatrizam espontaneamente entre 5 a 7 dias, formando uma crosta que vai desaparecer.

A fase crônica do herpes zóster é conhecida como neuralgia pós-herpética. Esta fase atinge de 10 a 15% das pessoas, portanto uma complicação comum em uma doença tão frequente. Sua duração é de pelo menos 3 meses, podendo permanecer por mais tempo, às vezes por anos. Seus principais sintomas são pontadas e queimação na área das lesões, dor intensa e persistente no local afetado e sensibilidade extrema ao toque.

Não permita que a doença chegue a essa fase. Percebendo os primeiros sintomas, procure ajuda médica.

Tratamento

Até o momento, o herpes zóster não tem cura, porém o tratamento adequado pode reduzir e prevenir complicações. Quanto mais cedo for diagnosticado e iniciado o tratamento, maiores são as chances de evitar as complicações.

Entre os tratamentos mais comuns estão os medicamentos antivirais (para reduzir a dor e a duração das lesões), medicamentos para a dor, prevenção das infecções secundárias e banhos frios/compressas úmidas na região (para aliviar a coceira e dor).

Se a dor persistir por mais de 3 meses instala-se a neuralgia pós-herpética que deve ser tratada adequadamente caso a caso.

Prevenção

A única forma de prevenção do herpes zóster é a vacinação. A vacina do vírus está liberada para pessoas com 50 anos ou mais. É administrada em dose única, por injeção subcutânea. As crianças que recebem a vacina contra a varicela, também estarão protegidas do herpes zóster.

Para saber mais sobre a vacina contra herpes zóster, entre em contato conosco.

 

O primeiro furo da orelhinha

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O que aconteceu em 2017 sobre doenças prevenidas por vacinas

O ano de 2017 trouxe muitas novidades sobre doenças prevenidas por vacinas. Preparamos este texto com os principais acontecimentos do ano. Confira.

Sarampo e rubéola

De outubro de 2016 até setembro de 2017, os países da Europa registraram  15.941 casos de sarampo sendo que 86% (n=13.712) destes casos foram notificados em 2017.

A România é o país campeão no número de casos de sarampo, seguido da Itália e o Tajiquistão, um país da Ásia Central. Em 2017, 20 pessoas morreram pela doença ou suas complicações nestes países.

Nas Américas, o sarampo e a rubéola foram considerados erradicados em 2015-2016. Para que não haja circulação do vírus nas comunidades, 95% ou mais das pessoas  devem apresentar imunidade através de doença prévia (a doença era comum antes dos anos 1980) ou através da vacinação.

Em 2017 foram registrados 600 casos de sarampo na região das Américas:  Argentina (3), Canadá (46), EUA (120) e Venezuela (431). Um terço dos casos na Argentina, Canadá e Estados Unidos são crianças  entre 1 e 4 anos de idade e a maioria não tinha recebido vacina contra sarampo e rubéola.

Todos estes casos de sarampo nas Américas foram adquiridos de outros países (geralmente da Europa), de outros continentes (China, Etiópia, Índia, Indonésia, República Democrática Popular Laos, Mongólia, Filipinas, Nigéria, Sri Lanka, Sudão, Tailândia e Vietnam, entre outros) e também notificaram aumentos dos casos de sarampo entre 2016 e 2017.

São considerados protegidos contra sarampo quem recebeu 2 doses de vacina ou os nascidos antes da década de 70. A vacina é oferecida no sistema público e privado e está contraindicada para gestantes e pacientes imunossuprimidos. Quem não preenche estes requisitos, pode não estar protegido contra sarampo e deve procurar a vacinação, que é o método mais eficaz e seguro de se proteger. A transmissão do sarampo se dá por gotículas respiratórias e por aerossóis, portanto muito difícil de prevenção sem estar imunizado previamente.

Surto de febre amarela

Em 2016-2017 o Brasil registrou um aumento nos casos de febre amarela e expansão das áreas de transmissão, que antes não eram consideradas de risco para febre amarela ou sem registro de casos há muitos anos.

Minas Gerais e Espírito Santo foram os estados com maior número de casos. Entretanto, o registro de caso no litoral do Rio de Janeiro fez as autoridades de saúde recomendarem a vacina para a população do estado.  

De dezembro de 2016 à junho de 2017, foram confirmados 777 casos com 262 mortes. No momento, o que chama atenção é a nítida expansão das áreas de transmissão através do grande número de mortes que assola a população de primatas.

O monitoramento destas mortes em macacos (epizootias), preveem os locais de circulação do vírus, permitindo que as autoridades de saúde planejem a vacinação das populações destas áreas antecipadamente. Na cidade de São Paulo, foram identificadas estas epizootias nos parques do Horto Florestal e outros, tendo estes parques sido fechados para visitação e a vacina recomendada para a população em torno desta área (considerando o raio de voo do mosquito 500m).

Os casos humanos no Brasil foram considerados de transmissão silvestre. Porém, existe um grande receio das autoridades de saúde que um vetor do vírus que infesta as cidades no nosso país,  o Aedes aegypti,  ao picar um doente de febre amarela poderia iniciar um surto urbano da doença, já que ainda existem milhões de pessoas não vacinadas nas grandes cidades.

A forma mais eficaz de prevenir febre amarela é através de vacinação. A  vacina de febre amarela pode ser aplicada a partir de 6 meses de idade e para adultos até 60 anos. A vacina não deve ser aplicada em gestantes, mulheres em amamentação, e imunossuprimidos.

Atualmente a vacina é recomendada em dose única, não se exigindo reforços a cada 10 anos e está disponível em clínicas privadas e públicas de vacinação. Alguns países exigem certificado internacional de vacinação contra a doença com data de 10 dias antes da viagem.

Confira aqui a lista do municípios brasileiros que necessitam de vacinação contra febre amarela.

Dengue

Em 2016 chegou ao mercado brasileiro a primeira vacina contra dengue. Ela é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos de idade, em esquema de 3 doses com intervalo de 6 meses entre as doses para prevenção de infecções causada pelos quatro sorotipos de dengue: DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4. A eficácia na prevenção da doença é de 65,5%, na prevenção de dengue grave e hemorrágica é de 93% e de internação é de mais de 80%.

Atualmente a vacina é indicada para pessoas que já tiveram uma infecção por dengue previamente ou para pessoas soropositivas (sem história de doença mas com um exame positivo).

As pessoas que nunca tiveram dengue são as  que não devem ser vacinadas, pois estudos de pós comercialização demonstraram que pessoas que não tiveram contato com o vírus da dengue previamente, apresentaram mais  chance de hospitalização após vacinar. Não é a vacina que causa e sim a exposição à doença. Se o benefício da vacinação for superior ao potencial risco, situação que pode ocorrer em áreas onde há muitos casos da doença, a avaliação deve ser feita por um médico.

É importante enfatizar que a vacina não causa a dengue e que o risco aumentado não foi observado entre pessoas com sorologia positiva ou com doença previamente.

São contra-indicações à vacina contra dengue:

  • Pessoas imunodeprimidas;
  • Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina;
  • Gestantes;
  • Mulheres amamentando.

Nova vacina contra herpes zoster

Em 2017 o Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, aprovou a nova vacina contra herpes zoster. Fabricada pelo laboratório Glaxo-Smith-Klein, é composta por uma proteína recombinante à glicoproteína e associada a um adjuvante (molécula cuja função é melhorar a resposta imune à vacina). É uma vacina sem componentes vivos, para ser administrada em 2 doses.

O que é diferente nesta vacina é que ela tem excelentes respostas em pessoas de 50 anos e na faixa de 70 anos. A efetividade da vacina para a faixa etária de 50 a 59 anos, foi de  96.5% e para aqueles entre 60 e 69 anos e maiores de 70 anos, foi de 89.8%. Ou seja, excelente proteção comparada com a vacina atualmente disponível no sistema privado de vacinação brasileiro.

Estudos em populações imunodeficientes também serão publicados já que a doença é frequente neste grupo e a  vacina atual (que é composta por vírus vivos inativados) está contraindicada de uma forma geral.

Meningites

As meningites bacterianas são doenças graves, de elevada letalidade. No Brasil, 23% dos pacientes morrem com esta doença. A meningite tem evolução rápida, podendo progredir para epidemias abruptamente.

No Brasil os principais sorotipos são o B,C, o W e o Y, com o B e o C sendo responsáveis por quase 95% dos casos. Os sorotipos variam também conforme a faixa etária, em 2016 nos menores de 1 anos, o tipo B, C, W e Y, causaram respectivamente 45,7%, 35,6%, 15,2% e 3,3%. Já nos adolescentes e adultos o tipo C predomina.

O que é importante ressaltar é que há excelentes vacinas disponíveis, com ótima eficácia, seguras e que devem ser oferecidas à crianças, adolescentes e adultos jovens e para imunossuprimidos, já que aproximadamente 15% desta população carrega algum tipo de meningococo na garganta. É a doença mais rara prevenida por vacina, mas impossível de prever quem vai sobreviver e sem sequelas. Por isso, é importante considerar o uso desta vacina para alguns grupos de pessoas.

Agora você conferiu os principais acontecimentos em 2017 em relação à doenças prevenidas por vacinas. Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco.

O Que É Herpes Zóster? Como se Prevenir?

O Hérpes Zóster é uma infecção que viral que provoca vesículas (bolhas) avermelhadas na pele. É também conhecido como cobreiro ou cobrão.

O agente causador do Herpes Zoster é o vírus varicela-zoster, o mesmo vírus causador da catapora (varicela).

Qualquer pessoa que tenha tido catapora na vida pode desenvolver o zoster. Depois que a pessoa tem catapora, o vírus varicela-zoster continua no organismo em estado dormente (inativo) em alguns nervos do corpo. Mais tarde na vida, principalmente após os 50 anos de idade, quando a eficiência da imunidade celular diminui, o vírus pode reativar causando a doença chamada de Herpes Zóster.

Estima-se que 1 em cada 3 indivíduos desenvolverá herpes-zóster durante sua vida.

O Herpes Zoster é caracterizado por muita dor na sua fase aguda, quando aparecem as vesículas na pele. Depois desta fase, as lesões na pele desaparecem, porém algumas pessoas sentem dores muito acentuados nos nervos da região afetada, que é a neuropatia pós-herpética.

Em alguns casos, a doença pode ser manifestar no rosto e está pode gerar complicações sérias nos olhos, podendo causar inclusive perda de visão e AVC.

Além dos impactos no organismo, a doença possui forte impacto na qualidade de vida e nas relações sociais de quem a contrai.

A única forma de prevenção contra Herpes Zóster é a vacinação. Já está disponível no Brasil a vacina Zostavax, que há uma década vem sendo utilizada em outros países, e pode ser administrada em pessoas maiores de 60 anos.

Conforme o relatório de saúde da Organização Mundial de Saúde, “apesar dos benefícios indiscutíveis das vacinas e recomendações claras, a vacinação contra várias doenças é subutilizada na população adulta em vários países.”

O que você precisa saber sobre a vacina contra meningite em crianças, adolescentes, adultos e idosos

A meningite é uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e toda a medula espinhal (meninges), causando sintomas como dores de cabeça fortes, febre, náusea e rigidez do pescoço. Ela pode ser de origem viral ou bacteriana. Entre todos os tipos, a meningite meningocócica, causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo), é a mais perigosa.

A boa notícia é que existe vacina contra os diferentes tipos desta bactéria. E, neste artigo, você confere as principais informações sobre a imunização desses 3 grupos etários.

Continue a leitura!

Crianças são mais suscetíveis a quadros graves de meningite

Isso ocorre porque o sistema imunológico das crianças (e também dos adolescentes) é imaturo para combater a bactéria. Portanto, o desenvolvimento da doença pode deixar sequelas graves ou até mesmo levá-los a óbito.

Por esta razão, a imunização deve ser iniciada já nos primeiros meses de vida. A recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é que sejam aplicadas a vacina meningocócica conjugada ACWY, que protege contra esses quatro tipos, e a meningocócica B.

Vale destacar, ainda, que crianças em creches, berçários e escolas podem ficar ainda mais expostas a novos agentes infecciosos, devido ao convívio com outras crianças em locais fechados e aglomerados. Neste sentido, é importante ter atenção redobrada com a higiene da criança e dos ambientes que ela frequenta. Além, é claro, de manter o cartão de vacinação sempre atualizado.

Adolescentes são os principais transmissores e também precisam se proteger

O mais assustador na doença meningocócica, além de possíveis sequelas irreparáveis, é o seu potencial de matar em 24 horas após o início dos sintomas. Apesar de crianças abaixo dos 5 anos serem as mais suscetíveis aos casos graves da doença, ela pode ser adquirida por pessoas de qualquer idade.

E os adolescentes também precisam de imunização, não apenas para se protegerem, mas também porque estão entre os principais transmissores da bactéria, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A estimativa é que cerca de 20% dos jovens possam se tornar portadores temporários da bactéria e, neste período, transmiti-la para outras pessoas. Isso não significa que ficarão doentes. O o adoecimento depende de vários fatores, como o seu sistema imunológico. Mesmo que não apresente sintomas, o adolescente está sujeito a transmitir para outras pessoas pela saliva, seja compartilhando louças e canudos, beijando ou a partir de gotículas de tosse e espirro.

A vacinação na adolescência, portanto, é uma estratégia de saúde coletiva que beneficia tanto o vacinado quanto toda a comunidade em que ele está inserido.

Quando adultos devem se vacinar contra a meningite?

Em adultos, a urgência em relação à proteção contra a meningite não é tão alta quanto nas crianças. Nesse público, o risco de desenvolver um quadro grave da doença é bem menor. Mas, atenção! Isso não quer dizer que adultos estão imunes à doença.

Pessoas entre 20 e 60 anos devem se vacinar em três situações:

  • Quando possuem deficiências imunológicas, como portadores de HIV, ou acometidas pelas deficiências por conta de tratamento contra o câncer; se perderam o baço, têm determinadas anemias e se usam medicamentos biológicos para tratar doenças inflamatórias;
  • Quando houver surto da doença na região onde você mora (por isso, é importante ficar sempre atento às áreas de maior incidência);
  • Quando for viajar a algum local onde há risco aumentado da doença (sempre checar os dados do local assim que agendar a viagem e tomar a vacina se tiver se imunizado pela última vez há mais de 5 anos).

Em 2019, houve 13 óbitos por doença meningocócica em Santa Catarina, sendo que 4 casos ocorreram em nossa região envolvendo os municípios de Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes.

A taxa de letalidade varia, mas pode chegar a números alarmantes. Em 2019, dados mais recentes da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado, 23% das pessoas que contraíram meningites em Santa Catarina foram a óbito – o que exige um alerta maior.

Portanto, se você é adulto(a), é válido fazer uma avaliação do sistema imune para checar a necessidade desta vacinação.

Meningite em idosos: gravidade da doença e vacinação

No caso dos idosos, a prevenção em relação à meningite é condicional à saúde geral do indivíduo e às situações epidemiológicas e geográficas (incidência de meningites na região onde moram ou que visitam).

Isso porque, à medida que as pessoas envelhecem, o sistema imunológico vai ficando mais frágil, o que aumenta a possibilidade de contrair doenças infecciosas.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), então, sugere uma dose da vacina em caso de viagens para lugares de risco ou em surtos da doença. 

No entanto, sugere a aplicação de uma dose em casos de surtos e viagens para áreas de risco. Ou seja, quem deseja evitar a doença, pode ser vacinado.

Nesse sentido, por se tratar de doença grave e que se desenvolve muito rapidamente, é interessante que o idoso converse com o seu médico sobre a viabilidade da imunização.

Você está em dia com a imunização contra meningite? E os seus filhos, seus pais?

Para saber se é o momento certo de se imunizar, entre em contato com a Bravacinas! Nossa equipe técnica está preparada para tirar todas as suas dúvidas. Clique aqui e converse com a gente pelo WhatsApp.

OMS destaca a importância da vacinação contra o Sarampo

Em face aos inúmeros casos de sarampo observados pelo mundo no último ano, a OMS – Organização Mundial da Saúde se posicionou na semana passada e fez um apelo pela vacinação: “todos os países precisam manter uma cobertura de vacinação de rotina muito elevada para que surtos semelhantes de sarampo não voltem a acontecer novamente na região europeia e possam ser eliminados de uma vez por todas”.

A vacina hoje é a principal forma de prevenção contra o Sarampo, que é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. Os sintomas iniciais são febre, tosse, manchas brancas na parte interna das bochechas, coriza, conjuntivite, mal-estar e perda de apetite.

Assim como a varíola, o sarampo pode ser erradicado por meio da vacinação. Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS na Europa, disse que a organização foi pega de surpresa com a dimensão do surto no continente. “Quando consideramos que nas últimas duas décadas houve uma redução de 96% dos casos de sarampo na Europa e que estamos a apenas um passo de eliminar a doença, estes números são realmente uma surpresa”, disse. “É inaceitável que, depois de cinquenta anos de esforços para disponibilizar vacinas mais seguras e efetivas, o sarampo continue nos custando vidas, tempo e dinheiro”, afirmou Zsuzsanna.

A diminuição da coberta vacinal é o principal motivo pelo aumento do número de casos de sarampo no mundo. Parte desta diminuição pode ser em decorrência de dificuldade de acesso à vacina em alguns lugares do mundo, porém a principal causa é a recusa a vacinação que é estimulada por grupo antivacinas.

Órgãos de saúde divulgam listas de recomendações para turistas durante a Copa do Mundo

Principais orientações apontadas são para evitar o risco de importação dos vírus do sarampo e da rubéola nas Américas.

RIO – Uma lista com uma série de medidas em favor da saúde do viajante doméstico ou estrangeiro que estiver no Brasil em decorrência da Copa do Mundo foi preparada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Com 72 páginas, o Guia de Saúde – Viagens & Grandes Eventos foi elaborado pois o evento oferece condições para a ampliação da interação entre pessoas de diversas partes do mundo – o que pode colocar a saúde em risco.

Além desse documento, nesta terça-feira, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) também divulgou um grupo de recomendações alertando para o risco da importação dos vírus do sarampo e da rubéola nas Américas, durante o evento. Na lista estão conselhos para antes, durante e depois da viagem.

Sobre as dicas da SBIm, a médica Isabella Ballalai, coordenadora científica da publicação e diretora da nacional do órgão, apontou que trata-se de um instrumento de alerta.

De acordo com o Ministério do Turismo pelo menos 3 milhões de viajantes nacionais e outros 600 mil turistas estrangeiros se deslocarão pelo Brasil durante o evento.- O sarampo é um exemplo de risco associado aos deslocamentos. Os casos registrados no país nos últimos 10 anos são decorrentes de brasileiros suscetíveis infectados durante viagens internacionais ou de viajantes estrangeiros que disseminaram o vírus durante visita ao Brasil – apontou.

Além das recomendações de imunização do viajante, a publicação da da SBIm oferece orientações sobre outros cuidados com a saúde, como consulta médica antes da viagem, montagem de um kit básico de primeiros socorros e questões relacionadas com as receitas e o transporte de medicamentos.

Também estão na lista, medidas sobre a ingestão de alimentos e água e conselhos para a segurança no mar e nas cidades. A diarreia do viajante mereceu atenção especial, por se tratar da situação clínica mais frequente em estrangeiros que se deslocam de áreas mais desenvolvidas para menos desenvolvidas.

Orientação para viajantes

A Bravacinas possui profissionais que podem auxiliar à você, sua família e/ou sua empresa na hora de viajar, pois para entrar em alguns países, algumas vacinas são obrigatórias. Saiba quais são elas e todas as informações necessárias ligando para nós. Nossos profissionais estão à disposição para atende-los e disponibilizar manuais que ajudam os viajantes.

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Bravacinas. Queda na cobertura vacinal

País registra queda na cobertura de 9 vacinas; especialista acredita que brasileiros esqueceram da importância das imunizações

Estudo mostra redução significativa nas aplicações da vacina BCG, da primeira dose da tríplice viral e da proteção contra hepatite B, entre outras. Cobertura vacinal está em queda desde 2015. Enfermeira Miriam Fuck alerta para proteção em jovens e adultos

Uma análise divulgada pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) no início do mês, feita com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que os brasileiros estão deixando de se vacinar mais a cada ano. Em 2020, menos da metade das cidades atingiu as metas do Plano Nacional de Imunização (PNI) para nove vacinas, como BCG e pentavalente. Na análise da enfermeira Miriam Regina Fuck, responsável técnica pela Bravacinas – Clínica de Vacinação, com unidades em Balneário Camboriú e Itajaí, uma das razões para a queda da cobertura vacinal é o sucesso das grandes campanhas de vacinação das décadas de 80 e 90, com as quais se conseguiu controlar muitas doenças.

“Como tantas mortes evitáveis por vacina e como casos de paralisia infantil, por exemplo, pararam de estampar os jornais diariamente, as pessoas perderam o medo. É comum vermos um adulto se preocupar com a carteira de vacinação do bebê ou da criança, já que o pediatra cobra e que alguns contextos requerem isso, como a matrícula na escola. No entanto, ele esquece de se vacinar e de se proteger, mesmo existindo um calendário de vacinação exclusivo para o adulto”, explica a especialista.

A maior queda na cobertura foi da vacina contra hepatite B, aplicada em crianças de até 30 dias: quase 16 pontos percentuais, indo de 78,6% em 2019 para 62,8% em 2020. Em seguida, vêm a vacina BCG, contra tuberculose, com redução de 13,4%; e a primeira dose da tríplice viral [contra sarampo, caxumba e rubéola] com 13,6%.

As outras vacinas que registraram queda foram Poliomielite, hepatite A, rotavírus humano, pneumocócica e meningite C. A pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenzae tipo B, teve aumento de 6,1%, mas ainda está abaixo do recomendado pelo PNI. A taxa de vacinação recomendada é de 90% para BCG e rotavírus, enquanto é de 95% para as demais citadas.

Queda gradativa – As reduções na cobertura vacinal vêm sendo registradas desde 2015, muito antes da pandemia da Covid-19. É o caso da meningite C que, em 2015, tinha cobertura de 98,2%. Em 2020, foi registrado 78,2%. Isso representa 9,2 pontos a menos do que no ano anterior. O índice levanta o alerta para uma doença que pode levar à morte em menos de um dia ou causar sequelas permanentes como amputação de membros, surdez, perda de memória e problemas nos rins, para citar alguns exemplos.

“Os dados apresentados pela Ieps sinalizam que estamos distantes de ter a quantidade necessária de pessoas vacinadas para que ocorra a imunidade coletiva de inúmeras doenças. Por isso, é importante que os brasileiros procurem se informar sobre as vacinas que precisam para se proteger por completo, seja no SUS ou em clínicas de vacinação. Principalmente adolescentes, jovens e adultos, que muitas vezes esquecem de atualizar a carteirinha”, reforça Miriam.

Pandemia – Outra hipótese é que a queda na cobertura vacinal pode ter sido agravada no último ano por conta da pandemia da Covid-19. Uma pesquisa do Ibope Inteligência constatou que 29% dos pais adiaram a vacinação dos filhos desde o início da crise sanitária.

“É um momento de alerta, sim, mas vale ressaltar que tanto o SUS como clínicas de vacinações seguem recomendações para atendimento ao público durante a pandemia, bem como reforçaram as normas de proteção individual e em grupo. É mais que importante que as pessoas procurem se imunizar, já que só assim iremos reduzir a transmissão de doenças que estão controladas mas podem voltar a preocupar os órgãos competentes. Vacinar é um ato de proteção, consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor”, comenta a enfermeira.

As vacinas que apresentaram queda na cobertura estão disponíveis, gratuitamente, no SUS para as faixas etárias consideradas de maior risco. Pessoas que não são contempladas pelas Unidades de Saúde públicas, podem se imunizar na rede privada.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A VACINA CONTRA GRIPE

Como posso ter acesso à bula da vacina? Basta clicar >>> aqui <<<.

 

Qual a diferença entre a vacinas contra gripe trivalente e quadrivalente? A vacina trivalente protege contra três tipos de vírus que causam gripe. Já a quadrivalente protege contra quatro tipos, três que estão contidos na vacina trivalente e mais um.

TRIVALENTE = AH1N1 + AH3N2 + B

QUADRIVALENTE = AH1N1 + AH3N2 + B + B

 

Qual vacina devo tomar? Ambas as vacinas são recomendadas e igualmente eficazes.

 

Tetravalente e Quadrivalente são a mesma vacina? Sim, ambas fazem referência à vacina que protege contra quatro tipos de vírus que causam gripe.

 

A vacina pode ser aplicada em crianças? Sim, ambas as vacinas são indicadas a partir de 06 meses de idade. Exceção para a vacina quadrivalente produzida pela GSK que é a partir de 03 anos somente.

 

Gestantes podem tomar a vacina? Devem tomar a vacina em qualquer fase da gravidez.

 

A vacina causa efeitos colaterais? As vacinas contra gripe são muito bem toleradas. Porém, algumas pessoas podem apresentar dores no local da aplicação.

 

A vacina causa gripe? Mito. A vacina é produzida com vírus inativados e fragmentados. É impossível causar gripe.

 

Posso tomar a vacina se estou doente? A vacina não pode ser aplicada caso você tenha febre no dia da aplicação ou tenha uma doença neurológica em atividade. Também não pode ser aplicada em pessoas que tenham alergia severa à proteína do ovo.

 

Qual é a vacina ofertada nos postos de saúde? É a vacina trivalente. A vacina quadrivalente, assim como a trivalente, pode ser encontrada somente em clínicas de vacinação.

 

Quanto tempo a vacina leva para fazer efeito? A vacina leva em média 20 dias após a vacinação para começar a gerar anticorpos no corpo.

 

Tomei a vacina contra gripe no ano passado, há menos de 12 meses atrás, devo fazer a vacina? Sim. A composição da vacina muda a cada ano (é o que chamamos CEPAS das vacinas). A vacina faz com que o organismo produza anticorpos contra determinados vírus que ele não produziria normalmente. Os anticorpos após atingirem o clímax, vão reduzindo gradativamente. Portanto é fundamental se vacinar todo ano!

 

A vacina contra gripe oferecida pela Bravacinas é de 2016? Sim, trabalhamos somente com vacinas com CEPAS atualizadas do ano vigente. A CEPA de 2016 para a vacina Quadrivalente é: A/California/7/2009(H1N1) + A/HongKong/4801/2014(H3N2) + B/Phuket/3073/2013 + B/Brisbane/60/2008

 

Já tive gripe H1N1, ainda preciso tomar a vacina? Sim. Quem foi infectado fica imunizado por um tempo, mas depois pode voltar a pegar a doença. O tempo de imunização após infecção é mais prolongado que o da vacina, porém não é possível prevê-lo porque muda em cada organismo.

 

Converse com o seu médico e Bravacine-se!

Pneumologista fala sobre as doenças frequentes no outono e inverno

Rinite, bronquite, asma, gripe e pneumonia são apenas algumas doenças que são mais frequentes durante o outono e o inverno. O pneumologista Rui Coelho, que atua na Baixada Santista, explica a diferença entre elas e como preveni-las.

Para Coelho, um pouco de atenção e bom senso faz com que algumas doenças possam ser evitadas. “As pessoas tem que se lembrar das roupas que estão no guarda-roupa desde a temporada passada, e começar a se preparar para o inverno que tem uma alta prevalência de doenças respiratórias”, explica. Confira algumas dicas e explicações do médico sobre essas doenças:

Cuidados

Segundo o médico, um dos primeiros cuidados básicos é lavar as mãos.”É um hábito muito simples, mas pouca gente tem. Principalmente pessoas que trabalham em creches, asilos, hospitais e que manuseiam alimentos”, diz. Outro item é evitar o contágio. No caso das crianças, as mães não devem levar para creches ou locais com grande número de pessoas porque isso pode propagar a doença. As pessoas também devem evitar locais fechados e tomar vacinas.

Gripe

Além de tomar cuidados básicos do dia a dia, ele diz que a vacina é uma das melhores formas de se prevenir da doença. “A prevenção através da vacina é fundamental”, conta o pneumologista. O médico falou sobre as pessoas que reclamam que tomaram vacina da gripe e ficaram doentes. “A vacina andou algum tempo ganhando uma fama meio ruim, diziam que as pessoas pegavam gripe com a vacina, mas isso não é verdade. O melhor método de se prevenir ainda é a vacina, e a gente aconselha que todo mundo que possa recorrer à vacina, assim o faça”, diz.

Ele acredita que no passado houve algum lote de vacina com problemas, e as pessoas começaram a desencadear algum tipo de manifestação pós-vacinal e isso ganhou fama. “As vacinas hoje são feitas de bacilos mortos, então é impossível você pegar gripe com a vacina. O que pode acontecer é você receber o vírus e ele já estar em período de encubação dentro do seu corpo;. Nesse ínterim você foi tomar a vacina e já estava desenvolvendo a doença. Por coincidência aconteceu uma gripe, mas é um caso ou outro”.

Ele diz que as crianças e os idosos são o grupo que tem o maior número de morte. Além disso, o médico explica que não podemos esquecer que temos um monte de pessoas que tem doenças crônicas, como tabagismo e diabetes. As pessoas que vivem em asilos, onde há uma contaminação intensa e a população carcerária também são motivo de preocupação.

Pneumonia

O pneumologista diz que é muito difícil para a população identificar quando a gripe passou a ser uma pneumonia. Muitas pessoas confundem a diferença entre resfriado, gripe e pneumonia. “O resfriado é uma coisa mais suave, uma doença que acaba em três ou dois dias e não há uma queda no estado geral. A gripe é um resfriado mais forte, o indivíduo fica mais prostrado e ela é um pouco mais demorada. A pneumonia acontece quando a gente começa a mudar a cor da secreção. Normalmente, a secreção do resfriado da gripe é uma secreção mais clarinha, branca. Quando a secreção começa a ficar amarela, que nós chamamos de purulenta, ou marrom, esverdeada aí está na hora de procurar um médico”, fala. O médico diz que uma tosse acima de três semanas já é preocupante.

Doenças respiratórias

O médico afirma que as pessoas que tem bronquite, rinite, asma, sinusite crônica realmente sofrem mais com a chegada do outono e do inverno. “Se nessa época, ela não está fazendo tratamento de prevenção, tem alguns remédios que a gente toma o ano todo para prevenir que essas doenças ocorram, ela já deveriam ir utilizando”. Além disso, ele diz que é preciso se prevenir dos fenômenos que desencadeiam esses tipos de doenças respiratórias como, por exemplo, o mofo e o ácaro, evitar peças que estão muito tempo guardadas. Ele aconselha a fazer a limpeza desses lugares no outono. Assim, quando chegar o inverno, os cobertores estarão limpos para serem usados.

vacina pneumonia

Pneumonia tem vacina: Dicas e cuidados com a pneumonia

A pneumonia é uma doença que causa inflamação do alvéolo, a parte mais distal da via respiratória que faz as trocas de gases do ar para o sangue e vice-versa. É uma doença de início súbito caracterizada por febre, tremores e tosse. Em crianças muito pequenas ou idosos sintomas como desidratação e mudança do estado geral podem ser a forma de apresentação clínica da pneumonia.

As pneumonias exigem avaliação médica imediata pois é uma doença potencialmente letal. Alguns casos de pneumonia poderão ser tratados em casa e em outros haverá necessidade de internação hospitalar. O agente causador de metade das pneumonias é o pneumococo, uma bactéria que está presente na árvore respiratória em pessoas saudáveis. É uma bactéria que tem mecanismos poderosos de invadir o trato respiratório causando a pneumonia e as infecções invasivas (infecção na corrente sanguínea e meningite).

Alguns fatos da pneumonia:

A pneumonia é a primeira causa de morte prevenida por vacina em crianças no mundo.

No Brasil em maiores de 50 anos, é a 2ª causa mais importante de hospitalização e está entre a 4 ou 5ª causa de morte.

Causam diminuição da qualidade de vida do adoecido e de toda a família, consumindo recursos com tratamentos, reabilitação e ausência da escola e do trabalho.

O Pneumococo causa 50% das pneumonias adquiridas na comunidade.

A complicação mais frequente da gripe é a pneumonia, sendo comum a pneumonia levar a descompensação de doenças crônicas pré-existentes especialmente cardíacas e pulmonares.

Vacinas pneumocócicas

Existem 3 tipos de vacinas pneumocócicas disponíveis no Brasil; as vacinas pneumocócicas P10 a vacina P13 (conjugadas) e a P23 (polissacarídica). Cada uma é composta por açucares da cápsula de tipos de pneumococos causadores destas infecções. A vacinação gera anticorpos específicos que no caso das vacinas conjugadas irão estimular o sistema imune de forma mais ampla inclusive com memoria imunológica de longo prazo.

 As consequências desta conjugação (P10 e P13) tornam estas vacinas muito eficazes pois levam à produção dos anticorpos na mucosa respiratória prevenindo a colonização (aquisição de bactérias sem necessariamente causar doença) que é o primeiro passo para ocorrência da doença. Estes anticorpos gerados também estarão presentes na corrente sanguínea, prevenindo as doenças invasivas. Os anticorpos gerados pela vacina P23 estão no sangue, portanto previnem as doenças invasivas, mas não estão presentes por toda a vida. A vacina P23 não gera anticorpos protetores em menores de 2 anos que é um período da vida com alto risco de infecção pneumocócica.

Diferenças entre vacinas conjugadas P10 e P13 e P23 (polissacarídica)

 Pneumo 10Pneumo 13Pneumo 23
Sorotipos contidos em cada vacina1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F. 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F, 33F.
Indicações da vacinaCrianças a partir de 6 meses até 5 anos de idadeCrianças a partir de 6 semanas de idade, adolescentes e adultosCrianças a partir de 2 anos de idade e adultos com fatores de risco e maiores de 60 anos
DisponibilidadePostos de vacinação do SUSClinica privada de vacinação e em Centros de Referência de imunobiologicos (SUS) com requisição médica para adultos portadores de HIV, câncer e transplantadosClinica privada de vacinação e em Centros de Referência de imunobiologicos (SUS) com requisição médica para idosos e grupos de risco.
Por que vacinar com P13: os sorotipos adicionais presentes na P13 são associados a: Sorotipo 3: associado a pneumonia grave com complicações (empiema, pneumonia necrotizante); sorotipo 6A; associado a resistência aos antibióticos e causa importante de Otite; sorotipo 19A: combina resistência a antibióticos e no Brasil é causa frequente de pneumonias e infecção da corrente sanguínea. 

Então podemos recomendar a vacinação pneumocócica da seguinte forma:

Crianças e adolescentes

Todas devem receber doses de acordo com a idade de vacina P10 (até 5 anos de idade) ou P13.Crianças com risco de doença invasiva acima de 2 anos de idade (como deficiências imunológicas congênitas, problemas baço, anemia falciforme, malformações cardíacas, problemas neurológicos e outros) devem receber a vacina P23.

Adultos

Adultos com fatores de risco devem receber a vacina P13 em dose única seguida de P23. Iniciar a vacinação preferencialmente pela P13. A P23  pode ser aplicada a partir de 2 meses após  receber a 13. A P23 deve ser repetida 5 anos após a primeira dose. Se o esquema foi iniciado pela P23, aguardar 1 ano para vacinar com P13.

Maiores de 60 anos

Devem receber dose única de P13 seguidos de P23 como descrito anteriormente.

A vacinação pneumocócica é uma estratégia importante de prevenção. Em tempos de pandemia de COVID 19 torna-se urgente estar vacinado contra doença pneumocócica, já que a pneumonia está entre as causas mais importantes de internação hospitalar. Além dos danos individuais e coletivos que a doença pneumocócica causa, agora ela torna-se parte também de uma estratégia ampliada de manter leitos hospitalares disponíveis. 

Quer saber mais sobre as vacinas? Entre em contato com a Bravacinas.

PNEUMONIA TEM VACINA: saiba mais

A PNEUMONIA PNEUMOCÓCICA é uma infeccção causada por uma bactéria chamada Streptococcus Pneumoniae, também conhecida como pneumococo. Ela se aloja nos pulmões causando a irritação e, consequentemente, uma reação do seu sistema imunológico.

O Pneumococo se transmite facilmente entre as pessoas através da tosse, espirro, beijo e saliva.

 

Você sabia?

As doenças do trato respiratório constituem a quinta maior causa de óbitos no Brasil.

A cada ano aproximadamente 300 mil pessoas, na sua maior parte maior de 65 anos, internam por pneumonia

A Organização Mundial da Saúde estima que a cada ano, ocorra 700 mil a 1 milhão de mortes por doença pneumocócica em crianças menores de cinco anos.

No Brasil a cada ano ocorrem 3 milhoes de casos de Otite Média Aguda e o pneumococo causa uma fatia importante destes casos.

 

Como se prevenir?

A melhor forma de prevenção é a VACINAÇÃO.

 

Quem deve tomar vacina da Pneumonia?

– Crianças menores de 5 anos.

– Pessoas entre 5 e 49 anos que tenham fatores de fatores de risco: fumantes, portadores HIV, diabéticos, asmáticos, cirróticos, asplênicos, pacientes em terapia biológica, pacientes em quimioterapia, portadores de fístula liquorica, pacientes com implantes cocleares, doenças renais crônicas, pneumopatas, cardiopatas, anêmicos falciforme, alcoolatras, transplantados, doentes neurológicos crônicos, pacientes com trissomias.

– Todas as pessoas maiores de 50 anos.

 

Prevenir é proteger a vida. Bravacine-se!

Pneumonia: vacina e mãos limpas são a maior prevenção

Doença é mais grave em idosos e obesos. Tabagismo também é fator de risco para a doença que, transmitida como gripe, é frequente no inverno.

Doença mais frequente no inverno, a pneumonia merece atenção especialmente entre idosos e obesos. Segundo especialistas, como a vacina ainda não está disponível para adultos na rede pública e, nas clínicas particulares, o custo chega a R$ 80, a saída é a prevenção. Uma delas é bem simples: lavar as mãos regularmente, já que sua transmissão, assim como a gripe, se dá pelo contato com pessoas doentes.

Desde 25 de julho, o apresentador Jô Soares está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, tratando de pneumonia. A Anvisa liberou, em 2013, a vacina contra o pneumococo, bactéria causadora das formas mais graves da doença, para maiores de 50 anos. “Mas a vacina é nova e ainda muito cara, por isso não há uma grande campanha de divulgação por parte do governo, que foca suas ações nas crianças”, afirma o pneumologista Felipe Martins Guimarães, do Hospital Balbino.

Atualmente, a vacina contra a gripe, que reduz as chances de se contrair pneumonia, é a única indicada pelo Ministério da Saúde, que realiza campanha anual de imunização entre idosos com 60 anos ou mais.
Sem a prevenção adequada, Martins alerta para os grupos de risco com maior propensão à pneumonia.

“Quanto mais velho o indivíduo, mais enfraquecido fica seu sistema imunológico, o que pode requerer um tratamento mais prolongado”, aponta. “E a obesidade é considerada por si só uma doença e se torna um fator de risco para várias outras, incluindo a pneumonia”, conclui.

Outro agravante é o fumo. “Fumar produz complicações severas ao pulmão”, aponta. Tabagistas também elevam suas chances de contrair enfisema pulmonar, câncer de laringe e pulmão, entre outras enfermidades.

Podem faltar vacinas da BCG por problemas de produção

A Direcção Geral da Saúde (DGS) admitiu esta terça-feira que a vacina BCG, contra a tuberculose, “pode vir a ser temporariamente interrompida por problemas de produção”, mas garantiu que esta situação “não constitui um risco para a saúde pública”.

“Até ao fim de Julho poderá haver em alguns centros de saúde e algumas maternidades uma falta da vacina BCG, no entanto essa pequena interrupção, está previsto que seja normalizada no final do mês”, disse à Renascença a subdirectora geral de saúde, Graça Freitas.

A BCG é administrada num esquema de dose única, à nascença, nas maternidades e hospitais ou, excepcionalmente, nos centros de saúde.

Relativamente às crianças que não forem vacinadas à nascença, os pais serão contactados pelo respectivo centro de saúde quando houver novo fornecimento de BCG.

Esta “é uma interrupção muito curta” pelo que não existe risco para a saúde pública “nem estão em risco as crianças que não forem logo vacinadas”, garante Graça Freitas.

A falha no abastecimento deveu-se a uma situação causada por um problema de produção no laboratório da Dinamarca, o único que produz esta vacina na Europa.

Esta vacina “produz-se em pequenas quantidades, é de difícil produção e o controlo de qualidade é muito apertado pelo que, de vez em quando, há pequenos constrangimentos no fornecimento”, explica Graça Freitas.

sarampo

Por que o sarampo não pode ser negligenciado

O sarampo é uma doença causada por um vírus que infecta exclusivamente humanos.

É uma doença grave, transmite-se diretamente de pessoa a pessoa através de gotículas respiratórias como tosse, fala, espirro e dispersão de partículas no ar, facilitando sua transmissão em ambientes fechados. Estima-se que durante a doença uma pessoa possa infectar 10 a 12 pessoas. É uma doença extremamente contagiosa.

Os sintomas se iniciam subitamente, com febre de 38,5 que vai aumentando de intensidade, tosse, conjuntivite e fotofobia. Em alguns casos, pode ocorrer diarreia. Dois a quatro dias depois surge um exantema que se inicia da cabeça até membros e pode haver algumas manchas brancas dentro da boca, chamadas de “manchas de Koplik”. A febre cessa aproximadamente dois a três dias após o aparecimento do exantema.

A transmissão do sarampo ocorre quatro a seis dias antes e até quatro a seis dias após o início do exantema.

O tratamento é realizado para os sintomas e as complicações. Não existe um tratamento contra o sarampo.

Complicações do sarampo:

– 1 em cada 10 crianças ficam com perda auditiva permanente;

– 1 em cada 5 crianças são internadas em hospital;

– 1 em cada 1000 desenvolvem encefalite com sequelas;

– 1 a 3 pessoas evoluem a óbito (por pneumonia ou encefalite);

– Menores de 5 anos e desnutridos, gestantes, imunodeprimidos têm mais riscos de complicações.

Números de sarampo no Brasil:

– 2018 – 10.330 casos

– 2019 – janeiro a outubro – 7.649 casos

– 97% deles no estado de São Paulo, especialmente na região metropolitana da  capital.

– A maior incidência (número de casos novos) a cada 100 mil habitantes é maior em menores de 1 ano, no entanto, 35% dos casos se concentram em adultos de 20 a 29 anos.

– 12 mortes em 19 estados do Brasil, sendo 7 casos em menores de 1 ano e 5 casos em maiores de 20 anos.

Medida de prevenção: a medida mais eficaz de prevenção contra o sarampo é através da vacinação.

Segundo estimativas do Ministério da Saúde do Brasil, 49 milhões de pessoas em 2019 estão suscetíveis ao sarampo.

Como vacinar:

– Crianças aos 6 meses devem receber 1 dose, com mais uma dose aos 12 meses e reforço aos 15 meses.

– Crianças e adultos até 29 anos devem receber 2 doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

– Adultos de 30 a 49 anos devem receber  01 dose da vacina conhecida como MMR ou tríplice viral (VTV).

– Contraindicações: gestantes e imunodeprimidos

– A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do Brasil!

Autora: Dra. Silvana Gazola Santucci CRM SC 9377 – responsável técnica Bravacinas

Portadores do HIV têm mais defesa contra a Gripe A

Estudo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), publicado hoje (30) na revista científica Plos One, mostra que pessoas infectadas pelo vírus HIV são menos suscetíveis ao vírus H1N1, causador da gripe A. É como se o HIV se protegesse para que aquele organismo não fosse infectado por outro vírus, que iria competir com ele pela mesma célula, explicou à Agência Brasil o pesquisador Thiago Moreno.

“Durante a pandemia de 2009, foi surpreendente observar que indivíduos infectados pelo HIV não tiveram uma maior gravidade quando infectados pelo H1N1. É surpreendente porque, pela condição deles de imunocomprometimento devido à infecção pelo HIV, era esperado o contrário, que foi o que ocorreu com outros indivíduos imunocomprometidos, como os portadores de câncer e os transplantados”, disse o pesquisador.

Os estudos sugerem que o efeito da pandemia em indivíduos infectados pela aids não foi diferente do observado na população em geral. A explicação científica é que o HIV, ao responder à defesa da célula que ele ataca, usa uma proteína (IFITM3) capaz de inibir a replicação do vírus H1N1. Com isso, a capacidade do influenza de infectar as células é prejudicada.

Após constatarem o efeito do HIV sobre a replicação do vírus influenza, os pesquisadores querem agora detectar qual é o efeito do influenza sobre o vírus da aids. Testes são feitos no IOC. Thiago Moreno admitiu que a ideia, no futuro, é buscar novos tratamentos para a gripe.

Postos de saúde de Santa Catarina se mobilizam para vacinar contra a gripe

Neste sábado das 8h às 17h, Santa Catarina está mobilizada para a vacinação contra três subtipos de vírus da gripe (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B). São 1.100 postos de vacinação disponíveis em todo o Estado, montados nos centros de saúde. A meta é que seja vacinado pelo menos 80% do público alvo, ou seja, cerca de 1,4 milhão de pessoas até o dia 9 de maio.

Esta é a 16ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e iniciou no dia 22 de abril. Estão no grupo de risco pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, indígenas; crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes, mulheres que tenham tido filhos há menos de 45 dias; portadores de doenças crônicas com documento médico sobre a doença; presidiários e funcionários do sistema prisional.

Ao meio-dia deste sábado, o governo do Estado pretende divulgar a primeira parcial com o número de pessoas já vacinadas em Santa Catarina. Se encaixam 1,7 milhão de pessoas no grupo de alvo.

Além dos 64 postos de vacinação em Florianópolis, a prefeitura instalou um trailer da Secretaria Municipal de Saúde estacionado no Terminal de Integração do Centro (Ticen) para a realização do procedimento e para tirar dúvidas.

Em Joinville, Norte de SC, estarão em atendimento 53 unidades básicas de saúde e a central, na rua Abdon Batista (onde funcionava o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem). A meta da campanha é imunizar 131.089 moradores, 19.492 a mais do que no ano passado.

A gerente da unidade de Vigilância em Saúde de Joinville, Jeane Regina Vanzuiten Vieira, explica que neste ano não haverá postos volantes no dia de mobilização.

— Optamos por aplicar a vacina apenas nos postos porque nas unidades de saúde há condições de atualizar a carteira de vacinação da população que compõe os grupos de risco — justifica a gerente.

Em Blumenau, 59 postos estarão funcionando neste sábado

Neste sábado, 59 centros de saúde de Blumenau, no Vale do Itajaí, estarão disponíveis para a vacinação. A coordenadora do setor de vacinação da Secretaria de Saúde de Blumenau, Luiza Eliana Cure, pede que as pessoas apresentem o cartão de vacina, para que seja feito o acompanhamento das doses.

A Secretaria Municipal de Saúde de Balneário Camboriú, no Litoral Norte, espera imunizar somente neste sábado metade do número de pessoas previsto na meta estipulada pelo Ministério da Saúde para todo o período.

O setor de imunização da Saúde do município espera um grande movimento nos postos neste sábado, assim como ocorreu durante esta semana. A campanha começou na terça-feira e houve fila em algumas unidades, especialmente no posto Central.

A ação é planejada por três esferas gestoras da saúde: o Sistema Único de Saúde (SUS), as Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e Secretarias Municipais de Saúde (SMS).

Já estão em Santa Catarina 40% das doses, ou seja, cerca de 742 mil. Quem não estiver nos grupos de risco, poderá pagar pela vacina em clínicas particulares. A lista de locais onde é possível receber a dose está disponível no site: www.dive.sc.gov.br.

Prefeitura de Palhoça promove capacitação para vacinadores

Como forma de promover a atualização de procedimentos, a Prefeitura de Palhoça realizou, na última semana, uma capacitação para aplicadores de vacina.

O objetivo é preparar a equipe da saúde para a campanha de vacinação contra a hepatite B. A instrução é promovida pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Governo do Estado. “Buscamos melhorar a qualidade no atendimento em campanhas importantes, como esta da vacinação contra Hepatite”, afirma o prefeito Camilo Martins.

Os encontros duraram uma semana e ocorreram nas dependências da Unisul. Cerca de treze servidores municipais e dois estaduais receberam as atualizações. “É essencial que o conhecimento seja compartilhado. Por este motivo a Secretaria Municipal de Saúde realiza estes cursos e qualifica ainda mais seus servidores”, conta o secretário Rosinei Horácio.

Durante as reuniões, foram abordados temas como o funcionamento da Vigilância Epidemiológica e do sistema imunológico humano; vacinas de rotina do Programa Nacional de Imunização; armazenamento e transporte refrigerado de vacinas; entre outros.

Primeira vacina contra a dengue entra em sua fase final de testes

O Jornal El País publicou uma reportagem nesta terça-feira (5) sobre uma nova vacina contra a dengue, produzida pelo laboratório Sanofi, que deverá estar pronta para comercializar no próximo ano.

A primeira vacina contra a dengue acaba de entrar na sua terceira e última fase de testes, dirigida a experimentar o fármaco numa larga escala para refinar a dose e garantir a sua eficácia.

A dengue é uma doença viral transmitida por um mosquito. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que, na década de setenta do século passado, apenas meia dúzia de países sofreram surtos com as variedades mais fortes da doença. No entanto, agora, a OMS informa que ela é endêmica em mais de 100 países da África, das Américas, no Mediterrâneo Oriental, Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental. As regiões mais afetadas são o Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental.

Em 2008, foram registrados 1,2 milhões de casos; e em 2010 foi de 2,3 milhões, de acordo com a OMS. Em 2012, havia 2,35 milhões só nos EUA, dos quais 1,5% eram da variante mais grave. No total, meio milhão de casos no mundo, dos quais 2,5% (12.500) morrem.

Como outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes, já houve casos nos EUA e na Europa (Croácia, por exemplo), devido ao aquecimento, o que torna mais fácil para os insetos se proliferar e a facilidade de viajar, permitindo que as pessoas infectadas ou animais se desloquem.

A dengue leve é uma infecção que ocorre principalmente em crianças e tem os mesmos sintomas da gripe. Apresenta-se com febre alta, dor de cabeça intensa, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, aumento dos gânglios linfáticos ou erupção cutânea. A grave pode causar hemorragia interna e falência de órgãos. Atualmente, não há tratamento específico para a doença.

Isso explica que, como a malária, a vacina é recebida como um grande apoio, mesmo com taxas menores do que as vacinas convencionais, uma vez que esta tem taxa de proteção de 56%. Em contraste, a taxa é muito melhor para a variante grave, uma vez que pode chegar a 80%, se os resultados obtidos até agora em testes sejam confirmadas.

Outra limitação é que existem quatro estirpes de vírus da dengue, mas a vacina (um enxerto de vírus de dengue complicado em febre amarela) protege contra três. Por isso, considera-se que esta vacina é apenas o primeiro passo para uma mais eficiente.

Principais dúvidas sobre a vacinação dos bebês

Quase todos os dias, mães e pais nos procuram com dúvidas sobre a vacinação dos bebês. Algumas se repetem bastante. Então, para ajudar a esclarecer essas dúvidas, a equipe da Bravacinas preparou este artigo com as principais perguntas sobre a vacinação dos bebês que recebemos neste ano.

Confira!

É comum o bebê ter reações à vacina? O que fazer nesses casos?

Papais e mamães têm sempre uma preocupação a mais na hora de vacinar os pequenos. Além das agulhas, a possibilidade de reações adversas e de febre assusta.

Destacamos, porém, que as reações são leves e de curta duração. 

As mais comuns são vermelhidão, irritabilidade, choro, coceira, sono excessivo, falta de apetite, dor no local e febre moderada no primeiro e segundo dia após vacinação. 

Sabemos que é chato, mas é para um bem maior: deixar seu filho protegido contra várias doenças – muitas delas graves!

Este processo, é bom ressaltar, faz parte também da resposta do sistema imunológico da criança para a imunização. 

Se os sintomas se estenderem ou outras reações forem verificadas, caso de vômitos ou de febre muito alta, então é hora de procurar um médico.

Evite também medicá-lo sem alguma prescrição! 

Os bebês devem ser vacinados mesmo durante a pandemia?

A vacinação para outras doenças continua sendo imprescindível, mesmo em tempos de pandemia como estamos vivendo. Por isso, é importante manter o calendário de vacinação do seu filho. A recomendação, claro, é seguir as orientações de cuidados com o distanciamento social, uso de máscara e álcool gel – uma responsabilidade que temos aqui na Bravacinas em todos os setores. 

E com relação à segunda dose? Também nestes casos recomendamos a vacinação. Os esquemas de doses são estudados de forma rigorosa, para dar a proteção completa e estabelecida para cada idade. Deixar de dar alguma dose pode deixar a criança desprotegida. 

O bebê pode ser medicado antes da vacinação?

A dúvida sobre medicar o bebê antes da vacinação aparece muito por aqui.

Isso porque, como já conversamos, podem ocorrer desconfortos ou febre nos pequenos nos primeiros dias após a vacinação.

Porém, o uso preventivo de analgésicos e antitérmicos deve ser evitado. Poderão ser utilizados em casos específicos como a vacina meningocócica B, em que o Paracetamol antes ou após a administração da vacina não compromete a proteção almejada.

Então, só utilize em casos específicos, em que o médico fez a prescrição, ok?  

A vacina BCG tem que deixar aquela marquinha para fazer efeito? 

A vacina BCG ficou conhecida por deixar aquela marca no braço e é importantíssima para a imunização contra a tuberculose, principalmente as formas mais graves da doença.

Mas se seu filho se vacinar e a marquinha não aparecer? 

Isso pode ocorrer por dois motivos. A criança pode não ter respondido à vacina (o que ocorre em cerca de 5% dos casos).

Ou houve resposta, mas com uma lesão bem discreta, que não aparece muito. 

Quando não há cicatriz, indicamos que um profissional experiente como temos em nossa equipe examine o local.

Ele poderá identificar se a cicatriz é bem discreta ou se realmente houve uma falha na imunização. Tudo isso para garantir o melhor para seu filho!

O bebê pode ser vacinado com febre?

Há algumas contraindicações para a administração de vacinas para os bebês, para reduzir a possibilidade de efeitos colaterais.

Uma das recomendações feitas pelo Ministério da Saúde é que eles não sejam vacinados quando estiverem com febre.

A vacina pode ser aplicada normalmente assim que o quadro febril passar. 

Isso também é importante para garantir que sintomas dos pequenos não sejam confundidos com outras doenças ou com os efeitos da vacina. 

Caso a criança já tenha tido a doença, ela precisa ser vacinada?

Uma dúvida muito comum é se é preciso vacinar a criança mesmo que ela já tenha tido a doença.

As doenças (entre aquelas prevenidas por vacinas) que conferem proteção ou imunidade para a vida toda são sarampo, rubéola, varicela, febre amarela e poliomielite. 

Estes diagnósticos devem ser feitos por médicos, os profissionais mais indicados para deixar de recomendar a vacinação. Em alguns casos, o diagnóstico não é conclusivo ou não foi feito oportunamente. Então, do ponto de vista prático, recomenda-se a vacinação.

Vale destacar que ter tido a doença e receber a vacina não acarreta nenhum problema de saúde. Então, na ausência da comprovação do diagnóstico, vacinar é a conduta correta.

Afinal, no fim das contas, não há problema em se vacinar. Mesmo que a pessoa tenha tido a doença.

MAS ATENÇÃO: Outras enfermidades, como a meningite e outras doenças meningocócicas, difteria, tétano, coqueluche e gripe, por exemplo, não levam à imunidade permanente, portanto suas ocorrências não conferem imunidade para toda vida.

Nestes casos, as vacinas precisam ser atualizadas para haver a manutenção da proteção

Lembramos sempre que manter o calendário de vacinação em dia é essencial para garantir a proteção contra muitas doenças e suas complicações.

A vacina da gripe faz as crianças pegarem a doença?

A área das vacinas tem sido alvo de muitas informações desencontradas nos últimos anos.

E isso, claro, gera preocupação para os pais. Um dos pontos discutidos é com relação à vacina da gripe: seria ela a responsável por causar a doença? Nada disso! A vacina é feita de vírus inativados, em que há um estímulo da resposta imunológica, mas não há infecção.

Como já conversamos, a criança pode ter um pouco de febre e dor por causa da reação do sistema imunológico, mas isso não quer dizer que ela está com a doença.

Ou seja: se a criança é vacinada e dias depois desenvolve um resfriado, considere uma coincidência. Isso porque a imunização não tem o poder de causar sintomas de gripe. Talvez o pequeno esteja com crise de rinite, resfriado ou outro exemplo.

Então, na dúvida, sempre converse com seu pediatra de confiança ou com a nossa equipe, que está preparada para tirar todas as suas dúvidas.

A criança pode tomar mais de uma vacina por vez? 

A gente sabe que é complicado levar a criança para a vacinação e que o calendário, até os dois anos, é bem extenso.

Então que tal tomar mais de uma vacina por vez? Isso é possível?

Sim, a maioria das vacinas pode ser aplicada no mesmo dia.

Mas em alguns casos, é exigido que haja um intervalo (consulte um especialista!).

Além disso, para evitar a necessidade de diversas aplicações, muitas vacinas são combinadas – protegem seu filho para várias doenças de forma conjunta.

Para citar apenas dois exemplos, temos a tríplice viral (que protege para sarampo, caxumba e rubéola) e a vacina hexavalente acelular (que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, hemófilos influenza tipo B, poliomielite e hepatite B).

Já um dos casos em que é preciso um período entre uma imunização e outra é a da febre amarela.

Em resumo: as vacinas foram estudadas e desenvolvidas para serem administradas conjuntamente. Quando há um intervalo, registrado na caderneta de vacinação, ele foi pensado para garantir a proteção da criança com os números de doses necessárias.

Mas vai sobrecarregar o sistema imunológico? Não! O sistema imunológico é capaz de processar milhares de proteínas ao mesmo tempo!

Ainda tem dúvidas?

É só conversar com a nossa equipe durante o agendamento que você receberá todas as informações das vacinas que podem ser administradas juntas.

Procura pela vacina contra a gripe está abaixo do esperado em Itajaí

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe encerra no dia 9 de maio e até esta segunda-feira 27,7% do grupo prioritário e 17,47% do grupo de doentes crônicos estão imunizados em Itajaí. O total de 10.810 pessoas é considerado abaixo do esperado até o momento. O público-alvo da vacinação na cidade é formado por 44.419 pessoas, sendo 33.964 dos grupos prioritários, 8.065 doentes crônicos e 2.390 privados de liberdade.

— A meta alcançada até o momento está abaixo da nossa expectativa, tendo em vista que nosso objetivo era vacinar, pelo menos, cerca de 20 mil pessoas, pois tivemos o Dia D neste sábado e poucas pessoas procuraram as unidades de saúde que permaneceram abertas durante todo o dia —, informa a Diretora de Vigilância Epidemiológica, Rachel Marchetti.

Em Itajaí, a vacina é oferecida em 24 unidades de saúde e na Policlínica Central. O horário de funcionamento é de acordo com a sala de vacinação de cada local, geralmente das 8h às 17h.

Procura pela vacina contra gripe na rede privada é quase seis vezes maior do que no ano passado

O Laboratório Frischmann Aisengart realizou uma pesquisa sobre o perfil das pessoas vacinadas contra gripe no laboratório, com um comparativo entre 2012 e este ano. Segundo o levantamento, no ano passado 52,71% das pessoas vacinadas foram mulheres e 47,29% homens. Em 2013, 56,41% foram mulheres e 43,59% homens. Quanto à idade, no ano passado 11,33% tinham até nove anos, 66,40% entre dez e 59 anos e 22,26% acima de 60 anos. Em 2013, 20,40% tinham até nove anos, 72,66% entre dez e 59 anos e 6,94% acima de 60 anos.

O Laboratório Frischmann Aisengart começou neste ano a campanha de vacinação contra a gripe no dia 01.º de março. Até o dia 06 de maio foram aplicadas 23.172 doses. No ano passado o número de doses aplicadas nesse mesmo período foi de 3.944. “Este aumento acontece porque neste ano a campanha e a divulgação da vacina começaram bem antes em relação ao ano passado”, explica Milton Zymberg, diretor do Laboratório.

O Laboratório Frischmann Aisengart comprou 27 mil doses em 2012 e 11 mil vacinas em 2011. “Tivemos picos de 1,5 mil vacinações diárias em nossas unidades e em empresas no ano passado, com uma média de 60 vacinações por dia”, lembra Zymberg. O lote estimado para ser recebido em 2013 era de 40 mil, mas até o início de maio o Laboratório Frischmann Aisengart recebeu 27 mil doses.

A vacina contra a gripe de 2012 oferecida pelo governo cobriu somente gestantes, crianças de seis meses a dois anos, profissionais de saúde, idosos e população indígena. A vacina contra a gripe de 2013 oferecida pelo governo cobriu mais públicos, incluindo população de penitenciárias e cadeias, mães com pós-parto de até 45 dias e doentes crônicos.

Segundo Zymberg, mesmo com este aumento de públicos por parte do governo houve a permanência de predominância de vacinação na faixa entre dez e 59 anos. “Observamos também a continuidade da prevalência feminina na vacinação em idade adulta, o que comprova que as mulheres tendem a se preocupar mais com a saúde do que os homens”, analisa.

Zymberg reforça que a população neste ano voltou a ficar ciente dos riscos ainda existentes desta doença. “As mortes e os casos registrados de gripe em 2012 deixaram novamente a população em estado de alerta, atenção esta que nunca deveria ter deixado de existir”, finaliza.

Procura por vacina contra gripe triplica em clínicas privadas

Enquanto as 100 mil doses de vacinas gratuitas contra a gripe influenza não chegam aos postos de saúde em Campo Grande, a procura pela imunização ao custo de R$ 85, chegou a triplicar em clínicas particulares. A demanda de pacientes aumentou principalmente, desde a última semana, em razão das 15 mortes por gripe, confirmadas no Estado.

A cabeleireira Célia Paes, 52 anos, foi ontem a uma clínica para se vacinar. Ela disse que acompanhou pelo noticiário, os casos dos óbitos por gripe. “Assusta um pouco estas mortes”, admitiu.

Para ela, o Governo Federal deveria imunizar toda a população, durante a campanha nacional. “Só o público alvo é vacinado, mas como ficam as outras pessoas que frequentam aglomerações e podem contrair o vírus”, questionou.

A filha dela, Thayla Jamile Paes Vila, 27 anos, aproveitou para falar da importância da imunização. “Há cinco anos passei a receber a vacina e não contrai mais gripe, de vez em quando tenho apenas resfriado”, afirmou.

Profissionais que terão contato com turistas receberão vacina contra gripe

Os policiais civis, militares e técnicos científicos, bombeiros, guardas municipais, carteiros, professores e funcionários da educação da rede pública de Santos, no litoral de São Paulo, terão acesso à vacina contra gripe. Os profissionais foram escolhidos para evitar a proliferação do vírus principalmente pelo aumento de turistas que estão na Baixada Santista para acompanhar a Copa do Mundo.

Além dos profissionais, idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses e menores de cinco anos, gestantes, mulheres que tiveram filhos até 45 dias, trabalhadores da área da saúde, indígenas, população e funcionários do sistema prisional podem receber a imunização. Segundo a prefeitura de Santos, mais de 94 mil pessoas já foram vacinadas.

Quem fizer parte do novo público alvo da prefeitura, terá de ir até as unidades básicas e saúde da família, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, até o próximo dia 27.

Quais cuidados com sua saúde antes de viajar?

Confira este material que preparamos para você, com super dicas para uma excelente viagem!

Dicas de Saúde para uma Boa Viagem! Clique Aqui!

Neste material, você viajante, descobrirá a importância da prevenção antes de viajar!

Não perca tempo, Viaje com mais saúde!

Quais Países Exigem Certificado Internacional De Vacinação Contra Febre Amarela?

Quais países exigem o certificado internacional de vacinação contra febre amarela?

Confira a lista de países >>> aqui <<<.

A lista é da Organização Mundial da Saúde, lista de 2016. Porém poderão haver mudanças nas exigências internacionais, portanto é importante confirmar as informações com o consulado ou embaixada do país de destino.

Onde tomar a vacina contra febre amarela?

Onde fazer o certificado internacional de vacinação?

A vacinação contra febre amarela e o certificado internacional podem ser feitos na Bravacinas de segunda à sexta das 09 às 19h e aos sábados das 09 às 19h.

Bravacine-se e boa viagem!

 

Quais vacinas as crianças precisam tomar?

Você sabe quais vacinas seus filhos precisam tomar, do nascimento aos 10 anos?

Pois é, os desafios de criar uma criança são muitos, sabemos disso. E a pressão para entender de tudo um pouco e garantir o melhor para seu filho pode ser grande! O amor, entretanto, garante sempre o melhor cuidado possível. E este cuidado passa, também, por assegurar que as crianças recebam todas as vacinas para crescerem saudáveis e protegidas.

Mas não se preocupe em memorizar tudo. Porque para te ajudar nesse caminho, organizamos um material especial, com todas as vacinas que seus filhos precisam tomar de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações. Então, guarde essa lista com você e fique mais tranquila:

Ao nascer

  • BCG, que previne a tuberculose, principalmente as formas graves. 
  • Hepatite B, previne infecções no fígado causadas pelo vírus da Hepatite B. 

Aos 2 meses

  • Vacina hexa acelular, que previne difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B.
  • Vacina rotavírus, que previne doença diarreica causada por rotavírus.

Aos 3 meses

  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y. 
  • Vacina Meningocócica B, que previne meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Aos 4 meses 

  • Vacina penta acelular, que previne difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite.
  • Vacina rotavírus, para prevenir a doença diarreica causada por rotavírus.

Aos 5 meses 

  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.  
  • Vacina Meningocócica B, que previne meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Aos 6 meses

  • Vacina da Gripe* – trivalente e quadrivalente: previne infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas.
  • Vacina hexa acelular.
  • Vacina rotavírus, para prevenir a doença diarreica causada por rotavírus.

*A Vacina da Gripe é indicada em duas doses na primeira aplicação e, depois, anualmente — com aplicação preferencial antes do início do inverno.

Aos 7 meses 

  • Vacina da Gripe. 
  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.  
  • Vacina Meningocócica B, que previne meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Aos 9 meses

  • Vacina de Febre Amarela.

Aos 12 meses 

  • Vacina de Hepatite A.
  • Vacina tetraviral (SCR-V): previne sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

De 12 a 15 meses 

  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.   
  • Vacina Meningocócica B, que previne meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

De 15 a 18 meses

  • Vacina penta acelular

De 15 a 24 meses 

  • Vacina tetraviral. 

Aos 18 meses 

  • Vacina de Hepatite A.

De 4 a 6 anos 

  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.   
  • Vacina tríplice acelular + poliomielite, para prevenir difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.

Aos 9 anos

  • Vacina da Dengue, indicada para crianças que já tiveram dengue anteriormente, para prevenir hospitalização e complicações graves da doença.  
  • Vacina HPV Quádrupla: previne infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelos tipos de papiloma vírus humano (HPV) 6,11,16,18. Assim, também previne o câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).

Aos 10 anos

  • Vacina Meningocócica ACWY, para evitar meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.  
  • Vacina tríplice acelular + poliomielite, que previne difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.

Agora que você já tem essa lista em mãos, preste atenção na carteirinha de vacinação para garantir todas essas imunizações necessárias aos seus filhos.

Mas caso ainda tenha alguma dúvida se há cuidados necessários antes ou depois da vacina, lembre-se a equipe técnica da Bravacinas está sempre à disposição para ajudar e esclarecer tudo sobre vacinação, com muito amor e acolhimento. 

Conte conosco!

Quem tem mais 50 anos deve saber tudo sobre herpes-zóster

A doença é popularmente conhecida como cobreiro. O que pouco se fala a respeito do herpes-zóster (HZ) – nome científico da enfermidade – é sobre as graves consequências que vão desde uma dor incapacitante que pode perdurar por meses e necessita de medicamentos fortes como a morfina para ser aliviada até o comprometimento da visão e da perda de audição. A incidência também é alta. “Ao longo da vida, um terço da população irá desenvolver herpes-zóster”, afirma a médica Marilene Lucinda. Isso por que 90% dos adultos brasileiros são soropositivos para o varicela-zóster (VVZ), que é o mesmo vírus que causa a catapora. “No Brasil, o contato com o vírus ocorre no início da infância. Um estudo que incluiu crianças e adolescentes de 1 a 15 anos nas escolas públicas no estado de São Paulo observou alta proporção de soropositivos na faixa etária de 1 a 3 anos de idade, ascendendo até os 10 anos e mantendo-se estável em cerca de 90% a partir dessa idade”, reforça a especialista.

A conclusão é simples: quase todos os adultos do país estão sob o risco de desenvolver a doença. E é a partir dos 50 anos que aumentam as chances de evolução, complicações, hospitalizações e óbitos em função do HZ, já que é nesta fase da vida que o sistema imunológico começa a envelhecer e há uma queda na proteção do organismo, que fica mais exposto a doenças.

A melhor forma de prevenir o HZ é não ter tido contato com a varicela durante a infância. Por essa razão, a vacinação contra a catapora é tão importante.

Região de Itajaí tem seis casos confirmados de gripe

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta semana um novo boletim sobre a gripe. A região de Itajaí foi a que mais registrou casos, com seis confirmações. Além de Itajaí, que teve quatro casos, Navegantes e Balneário Camboriú contabilizam um caso positivo cada.

As regiões de Itajaí e Florianópolis registraram o maior número de casos de gripe por Influenza A pelo subtipo (H3N2), representando 27,5% do total no Estado. A Dive verificou também uma baixa circulação do subtipo H1N1, responsável pela pandemia de 2009 em Santa Catarina.

No Estado já foram registrados 40 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, de janeiro a 1º de julho, sendo 32 causados pelo vírus Influenza A (H3N2), quatro pelo Influenza A (H1N1), um pelo Influenza B e três pelo Influenza A (não subtipado). Até o momento, não há registro de óbito pelo vírus Influenza no Estado.

O diretor de Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário, explica que o perfil dos casos registrados mostra o predomínio do vírus Influenza A (H3N2) em idosos e doentes crônicos principalmente.

— É importante que as pessoas estejam atentas aos sintomas de gripe e que procurem um serviço de saúde o mais rápido possível, para fazer uso da medicação adequada logo no início, evitando o agravamento do quadro — alerta Macário.

Risco da volta da poliomielite acende alerta no Brasil

A baixa cobertura vacinal favorece a reintrodução da doença. Única alternativa para barrar o vírus é vacinar mais de 95% das crianças menores de 5 anos

Você sabia que o Brasil está entre os seis países classificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “alto risco” para o retorno da poliomielite? Lamentavelmente, essa é a nossa realidade. Somente na América Latina, existem 10 países vulneráveis à volta da paralisia infantil, especialmente porque a população baixou a guarda na cobertura vacinal contra a pólio, vacina obrigatória para crianças de até 5 anos de idade. Em todo o mundo, já se observa surto da doença em mais de 30 países, além da pólio fazer parte da realidade no Afeganistão e no Paquistão. Continue a leitura para entender como este assunto pode afetar a nossa vida.

No Brasil, o maior ícone da proteção contra a poliomielite é o personagem Zé Gotinha, criado pelo artista plástico Darlan Rosa, em 1986. Enquanto ele fala diretamente com as crianças sobre a necessidade das gotinhas que previnem a doença, também sensibiliza a sociedade sobre a importância das vacinas para a prevenção de muitas doenças. Apesar de continuar atuando, o convite do Zé Gotinha foi perdendo força entre nós. Ano a ano, o índice de vacinação, que costumava ultrapassar a casa dos 95% entre as crianças-alvo, foi caindo. Em 2021, segundo o DataSUS, 30% das crianças com menos de um ano de idade não haviam sido vacinadas contra a doença; 40% não haviam recebido o reforço obrigatório aos 15 meses de vida; e 55% deixaram de receber o segundo reforço, aos 4 anos.

Com o vírus em circulação, essa lacuna deixada nos índices vacinais, favorece a reintrodução da doença no país. A importação da doença, por meio de viajantes, pode resultar numa emergência de saúde pública, afetando, especialmente, os territórios onde a cobertura vacinal é insatisfatória. E a marca de 3 décadas sem o registro da doença no Brasil pode ser quebrada – um grande retrocesso para a saúde coletiva e para a qualidade de vida de milhares de pessoas que podem ser afetadas, sobrevivendo ao vírus com graves sequelas.

Mobilização preventiva

Felizmente, existe vacina! E a ampla cobertura vacinal, acima de 95%, é a única alternativa para barrar o avanço do vírus. O alerta vale para pais e responsáveis por crianças menores de 5 anos, que devem atualizar o esquema vacinal, e também para as pessoas de todas as idades que não receberam as vacinas na idade certa. A vacina contra a poliomielite integra o Programa Nacional de Imunização e está disponível nas salas de vacinação do SUS e nas clínicas particulares, como a Bravacinas.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lidera a campanha “Paralisia infantil – a ameaça está de volta”, sensibilizando as pessoas para os riscos da doença e pronto retorno ao bom hábito de manter as vacinas em dia.

Na outra frente de atuação, o Ministério da Saúde já havia disparado, ainda em 2021, uma nota técnica informativa aos profissionais de saúde, orientando sobre a vacinação de viajantes – independentemente da idade – oriundos e/ou com destino aos países onde havia surtos ou endemia de pólio, com mais de 300 casos notificados. A nota traz, ainda, a obrigatoriedade de notificação compulsória e investigação imediata de pacientes de até 15 anos que apresentem sintomas de paralisia flácida aguda (PFA), com início súbito.

Porque a doença é temida

A paralisia é uma doença contagiosa. O poliovírus é transmitido entre as pessoas, por meio de mãos, objetos, água e alimentos contaminados por fezes da pessoa infectada ou partículas de saliva.

Nas formas não paralíticas, os sintomas da doença se assemelham aos das viroses – afetando as vias aéreas ou o sistema gastrointestinal. Já nas formas paralíticas da doença, pode ocorrer a flacidez, gerando a perda da força muscular e dos reflexos, especialmente nas pernas e nos pés.

Ao afetar o sistema nervoso central, a poliomielite pode causar:

  • parestesia – que é a sensação de alfinetes e agulhas nas pernas;
  • meningite (na proporção de 4 pessoas entre 100 indivíduos infectados pelo poliovírus);
  • paralisia – com a imobilidade ou enfraquecimento de membros superiores e/ou inferiores (1 para cada 200 pessoas infectadas);
  • morte – quando ocorre a paralisação dos músculos envolvidos com a respiração.

Proteção completa

A imunidade completa contra a poliomielite é alcançada com 5 doses da vacina, administradas antes do 5º ano de vida. Ainda no primeiro ano de vida, o bebê recebe 3 doses. Depois, entra a fase do reforço, aos 15 meses e com 4 anos. Pronto.

Existem duas apresentações da vacina. As famosas gotinhas, compostas por vírus (vivos e enfraquecidos) da pólio tipos 1 e 3 – exclusivas para reforço (VOP); e vacina inativada trivalente (VIP), que é elaborada a partir de partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 e 3 inativados – ou seja, mortos. O tipo VIP é ofertado pela rede privada de imunização e pode ser encontrado, inclusive, junto com outros imunizantes, as chamadas vacinas combinadas, como a hexa acelular e a penta acelular, ambas para menores de 7 anos; e, ainda, a dTpa-VIP, recomendada para pessoas de todas as idades a partir de 3 anos. A dTpa-VIP é a formulação indicada para viajantes internacionais, especialmente aqueles com destino aos países que registram surto ou endemia do poliovírus.

Bravacinas na luta

A Bravacinas abraçou a campanha #VacinarPraNãoVoltar e te oferece todo o suporte para colocar a caderneta de vacinação de toda a família em dia. Na clínica, nossos profissionais realizam a avaliação completa da caderneta, com o objetivo de identificar os imunizantes que faltam e elaborar um plano personalizado para colocar em dia o esquema vacinal. Além disso, a Bravacinas oferece condições facilitadas de pagamento e pacotes com valores reduzidos.

Mas não é só isso. Todo o serviço da Bravacinas é humanizado, com profissionais habilitados e o emprego de técnicas que garantem maior conforto aos bebês e às mamães, como a mamanalgesia – que é o ato de amamentar a criança durante e após o pic. O serviço está disponível nas duas clínicas referência – em Itajaí e Balneário Camboriú – e em mais de 20 cidades do Vale do Rio Itajaí, que contam com o atendimento domiciliar.

Para mais informações, você pode falar diretamente com os consultores Bravacinas pelo WhatsApp (47) 3344-0082 ou no nosso site.

Risco de registros urbanos de febre amarela é pequeno

O aumento dos casos de febre amarela nas bordas das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte traz medo à população a cada novo ciclo: a febre amarela pode voltar a tornar-se uma doença urbana?

O ressurgimento da transmissão nas cidades por um mosquito urbano como o Aedes aegypti depende de alguns fatores: um grande número de doentes com viremia (o vírus se proliferando no sangue) e uma grande população de mosquitos com capacidade de transmitir a febre amarela.

As extensas e demoradas filas para conseguir vacina para a doença parecem remeter a estas situações, mas os especialistas afirmam que não há motivo para pânico. Embora tenhamos a chikungunya, a dengue e o zika sendo transmitidos nas cidades, a população de mosquitos não é tão grande para a transmissão da febre amarela.

Segundo Dr. Renato Pereira de Souza, virologista e epidemiologista do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, seria necessário o dobro da população de mosquitos para que isso aconteça. Desde 1940, os casos de febre amarela no Brasil foram transmitidos por mosquitos que vivem no ambiente silvestre ( como os mosquitos que vivem no Parque da Cantareira, ou chácaras em Mairiporã – locais com morte de bugios por febre amarela e casos humanos registrados recentemente).

Um outro aspecto a ser considerado é que os mosquitos Aedes aegypti, que atualmente infestam as cidades brasileiras, são de linhagem asiática e menos competentes para transmissão do vírus da febre amarela. Nas décadas de 20 e 30,  a linhagem africana de A (aegypti) era a que dominava, mas foi erradicada. Por isso, seriam necessários muitos mosquitos para iniciar uma epidemia urbana.

O virologista do Instituto Evandro Chagas, Dr. Pedro Vasconcelos, explica que embora o controle atual do Aedes aegypti nas cidades não tenha evitado transmissão de dengue e chikungunya, certamente contribui para o controle de febre amarela.

Em laboratório, o Aedes aegypti alimentado com sangue contaminado pelo vírus da febre amarela, leva 14 dias para chegar a saliva do mosquito. É através da injeção da saliva na pele ao picar um humano ou um outro primata que ocorre a contaminação. O mosquito A aegypti é mais competente na transmissão dos vírus da dengue e  chikungunya, afinal o vírus da chikungunya leva aproximadamente 3 dias para chegar na saliva do mosquito, já o vírus da dengue leva aproximadamente 1 semana.

Outro fator importante é a viremia que é curta (2 a 4 dias) antes de aparecerem os sintomas. Seriam necessárias muitas pessoas infectadas sendo fontes de infecção para contaminar um grande número de mosquitos.

No Brasil, um estudo revela que em 2016, 40 milhões de pessoas precisavam ser vacinadas. Considerando uma cobertura de 80% da população para evitar a introdução da doença, são necessários quase 17 milhões de doses de vacinas em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Brasília.

No entanto, os 4 laboratórios licenciados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para produção de vacinas contra febre amarela, não tem a capacidade de atender a demanda mundial. Por isso, a OMS recomenda o fracionamento das doses, estratégia que se mostrou eficiente e foi usada para controlar epidemias recentes na Angola e República Democrática do Congo.

As maiores barreiras ao aparecimento de febre amarela urbana são baseadas na vacinação e controle do A aegypti pelos moradores de uma cidade.

A vacinação com doses fracionadas vai ocorrer em alguns municípios na região sudeste e inicia-se dia 25 de janeiro.

 

Dra Silvana G Santucci CRM 9377 SC

Responsável técnica Bravacinas

Rotavírus: transmissão, sintomas e prevenção

Existem 7 sorotipos (grupo de micro-organismos relacionados) diferentes de Rotavírus,  porém apenas 3 infectam o ser humano. Seus principais sintomas são diarreia, vômitos e febre – podendo levar a desidratação, além de problemas respiratórios, como tosse e coriza.

O Rotavírus é uma das causas mais comuns de gastroenterites agudas em bebês e crianças em todo o mundo. Costuma se manifestar de forma mais grave até os 2 anos de idade. Em adultos, a doença age de uma forma moderada.

Transmissão

Esse tipo de vírus é extremamente contagioso e se espalha com muita facilidade. Sua transmissão é feita via fecal-oral ou seja, o vírus é eliminado nas fezes, contamina a água ou alimentos, entrando em contato com a pessoa através das mãos.

Como identificar em crianças?

O período de incubação desse tipo de vírus ocorre geralmente em dois dias. Na maioria das vezes, a diarreia aparece repentinamente com muita intensidade e vem acompanhada de febre e vômito. As fezes costumam ter um cheiro bem ruim.

Além disso, a criança pode sentir dores e náusea. Os sintomas duram de 3 a 8 dias em média e tendem a se curar sozinhos. Porém, é imprescindível manter a criança bem hidratada, evitando assim que a diarréia e o vômito provoquem desidratação.

Se estiver amamentando, deixe o bebê mamar à vontade e ofereça o peito com frequência. Se o bebê não mamar mais, tente dar pequenas doses de água de coco, soro caseiro ou soluções especiais para reidratação.

Caso a criança mostre sinais de desidratação e esteja há mais de seis horas sem urinar, levá-lo para hospital. Lá ele será examinado, provavelmente tomará soro e logo ficará melhor.

Como os sintomas são bem parecidos com outros tipos de virose, o diagnóstico clínico pode ser um pouco mais complicado. A forma mais correta de confirmar que se trata do Rotavírus, é através de um exame de fezes laboratorial.

Apenas bons hábitos de higiene, não impedem a transmissão do vírus. Por esse motivo, a vacina é a melhor forma de prevenção contra a doença. Ela chega a impedir que 98% dos bebês e crianças tenham diarreias graves relacionadas ao vírus. Aqui no Brasil, a vacina contra o Rotavírus já faz parte do calendário oficial de imunizações.

Para mais informações sobre a vacina, entre em contato conosco.

 

Saiba a importância da vacina contra coqueluche para as gestantes

A vacina Tríplice Acelular (DTPa), que protege contra o tétano, a difteria e a coqueluche, será disponibilizada para gestantes na rede pública de saúde até o fim deste ano. De acordo com o Ministério da Saúde, a dose será oferecida de forma gratuita e preferencialmente a partir da 27ª semana de gestação.

O objetivo é reduzir a transmissão da coqueluche entre recém-nascidos e garantir proteção indireta nos primeiros meses de vida, quando o bebê ainda não teve a oportunidade de completar o esquema vacinal. A expectativa da pasta é que 3 milhões de brasileiras sejam beneficiadas com a medida.

A imunização contra a coqueluche já é oferecida para crianças na rede pública. O esquema vacinal começa com a pentavalente, administrada aos 2 meses, 4 meses e 6 meses. A criança recebe ainda dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro reforço deve ser administrado aos 15 meses e o segundo aos 4 anos.

Aplicar a vacina contra a coqueluche em mulheres grávidas, sobretudo entre a 27ª e a 35ª semana de gestação, ajuda a proteger o recém-nascido contra a doença. A orientação é da presidenta da Comissão de Vacinas da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Nilma Neves. Segundo a especialista, uma vez que a gestante está imunizada, passa a produz anticorpos que são passados ao feto pela placenta, daí a decisão do Ministério da Saúde de incorporar a vacina Tríplice Acelular (DTPa), que protege contra o tétano, a difteria e a coqueluche, na rede pública.

A especialista recomenda que as demais pessoas que têm contato frequente com o bebê, como pai, irmãos, avós e babá, também sejam imunizados, já que a doença é transmitida por meio da respiração e da fala. Mesmo quem já recebeu a vacina quando criança deve ficar atento, uma vez que o prazo de validade é dez anos.

Dados do governo indicam que até o dia 10 de maio foram registrados no Brasil 1.762 casos de coqueluche. O número indica uma redução de 40% nos casos, quando comparado ao mesmo período de 2013 (2.943). O ministério informou que acompanha, em conjunto com estados e municípios, todos os casos suspeitos e confirmados da doença no país.

Saiba Como Se Prevenir Da Meningite

A Meningite é uma séria infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal e é causada por vários tipos de bactérias meningocócicas. A mais importante delas é a Neisseria meningitidis, que é a principal causadora da doença no Brasil.

Cerca de 50% da população pode ser portador dessa bactéria em algum momento da vida. Apesar de a doença acometer todas as faixas etárias, aproximadamente 50% dos casos notificados no País ocorrem em crianças menores de 5 anos de idade, sendo que destes a maior parte ocorre no primeiro ano de vida. Observa-se também uma grande incidência da doença em adolescentes.

A doença meningocócica pode variar desde um quadro de febre transitória até doença fulminante, que pode levar a morte em poucas horas. A letalidade da doença no Brasil é alta, sendo que 20% das pessoas que contraem a doença morrem. Além disso, de 10 a 20% das pessoas que contraem a doença podem ter sequelas como amputações, perda de audição, dificuldade de aprendizado ou danos cerebrais.

A Neisseria meningitidis possui 12 sorogrupos, sendo que 6 deles são muito relevantes: A, B, C, Y, X, W-135. A predominância dos sorogrupos varia para cada país ou região. No Brasil há a predominância do sorocgrupo C, seguido pelo sorogrupo B.

A meningite precisa de tratamento médico hospitalar urgente e o diagnóstico precisa ser rápido. O tratamento é feito com antibióticos. Os sintomas da doença são comuns a outros tipos de enfermidades, o que pode levar o médico a fazer um diagnóstico errado. Os principais sintomas são: febre, vômitos, dor de cabeça, rigidez do pescoço, sensibilidade à luz, fadiga e no agravamento da doença podem ocorrer manchas vermelhas (que não desaparecem quando você pressiona um copo contra elas).

Existe forma de prevenção da doença por meio da vacinação. No Brasil existem as seguintes vacinas disponíveis:

Meningocócica C – previne contra o sorogrupo C. São recomendadas duas doses da vacina no primeiro ano devida, aos 3 e 5 meses, e depois doses de reforço que podem ser feitas (preferencialmente) com a vacina ACWY. A vacina ACWY foi recentemente liberada para uso a partir de 02 meses idade, portanto os pais podem optar por substituir a vacina MenC pela MenACWY.

Meningocócia ACWY – previne contra os sorogrupos A, C, W-135 e Y. É licenciada a partir de 02 meses de idade e seu uso é recomendado para crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Meningcócica B – previne contra o sorogrupo B. Recentemente licenciada no Brasil, porém já utilizada amplamente em outros países como Reino Unido, Canada e Austrália, está liberada para uso a partir de 2 meses de idade. Para crianças menores de 1 ano são indicadas 3 doses da vacina e para crianças, adolescentes e adultos são indicadas 2 doses da vacina.

A doença meningocócica é muito séria mas pode ser evitada. A melhor forma de prevenção é a vacinação. Converse com o seu médico e Bravacine-se!

Saiba quais vacinas tomar antes de viajar

Um dos itens mais importantes para verificar antes de viajar para o exterior, além do passaporte e do visto, por exemplo, é a carteira de vacinação. Turistas que vão para áreas endêmicas da febre amarela e febre tifoide, incluindo países da América Latina, África ou Ásia, devem se vacinar. A dose contra a febre amarela é a única obrigatória, mas ambas estão disponíveis nos postos de saúde, onde serão aplicadas e registradas no Cartão Nacional de Vacinação. Além disso, é importante ficar atento ao calendário vacinal do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e manter seu cartão de vacinas atualizado. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece doses eficazes e gratuitas.

Para a emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), procure um dos Centros de Orientação ao Viajante da Anvisa, levando o seu Cartão Nacional de Vacinação e um documento de identificação original com foto. Outras vacinas poderão ser recomendadas como medida preventiva ao viajante que se desloca para áreas de risco. No mesmo centro, informe-se sobre a existência dessas indicações para o destino da sua viagem. Você também pode obter essas informações ligando para o Disque Saúde (0800-61-1997) ou consultando o consulado do país que pretende visitar.

Para um rápido atendimento nos Centros de Orientação ao Viajante, você pode se cadastrar antecipadamente no Sistema de Informações de Portos, Aeroportos e Fronteiras. Vale destacar também que as vacinas geralmente têm um período que varia entre 10 dias e 6 semanas para atingir a proteção esperada. Por isso, o Certificado Internacional só será válido para ingresso ao país estrangeiro após esse tempo.

Vacinas recomendáveis

Há vacinas que sempre serão recomendadas para praticamente todos os destinos, exceto: Norte América, Austrália, Nova Zelândia, Japão e Europa Ocidental (salvo exceções ou outras indicações). Entre essas vacinas, estão as que previnem as seguintes enfermidades: hepatite A, hepatite B, febres tifóide, tripla viral e difteria-tétano. Por outro lado, as vacinas recomendadas que variam de acordo ao destino podem ser para prevenir meningite meningocócica A+C o A-C-Y-W135, poliomielite, encefalite japonesa, encefalite primavero-estival, febre amarela, cólera e raiva.

Gripe

Todos os viajantes que se dirigem para outros países no momento da epidemia anual da gripe, estão potencialmente expostos e são mecanismos de facilitação da circulação viral entre os países. Portanto, os turistas dos grupos de risco (definidos pela Vigilância Sanitária), terão que se vacinar contra gripe antes do embarque.

Se você quer viajar tranquilo, tome tanto as vacinas obrigatórias, como as recomendáveis e as sazonais. É sempre melhor prevenir do que remediar. Faça uma boa viagem!

Saiba tudo sobre Hepatite B

Como o vírus da Hepatite B é transmitido?

O vírus da Hepatite B é transmitido através de sangue e secreções contaminadas, como sêmen e saliva, por exemplo. Este vírus não é transmitido por comida ou água contaminadas, nem mesmo pelo compartilhamento de talheres de pessoas infectadas ou por abraços, espirros ou tosse.

Quais os sinais e sintomas da infecção pela Hepatite B?

>Febre;

>Fadiga;

>Perda de apetite;

>Náusea;

>Vômitos;

>Dores abdominais;

>Urina escura;

>Dor nas articulações.

*Quando a Hepatite B passa a ser crônica, pode ser assintomática e nenhum evidência é encontrada, porém a doença pode evoluir para uma cirrose ou carcinoma hepatocelular (um tipo de câncer no fígado).

Qual o período de incubação do vírus da Hepatite B?

Os sintomas começam em média em 90 dias.

Quando trata-se de Hepatite B Aguda, por quanto tempo os sintomas podem durar?

Os sintomas duram geralmente várias semanas, mas podem persistir por 6 meses.

Quem deve se vacinar contra a Hepatite B?

De acordo com a Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), crianças, adolescentes, adultos, idosos e viajantes devem ser vacinados.

Santa Catarina é o Estado que mais vacinou contra a gripe no Brasil

Santa Catarina atingiu 92,4% de cobertura vacinal contra a gripe. Foi o estado brasileiro com maior percentual de pessoas pertencentes ao grupo-alvo imunizadas. O objetivo da Secretaria de Estado da Saúde é ampliar ainda mais o número de pessoas protegidas contra a Influenza neste inverno.

Por isso, o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, decidiu ampliar o grupo de crianças a serem imunizadas. A partir desta quarta-feira, 15, crianças com até 3 anos incompletos poderão tomar a vacina gratuitamente nos postos de saúde de todo o Estado. Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 14, o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, e o diretor de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Fábio Gaudenzi, falaram que a campanha de vacinação contra a Influenza terminou dia 10, no entanto, as pessoas pertencentes aos grupos prioritários que não se vacinaram ainda podem fazê-lo. “O queremos é ter o maior número possível de pessoas protegidas. Assim, diminuímos os casos de gripe no Estado e reduzimos a gravidade da doença”, ponderou o secretário Dalmo de Oliveira.

A expectativa é que, com a ampliação do grupo prioritário, mais 80 mil pessoas sejam imunizadas. “Essas crianças integram um grupo que faz o vírus circular com mais velocidade, pois levam de casa para a creche e vice-versa”, explicou o diretor de Vigilância Epidemiológica. “A ampliação do grupo de crianças a ser vacinadas é uma grande vitória, pois é um pleito nosso junto ao Ministério da Saúde”, acrescentou o secretário-adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande.

Os trabalhadores em Saúde e as crianças com idade entre seis meses e dois anos incompletos foram os grupos que atingiram maior percentual de vacinação. Entre os trabalhadores em Saúde, 98% do grupo estimado se vacinaram. E 96% das crianças pertencentes ao grupo-alvo foram imunizadas. O grupo que menos compareceu aos postos de vacinação foi o das gestantes. Entre as grávidas, o percentual de imunização foi de 74,5%. Também estão entre os grupos prioritários as mulheres que tiveram bebês há menos de 45 dias, indígenas, idosos, doentes crônicos e população carcerária.

Paralelo à campanha de vacinação, a Secretaria de Estado da Saúde promoveu a capacitação de agentes de saúde do Estado e dos municípios em toda Santa Catarina. O objetivo é identificar e tratar precocemente os casos de gripe, evitando assim internação e óbito.

Santa Catarina também recebeu R$ 5 milhões do Ministério da Saúde, através de portaria publicada nesta segunda-feira, 13, para aquisição de equipamentos para hospitais de todo o Estado que tenham UTI. São respiradores, monitores de UTI e oxímetros (aparelhos que medem a taxa de oxigenação no sangue). A Secretaria de Estado da Saúde já iniciou o processo de compra desses equipamentos.

Este ano, em todo o Estado, há registro de 23 casos de síndrome respiratória grave, em 15 cidades, de acordo com dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) – 8 pessoas com Influenza A tipo H1N1, 8 casos de Influenza A H3N2 e 7 pacientes com Influenza B. Em 2013, não houve mortes por Influenza em Santa Catarina.

Sarampo é eliminado das Américas

No dia 27/09 passado a Organização Pan-Americana de Saúde declarou o continente americano livre da circulação do vírus do sarampo.

Junto com varíola, poliomielite, rubéola e rubéola congênita estas doenças foram controladas graças a vacinação. As pessoas com mais de 50 anos geralmente tiveram sarampo mas nos últimos 20 anos a doença veio desaparecendo e os médicos mais jovens nunca viram um caso de sarampo.

O surto de sarampo que ocorreu em 2014-2015 envolvendo 916 pessoas com a morte de uma criança nos estados do Ceará e de Pernambuco, nos lembra que não podemos nos despreocupar com a doença. Isto por que casos de sarampo ocorrem em outras regiões do mundo e viajantes doentes poderão transmitir a doença para pessoas não imunes, especialmente crianças menores de um ano já que a vacina é oferecida dentro do Programa Nacional de Imunizações a partir de um ano de idade.

Pessoas imunocomprometidas, que não podem receber a vacina, ficam protegidas por que as outras pessoas que estão imunizadas (tem anticorpos específicos contra o vírus do sarampo) impedem a circulação do vírus.

Um em cada  1000 casos de sarampo desenvolvem encefalite aguda que frequentemente resulta em dano cerebral permante. Um ou dois de cada 1000 crianças que se tornaram infectados com sarampo morrem de complicações respiratórias e neurológicas. Panencefalite sub aguda esclerosante é rara mas uma doença degenerativa fatal do sistema nervoso central caracterizada por deterioração intelectual, comportamental e convulsões que se desenvolve 7 a 10 anos após sarampo.

È importante lembrar que sarampo não causa autismo. O vírus circula em vários países da Europa, Ásia, Pacífico e África. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a cada ano ocorrem 20 milhoes de casos com 146 mil mortes.

O viajante internacional deve estar imune, pois como a doença é transmitida pelo ar, as oportunidades de transmissão dos pacientes doentes para não imunes não devem ser subestimadas.

Sarampo é registrado em Porto Alegre

Estamos vivenciando um surto de sarampo no país, com 995 casos notificados (611 no estado do Amazonas, 384 no estado de Roraima). Destes, 114 casos foram confirmados (30 no estado de Amazonas e 84 no estado de Roraima) e 2 vieram a óbito. Há ainda 798 casos suspeitos que continuam em investigação.

Ainda se confirmaram 5 casos de sarampo em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul em 13 de junho. O caso principal é de uma jovem de 25 anos que esteve em Manaus e os demais casos são de pessoas que estiveram em contato com ela.

Até o momento, o estado do RS registra 6 casos de sarampo, sendo que um deles foi em março em uma criança de 1 ano de idade, não vacinada, que adquiriu o sarampo em viagem a Europa, continente este que vem registrando milhares de casos desde 2016.

No Amazonas, os casos notificados, procedem de 14 municípios: Anori, Beruri, Careiro da Várzea, Humaitá, Itacoatiara, Itapiranga, Iranduba, Jutaí, Manacapuru, Manaus, Novo Airão, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé. Em Rondônia, os casos notificados são procedentes de 11 municípios: Alto Alegre, Amajarí, Boa Vista, Cantá, Caracaraí, Caroebe, Iracema, Pacaraima, Rorainópolis, São João Da Baliza e Uiramutã.

Do total de casos confirmados em Roraima, 58 são venezuelanos (69%), 24 brasileiros (29%), 1 da Guiana e 1 da Argentina . As idades dos casos confirmados estão entre menores de 6 meses a 39 anos.

Segundo análises de laboratório realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), o genótipo identificado em todos os casos confirmados é o D8, com uma linhagem idêntica à identificada na Venezuela em 2017.

Vacinação é a forma mais efetiva de se proteger

Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação diagnóstica, principalmente aqueles que estiveram recentemente em locais com circulação do vírus.

Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde ou para o Disque Vigilância, através do número 150.

A forma mais efetiva  de prevenção é a vacinação. Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta de vacinação conforme esquema vacinal. A rede pública de saúde disponibiliza gratuitamente a vacina Tríplice Viral para a população de 12 meses a 49 anos de idade e para profissionais de saúde e demais pessoas envolvidas na assistência à saúde hospitalar.

 

Fonte: Promedmail.org/portuguese

Saúde alerta para a vacinação contra febre amarela

A Secretaria da Saúde (SES) alerta a população para a importância de estar com a vacina contra a febre amarela em dia, principalmente nesta época de férias, quando muita gente viaja para fora de áreas urbanas. A coordenadora de Zoonoses da SES, Daniella Carpaneda, explica que a única maneira de se prevenir é por meio da vacina e que a doença é transmitida por algumas espécies de macacos silvestres e por isso, a preocupação com quem vai para áreas rurais e de matas. Em zonas urbanas, a doença já foi erradicada.

A vacina deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da febre amarela em pessoas a partir dos nove meses de idade e é válida por 10 anos. A vacina está disponível durante todo o ano, em todas as salas de vacina da rede pública de saúde do Estado. No site da secretaria a população encontra a unidade de saúde mais próxima.

A doença

Os mais afetados pela doença são geralmente os jovens, do sexo masculino e que realizam atividades agropecuárias, ou praticantes do turismo ecológico e rural em áreas de risco, que não foram vacinados. De 1980 a 2008, Goiás registrou 80 mortes, sendo que o último surto aconteceu em 2008, com 17 casos. “É importante frisar que mais de 90% das pessoas que adquirem a doença não vão ao Posto de Saúde, já que os sintomas são brandos. Somente 10% dos casos são graves e, por isso, notificados”, explica Carpaneda.

A febre amarela é uma doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no máximo 12 dias), e que pode matar. “No começo a pessoa sente febre, dor de cabeça e nas costas, fraqueza, vômito, sintomas que lembram outras doenças, como a dengue. A pessoa tem uma melhora rápida clinicamente e pensa que está curada. Depois de 3 a 4 dias vem o caso se agrava, com febre alta, hemorragias, que pode levar matar”. Ao ter esses sintomas, a pessoa deve ir a uma unidade de saúde.

Desde 2009, a SES vem realizando uma série de ações para o monitoramento da circulação viral. “Com a pesquisa entomológica do vetor e o monitoramento de adoecimento ou óbitos de primatas não humanos (os macacos), que são alvos que funcionam como reservatório e amplificador do vírus”, afirma Daniella.

Site novo

Para tornar o entendimento menos complicado, a Secretaria da Saúde lançou o site Amarelou perdeu com todas as informações sobre a doença, formas de contaminação, prevenção, tratamento, áreas de maior risco e até onde ir em caso de suspeita. O endereço eletrônico foi construído em uma linguagem fácil e direta, que tem o único objetivo de esclarecer a população dos males que a febre amarela pode causar.

As crianças também são alvo da campanha. No site há um jogo eletrônico, programado especialmente para que elas aprendam sobre o assunto se divertindo. No game, as crianças têm que matar os mosquitos e, ao acertar as vacinas, eles ganham pontos. “Essa foi a maneira de atrair o público infantil e fazer dele um grande aliado na luta contra a proliferação do mosquito que transmite a febre amarela”, explica a chefe da Comunicação Setorial da Secretaria da Saúde, Flávia Lelis.

Saúde do Viajante: consulta médica e vacinas

Viajar por lazer, diversão ou mesmo a trabalho está entre os melhores prazeres da vida. Depois de cada viagem é maravilhoso voltar para casa e dividir com os amigos e familiares todos os momentos inesquecíveis vividos.

Antes de cada viagem, planejamos cada detalhe, fazemos pesquisas, alimentamos nosso sonho. Também é necessário organizar detalhes burocráticos, como vistos e seguros de vida e viagem. Fazemos lista de itens para comprar, lista de coisas para não esquecer e lista de tudo que precisamos colocar na mala.

Mas muitas vezes no esquecemos de pensar em um detalhe primordial: nossa saúde.

Quando viajamos, vamos nos deparar com um monte de coisas que nunca vimos, nunca cheiramos, nunca escutamos e nunca sentimos… algumas coisas que podemos ver e outras que não podemos ver. Tudo é novidade e não é diferente para nosso sistema imunológico, que já possui todas as defesas necessárias para o lugar que moramos, mas não necessariamente para o local que escolhemos viajar.

Antes de qualquer viagem é preciso prevenção. Primeiro passo é uma consulta médica com um médico especialista em saúde do viajante. Ele é profissional capaz de avaliar os riscos e determinar as melhores medidas preventivas para cada destino.

A principal forma de prevenção de doenças é a vacinação e seu médico seguramente fará uso delas para a prevenção de doenças. É fundamental que você esteja em dia com todas as vacinas de rotina, tais como hepatites A e B, sarampo, caxumba, rubéola, tétano, difteria, etc. Outras vacinas podem ser recomendadas de acordo com o seu perfil e o destino, tais como, febre amarela, febre tifoide, meningite ACWY, poliomielite, raiva, etc.

Ao começar o planejamento de sua próxima viagem, fale com a Bravacinas. Temos médicos especialistas em medicina do viajante e somos uma clínica credenciada pela ANVISA para emitir um certificado de vacinação internacional para as vacinas que você precisar tomar!

SC registra 13 casos de influenza em 2013 e Dive alerta para prevenção

A Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE) já regitrou 13 casos confirmados de pessoas contaminadas pelo vírus influenza. Na manhã desta segunda-feira (6), um caso foi confirmado em Joinville, no Norte, e outros são monitorados na cidade e no Estado. Conforme o gerente de doenças imunopreveníveis, Eduardo Macario, os casos foram registrados em diferentes regiões do estado, no Sul, Oeste, Centro e Norte. Destes, são 5 casos de contaminação de Influenza A H1N1, seis de Influenza A H3N2 e 2 por Influenza B.

De acordo com Macario, o número de casos segue a estimativa feita pela Dive. Além disso, explica que a preocupação da Vigilância é a vacinação de todas as pessoas do grupo prioritário, além de evitar mortes pela doença. O grupo prioritário é formado por doentes crônicos, idosos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, crianças de seis meses a menores de dois anos e profissionais de saúde.

Em Joinville, o caso confirmado nesta segunda (6) é o primeiro registrado este ano na cidade. A paciente é uma mulher de 56 anos com doença crônica que está internada no Hospital Municipal São José.

Segundo a Vigilância Epidemiológica de Joinville, a paciente tem diabetes e problemas cardiovasculares. A enfermeira da Vigilância Epidemiológica Débora Galles disse que a mulher deu entrada no hospital em 28 de abril, já apresentando os sintomas do vírus. “No dia em que a paciente foi internada, ela já foi medicada e houve a realização da coleta de secreção de oro nasofaringe para confirmar a presença do vírus”, detalhou. A coleta foi enviada a um laboratório de Florianópolis, que confirmou o caso de Influenza H1N1, na quinta-feira (2).

Vacinação

O público-alvo tem até esta sexta (10) para ser imunizado gratuitamente, quando encerra a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Dos 295 municípios catarinenses, 220 ultrapassaram a meta de 80% de cobertura até a última quinta-feira (2) para todos os grupos prioritários. Porém, a Vigilância alerta para a necessidade de vacinar todos, até acabarem os estoques de vacinas.

Em Joinville, segundo o setor de Imunização, mais de 20 mil pessoas ainda precisam ser vacinadas para que o município alcance a meta e imunize 88.122 pessoas, que representam 80% do público-alvo.

No ano passado, 23 pessoas tiveram casos confirmados de Influenza H1N1, quatro pessoas foram detectadas com outro tipo de Influenza e 69 casos de gripes tiveram origem por outros agentes no município.

Prevenção

Conforme Macario, a etiqueta da tosse é a melhor maneira de prevenir a proliferação do vírus. Conforme a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Joinville, Aline Costa da Silva, o vírus da gripe pode estar em qualquer lugar, uma das maneiras de combatê-lo é cultivando hábitos de higiene. “A transmissão do vírus começa antes de aparecerem os sintomas da gripe. Proteger-se contra o frio e lavar as mãos com frequência e usar lenços descartáveis, no caso de espirros e tosses, são medidas fundamentais”, advertiu Aline.

Sintomas

A gripe é transmitida pelos vírus influenza A, B ou C, cujos principais sintomas são febre alta, dores de cabeça ou no corpo, tosse e dor de garganta. Em caso desses sintomas, o gerente de doenças imunopreveníveis da Dive, Eduardo Macario, orienta que os pacientes procurem uma unidade de saúde para que sejam corretamente medicados.

SC vacina contra a febre amarela em municípios na fronteira com o RS

A notificação de febre amarela em municípios do Rio Grande do Sul levou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde a disponibilizar a vacina contra a doença para a população de nove municípios catarinenses que fazem divisa com o estado gaúcho. As doses estão sendo aplicadas gratuitamente, nos postos de saúde, desde o dia 25 de abril, simultaneamente à vacinação contra a gripe. A orientação é para que sejam vacinados todos os moradores, a partir de um ano de idade, das cidades de Anita Garibaldi, Capão Alto, Campo Belo do Sul, Campos Novos, Capinzal, Celso Ramos, Cerro Negro, Piratuba e Zortéa.

Desde que o Ministério da Saúde anunciou a circulação do vírus da febre amarela no Brasil, em 2008, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica passou a oferecer a vacina à população de 59 municípios. Agora, mais nove cidades foram incluídas à lista e a expectativa é que 83 mil pessoas sejam imunizadas contra a doença. “É uma medida de prevenção, já que em Santa Catarina não existe registro de ocorrência de febre amarela nem mesmo em macacos, que vivem na mata e seriam vítimas muito mais fáceis do que os humanos”, observa Luís Antônio Silva, diretor estadual de Vigilância Epidemiológica. “Não há motivo para alerta no Estado. Esta é uma medida com caráter preventivo, para aumentar o nível de segurança da população”, completa.

A febre amarela urbana foi erradicada no Brasil em 1942. Como o vírus continua a circular na natureza, permitindo inclusive o registro de epizootias (morte de macacos, que são os hospedeiros do vírus), o Ministério da Saúde definiu, em 2008, uma área de Santa Catarina, composta por 28 municípios, a ser considerada “Área de Transição” da doença. Isso significa que ali já houve a circulação ocasional do vírus da febre amarela entre primatas (macacos). Ainda no ano passado, mais 31 municípios passaram a ter a vacina disponível. “É muito importante esclarecer que só pode receber a vacina quem nunca foi vacinado contra a febre amarela ou quem foi imunizado contra a doença há mais de 10 anos”, enfatiza Suzana Zeccer, gerente de Vigilância das Zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica.

Além de disponibilizar a vacina, a Secretaria de Estado da Saúde mantém vigilância sistemática do Aedes Aegypti, que é transmissor da febre amarela na área urbana e da dengue. O controle dos focos evita tanto a sua instalação quanto a dispersão da doença. A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e de gravidade variável. A forma grave caracteriza-se clinicamente por insuficiência hepática e renal, e pode levar à morte.

Se você teve catapora, poderá ter Herpes Zoster

Se você teve catapora, poderá desenvolver Herpes Zoster. 95% da população brasileira teve catapora. 1 em cada 3 pessoas terá Herpes Zoster. Você pode se prevenir por meio de uma vacina que está disponível na Bravacinas!

 

 

 

 

 

 

Secretaria da Saúde registra 168 casos de gripe A em Santa Catarina

Secretaria da Saúde registra 168 casos de gripe A em Santa Catarina

Informativo confirma 14 mortes ocasionadas por Influenza em 2013.
Dados revelam que Jaraguá do Sul teve o maior número de casos de gripe.

O último boletim epidemiológico estadual divulgado pela Secretaria de Saúde foi divulgado nesta sexta-feira (26) e traz o registro de 232 casos confirmados de gripe em Santa Catarina. A maioria está relacionada ao vírus Influenza A (H1N1), com 104 casos, seguido de Influenza A (H3N2), com 64 ocorrências, e de Influenza B, com 62 confirmações.

O boletim epidemiológico também traz a confirmação de mais quatro mortes pela doença em Santa Catarina. Os pacientes eram moradores de São Domingos e Chapecó, no Oeste, Joinville, no Norte, e Ponte Alta, na Serra. Do início do ano até agora, foram confirmadas 14 mortes de gripe por influenza, 13 pelo subtipo viral Influenza A (H1N1) e uma pelo Influenza B.

Os dados divulgados revelam que o município de Jaraguá do Sul, no Norte do estado, teve o maior número de registros de Influenza até o momento. Do total dos 37 casos confirmados na cidade, 23 são do vírus A (H1N1), 10 do vírus A (H3N2) e quatro relacionados ao Influenza B. O município de Joinville apresenta um total de 21 casos, dos quais 11 por A (H1N1), seis por A (H3N2) e quatro por Influenza B.

Na capital foram confirmados 13 casos, sendo 11 pelo vírus A (H1N1), um pelo vírus A (H3N2) e um pelo Influenza B. No Sul do Estado, a cidade de Criciúma teve 12 casos, 11 pelo Influenza B e um pelo vírus A (H1N1).

Tratamento tardio
Fábio Gaudenzi, diretor da Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive), informa que, de acordo com os prontuários dos pacientes, todos foram tratados com o antiviral Oseltamivir. No entanto, segundo ele, 11 iniciaram o tratamento tardiamente, após o quinto dia do início dos sintomas. “A orientação da Dive é que o tratamento seja iniciado preferencialmente nas primeiras 48 horas, tendo em vista que o antiviral é mais eficaz neste período”, esclarece Gaudenzi.

Grupos de risco foram vacinados com prioridade em SC (Foto: Reprodução / EPTV)
Maioria dos casos de óbito pertenciam a grupos
prioritários de vacinação (Foto: Reprodução / EPTV)
Prevenção
A onda de frio que se encontra em Santa Catarina aumenta as chances das pessoas contraírem doenças respiratórias, inclusive a gripe. A Dive alerta a população para que se proteja do frio e adote medidas de higiene importantes para a prevenção de doenças.

O gerente de Imunização da Dive, Eduardo Macário, explica que dez dos óbitos tinham algum fator de risco associado e as pessoas pertenciam a grupos prioritários para vacinação. “Destes, oito eram portadores de doenças crônicas ou fatores associados a agravamento, como pneumopatas, cardiopatas, imunodeprimidos, diabéticos, doentes renais crônicos e obesos, e dois eram idosos com idade superior a 60 anos. No entanto, apenas os dois idosos foram vacinados neste ano contra a influenza”, conclui Macário.

Secretaria de Estado da Saúde organiza ações e Mobilização Estadual Contra as Hepatites Virais

O dia 28 de julho é marcado como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Para lembrar esta data, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina, em conjunto com os municípios, realiza durante o mês de julho, a Mobilização Estadual Contra as Hepatites Virais.

Entre as ações estão previstas uma campanha de vacinação contra hepatite B, a divulgação e realização de testes rápidos de hepatite B e C e distribuição de preservativos e materiais informativos, além de palestras e orientações sobre higiene e prevenção em salões de beleza, clínicas de estética, estúdios de tatuadores e clínicas odontológicas.

A campanha de vacinação será realizada entre os dias 26 de julho e 1º de agosto. “Nosso objetivo é alertar a população sobre os benefícios da vacina contra a hepatite B, tanto para as crianças quanto para os adultos, além de informar sobre as diferentes formas de prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais”, comenta o diretor de Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário.

A vacinação será feita em três doses, com um intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose, para crianças a partir de um ano de idade e jovens e adultos até 49 anos, que nunca foram vacinados. Também devem se vacinar pessoas dos seguintes grupos vulneráveis, independente da idade: gestantes, manicures e pedicures, profissionais do sexo, militares, profissionais de saúde, caminhoneiros, usuários de drogas, pessoas que mantenham relações homossexuais, coletores de lixo e tatuadores.

Para as crianças menores de um ano, o calendário básico de vacinação indica uma dose ao nascer, sendo que o esquema vacinal é completado com três doses da vacina pentavalente (aos dois, quatro e seis meses), que além de proteger contra hepatite B, previne contra contra difteria, tétano, coqueluche e meningite causada pelo Haemophilus.

Panorama da doença no Estado

Segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde da SES, em 2013, foram registrados 1.411 casos de hepatite B e 1.062 casos de hepatite C em Santa Catarina. Também foram notificadas 514 mortes causadas por doenças relacionadas às hepatites virais, como cirrose e câncer de fígado no Estado.

Sobre as Hepatites Virais

A hepatite é uma inflamação do fígado, geralmente causada por vírus, mas que também pode ser provocada pelo abuso de bebida alcoólica e por reação a algum medicamento. É uma doença silenciosa, que nem sempre apresenta sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por isso, a importância do diagnóstico precoce para prevenir doenças como o câncer de fígado e a cirrose, diminuindo também a necessidade de transplantes e internações.

A hepatite A é transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes de pessoas infectadas.

A hepatite B é transmitida pelo sangue e/ou nas relações sexuais sem preservativo. É possível pegar a doença por meio do compartilhamento de objetos como agulhas e seringas, lâminas de barbear, materiais cirúrgicos e odontológicos, materiais de manicure sem adequada esterilização ou por meio de materiais para confecção de tatuagens e colocação de piercings.

A hepatite C também é transmitida pelo sangue, uso de drogas com compartilhamento de seringas, agulhas, canudos de inalação e materiais perfurocortantes contaminados.

Como prevenir as hepatites B e C:

Vacine-se contra a hepatite B;
Não compartilhe objetos como escova de dente, lâminas de barbear ou depilar;
Usuários de drogas não devem compartilhar seringas, agulhas, cachimbos e canudos de inalação;
Assegure-se de que os materiais usados para fazer tatuagens e piercings sejam totalmente descartáveis;
Utilize material de manicure individual e esterilizado;
Use sempre camisinha.

Como prevenir a hepatite A:

Lave as mãos após usar o banheiro, quando for preparar alimentos e antes de se alimentar;
Lave bem frutas, verduras e legumes e deixe mergulhados por 30 minutos em uma solução preparada com duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% diluídas em um litro de água tratada;
Cozinhe muito bem mariscos e outros frutos do mar.

Sete vacinas que os adultos precisam tomar

Na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Em todas as fases de nossa vida, porém, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas.

As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar.

“As pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a vacinação”, diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp.

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. “No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar”, diz Paulo Olzon.

Confira sete tipos que merecem estar na sua carteira de vacinação.

Vacina dupla tipo adulto – para difteria e tétano

A difteria é causada por uma bactéria, que é contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Ela afeta o sistema respiratório, causa febres e dores de cabeça, em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração.

A toxina da bactéria causadora do tétano compromete os músculos e leva a espasmos involuntários. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas pelo tétano.

Se a doença não for tratada precocemente, pode haver uma parada respiratória devido ao comprometimento do diafragma, músculo responsável por boa parte da respiração, levando a morte. Ferir o pé com prego enferrujado que está no chão é uma das formas mais conhecidas do contágio do tétano.

A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem.

Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.

Vacina Tríplice-viral – para sarampo, caxumba e rubéola

Causado por um vírus, o sarampo é caracterizado por manchas vermelhas no corpo. A transmissão ocorre por via respiratória. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a mortalidade entre crianças saudáveis é mínima, ficando abaixo de 0,2% dos casos.

Nos adultos, essa doença é pouco observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem.

Conhecida por deixar o pescoço inchado, a caxumba também tem transmissão por via respiratória. Mesmo que seja mais comum em crianças, a caxumba apresenta casos mais graves em adultos, podendo causar meningite, encefalite, surdez, inflamação nos testículos ou dos ovários, e mais raramente no pâncreas.

Já a rubéola é caracterizada pelo aumento dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa para gestantes.

O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.

O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960.

O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.

Mesmo que todos com essas características devam ser vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.

Vacina contra a Hepatite B

A Hepatite B é transmitida pelo sangue, e em geral não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente sem mesmo perceber que tem a doença. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose.

“A imunização contra essa doença é importante, pois ela pode causar problemas sérios, como câncer no fígado”, diz Paulo Olzon.

De acordo com o especialista, há algumas décadas, o tipo B da hepatite era o mais encontrado, já que ela pode ser transmitida através da relação sexual e as pessoas não tomavam cuidado com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Depois de uma campanha de vacinação e imunização, e da classificação da hepatite C pelos médicos, ela não pode ser vista como epidemia, mas ainda é preciso tomar cuidado com essa doença.

Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco.

“Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença”, diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares.

Pneumo 23 – Pneumonia

O pneumococo, bactéria que pode causar a pneumonia, entre outras doenças, pode atacar pessoas de todas as idades, principalmente indivíduos com mais de 60 anos. “Pessoas com essa idade não podem deixar de tomar a vacina pneumo 23”, diz Paulo Olzon.

A pneumonia é o nome dado a inflamação nos pulmões causada por agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas).

Entre os principais sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta, suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro. Adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o pneumococo, devem tomar essa vacina sempre que há uma campanha de vacinação.

Mesmo que ela seja uma das vacinas mais importantes para ser tomadas é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp.

Vacina contra a Febre Amarela

A febre amarela é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A doença tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias. “Se a febre amarela não for tratada, pode levar a morte”, explica o especialista.

Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem.

No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco. “Nesse sentido, a preocupação dos médicos está relacionada ao risco de reação alérgica grave ou anafilática, que pode levar a morte os pacientes propensos”, explica o infectologista Paulo Olzon.

Vacina contra o Influenza (gripe)

A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. “Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da reação que ela pode causar, mas isso é um mito, já que a suposta reação do corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe”, diz o especialista.

“Isso porque o vírus da gripe fica semanas em nosso corpo sem se manifestar e a proteção da vacina não é imediata como as pessoas imaginam.”

A gripe é transmitida por via respiratória, leva a dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser de uma semana. Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares.

“Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação contra a gripe podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano”, diz Paulo Olzon.

HPV

A vacina existe tanto para homens quanto para mulheres e previne os quatros principais tipos do Papilomavírus Humano – o HPV. Segundo o Ministério da Saúde, 137 mil novos casos de HPV são registrados por ano no Brasil.

O vírus, transmitido durante a relação sexual, é responsável por 90% dos casos de câncer de colo do útero, além de provocar tumores de vulva, pênis, boca, ânus e pele.

Apesar de existir a vacina bivalente, que protege dos tipos 16 e 18 de HPV e só é aplicada em mulheres, a quadrivalente é a mais indicada, pois protege desses dois tipos citados mais os tipos 6 e 11 e também serve para os homens.

“A quadrivalente deve ser tomada em três doses, sendo a segunda dose após 30 dias da primeira e a terceira, seis meses depois da segunda”, afirma o ginecologista Amadeu Carvalho Júnior, da Amhpla Cooperativa de Assistência Médica.

A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove aos 26 anos – em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual, para garantir maior eficácia na proteção. Vale lembrar, no entanto, que a vacina não dispensa o uso de preservativos na relação.

“O HPV possui mais de 100 tipos diferentes e a vacina protege apenas de alguns deles”, explica o ginecologista Amadeu.

Setenta por cento da população dos EUA está infectada com HPV

Cerca de 70% dos americanos estão infectados com alguma cepa do vírus do papiloma humano (HPV), entre as quais apenas um pequeno número é responsável pelo desenvolvimento de algum tipo de câncer, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (20).
Os cientistas detectaram 109 cepas deste vírus, das 148 conhecidas, em amostras de tecidos provenientes da pele, vagina, cavidade bucal e intestinos de adultos saudáveis, segundo trabalhos apresentados na conferência da Sociedade Americana de Microbiologia, realizada em Boston, nos Estados Unidos.
Apenas 4 dos 103 homens e mulheres com DNA tornado público nos bancos de dados do governo federal apresentaram um dos dois tipos de HPV conhecidos por provocar a maior parte dos cânceres de colo de útero, garganta e também verrugas genitais.

“A fauna microbiana do HPV em pessoas com boa saúde é surpreendentemente mais vasta e complexa do que pensávamos”, afirmou Yingfei Ma, pesquisadora da faculdade de Medicina de Langone, da Universidade de Nova York e principal autora do estudo.
“São necessários mais controles e pesquisas para determinar como as cepas destes papilomas que não causam câncer interagem com as cepas responsáveis por tumores cancerosos, os genótipos 16 e 18, e explicar porque estas cepas causam câncer”, acrescentou.
Enquanto a maior parte destes vírus parece até agora inofensiva e permanece “adormecida” durante anos, sua presença abundante no organismo sugere a existência de um delicado equilíbrio, no qual as cepas virais se neutralizam reciprocamente e evitam que outras, mais patogênicas, se multipliquem de forma incontrolável, explicaram os pesquisadores.

As infecções por estes vírus parecem acontecer por meio do contato com a pele. O HPV continua sendo a fonte de infecção venérea mais frequente nos Estados Unidos. Segundo infectologistas, quase todos os homens e mulheres contraíram algum subtipo em um momento da vida.
Os resultados da pesquisa, disseram, lançam luz sobre as fragilidades dos exames atuais para detectar o HPV, desenvolvidos para identificar apenas uma dezena de cepas, mais vinculada ao desenvolvimento do câncer de útero.

Surto de Febre Amarela no Brasil alerta para a necessidade de vacinação

Em 2017 o surto de febre amarela é considerado o maior pelo Ministério da Saúde nos últimos 10 anos. O surto vem ocorrendo na região SUDESTE do Brasil sendo Minas Gerais o estado que registrou o maior número de casos (391 casos em investigação com 58 casos confirmados). No Espírito Santo 39 casos suspeitos estão sendo investigados.  Em São Paulo foram 3 óbitos confirmados.

Febre Amarela é uma doença viral encontrada em regiões tropicais da África e das Américas. É transmitida por mosquitos que picam homens ou primatas infectados. Os principais sintomas são febre alta, dor muscular, calafrios, perda de apetite, náuseas e vômitos.

Não existe tratamento específico para a doença, apenas tratamento suportivo, como hidratação e tratamento das complicações hemorrágicas e insuficiência renal e do fígado.

A letalidade por febre amarela é alta, principalmente nos casos onde não há acompanhamento médico e a doença evolui para forma hemorrágica. Em Minas Gerais até agora há 83 óbitos sendo que foram confirmados até agora 32 óbitos.

Existe uma vacina que previne a febre amarela. Ela é indicada para pessoas que moram em zonas endêmicas ou para viajantes com destino a zonas endêmicas.

A Bravacinas é uma clínica especializada em vacinas para viajantes e possui autorização da ANVISA para emitir o certificado internacional de vacinação e profilaxia – CIVP.

Confira o INFOGRÁFICO abaixo e saiba mais:

 

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Surto de Sarampo na Disney EUA

Atenção viajantes!

Surto de sarampo na Disney, EUA, fez com que as autoridades da Califórnia desaconselhassem a visita ao parque.

O sarampo é prevenível pela vacina Triviral que protege contra Sarampo, Caxumba e Rubéola.

a notícia na íntegra:

Surto de sarampo ligado à Disney na Califórnia já afetou 70 pessoas

Alguns dos pacientes visitaram parques entre 15 e 20 de dezembro.
Muitas das pessoas afetadas não foram vacinadas contra doença.

Visitantes participam de evento em parque da Disney em Anaheim, Califórnia: 70 pessoas tiveram sarampo na região; maioria visitou parque (Foto: AP Photo/The Orange County Register, Mindy Schauer)
Um surto de sarampo que atingiu visitantes dos parques da Disney na Califórnia levou a recomendações de que turistas que não tenham sido vacinados contra a doença não visitem a atração. O surto já atingiu 70 pessoas.

Novas infecções ligadas aos parques temáticos foram identificadas nesta quarta-feira (21). A maioria dos infectados – 62 pessoas – é da Califórnia, mas há pacientes em outros quatro estados americanos, além do México.

A maior parte dos pacientes visitou um dos dois parques que compõem o complexo na Califórnia – Disneylândia e Disney California Adventure – entre 15 e 20 de dezembro. Mas alguns contraíram a doença de outros que tinham visitado os parques.

Pessoas que não receberam a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, estão suscetíveis a contrair a doença altamente contagiosa e devem evitar os parques da Disney na Califórnia, por enquanto, diz Gil Chavez, epidemiologista do estado.

O mesmo vale para lugares lotados, com grande concentração de viajantes internacionais, como aeroportos, disse Chavez. Pessoas que foram vacinadas não precisam tomar esse tipo de precaução.

A porta-voz da Disneyland Resorts, Suzi Brown, disse que autoridades sanitárias concordam com a recomendação de que “é absolutamente seguro visitar se você foi vacinado”. As pessoas que foram infectadas têm idades que variam de 7 meses a 70 anos. A grande maioria não foi vacinada e um quarto teve que ser hospitalizado.

Funcionários
Entre os pacientes estão cinco funcionários da Disney, três dos quais já retornaram ao trabalho. A companhia tinha dito que empregados do parque que tiveram contato com pessoas infectadas foram solicitados a apresentar documentos que provam que foram vacinados ou exame de sangue que comprove imunidade ao vírus do sarampo. Aqueles sem imunidade seriam postos em licença remunerada. O parque está providenciando vacinas para os trabalhadores.

Em anos anteriores, o número de casos de sarampo no estado da Califórnia variou de 4 a 60 no ano inteiro. “Tivemos um mau começo em 2015”, disse Chavez. Depois do surto, mais de 20 alunos não vacinados em escolas da região foram mandados para casa durante três semanas depois que um aluno foi infectado.

Doença é altamente contagiosa
A doença infecto-contagiosa foi declarada eliminada nos Estados Unidos em 2000, mas autoridades de saúde têm observado vários casos de infecção nos últimos anos. No ano passado, os EUA registraram 644 casos de sarampo em 27 estados.

O vírus se espalha facilmente pelo ar, por gotículas expelidas em tosses e espirros. Sintomas incluem febre, nariz escorrendo, tosse e coceira por todo o corpo. O sarampo pode ser perigoso, especialmente para bebês e crianças, que podem ter complicações como pneumonia.

No Brasil, foram registrados 220 casos da doença em 2013, último dado anual disponível. A imunização contra a doença é feita, no país, pela vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, destinada a crianças entre 1 e 5 anos de idade.

Tecnologia promete ajudar no desenvolvimento de vacinas contra a Aids

Cientistas americanos e sul-africanos anunciaram um algoritmo capaz de prever o comportamento do sistema imunológico no combate ao HIV. O recurso tecnológico — uma espécie de fórmula a ser empregada em programas de computador — permite que os especialistas compreendam áreas em que os vírus sofrem mutações e simulem um incontável número de relações entre os patógenos e os anticorpos. Assim, torna-se possível identificar quais respostas imunológicas são mais eficazes para neutralizar o micro-organismo causador da Aids. Por isso, os pesquisadores apostam que a nova tecnologia, apresentada na capa da revista Science, vai ser uma importante ferramenta para o desenvolvimento de uma vacina eficiente contra a doença e outras infecções com alta taxa de mutação.

“O novo algoritmo pode ajudar cientistas a aprender mais sobre como os anticorpos combatem o HIV. Essa nova abordagem permite entender melhor como é a resposta natural do corpo a esse vírus”, explica John R. Mascola, médico diretor do Vaccine Research Center of the National Institute of Allergy and Infectious Diseases, dos Estados Unidos. Mascola afirma que esse conhecimento é útil para cientistas que lutam pela criação de uma vacina “que estimule o sistema imunológico de pessoas não infectadas a produzir os bNAbs (anticorpos eficazes contra o HIV)”.

O pesquisador explica que o algoritmo é baseado no conhecimento prévio da ação neutralizante dos bNAbs e na descoberta de quais cepas do HIV cada anticorpo desses pode neutralizar. Diante dessa informação, a fórmula alcançou bons resultados de eficácia para cada bNAb, batizados pelos cientistas de neutralization fingerprints (ou marcas digitais de neutralização, em protuguês). “Quando temos uma amostra de sangue capaz de controlar muitas cepas diferentes de HIV, isto é, neutralizá-las, queremos descobrir como elas conseguem fazer isso e quais tipos de bNAbs são responsáveis por esse mecanismo. O novo algoritmo possui capacidade de calcular os tipos específicos de bNAbs no sangue e a proporção de cada um deles”, esclarece Mascola.

O desenvolvimento da fórmula durou seis meses e contou com a participação de universidades e institutos dos Estados Unidos e da África do Sul. O consórcio de cientistas testou 30 bNAbs eficientes contra o HIV em 34 cepas diferentes do tipo 1 do vírus para desenvolvê-lo. Foram identificadas 10 digitais de neutralização. Segundo Mascola, a capacidade de ação dos anticorpos identificados chega a 90%, sendo que nenhum pode proteger 100% o organismo humano do HIV. “Além de nos ajudar a compreender melhor as repostas desses anticorpos, a nova ferramenta nos ajudará a descobrir outros tipos de bNAbs”, comemorou o Mascola.

Jorge Casseb, professor do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, ligado à USP, e médico no Instituto de Doenças Infecciosas Emílio Ribas, explica que, normalmente, soropositivos produzem anticorpos policlonais, ou seja, direcionados contra várias partes do vírus. Contudo, mesmo que o organismo produza defesas eficientes contra um determinado tipo de vírus, uma nova cepa de HIV pode se replicar no corpo. Por isso, é importante saber quais são os anticorpos com maior capacidade de neutralização. “Os anticorpos policlonais apresentam baixa afinidade ou capacidade neutralização. O nosso sistema imune sempre está atrasado, então, quando um anticorpo neutraliza uma variante do vírus, outra começa a replicar. Nesse caso, esses pesquisadores usaram uma metodologia capaz de identificar anticorpos mais eficazes.”

RNA
Denise Cantarelli Machado, professora do Instituto de Pesquisas Biomédicas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), pontua que a fórmula matemática descoberta pelos pesquisadores pode ser usada para identificar regiões comuns de variabilidade não apenas para o HIV, mas também diferentes micro-organismos, como vírus da Hepatite C e do vírus da gripe. Segundo a médica, as mutações são comuns para todos os vírus com genoma de RNA. Ao contrário dos organismos que possuem DNA, eles têm mais probabilidade de anomalias ao serem replicados e não contam com mecanismos que corrigem naturalmente os erros de reprodução.

“O HIV, o vírus da hepatite C e o vírus da gripe possuem genoma de RNA, característica de várias famílias virais que, quando replicam, usam um mecanismo com grande probabilidade de mutações. Isso dificulta o desenvolvimento de vacinas e de estratégias de combate eficientes.” Ainda que exista uma grande variabilidade nesses micro-organismos, algumas regiões de sua estrutura são comuns, e o número de variáveis não é inifinito. “Assim, definindo essas regiões, um menor número de anticorpos seriam necessários para neutralizar o vírus”, completa Machado.

Segundo a pesquisadora brasileira, o grande desafio é entender como os mecanismos de mutação e defesa são desenvolvidos no organismo humano, principalmente nos vírus que possuem RNA. “Temos vacinas contra a varíola porque o vírus é de DNA, não tem muitas modificações. Quando nosso organismo recebe a vacina, ele produz anticorpos contra esse vírus. Caso haja infecção por essa doença, provavelmente será por um vírus muito semelhante ao da vacina, e o corpo terá anticorpos contra ele”, explica. Ela comemora o avanço: “Com certeza, terá uma importante contribuição para novas estratégias no desenvolvimento de vacinas, talvez para a dengue, que também possui vírus com RNA e até mesmo para outros patógenos, como a malária, causada pelo protozoário chamado Plasmodium”.

Teste da Bochechinha é capaz de diagnosticar mais de 310 doenças genéticas tratáveis

O Teste da Bochechinha é capaz de diagnosticar mais de 310 doenças genéticas tratáveis que se manifestam na infância. Rápido e indolor, utilizando uma simples amostra de saliva, pode ser feito a partir do primeiro dia de vida do bebê até os 10 anos de idade da criança – mas o ideal é fazer nos primeiros meses de vida, quando ele é mais eficaz, já que algumas doenças se manifestam bem cedo.

A testagem é considerada complementar ao Teste do Pezinho (que também temos aqui na Bravacinas, saiba mais aqui), pois amplia bastante o número de doenças investigadas, mas não o substitui. Algumas doenças como hipotireoidismo congênito podem ter causas não-genéticas e, portanto, não podem ser identificadas no Teste da Bochechinha.

Por outro lado, existem muitas doenças genéticas tratáveis que não podem ser identificadas pelo Teste do Pezinho, e sim pelo da Bochechinha.

O teste é rápido e indolor, feito por meio de um coletor bucal que absorve as células da boca do bebê, para serem analisadas. Esta análise genética não precisa ser prescrita por um médico, os próprios pais e/ou responsáveis podem solicitá-lo.

A Veja Saúde publicou um artigo destacando a importância do Teste da Bochechinha e a tecnologia nele utilizada.

Através do teste, é possível saber se a criança possui ou não uma predisposição genética a doenças, podendo tratá-las antes mesmo de se desenvolverem, evitando consequências mais sérias. Todas as doenças analisadas pelo Teste da Bochechinha já possuem tratamento disponível, sendo relacionadas a:

  • Erros Inatos do Metabolismo;
  • Surdez;
  • Neoplasias;
  • Doenças Renais;
  • Doenças Endócrinas;
  • Doenças Pulmonares;
  • Doenças Neurológicas;
  • Doenças Imunológicas;
  • Doenças Hematológicas;
  • Doenças Hepáticas e Gastrointestinais;
  • Deficiências do Metabolismo de Vitaminas e Minerais.

A amostra é analisada com uma técnica chamada de Sequenciamento de Nova Geração, a mais moderna técnica de genética. O melhor momento para fazer o Teste da Bochechinha é nos primeiros meses de vida da sua criança, pois assim tem mais eficácia, já que algumas doenças se manifestam bem cedo, garantindo assim uma infância mais saudável e segura.

Quer promover desde cedo a saúde do seu bebê e protegê-lo da melhor maneira possível? Não deixe de fazer o Teste da Bochechinha e o Teste do Pezinho. Eles salvam vidas!

Na Bravacinas você pode agendar qualquer uma das variedades de Teste de Pezinho e o Teste da Bochechinha entrando em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082. A nossa equipe também pode ir até a sua casa e fazer o teste em domicílio!

Teste do Pezinho, o que é?

Os bebês são submetidos a uma bateria de exames logo que nascem, com o intuito de identificar quaisquer anormalidades e prevenir uma série de doenças. A triagem neonatal, mais conhecida como teste do pezinho, é um dos exames mais importantes na hora de detectar irregularidades na saúde da criança.

Com apenas algumas gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o teste permite diagnosticar precocemente oito doenças, entre metabólicas, congênitas e infecciosas. A triagem deve ser feita entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê, já que antes disso os resultados podem não ser muito precisos.

O teste do pezinho chegou ao Brasil na década de 70 para identificar a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito. Em 1992, o teste se tornou obrigatório em todo o território nacional.

Conheça as oito doenças identificadas no teste do pezinho:

Anemia falciforme — doença hereditária que altera a formação da hemoglobina, molécula responsável pelo transporte do oxigênio no sangue. Em decorrência dessa alteração, as hemácias ficam com forma de foice (daí o nome “falciforme”), o que dificulta sua locomoção e acaba lesionando tecidos.

Deficiência de biotionidase – é a falta da vitamina biotina no organismo. Sua deficiência resulta em convulsões, fraqueza muscular, queda de cabelo, surgimento de espinhas, acidez do sangue e baixa imunidade.

Fenilcetonúria – é uma doença genética caracterizada pela incapacidade de metabolizar a enzima fenilalanina-hidroxilase, responsável pela transformação do aminoácido fenilalanina em tirosina. A ausência de tirosina pode acarretar retardo mental.

Galactosemia – é uma doença genética que dificulta a conversão de galactose (açúcar presente no leite) em glicose. O resultado é o acúmulo de galactose no organismo, causando problemas de coagulação, icterícia (pele amarelada), hipoglicemia (baixa da taxa de glicose no sangue), glicosúria (excesso de glicose na urina), acidez do sangue e catarata.

Glicose 6-fosfato desidrogenase – distúrbio metabólico que causa alterações das enzimas fundamentais para proteção das células, especialmente das hemácias. Sem estabilidade, os glóbulos vermelhos podem morrer, causando anemia hemolítica.

Hipotireoidismo congênito – doença que faz com que a glândula tireoide não seja capaz de produzir quantidade adequada de hormônios tireoidianos, o que deixa os processos metabólicos mais lentos. Uma das principais consequências é a retardação mental.

Hiperplasia congênita da supra-renal – provoca uma deficiência na produção de hormônios pelas glândulas supra-renais ou adrenais. Para compensar, a hipófise produz excesso de hormônios que estimulam as supra-renais, que aumentam de tamanho e passam a produzir em excesso hormônios que levam à masculinização do corpo da criança. Além disso, pode ocorrer desidratação, perda de sal no organismo e vômitos.

Toxoplasmose – é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que pode causar calcificações cerebrais, malformações, doença sistêmica grave. Tardiamente, pode se expressar causando doenças da retina.

Tire suas dúvidas sobre Herpes-zóster

O que é Herpes Zóster?

O cobreiro (herpes-zóster) é uma erupção cutânea dolorosa com bolhas causada pelo vírus varicela-zóster, o vírus que causa a catapora.

Causas

Quando você tem catapora, o vírus permanece inativo (se torna dormente) em alguns nervos do corpo. O cobreiro ocorre quando o vírus se torna ativo novamente nesses nervos muitos anos depois.

A razão pela qual o vírus se torna ativo novamente não está clara. Normalmente, acontece somente um ataque.

O cobreiro pode se desenvolver em qualquer faixa etária, mas é mais provável que ocorra se você:

Tiver mais de 60 anos
Teve catapora com menos de 1 ano
Seu sistema imunológico estiver enfraquecido por medicamentos ou doenças
Se um adulto ou criança que não tiveram catapora ou não se vacinaram contra a catapora tiverem contato direto com uma erupção de cobreiro em alguém, eles poderão apresentar catapora e não cobreiro.

Exames

Seu médico pode fazer o diagnóstico olhando a sua pele e fazendo perguntas sobre seu histórico clínico.

Os exames raramente são necessários, mas podem incluir a coleta de uma amostra de pele para ver se está infectada com o vírus que causa o cobreiro.

Exames de sangue podem mostrar um aumento nos glóbulos brancos e anticorpos contra o vírus da catapora, mas não podem confirmar que a erupção se deve ao cobreiro.

Seu médico pode recomendar também a vacina contra a Herpes-zóster, que recentemente foi lançada no mercado brasileiro e que já tem se mostrado muito eficaz contra a doença.

A vacina pode ser aplicada em pessoas acima de 50 anos, e pode ser tomada por pessoas que desejam imunizar-se contra esta doença, e também aquelas que já foram diagnosticadas com ela.

Sintomas de Herpes Zóster

O primeiro sintoma normalmente é uma dor unilateral, formigamento ou queimação. A dor e a queimação podem ser graves e normalmente estão presentes antes do aparecimento de erupções.

Manchas vermelhas na pele, seguidas por pequenas bolhas, se formam na maioria das pessoas.

As bolhas se rompem, formando pequenas úlceras que começam a secar e formar crostas. As crostas caem em 2 a 3 semanas. A cicatrização é rara.
As erupções normalmente envolvem uma área estreita saindo da coluna até a área frontal da barriga ou do tórax.
As erupções podem abranger o rosto, os olhos, a boca e as orelhas.
Sintomas adicionais podem incluir:

Dor abdominal
Calafrios
Dificuldade para mover alguns músculos do rosto
Pálpebras caídas (ptose)
Febre e calafrios
Sensação de mal-estar geral
Lesões genitais
Dor de cabeça
Perda da audição
Dor nas articulações
Perda do movimento dos olhos
Glândulas inchadas (linfonodos)
Problemas no paladar
Problemas de visão
Você também poderá ter dor, fraqueza muscular e uma erupção abrangendo diferentes partes do rosto se o cobreiro afetar um nervo do seu rosto.

Previna-se!

Tudo que você precisa saber sobre a gripe

Bravacinas – Clínica de Vacinação explica o que é a doença, sua forma de transmissão, entre outros. Descubra também a importância da vacinação e quem pode e deve se proteger

A Influenza, conhecida como gripe, é a causa de surtos e pandemias desde os primórdios da humanidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que todos os anos são notificados cerca de 1 bilhão de casos da doença e cerca de 3 a 5 milhões são graves e entre 290 a 650 mil evoluem para óbito.

Apesar disso, ainda existem muitas dúvidas. Por isso, a Bravacinas preparou este post para explorar as características da doença, evidenciando assim a importância da sua vacinação; afinal, prevenção é sempre a melhor escolha. Continue a leitura para mais informações!

O que causa a gripe?

A gripe é causada por diferentes tipos de vírus Influenza: A, B e C. Os tipos A e B são os mais nocivos e relevantes para os humanos, pois podem levar a internações, complicações e mortes. A influenza A é classificada em diversos subtipos, mas os responsáveis pela maioria dos casos são A (H1N1) e o A (H3N2). O influenza B possui duas linhagens: Victoria e Yamagata.

Como ela é transmitida?

A transmissão ocorre de duas maneiras. De forma direta, acontece por meio do contato com secreções eliminadas pelas vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, tossir e espirrar.  Além disso, é possível transmiti-la indiretamente, por meio de superfícies contaminadas ao encostar as mãos e levá-las à boca, nariz e olhos.

Quem tem risco de contrair gripe?

Todas as pessoas, independentemente da idade, são suscetíveis ao vírus. No entanto, alguns grupos têm maior risco e são mais propensos a desenvolver formas graves da enfermidade. São eles:

  • Crianças menores de 5 anos;
  • Gestantes e mães recentes (puérperas);
  • Pessoas acima de 60 anos;
  • Pessoas com doenças crônicas como diabetes, doenças cardiorrespiratórias, imunossupressão, insuficiência renal, obesidade, entre outras.

E quais são os sintomas?

Os sintomas clínicos não são específicos sendo semelhantes aos causados por outros vírus respiratórios, porém, costumam ter maior intensidade e maior potencial de complicações. Entre eles estão ardor nos olhos; dores de cabeça, garganta e musculares; febre alta, acima de 38 graus; fraqueza (prostração); tosse seca e contínua.

Qual a diferença entre gripe e resfriado?

Uma dúvida que sempre recebemos é sobre a diferença entre gripe e resfriado, afinal, ambos possuem sintomas parecidos. Mas saiba que é possível identificar os mais comuns.

A gripe é causada pelo vírus Influenza e costuma durar até 10 dias. A doença afeta os pulmões por completo, podendo evoluir inclusive para pneumonia. Por sua vez, os resfriados são causados pelo Rinovírus ou similares, o resfriado atinge as pessoas num período de até 4 dias. As complicações são normalmente na parte superior do sistema respiratório. É possível desenvolver, algumas vezes, para bronquite, otite e sinusite.

Na tabela abaixo, você pode conferir as diferenças de sintomas entre as duas doenças.

Como funciona a vacina da gripe e quem pode tomar?

A partir dos 6 meses de idade, todos podem tomar a vacina da gripe – a vacinação é ainda mais recomendada para os grupos de risco citados acima. De todo modo, a vacina atua na prevenção da gripe e é feita a partir das variantes mais comuns. Caso uma pessoa esteja vacinada para um tipo de variante mas se infecte com outra, a efetividade pode ser reduzida. Por esse motivo recomendamos a vacina quadrivalente, que oferece uma proteção mais ampla.

Os vírus que são usados na vacina não são ativos, ou seja, você não fica gripado ao tomar a vacina.

Em relação à vacina contra Covid-19, crianças de cinco a 11 anos precisam aguardar o intervalo de 15 dias para aplicação de qualquer outra vacina, segundo orientação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Para maiores de 12 anos, segue-se a recomendação da nota técnica do Ministério da Saúde, de setembro de 2021, que afirma que não há necessidade de aguardar um intervalo mínimo entre as vacinas do coronavírus e a da gripe ou de outras doenças. Quando há o contágio com o Coronavírus, é necessário aguardar 30 dias para tomar a vacina da gripe ou qualquer outro imunizante. Assim, considera-se o primeiro dia dos sintomas ou a data da realização do exame positivado.

Onde se vacinar contra a gripe?

Felizmente, a vacina da gripe de 2022 já está disponível na Bravacinas!

A vacina utilizada nas clínicas é a quadrivalente, que possui dois subtipos da Influenza A e dois subtipos da Influenza B. Esta imunização amplia a proteção, se comparada com a vacina trivalente, que é disponibilizada no sistema público de saúde. Ela é a maneira mais eficaz de prevenção da gripe e de complicações mais severas causadas pela doença, entre elas a pneumonia viral.

A nova vacina conta com a cepa da Influenza A – H3N2, responsável pela maioria dos casos de gripe do momento. Conhecida como Fluquadri Monodose, possui em sua composição as seguintes cepas: A/Victoria/2570/2019 (H1N1)pdm09; A/Darwin/9/2021 (H3N2); B/Austria/1359417/2021 (Linhagem B/Victoria); B/Phuket/3073/2013 (Linhagem B/Yamagata). Saiba mais sobre a vacina disponibilizada na Bravacinas!

Além das nossas clínicas referências em Balneário Camboriú e Itajaí, caso você more na região da Foz do Rio Itajaí, realizamos o atendimento na sua casa sem custo adicional! Para saber mais e fazer o seu agendamento, acesse o portal Minha Bravacinas.

Vacinação contra a gripe em empresas

A Bravacinas também possui pacotes especiais para vacinações em empresas, que podem incluir os familiares dos trabalhadores também. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 10% e 20% da população é afetada pela influenza anualmente. Considerando que um trabalhador gripado se afasta do trabalho de 3 a 5 dias, e que o vírus pode se espalhar rapidamente, o reflexo na produtividade pode ser muito alto.

Entre os benefícios de investir na vacinação empresarial estão, além do espaço físico da empresa, manter a produtividade da equipe – que não terá a capacidade afetada por nenhuma doença – e evitar a propagação do vírus em massa dentro do ambiente. Aqui no nosso blog, há um material exclusivo sobre esse tema.

Para solicitar um orçamento, entre em contato conosco pelo WhatsApp. Proteja os seus funcionários e a sua produtividade dos perigos da gripe.

Contra a gripe: Bravacine-se!

FONTES

Tudo sobre a vacina do HPV

O HPV ou  papilomavírus humano, é uma doença sexualmente transmissível (DTS). De difícil cura, o HPV se manifesta através de sintomas como verrugas na região íntima após relação com uma pessoa infectada. Seu tratamento é feito com o uso de medicamentos e cirurgias de cauterização, durando em média 2 anos.

Esta doença é responsável por quase 100% dos casos de câncer do colo do útero, doença que todos os anos atinge 16 mil mulheres e mata outras 5 mil no Brasil. Apesar dos números alarmantes, a população ainda tem muitas dúvidas sobre o assunto.

A falta de informação faz com que muitas pessoas não compreendam os riscos que o HPV oferece, que ele pode ser prevenido através de vacinação e que tem cura. Pensando nisso, preparamos este texto com algumas dúvidas frequentes sobre o tema. Confira.

1. A vacina previne o câncer?

Sim! A vacina contra o HPV protege contra os cânceres genitais masculinos e femininos causados pelo vírus. O câncer de colo de útero, por exemplo,  é causado pelo HPV em 99% dos casos. Outros cânceres genitais também tem como causa o HPV.

2. Qual idade indicada para se vacinar?

A vacina é indicada para todas as meninas a partir de 9 anos, adolescentes e mulheres de até 45 anos. Para os meninos, também a partir de 9 anos, adolescentes e adultos até 26 anos.

3. Quais são as vacinas disponíveis contra HPV ?

No Brasil, existem 2 tipos de vacinas disponíveis que previnem infecções pelo HPV. Uma delas é a Bivalente (Cervarix), do laboratório GSK, que previne contra os subtipos 16 e 18, ela é recomendada apenas para o sexo feminino.

A outra  é a Quadrivalente (Gardasil), produzida pelo laboratório MSD, que tem cobertura contra os subtipos 16, 18, 31 e 33, e é indicada para ambos os sexos. Ambas têm alta eficácia contra o HPV e consequentemente contra o câncer de colo do útero.

4. E a nova vacina novevalente, como funciona?

A novevalente, Gardasil 9, também é produzida pelo laboratório MSD e já está aprovada pela Anvisa no Brasil. A vacina tem ampla cobertura, contra 09 cepas do HPV e deve estar disponível ainda em 2018 em clínicas particulares.

5. Pessoas que já tiveram HPV podem se vacinar?

Não há, até o momento, evidência científica de benefício estatisticamente significativo em vacinar mulheres previamente expostas ao HPV. Isso quer dizer que algumas mulheres podem se beneficiar e outras não. A infecção natural pelo HPV não leva a imunidade permanente e portanto depois de algum tempo a pessoa pode adquirir HPV (o mesmo) ou outro tipo. Nesses casos, a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada, levando em conta as expectativas e a relação custo-benefício pessoal. Não existe risco à saúde caso uma pessoa que já tenha tido contato com o HPV seja vacinada.
Existe evidência científica de pequeno benefício em vacinar mulheres previamente tratadas para cêncer, que poderiam apresentar menos recidivas. Também nesses casos a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada..

6. Quantas doses da vacina são necessárias?

A SBIm – Sociedade Brasileira de Imunizações indica, para adolescentes até 14 anos, 2 doses com intervalos de 06 meses. Na fase adulta, a partir dos 15 anos, recomenda-se 3 doses, com intervalos de 1 e 6 meses para a bivalente, e 2 e 6 meses para a quadrivalente.

7. Onde vacinar?

A vacina contra o HPV está disponível na rede pública para crianças de 9 a 14 anos. A partir dos 15 anos, os adolescentes e adultos podem se vacinar em clínicas privadas. Não perca tempo, entre em contato conosco e agende a sua.

Uma empresa é feita de pessoas

Video Institucional: conheça do que somos feitos e o que nos move. Video em comemoração aos 07 anos da Bravacinas,

Vacina anti-HPV protege também os meninos; algumas cidades brasileiras já imunizam os garotos

Diversas pesquisas apontam que indivíduos com a vida sexualmente ativa terão contato, pelo menos uma vez, com o vírus do papiloma humano (HPV). Porém, nacionalmente, apenas as meninas de 11 a 13 anos são vacinadas contra a infecção pelo patógeno. A distinção entre os sexos para a imunização acende dúvidas em pais, educadores e até mesmo crianças e adolescentes que são o alvo da campanha. Se a transmissão é sexual, por que não vacinar também os homens, que poderão passar o vírus para suas parceiras e sofrer consequências do contágio? De fato, a cada momento, são maiores as evidências de que a imunização é eficaz para proteger jovens do sexo masculino do desenvolvimento de verrugas genitais e cânceres do tipo peniano, anal e de garganta.

Com base nesses resultados, a medida começa a ser aplicada em alguns países e também em cidades brasileiras. Na semana passada, meninos de 11 a 13 anos começaram a ser vacinados contra o HPV em Campos de Goytacazes (RJ). A cidade se une a Taboão da Serra (SP), que adotou a prevenção no ano passado, e a Farroupilha (RS), município pioneiro em incluir o imunizante no calendário de vacinas para o sexo masculino. Cada um desses dois municípios espera vacinar pelo menos 3 mil adolescentes este ano, repetindo a meta de 2013.

Em Campos dos Goytacazes, o objetivo é maior: aplicar as doses em12 mil garotos. O secretário de Saúde do município fluminense, Doutor Chicão, diz que a intenção é fazer uma ação permanente, que será continuada nos próximos anos. Lá, as meninas de 11 a 15 anos são protegidas desde 2010. “Somente agora o Ministério da Saúde começou a vacinar as meninas, com idades entre 11 e 13 anos. Nós vacinamos um público bem maior”, afirma.

A vacina adotada no Sistema Único de Saúde (SUS) é a chamada de quadrivalente, por ser eficaz contra quatro tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18. Essa é também é a única forma aprovada atualmente para o uso em meninos. A idade mais favorável à imunização para ambos os sexos está entre 9 e 13 anos. Nesse período, a vacina tende a garantir maior proteção, pois é mais provável que os adolescentes não tenham iniciado a vida sexual e, assim, não se expuseram ao vírus.

Informação

Segundo o professor e chefe do Setor de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Universidade Federal Fluminense (UFF), Mauro Romero Leal Passos, a abordagem da campanha de vacinação atual levou a uma interpretação de que o HPV é uma doença de mulheres, com um foco principal no desenvolvimento de câncer. “Sabemos que é uma doença de homens e mulheres que pode causar também a verruga genital, mas talvez não quisessem evidenciar a questão venérea para facilitar a aceitação”, avalia.

Passos acredita que as informações precisam ser mais claras. Ele conta um episódio ocorrido com sua família para exemplificar o problema. Suas filhas adolescentes lhe disseram que, na escola em que estudam, meninas com mais de 14 anos e garotos foram excluídos de uma palestra educativa sobre o HPV porque não faziam parte do público a ser vacinado. “Ou seja, só vou dar informação para quem for vacinar? São alguns equívocos que acabam reforçando a ideia de que o HPV só afeta as mulheres. Temos até meninos reclamando”, detalha o especialista.

De acordo com nota oficial do Ministério da Saúde, como o objetivo da estratégia adotada pelo governo federal é reduzir casos e mortes ocasionadas pelo câncer de colo do útero, a vacinação inicialmente é restrita ao sexo feminino. “Estudos comprovam que os meninos passam a ser protegidos indiretamente com a vacinação no grupo feminino (imunidade coletiva), havendo drástica redução na transmissão de verrugas genitais entre homens após a implantação da vacina contra o HPV como estratégia de saúde pública”, finaliza o texto.

Eficiência confirmada
A primeira evidência científica de que a vacina contra o HPV é efetiva em homens surgiu em fevereiro de 2011, com a publicação de um artigo na renomada New England Journal of Medicine, produzido pelo Centro de Câncer H. Lee Moffitt e pela Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), ambos nos Estados Unidos. O estudo confirmou as suspeitas de proteção do imunizante contra o desenvolvimento de verrugas genitais e cânceres anais, peniano e de garganta na população masculina.

As taxas de cobertura encontradas foram bastante altas. Cerca de 90% para as verrugas genitais quando a vacina foi oferecida antes da exposição do indivíduo aos quatro tipos de HPV combatidos pelas doses. Essa eficácia atingiu 66% na população geral de homens jovens independentemente da exposição prévia às diferentes cepas do vírus. Além da prevenção contra verrugas, a vacina impediu também a infecção pelo HPV efetivamente persistente em 86% dos voluntários sem exposição prévia.

O ensaio clínico durou quatro anos e incluiu 4.065 homens saudáveis com idades entre 16 e 26 anos, abrangendo 71 cidades em 18 países. Desses participantes, 85% relataram ter exclusivamente parceiros sexuais femininos, sendo que o restante afirmaram ter relações sexuais com homens. Todos foram testados no início do trabalho para a exposição prévia a cada tipo de HPV e, então, selecionados aleatoriamente para receber um placebo ou a vacina quadrivalente. Aqueles com histórico de verrugas ou lesões genitais ou anais foram excluídos. Após as doses, os pacientes fizeram seis exames de acompanhamento ao longo de três anos para avaliação da eficácia da medida.

“Isso mostra que, se vacinarmos meninos cedo o suficiente, devemos ser capazes de prevenir a maioria dos casos de verrugas genitais externas nessa população”, observa o professor de medicina da UCSF Joel Palefsky, um dos líderes da pesquisa. Os dados iniciais, antes da publicação do trabalho, levaram a agência de vigilância sanitária norte-americana (Food and Drug Administration — FDA) a aprovar a vacina para meninos em 2009. O pesquisador acredita que a vacina também é uma arma importante contra a transmissão do HPV para mulheres, uma vez que cerca de 60% a 70% das adolescentes americanas não receberam as três doses recomendadas. Na época da publicação do trabalho de Palefsky, ainda faltavam evidênicas que garantissem a prevenção ao câncer anal, genital e da garganta. Não demorou muito até que elas aparecessem.

Mortes evitadas
Em pouco mais de oito meses, Palefsky publicou, na mesma revista, outro ensaio clínico internacional indicando que a vacina contra HPV é segura e eficaz para prevenir o câncer anal. “Nos EUA, quase 6 mil pessoas são diagnosticadas a cada ano com câncer anal, e mais de 700 pessoas morrem da doença. O ensaio mostra que esses tumores e mortes poderiam ser prevenidos”, lamenta Palefsky, que também é fundador da Anal Neoplasia Clinic, no Centro de Câncer Helen Diller Family Comprehensive, da UCSF, primeira clínica do mundo dedicada à promoção da investigação, sensibilização, prevenção e rastreamento do câncer anal.

O estudo envolveu 602 homens com idades entre 16 e 26 anos que fazem sexo com homens da Austrália, do Brasil, do Canadá, da Croácia, da Alemanha, da Espanha e dos Estados Unidos. Eles afirmaram ter tido pelo menos um e não mais que cinco encontros sexuais. Conforme descrito no artigo, a vacina reduziu a incidência de lesões precursoras de câncer em cerca de 75% dos que não foram previamente expostos a qualquer um dos tipos de HPV presentes na vacina. Entre aqueles que sofreram exposição, o imunizante reduziu a incidência das lesões pré-cancerígenas em 54%.

Exemplo materno
Os meninos são mais propensos a receber a vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV4) se suas mães tomam cuidados com a própria saúde, buscando medidas como vacinas contra a gripe ou exames de Papanicolau, de acordo com um estudo publicado no American Journal of Public Health. O trabalho examinou os registros de saúde de mais de 250 mil meninos com idades entre 9 a 17 anos inscritos no Plano de Saúde Kaiser Permanent Southern California e descobriu que um total de 4.055 meninos (ou 1,6% dos membros nessa faixa etária) iniciaram a vacina HPV4 entre outubro de 2009 e dezembro de 2010. Os pesquisadores descobriram que a taxa de vacinação foi 16% maior nos garotos cujas mães receberam a vacina contra a gripe no ano anterior quando comparados aos filhos de mulheres não imunizadas. Além disso, a taxa de vacinação era de 13% maior naqueles cujas mães tinham feito um exame de Papanicolau nos últimos três anos.

“Se vacinarmos meninos cedo o suficiente, devemos ser capazes de prevenir a maioria dos casos de verrugas genitais externas nessa população” – Joel Palefsky, professor de medicina da Universidade da Califórnia em São Francisco

Vacina antigripal vai imunizar contra o principal vírus que provocou surto nos EUA

A vacina deste ano contra o vírus da gripe (Influenza) traz fragmentos virais da cepa H3N2 (Victoria), que no final do ano passado provocou um surto de gripe nos Estados Unidos. “Se este vírus chegar ao Brasil, as pessoas vacinadas já estarão imunizadas”, afirma o infectologista Jessé Reis Alves, responsável pelo Serviço de Vacinação do Fleury Medicina e Saúde. A vacina também trará partículas da cepa H1N1, já presentes na composição da vacina de 2012, e de uma cepa do vírus Influenza tipo B.

A vacina já está disponível em unidades do Fleury Medicina e Saúde. O melhor período para se vacinar vai até junho, tempo adequado para que o indivíduo esteja protegido quando o inverno chegar. Porém, isso não impede que as pessoas se vacinem após essa época, pois sempre é tempo de se prevenir.

O Ministério da Saúde indica a vacinação contra a gripe para crianças até 2 anos, adultos acima de 60 anos, gestantes e pessoas portadoras de doenças crônicas, câncer ou imunodeficiências. “No entanto, pessoas de qualquer idade, a partir de 6 meses de vida, podem ser vacinadas”, comenta Jessé Alves. A vacina é contraindicada apenas para pessoas com história de reações graves à vacinação anterior ou indivíduos com alergia a componentes da vacina, como a proteína do ovo.

A composição deste ano traz partículas inativadas dos vírus que as autoridades sanitárias preveem que possam chegar ao Brasil em 2013. É o caso do H3N2, cepa Victoria, cuja imunização já estava prevista antes mesmo de ele ter provocado o surto de gripe nos Estados Unidos. “A proteção a esse vírus não foi decidida em função do surto naquele país, pois já havia a perspectiva de que ele poderia chegar também ao hemisfério Sul neste ano”, explica o infectologista.

Eficácia

De acordo com o médico, a eficácia da vacina chega a mais de 90% quando a pessoa vacinada é infectada por um vírus Influenza que faça parte da composição vacinal.

“É muito comum ouvirmos queixas de que, mesmo tomando a vacina, ainda assim, ocorreram sintomas de gripe. A contaminação de pessoas já vacinadas pode acontecer em algumas situações. A mais frequente delas se dá quando uma pessoa foi infectada pelo vírus da gripe antes da vacina poder estimular a produção de anticorpos, já que isso leva pelo menos 14 dias”, explica Jessé Alves.

Outra situação é quando a pessoa se expõe a um vírus que não faz parte da composição do produto. Também pode acontecer de a pessoa ser infectada por um vírus que não o Influenza e ter sintomas parecidos com os da gripe. “Por isso, nessas situações, o indivíduo acha que a vacina falhou, mas não foi o caso”, esclarece o médico.

O infectologista aproveita para esclarecer que os vírus que provocam a gripe são apenas o Influenza (A ou B), mas há uma infinidade de variações desses vírus, já que eles sofrem mutações frequentes, originando as diferentes cepas, como o H1N1 e o H3N2. “O sistema imunológico não está preparado para vírus com os quais ainda não teve contato antes, já que ele apresenta mutações. Por isso, a importância da vacinação anual, como forma de prevenir o contágio”, ressalta o infectologista.

Sobre o Fleury Medicina e Saúde

Referência nacional em medicina diagnóstica, o Fleury oferece mais de 3 mil diferentes testes em 37 diferentes especialidades médicas. Também é precursor no conceito de centro médico integrado que, entre outras vantagens, oferece uma solução diagnóstica completa, assessoria médica além de serviços singulares como a Vila da Saúde e o Gestar.

Seu serviço de Check-up oferece soluções para empresas e clientes individuais, além de produtos diferenciados como o Check-Up Fitness, para atletas iniciantes ou profissionais, e a Consulta do Viajante, para aqueles que pretendem viajar para localidades de risco. Além da área diagnóstica, o Fleury mantém o serviço de vacinação e o núcleo de aconselhamento genético, para detecção de risco para doenças genéticas e oncológicas. Há ainda o serviço de Promoção de Saúde, que atende clientes empresariais e individuais de forma integrada. O Fleury possui 22 unidades de atendimento nos municípios de São Paulo (SP), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), Barueri (SP), Campinas (SP), Jundiaí (SP) e Rio de Janeiro (RJ), além de Brasília (DF).

Vacina BCG pode ser encontrada na rede privada

A Vacina da BCG previne contra a tuberculose e é universal a todos os recém-nascidos. Normalmente a vacinação é realizada ainda na maternidade e é oferecida pelo Programa Nacional de Imunizações. Porém a falta desta vacina na rede pública vem preocupando pais e profissionais da saúde. É importante lembrar que a vacina está disponível na rede privada e pode ser aplicada mesmo após o primeiro mês de vida.

A vacina é composta pelo bacilo de Calmette & Guérin, obtido pela atenuação doMycobacterium bovis, umas das bactérias que transmitem a tuberculose. Ela é considerada obrigatória e deve ser tomada o mais cedo possível.

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada peloMycobacterium bovis ou pelo Bacilo de Koch. Ela ataca mais comumente os pulmões, mas pode também causar infecções nos ossos, rins e meninges (as membranas que envolvem o cérebro).

Anualmente, são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de 1 milhão de pessoas à morte. No Brasil, a tuberculose é considerada um sério problema da saúde pública. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil novos casos e 4,6 mil mortes. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.

A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa, portanto, aglomerações são o principal fator de transmissão. O doente expele, pequenas gotas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. Elas contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo. Qualquer fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose.

A doença causa tosse seca, emagrecimento, fraqueza e falta de apetite, e pode levar a eliminação de sangue pela tosse em casos mais graves. O tratamento é demorado, levando cerca de 6 meses.

A principal forma de prevenção é a vacinação. É recomendada a vacinação o mais cedo possível. A vacinação na idade adulta não é recomendada.

Segundo o Ministério da Saúde, o desabastecimento acontece no Brasil desde o segundo semestre de 2014, por conta de reformas em laboratórios que fornecem a vacina.

Segundo o coordenador do Observatório Tuberculose Brasil, Carlos Basília, o fornecimento da vacina está sendo feito de forma intermitente pelo Ministério da Saúde desde o ano passado e que a situação se agravou no início deste ano. No estado do Rio de Janeiro, segundo ele, a Secretaria de Saúde recebeu 30% do quantitativo de uso mensal, e o estoque de doses para março está quase zerado.

“Vai faltar vacina nas unidades de saúde. Até recebermos a nova cota, haverá 30 dias, no mínimo, de desabastecimento nas unidades da vacina para recém-nascidos. É um retrocesso, já que a forma mais grave da tuberculose atinge justamente a criança e o adolescente”, disse ele, ao se referir à tuberculose meningocócica.

Apesar do desabastecimento, é importante ressaltar que a vacina BCG pode ser encontrada em clínicas de vacinação.

Vacinar é proteger a vida!

Vacina contra a gripe em gestantes reduz risco de prematuridade

As mulheres que estão em período gestacional ou pós-parto precisam tomar diversos cuidados, pois são mais suscetíveis a infecções. Isso acontece porque o corpo da mulher grávida cria um mecanismo que diminui, temporariamente, as defesas imunológicas para que não haja rejeição ao feto. E nesta época de outono, quando tem início a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, é essencial que as gestantes incluam em sua rotina de cuidados um momento para a tão importante vacina.

As grávidas fazem parte do grupo prioritário, que inclui as crianças maiores de seis meses e menores de dois anos. Além de não prejudicar o feto, a vacina ainda protege o bebê durante os primeiros meses de vida, como explica a infectologista Rosana Richtmann, do Hospital e Maternidade Santa Joana: “As gestantes que recebem a vacinação contra a gripe durante a gestação passam anticorpos ao feto e futuro bebê através da placenta. Assim, o bebê, que não pode receber a vacina ao nascimento, estará protegido nos seus primeiros seis meses de vida através da vacinação da mãe”.

Nos últimos tempos, muitas pessoas, em especial pais, começaram a se mobilizar contra as vacinas, motivados pelo temor aos possíveis efeitos colaterais, e isso fez com que muitas doenças ressurgissem com bastante força. Nos Estados Unidos, por exemplo, no início deste ano houve um surto de coqueluche – doença infecciosa que compromete o aparelho respiratório – e pode ser evitada pela vacina tríplice DPT (contra difteria, coqueluche e tétano).

Em 2009, após a pandemia de gripe A (H1N1), que ao contrário das gripes sazonais que afetam principalmente os idosos, atingiu muito mais as pessoas com menos de 65 anos, as gestantes aderiram muito mais ao medicamento. Antes, apesar da vacina nunca ter sido contraindicada, as mulheres grávidas não eram medicadas por simples cautela, já que muitas vezes são orientadas a evitar vacinas no início da gestação.

Para aqueles que se preocupam com as reações do remédio, podem ficar sossegados, pois são todas muito brandas e seus benefícios são muitos. “A vacina contra a influenza (gripe) é produzida a partir de um vírus morto, inativo, por isso, é muito segura para qualquer paciente, seja gestante, pessoas com alguma diminuição da imunidade, sob tratamentos de quimioterapia etc. Assim, podemos afirmar que não existem efeitos colaterais mais intensos nestas populações de elevado risco de doenças que podem ser causadas pelo vírus influenza mais grave. Existem poucas contraindicações da vacina, apenas pessoas que tiveram reação anafilática com o uso prévio do medicamento devem evitá-lo”, explica a médica.

Segundo informações do Ministério da Saúde, a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e até 75% a mortalidade por complicações da influenza. Mas é importante ressaltar que o medicamento é indicado apenas após os seis meses de vida, pois, antes disso, a criança estará protegida pelos anticorpos maternos que recebeu durante a gestação. Além disso, quando a mãe, pai e demais cuidadores dos lactentes estão protegidos contra a gripe, o bebê não será exposto ao vírus e, consequentemente, não adoecerá.

A gripe na gestante costuma apresentar um quadro mais grave e, por isso, coloca em risco a saúde da mãe e ainda aumenta as chances do risco de prematuridade do bebê. Para a Dra. Rosana, quanto mais esclarecer para a paciente a importância do medicamento, maior será a adesão.

No inverno é importante fortalecer o sistema imunológico comendo muitas frutas, legumes e verduras; esse tipo de alimento contém antioxidantes como vitamina C, que ajudam a combater as infecções. “Para não contrair a gripe é importante evitar a exposição ao vírus, não ficar em ambientes fechados e aglomerados, tossir e espirrar protegendo a boca e nariz higienizando as mãos em seguida com álcool gel, além de uma dieta e hábitos saudáveis”, orienta a infectologista.

Bravacinas. Vacina da gripe. Influenza

Vacina contra a gripe para 2022 inclui o subtipo H3N2

O surgimento de casos de influenza no Brasil no fim do ano, simultâneo ao aumento de casos da variante ômicron da Covid-19, deixou o país em alerta

A procura por doses da vacina contra a influenza (gripe) tem se intensificado e a campanha anual, normalmente realizada em maio, prepara a população para estar imunizada e devidamente prevenida antes da chegada do inverno – período mais crítico para a doença. Desde o início dos casos, a busca por informações também tem sido grande.

Com o objetivo de orientar a população, contamos com o suporte da equipe técnica da Bravacinas – Clínica de Vacinação -, empresa pioneira em imunização humana, com unidades em Itajaí e Balneário Camboriú.  

Anualmente, a vacina da gripe sofre alteração com o objetivo de abranger os tipos de vírus que mais circularam no inverno anterior no Hemisfério Norte (que ocorre ao mesmo tempo do verão brasileiro). Mas o que muda na vacina contra a influenza de 2022 e quais são os cuidados necessários para evitar o contágio?

A nova vacina quadrivalente, que já está em produção, contará com a  cepa da Influenza A – H3N2 -, que é a responsável pela maioria dos casos de gripe do momento. Conhecida como Fluquadri Monodose, possui em sua composição as seguintes cepas: A/Victoria/2570/2019 (H1N1)pdm09; A/Darwin/9/2021 (H3N2); B/Austria/1359417/2021 (Linhagem B/Victoria); B/Phuket/3073/2013 (Linhagem B/Yamagata).

Essa vacina quadrivalente, que estará disponível na Bravacinas a partir de março, é uma vacina fragmentada e inativada, ou seja, não causa a doença. “O aumento nos casos deve-se à ausência de imunidade das pessoas à Influenza H3N2, ou linhagem Darwin, que foi a que mais circulou no último semestre. Para gerar uma imunidade coletiva, esta é a novidade da vacina para 2022”, explica a enfermeira Tatiana Jesus de Assis, responsável técnica da Bravacinas.

Além da vacina, que age preventivamente, minimizando a probabilidade da pessoa contaminada desenvolver complicações graves, as etiquetas respiratórias – aquelas amplamente divulgadas durante a pandemia do coronavírus – são recomendadas. Evitar locais fechados e/ou com aglomeração de pessoas, usar máscara facial, lavar as mãos com água e sabão com frequência e, na impossibilidade, aplicar álcool em gel. Sempre que precisar tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o braço (parte oposta ao cotovelo) e não sair de casa resfriado ou gripado e, em casa, manter distância de pessoas mais vulneráveis, entre elas crianças pequenas e idosos. Copos, pratos e talheres não devem ser compartilhados.

Tatiana Jesus de Assis, gerente de enfermagem da Bravacinas, lembra que a influenza e a Covid-19 são doenças virais que afetam a função respiratória, podendo ter alguns sintomas semelhantes, e a prevenção sempre será a melhor opção. “Independente do diagnóstico, o agravamento de sintomas, como falta de ar ou dificuldade para respirar e febre intermitente devem ser avaliados – ou reavaliados – por um médico”, orienta.

Alerta

“Como ainda estamos em uma pandemia, a infecção concomitante de H3N2 e Covid-19  pode debilitar ainda mais o paciente, agravando seu quadro clínico, além de gerar uma sobrecarga no sistema de saúde”, considera a enfermeira.

O H3N2 tem os mesmos sintomas da gripe: febre, congestão nasal, tosse, indisposição, dor de cabeça e no corpo. O ciclo natural gira em torno de 7 a 10 dias e a doença pode ficar incubada de 3 a 5 dias. Além do isolamento, a enfermeira destaca a importância do repouso e da ingestão de líquidos para auxiliar na recuperação.

Atenção

Crianças de cinco a 11 anos precisam aguardar o intervalo de 15 dias entre a vacina contra o coronavírus e qualquer outra vacina, segundo orientação da SBIm – Sociedade Brasileira de Imunizações. Para maiores de 12 anos, segue-se a recomendação da nota técnica do Ministério da Saúde, de setembro de 2021, que afirma que não há necessidade de aguardar um intervalo mínimo entre as vacinas do coronavírus e a da gripe ou de outras doenças.

Porém, no caso da pessoa (de qualquer idade) ter contraído Covid-19 a regra é bem diferente. “Será necessário aguardar 30 dias para tomar a vacina da gripe ou qualquer outro imunizante”, enfatiza Tatiana. Para contar o prazo, considera-se o primeiro dia dos sintomas ou a data da realização do exame positivado.

Pneumonia

Assim como os resfriados e a gripe, a pneumonia é uma das doenças respiratórias mais comuns. Ela manifesta-se como uma doença inflamatória aguda, comprometendo os pulmões e pode ser grave. A doença pode decorrer de uma infecção viral (gripe e coronavírus, por exemplo) ou por bactérias, sendo a Streptococcus pneumoniae (pneumococo) a mais comum. 

A vacina da gripe contribui para evitar o agravamento das pneumonias decorrentes do vírus da influenza. E, juntamente com as medidas de higiene e etiqueta respiratória, uma dieta adequada à idade, atividades físicas regulares e não fumar ajudam a fortalecer o sistema imunológico, contribuindo para evitar o surgimento de doenças e suas complicações.

Bravacinas

Na Bravacinas, a pré-venda da vacina da gripe 2022 já está disponível para pessoas físicas e jurídicas, tendo valores diferenciados para pacotes empresariais (que podem incluir os colaboradores e suas famílias) e a aplicação do imunizante pode ocorrer na própria empresa, sem custo adicional. Além do valor diferenciado, a aquisição no período de pré-venda garante o valor contratado e a aplicação das doses, independente de uma saturação do produto nas redes ou aumento do preço no mercado. 

Com intuito de promover prevenção e promoção em saúde, a  Bravacinas também oferece os serviços de testagem rápida para diversas doenças, entre elas os vírus da Influenza e Covid. Os testes são realizados com segurança, por profissionais habilitados, atendendo todos os critérios de controle sanitário. Apresentam eficácia comprovada e são autorizados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). A realização do teste dura em torno de 15/20 minutos, e o laudo é disponibilizado em até 12 horas. O serviço precisa ser agendado previamente e será realizado em casa ou nas empresas.

Mais informações estão disponíveis pelo WhatsApp (47) 3344-0082 ou e-mail: comercial@bravacinas.com.br.

Vacina contra a gripe também protege de outras doenças, aponta pesquisa

Estudo comprovou que imunização reduz em 77% as faltas escolares

Este é o primeiro estudo ampliado para avaliar a eficácia da vacina contra a gripe em criançasFoto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
Vacinar as crianças contra a gripe reduz em mais de 50% o risco de contrair esta e outras doenças graves, como pneumonia, revela uma pesquisa publicada nesta quarta-feira no New England Journal of Medicine. Este é o primeiro estudo ampliado para avaliar a eficácia da vacina contra a gripe em crianças.

Os autores analisaram 5.168 crianças com idades entre três e oito anos. Metade delas foi vacinada apenas contra a hepatite A, e a outra metade recebeu uma vacina tetravalente para a gripe que protege contra quatro cepas do vírus. O estudo clínico foi realizado em oito países, entre eles Bangladesh, Honduras, República Dominicana, Líbano, Tailândia e Turquia.

A vacina antigripal foi eficaz em 59,3% comparativamente ao grupo de controle, mas a proteção atingiu 74,2% contra infecções mais severas, como a pneumonia. Os autores do estudo comprovaram que a vacina contra a gripe reduz em 69% os atendimentos médicos, em 75% as internações e em 77% as faltas escolares.

Vacina contra coqueluche protege bebê, diz especialista

Aplicar a vacina contra a coqueluche em mulheres grávidas, sobretudo entre a 27ª e a 35ª semana de gestação, ajuda a proteger o recém-nascido contra a doença. A orientação é da presidenta da Comissão de Vacinas da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Nilma Neves.

Em entrevista à Agência Brasil, ela explicou que a gestante, uma vez imunizada, produz anticorpos que são passados ao feto pela placenta, daí a decisão do Ministério da Saúde de incorporar, ainda este ano, a vacina tríplice acelular (DTPa), que protege contra o tétano, a difteria e a coqueluche, na rede pública.

A especialista recomenda que as demais pessoas que têm contato frequente com o bebê, como pai, irmãos, avós e babá, também sejam imunizados, já que a doença é transmitida por meio da respiração e da fala.

Mesmo quem já recebeu a vacina quando criança deve ficar atento, uma vez que o prazo de validade é dez anos.

A estudante Laryssa Freire, 25 anos, não recebeu nenhum tipo de orientação em relação à prevenção da coqueluche quando estava grávida da primeira filha, Ana Luíza. A menina, aos 26 dias, apresentou febre e letargia. Chegou a ficar dez dias internada em uma unidade de terapia intensiva pediátrica.

“Ela já entrou entubada. Teve uma parada respiratória. Um raio X dos pulmões mostrava manchas. Na época, não houve diagnóstico fechado mas, durante o acompanhamento dela, os médicos suspeitaram que poderia ter sido coqueluche”, contou.

Já a especialista em turismo Virgínia Álvares, 35 anos, foi imunizada contra a doença quando estava com 33 semanas de gestação. “Minha obstetra me orientou e tudo o que ela me mandava fazer eu fazia. Ela chegou a me avisar que a vacina ainda não estava disponível na rede pública”, disse.

O bebê Artur, hoje com 1 mês e meio, está protegido da doença graças à imunização da mãe. Mesmo assim, Virgínia conta que não descuida: “Não saio com ele para locais de muita concentração como shoppings e festas. Só para a casa dos avós. Pelo menos até a primeira dose da vacina ser aplicada”.

Vacina Contra Dengue Pode Chegar Em 2015

Após 20 anos de pesquisas, em novembro, o laboratório Sanofi Pasteur concluiu um estudo clínico para a produção de uma vacina contra a dengue. Testes da vacina já apresentam resultados promissores: uma redução global de 60,8% dos casos da doença em crianças e adolescentes de 9 a 16 anos. Segundo o laboratório, a vacina também evitou que 80,3% das pessoas precisassem ser hospitalizadas. Hoje, em todo o mundo, não há nenhuma maneira de prevenir a dengue.

De acordo com a gerente do departamento médico da Sanofi Pasteur, Sheila Homsami, a pesquisa também apontou para uma redução de 95,5% nos casos graves (dengue hemorrágica), ou seja, em cada dez pessoas, nove foram protegidas contra a doença.

— Muito difícil fazer uma vacina contra a dengue, porque são quatro sorotipos diferentes. A única que chegou até este estágio mais avançado fomos nós. Agora já podemos dizer que a dengue pode ser prevenida por vacina. Isso é inédito.

A pesquisa foi realizada entre junho de 2011 e abril de 2013 com 21 mil crianças e adolescentes do Brasil, México, Honduras, Colômbia e Porto Rico, que tomaram três doses da vacina, com intervalo de seis meses entre as aplicações. Só no Brasil, 3.550 participantes de cinco cidades brasileiras com altos índices de casos de dengue participaram dos testes: Natal, Fortaleza, Campo Grande, Goiânia e Vitória.

Já no primeiro semestre de 2015, o laboratório levará o dossiê com a conclusão do estudo para análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo Sheila, a expectativa do laboratório é que a agência aprove a vacina para comercialização até o fim do próximo ano.

— A vacina poderá diminuir os gastos do setor público e também privado com a doença. Com a prevenção, conseguimos reduzir o custo. Pois, muitas vezes, as pessoas ficam dias no hospital e, às vezes, nem se recuperam. O impacto financeiro vai diminuir com a imunização.

A gerente do departamento médico ainda explicou que o laboratório tem repassado informações sobre a pesquisa ao Ministério da Saúde.

— Sempre que possível, eles se reúnem com a gente. Eles têm ciência da importância da doença para o País. Se houver aprovação pela Anvisa, o ministério pode decidir se implementa ou não [na rede pública de Saúde].

Vacina reduz em 85% o número de casos de dengue hemorrágica

Apesar dos testes terem sido realizados com crianças e adolescentes, Sheila explica que adultos também poderão ser imunizados contra a doença.

— A eficácia é global e, portanto, servirá para todas as faixas etárias. O ideal é vacinar o máximo possível de pessoas, pois quando o mosquito tem o vírus, ele pica outra pessoa e passa a doença. Quanto mais pessoas protegidas, menor a chance de transmissão. Portanto, quanto mais pessoas protegidas, menor a chance de circulação do vírus.

A dengue é considerada endêmica em mais de cem países, com taxa de hospitalização de um paciente por minuto. Os casos de dengue notificados nas Américas aumentaram cinco vezes em dez anos, saiu de 517.617 casos para 2,3 milhões de casos. Só em 2013 no Brasil, a dengue matou mais de 500 pessoas.

Sintomas da dengue

Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. Na clássica, geralmente a pessoa sente febre, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e por trás dos olhos. Ela pode afetar crianças e adultos, mas raramente mata. Já a dengue hemorrágica é mais severa, pois, além de todos os sintomas citados pode ter sangramento, ocasionalmente choque e consequências como a morte.

Diferente da gripe, na dengue as dores musculares e nas articulações costumam ser mais intensas. Muitas vezes, não há sintomas respiratórios (nariz escorrendo e tosse), que são muito observados em caso de gripe.

Os primeiros sintomas como febre, dor de cabeça e mal-estar surgem após um período de incubação que pode variar de dois a dez dias. Uma vez infectada por um dos sorotipos do vírus, a pessoa adquire imunidade para aquele sorotipo específico.

Vacina contra ebola vai ser testada em humanos

Cientistas americanos esperam poder testar, em breve, uma vacina experimental contra o ebola, que, se for bem sucedida, pode imunizar até 2015 os trabalhadores de saúde que estão na linha de fogo enquanto a África sofre a maior epidemia da doença com mais de 800 mortos.

As primeiras tentativas de desenvolver uma vacina contra a febre hemorrágica começaram pouco depois da descoberta da doença, em 1976, mas a falta de investimento por parte da indústria farmacêutica estancou estes esforços.

No entanto, no próximo mês de setembro, os Institutos Nacionais da Saúde dos Estados Unidos (NIH) começarão a fazer os primeiros testes em humanos de uma vacina que se mostrou promissora nas experiências em macacos.

“Estamos começando a discutir alguns acordos com empresas farmacêuticas para acelerar (as pesquisas)”, disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID) dos Estados Unidos.

Sintomas
O vírus provoca dores, febre, vômitos, diarreia e hemorragias. Desde março, matou 60% dos infectados, ou seja, 729 pessoas, segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde.

A vacina existe, mas não há mercado
Até agora, não se conseguiu convencer as companhias farmacêuticas a investir em uma vacina contra o Ebola.

“Com surtos esporádicos, que afetam normalmente um pequeno número de pessoas na África Central, não existe realmente um mercado comercial” para uma vacina contra o ebola, escreveram Andrea Marzi e Heinz Feldmann, do Laboratório de Virologia do NIAID, em artigo científico publicado em abril.

No entanto, “há várias plataformas de vacinas prontas para testes clínicos”. Algumas destas vacinas já demonstraram ter de 80% a 90% de eficácia em testes feitos com macacos, e nenhuma teve efeitos colaterais que ameaçassem a vida dos primatas, explicou o professor da Universidade de Cambridge, Peter Walsh. Mas o processo foi comprometido, já que os reguladores dizem não ser ético inocular em humanos hoje afetados na África vacinas que ainda não passaram por todas as fases de experimentação.

“Este argumento – de que não é ético usar vacinas sem licença – é simplesmente estapafúrdio”, disse Walsh à AFP, acrescentando que o NIAID está há uma década trabalhando nesta vacina. “O ético é tratá-los, vaciná-los. É o que seria lógico. O escandaloso é que não o façamos”, disse.

Enquanto isso, os especialistas só podem aconselhar medidas preventivas, como isolar os pacientes infectados, tomar precauções extremas para evitar o contato com fluidos corporais e enterrar rapidamente os mortos.

Vacina contra H1N1 fica mais cara

Desde o anúncio da morte da primeira vítima de Influenza A/H1N1, a gripe suína, feito pela Vigilância Epidemiológica de Sorocaba, na quarta-feira, a procura pela vacina contra a doença nas clínicas particulares dobrou.

A dose custava cerca de R$ 75 no ano passado. Há dois meses, quando as clínicas começaram a receber a vacina, cada uma era vendida por R$ 90. Atualmente, é encontrada por R$ 100.

Segundo a assistente administrativo da Clínica Bozelli Medicina e Saúde, Ivani Medeiros da Silva, o fluxo de pacientes que procuram a vacina é grande. “A vacina está em falta no mercado. Quem quer ser vacinado são aqueles que não fazem parte dos grupos de risco atendidos pelo SUS [Sistema Único de Saúde]”, comenta.

A clínica já conta com a vacina há dois meses e, desde então, muitas pessoas, até aquelas que são atendidas pelas regras do Ministério da Saúde, se anteciparam à campanha e procuraram a rede particular.

A intenção das clínicas é atender a população interessada até 31 de julho ou enquanto tiverem estoque.

A técnica de enfermagem da Cia da Vacina, Carolina Galo, avalia que o estoque atual atende os pacientes por mais um mês. “Não podemos garantir que voltaremos atender quando as vacinas acabarem. Não há mais fornecedores.”

Em alguns locais já não há mais a dose. A enfermeira do Pró Infância, Andreza Ferreira, explica que entrou em contato com o laboratório, mas não obteve retorno. “A dose acabou no fim de abril. A procura foi muito grande”, afirma.

NA REDE PÚBLICA / A dona de casa Verônica Amanda, 23 anos, tem dois filhos pequenos – de 3 e 1 ano e 8 meses. A caçula faz parte do grupo de risco e recebeu a dose no SUS, por meio da Campanha de Vacina Contra a Gripe, que terminou nesta sexta-feira. “O menino tive de levar para tomar na rede particular. É melhor desembolsar do que, possivelmente, vê-lo doente”, justifica.

PROCURA INTENSA / O movimento nas 31 unidades básicas de saúde de Sorocaba, nesta sexta, último dia da Campanha de Vacinação Contra a Gripe, foi intenso.

A assistente social Maria Luiza Batalha, 64 anos, deixou para tomar a vacina no último dia. “Todo ano tomo a dose e garanto minha saúde.”

A vacina protege contra três tipos do vírus Influenza A/H1N1, A/H3N2 e B. “A vacinação é muito importante para proteger as pessoas contra as formas graves de infecção pelos vírus da gripe e também de suas complicações”, diz Ângela Monteiro Moraes, enfermeira da Vigilância Epidemiológica.

As clínicas aproveitam a demanda de pacientes para atualizar as carteiras de vacina de crianças e adultos.

Cidade tem uma morte e três casos sob suspeita

Sorocaba registrou um óbito por Influenza A/H1N1 nesta semana. A vítima era uma mulher de 52 anos que sofria de problema cardiovascular, obesidade e diabetes. Ela foi internada em 24 de abril e morreu no dia seguinte.

De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, desde o início do ano até esta quarta-feira passada, foram notificados 16 casos suspeitos de Influenza em Sorocaba, sendo que 12 foram descartados, um confirmado e três ainda estão em investigação.

No ano da pandemia, em 2009, foram registrados 246 casos e 11 óbitos. No ano seguinte, surgiram 16 casos e duas mortes. Em 2011, nenhum caso foi registrado em Sorocaba.

A Secretaria da Saúde reforça a orientação de que toda a população deve manter os cuidados preventivos contra as doenças de transmissão respiratória, como a higienização das mãos com água e sabão, depois de tossir, antes de comer, por exemplo.

Vacina contra o HPV é segura, diz pesquisador

A vacina contra o HPV que começou a ser aplicada em meninas de 11 a 13 anos no Brasil ainda gera dúvidas, mas o médico pesquisador Edison Fedrizzi, da UFSC, diz que a medicação tem tempo suficiente de acompanhamento como prevenção ao câncer e que protege contra quatro tipos de vírus do HPV.

Fedrizzi contribuiu junto a especialistas de outros 30 países no desenvolvimento da imunização e acredita que em um prazo de cinco anos o novo medicamento poderá ser produzido no Brasil.

Diário Catarinense — Para que serve a vacina contra HPV?
Edison Fedrizzi — Esta vacina é contra dois tipos de verrugas genitais e contra dois tipos de câncer de colo de útero — responsáveis por 70% dos casos de doença.

DC — Por que é importante se vacinar?
Fedrizzi — As verrugas genitais são consideradas a doença mais frequente no mundo inteiro e a vacina protege contra os vírus de HPV que mais causam colo de útero.

DC — Atualmente, quais os métodos de prevenção do câncer de colo de útero?
Fedrizzi — O que temos hoje é o exame Papanicolau, feito por ginecologistas. As desvantagens é que ele tem que ser feito periodicamente. No diagnóstico só aparece quando tem uma lesão pré-cancerígena. Já a vacina previne o que causa a lesão.

DC — Quem pode se vacinar?
Fedrizzi — Todas as mulheres deveriam ser vacinadas. Mesmo as que já contraíram os vírus, porque ao tomarem a vacina estimulam o sistema de defesa do organismo para eliminar o vírus após uma nova contaminação e protege contra uma nova infecção.

DC — Por que vacinar meninas de 11 a 13 anos?
Fedrizzi — O ideal é que a vacina seja aplicada antes do início da vida sexual. Como a aplicação será em rede nacional, temos dados que no Sul do país meninas começam a vida sexual depois dos 12 anos, mas no Norte e Nordeste entre os 10 anos, então foi estipulado esta idade a partir dos 11 anos.

DC — Alguns médicos e inclusive uma das instituições que se posicionaram contra a estratégia foi a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, que divulgou carta questionando a segurança e a eficácia do procedimento. No texto, afirma que a vacina “expõe adolescentes a risco de supermedicação desnecessária” o que o senhor tem a dizer a respeito?
Fedrizzi — Todas as vacinas alopáticas têm linhas a favor e contra. Alguns movimentos antivacinas têm considerações vagas e fazem um desserviço à saúde pública que acabam provocando surtos de doenças já controlados com vacinas. A vacina contra a HPV está na rede pública de 53 países e em 126 já é liberada. É extremamente segura, se não fosse não estaria no mercado.

DC — No Japão após a aplicação da vacina houve relatos de dor em algumas mulheres. A aplicação da vacina pode trazer efeitos colaterais ou contraindicações?
Fedrizzi — No Japão, o Governo suspendeu a campanha para investigar melhor o sistema de vacinação, mas a vacina contra o HPV continua sendo distribuída. Para que uma medicação possa ser autorizada é preciso demonstrar sua segurança comprovada por estudos e testes reais. Quando se faz a utilização em número maior de pessoas podem aparecer problemas que podem ou não ser relacionados. A vacina do HPV não tem efeitos colaterais associados ao uso. As contraindicações são as para todas as vacinas como dor, febre e quadros alérgicos a algum componente do medicamento.

DC — Como é realizado o procedimento e quais as recomendações após a vacinação?
Fedrizzi — A vacina pode ser aplicada tanto no braço quanto na coxa, com injeção. Os pais não precisam levar até o posto porque equipes da saúde estarão nas escolas públicas e particulares para a vacinação. Nos postos a vacina também estará disponível. A recomendação é que a menina fique em observação durante 10 a 15 minutos logo após a aplicação. Nesta idade é comum ocorrer um mal-estar ou até mesmo um desmaio, mas relacionado a aplicação em si, não à vacina. Em caso de reação alérgica, como falta de ar ou coceiras pelo corpo, não deve ser tomada a segunda dose da vacina. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda seis meses depois da primeira, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

DC — Quem tomar a vacina não precisará fazer o exame preventivo com o ginecologista?
Fedrizzi — A vacina protege contra quatro tipos de vírus, então é importante continuar fazendo os exames periódicos, mas com uma proteção muito maior contra as doenças.
DC — A vacina é segura?
Fedrizzi — É extremamente segura. Está há 12 anos sendo acompanhada. Na Austrália, com três anos de uso já foi comprovada uma redução de 45% das lesões cancerosas e, em cinco anos, reduziu em 93% as verrugas genitais, além de proteger também os homens em 80%, em relação às verrugas genitais masculinas. Em SC, fizemos parte do grupo de pesquisa em 30 países que testou a eficácia da vacina.

Vacina contra o HPV: para quem e por que?

O imunizante é efetivo para a prevenção de mais de um tipo de câncer e é recomendado a partir dos nove anos, para meninas e meninos

Segundo o Ministério da Saúde, 75% dos brasileiros sexualmente ativos entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão ocorre entre jovens adultos, por volta dos 25 anos, daí a importância da vacina para a população.

Mas quem pode receber a vacina e por que a imunização é tão importante? Preparamos esse texto para te ajudar com as dúvidas.

Vamos lá?

Quem pode (e deve) se vacinar?

Começaremos pela idade. No Brasil, a vacina contra o HPV está licenciada para crianças (meninas e meninos) a partir dos nove anos. Recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a utilização da vacina também faz parte das medidas de proteção contra as infecções pelo HPV indicadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Em mulheres, ela pode ser ministrada dos 9 aos 45 anos de idade e, para os homens, a recomendação é que a imunização ocorra até os 26 anos. Pessoas fora dessa faixa etária também podem ser imunizadas, desde que haja uma recomendação médica específica para o uso.

Essa cobertura vacinal estendida está disponível apenas na rede privada de vacinas, uma vez que o Sistema Único de Saúde tem critérios de elegibilidade do público prioritário atendido pelo PNI.

Então, na rede pública, a vacina atende prioritariamente as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos, todos com duas doses. Adolescentes de 15 anos que receberam uma dose também podem completar o ciclo de imunização. O PNI contempla, ainda, pessoas de 9 a 26 anos, desde que estejam convivendo com HIV/Aids, encontram-se em tratamento oncológico (quimioterapia e/ou radioterapia) ou sejam transplantados – de órgãos sólidos ou de medula óssea.

Por que a vacina é importante?

A infecção pelo HPV passa despercebida pela maioria das pessoas e, em 80% dos casos, o próprio organismo dá conta de se restabelecer. Ocorre que alguns tipos de papilomavírus são oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções que podem evoluir para câncer – afetando mulheres e homens.

A vacina quadrivalente contra HPV previne infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas por quatro tipos de papilomavírus humano (6, 11,16 e 18), ajudando a combater o câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma). Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o HPV é responsável por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero e, se descoberto e tratado na fase inicial, o índice de cura é próximo de 100%. O HPV também é o responsável pelo câncer de pênis (um tipo raro, que afeta apenas 2% dos homens com câncer).

A vacina, aplicada em duas ou três doses (de acordo com a idade iniciada), é efetiva na prevenção e no combate ao HPV e, quanto mais cedo for a administração, maior será a segurança. É importante ressaltar que a vacina não dispensa o uso do preservativo nas relações sexuais, pois a camisinha evita uma série de DSTs.

Outubro Rosa e a prevenção do câncer na mulher

Para facilitar o acesso à vacina, especialmente da faixa etária não contemplada pelo PNI, a Bravacinas está com valores promocionais em outubro. A campanha conta com a parceria do laboratório MSD e, durante todo o mês, a imunização com preço exclusivo poderá ser realizada nas clínicas (Itajaí ou Balneário Camboriú) ou pelo serviço de vacinação domiciliar, presente nos 11 municípios da Foz do Rio Itajaí. 

O valor diferenciado pela campanha pode ser usado para a aquisição da dose de início ou a quantidade necessária para completar a imunização de uma única vez e pode ser parcelado.

E quem se imunizar durante essa campanha também contribuirá com a prevenção de outras pessoas. Sim! Por meio de uma parceria com a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Itajaí, a Bravacinas destinará parte da receita bruta oriunda das vacinas contra o HPV para entidade.

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Esperamos ter contribuído para esclarecer as dúvidas sobre quem deve se vacinar contra o HPV e porque a vacina é tão importante. Sempre que tiver dúvidas sobre imunização, queremos estar com você! Não esqueça, tão importante quanto a vacina, informações de fontes confiáveis também contribuem para a qualidade de vida.

Bravacine-se!

Vacina da gripe em 2018

Neste último inverno no hemisfério norte, foram registrados em vários países inclusive os Estados Unidos, um aumento na atividade de influenza, comparada com o período 2016-2017. Houve aumento de hospitalizações e procura por atendimento por causa da gripe nos serviços de saúde americanos. Isso vem preocupando os brasileiros pois foram relatados óbitos por gripe nos últimos dias.

Mas como se prevenir da gripe que provocou doenças nos americanos? Essa é a pergunta feita por muitas pessoas.

Os vírus usados na confecção da vacina são atualizados todos os anos. Este ano no Brasil, a vacina ganhou essa nova forma do H3N2, que foi um dos responsáveis pela epidemia mais grave registrada nos Estados Unidos nos últimos 13 anos.

De acordo com o médico infectologista e pediatra Renato Kfouri, os vírus influenza conseguem sofrer pequenas mutações que, embora não pareçam diferentes do ponto de vista morfológico, podem “enganar” o sistema imunológico e provocar infecções graves.

No Brasil, as vacinas contra o influenza geralmente são disponibilizadas entre os  meses de abril e maio para proteção em junho, afinal é o período em que o vírus da gripe começa a circular de forma mais ativa.

Qualquer pessoa que deseja proteger-se contra gripe pode se vacinar.  No SUS a vacina é disponibilizada algumas pessoas prioritariamente como:

– Crianças entre 6 meses e 5 anos;

– Gestantes e puérperas (mães que deram à luz há menos de 45 dias);

– Idosos;

– Profissionais de saúde, professores, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade.

– Pessoas com imunocomprometimento como HIV, tratamento de câncer ou transplantados e outros.

O imunizante induz o sistema imunológico com um vírus morto, por isso não existem riscos de reações graves e a vacina é indicada para pessoas com problemas de imunidade. A campanha nacional de vacinação contra gripe começa no dia 23/04/2018 quando estará disponível nos postos de saúde. Na rede privada a vacina já está disponível.

Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco através dos telefones (47) 3344-0082 ou pelo WhatsApp (47) 9290-6894.

Vacina de Febre Amarela é fracionada pelo governo em 76 municípios de 3 estados

Após alguns meses de discussão, o Ministério da Saúde seguindo uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), decidiu fracionar a vacina de Febre Amarela para atender a população de 76 cidades de 3 estados (Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia).

Essa estratégia emergencial do fracionamento funciona da seguinte forma: a dose de 0,5 ml é dividida em cinco partes e aplicada em quatro pessoas, restando 0,1 ml por segurança. Essa medida foi endossada pela OMS em 2016, após a publicação do estudo 17DD yellow fever vaccine: A double blind, randomized clinical trial of immunogenicity and safety on a dose-response study[1], produzido pela mesma equipe de Bio-Manguinhos, em 2013.

O governo brasileiro (baseado no estudo do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz), acredita que este tipo de vacinação fracionada garante a cobertura imunológica por pelo menos oito anos. Porém, manterá a vacinação de Febre Amarela em dose completa para viajantes.

Alguns especialistas afirmam que essa medida não será definitiva. “É importante destacar que o país não vai adotar a vacinação fracionada como rotina”, explica a pediatra Dra. Isabella Ballalai, presidente da SBIm.

A Dra. ainda esclarece: “Para nós, estava claro que os casos iam diminuir, mas não iam acabar, embora o Ministério da Saúde tenha anunciado o fim do surto meses atrás. Mas precisamos vacinar uma população urbana de quase 20 milhões de pessoas no curtíssimo prazo, porque são regiões de grande presença do Aedes aegypti, e essas regiões são áreas de risco para a volta da febre amarela urbana, da qual estamos livres desde 1942. Este é o surto mais importante que tivemos desde os anos 40 e as medidas emergenciais se fazem necessárias”, afirma.

Para as pessoas que receberem a dose fracionada da vacina da Febre Amarela, a OMS recomenda um acompanhamento rigoroso. Isso para avaliar os efeitos colaterais e também a resposta imunológica. As pessoas que receberem a dose serão registradas em um banco de dados para acompanhamento (feito através de uma etiqueta colada na carteira de vacinação).

Segunda a Dra. Isabella Ballalai, os dados coletados nessa estratégia são importantíssimos, afinal o mundo convive com a falta crônica de vacinas contra a febre amarela. De acordo com a OMS, essas vacinas são produzidas em pequena escala nos EUA, fabricadas apenas pela Sanofi-Pasteur e por Bio-Manguinhos no Brasil. “A amostragem desse novo estudo não é fantástica, mas não é desprezível,” afirma, destacando que como maior produtor da vacina, o Brasil tem grandes responsabilidades.

Ballalai explica que só recentemente a questão da resposta imune produzida pela dose integral passou a ser debatida por grupos técnicos. Nessas discussões, surge a forte suspeita de que a quantidade de antígenos produzida com a dose integral é muito maior que a necessária para assegurar a resposta imunológica apropriada. Além disso, existe uma determinação de que uma única dose integral imuniza a pessoa pela vida toda, sem a necessidade de reforço a cada dez.

Entre fevereiro e março de 2018, as 76 cidades irão realizar a campanha de vacinação da Febre Amarela com doses fracionadas. Ao todo, 19,7 milhões de pessoas devem ser vacinadas, sendo que 15 milhões com a dose fracionada e outras 4,7 milhões com a dose padrão. As vacinas fracionadas serão aplicadas no período de 15 dias, já a dose integral continuará sendo usada nas demais regiões do País.

Durante este mês (janeiro), os profissionais de saúde desses estados e cidades serão treinados e a logística será adequada para a realização do fracionamento.

Acompanhe nosso blog para atualizações sobre este e outros assunto.

Vacina dTpa: benefícios para as gestantes

A vacina dTpa, também conhecida como Tríplice Bacteriana Acelular, previne as doenças Difteria, Tétano e Coqueluche. Indicada principalmente para gestantes e bebês, tem em sua formulação os toxóides diftérico e tetânico (oriundos das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), assim como componentes da cápsula da bactéria da coqueluche, sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio e água para injeção.

Assim como a vacina da gripe, a dTpa é inativada, portanto incapaz de causar qualquer uma das doenças relacionadas acima. Além dos bebês e gestantes, a vacina é recomendada para todos os adolescentes e adultos que possam ter contato com o bebê, pelo menos 15 dias antes do seu nascimento. Isso porque a Coqueluche é uma doença infecciosa grave, que afeta principalmente crianças com ainda não teve a oportunidade de completar o esquema vacinal.

Contraindicações

Assim como outras vacinas, a dTpa também possui contraindicações. Normalmente elas acontecem para pessoas que apresentam anafilaxia (reação alérgica grave e possivelmente fatal) ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.

Esquema de doses

  • Dose de reforço para crianças entre 4 e 5 anos de idade;
  • Dose de reforço na adolescência, fase adulta e terceira idade;
  • Uma dose de dTpa (seguida de duas ou três doses da dT) para crianças com mais de 7 anos, adolescentes e adultos que não tomaram ou sem registro de três doses da vacina .

Agora você já conhece os benefícios da vacina dTpa para gestantes. Entre em contato conosco, tire suas dúvidas e reserve a sua vacina!menos de 6 meses de vida.

Gestantes

Desde 2014, a dTpa foi introduzida no Calendário Nacional de Vacinação da gestante. Ela serve como um reforço ou complementação do esquema da vacina dupla adulta (difteria e tétano). É fundamental que a mulher se imunize (em todas as gestações), a partir da 20ª semana. Caso não seja vacinada durante a gravidez, deverá receber uma dose após o parto, de preferência ainda na maternidade.

Essa vacina oferece proteção indireta nos primeiros meses de vida, devido a passagem de anticorpos maternos via transplacentária, afinal nesta etapa o bebê.

 

Vacina dTpa: tudo o que você precisa saber

 A vacina dTpa  protege contra difteria, tétano e coqueluche. Ela é recomendada para as crianças a partir dos 3 anos, além de gestantes, adolescentes, adultos e reforço nos idosos

Adulto, você está protegido com a vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa)? Com aplicação intramuscular, esta vacina protege contra três doenças infecciosas causadas por bactérias – difteria, tétano e coqueluche. E, num país que apresenta queda da cobertura vacinal contra muitas doenças que não existiam mais, estar em dia com o esquema vacinal é muito importante.

Pensando nisso, a Bravacinas – Clínica de Vacinação preparou este post para elencar informações sobre a vacina. Continue a leitura para mais informações!

Composição

A vacina dTpa é feita com toxinas inativadas das bactérias que causam difteria e tétano, bem como partículas também inativadas da bactéria que resulta na coqueluche, a Bordetella pertussis. A pessoa vacinada não corre nenhum risco de infecção com as doenças. O imunizante ainda conta com outros componentes: sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio e água.

Para quem é indicada

Além das crianças a partir dos 3 anos de idade, a vacina dTpa é recomendada para gestantes a partir da 20ª semana, adolescentes e adultos.  O imunizante também é indicado para reforços em idosos e para todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo com bebês com menos de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da Saúde. Ou seja, essa é uma vacina que contempla desde um bebê prematuro até a melhor idade.

Pessoas com alergia grave a qualquer componente da vacina ou que tiveram hipersensibilidade grave após alguma dose não podem se vacinar.

Cuidados para a vacinação

Apesar de não existirem cuidados específicos, a vacinação deve ser adiada em caso de doença com febre alta. Pessoas com doenças com risco de sangramento podem receber o imunizante via subcutânea.

Após a aplicação, caso a pessoa sinta dor local, a orientação é utilizar compressas frias e remédio para dor, sob prescrição médica. Quaisquer outras reações mais severas, que perdurem por 72 horas, devem ser investigadas por profissional de saúde. 

Você sabia?

Todas as pessoas (adolescentes, adultos e idosos) com o esquema básico de vacinação completo devem fazer o reforço da vacina dTpa a cada dez anos.

Bravacinas e dTpa

A vacina disponibilizada na rede privada se diferencia da rede pública por utilizar uma tecnologia  que permite a fabricação com um  componente  acelular apresentando como benefícios a redução dos pics e das reações pós-vacina.  

A Bravacinas oferece proteção com dTpa nas duas clínicas de referência – Balneário Camboriú e Itajaí – e também por vacinação domiciliar em mais de 20 municípios da região da Foz do Rio Itajaí. A clínica de vacinação também está com uma promoção especial para quem deseja se vacinar com o imunizante, objetivando estimular a vacinação dos adultos. A promoção é válida até 30 de setembro ou enquanto durarem os estoque.

Para saber mais e fazer o seu agendamento, entre em contato com a Central de Atendimento da Bravacinas através do telefone/whatsapp (47) 3344-0082. 

Vacina HPV Quadrivalente Aprovada Para Mulheres Até 45 Anos De Idade

Existem no Brasil duas vacinas disponíveis que protegem contra o HPV. Até então apenas uma delas estava aprovada para uso em mulheres acima de 26 anos no Brasil.

Estudos demonstraram a suscetibilidade de mulheres entre 24 e 45 anos em contrair HPV, o que fundamentou o pedido do laboratório fabricante da vacina quadrivalente, MSD, a pedir liberação para aplicação nesta faixa etária.

Nesta semana, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a indicação da vacina quadrivalente contra HPV para mulheres até 45 anos. Até então, a vacina era indicada para mulheres de até 26 anos.

A medida foi publicada nesta segunda-feira (9) no Diário Oficial da União. A mudança foi feita a pedido da fabricante, a MSD, e vale para a vacina conhecida como Gardasil, que protege contra quatro subtipos do vírus.

Vale lembrar que a vacina também é indicada para meninos de 9 a 26 anos na prevenção de lesões pré-cancerosas e câncer de ânus, por exemplo.

A ampliação da faixa etária, no entanto, vale apenas para as vacinas aplicadas na rede privada –na rede pública, a vacina é ofertada para meninas de 9 a 13 anos, além de mulheres com HIV de 9 a 26 anos.

O objetivo da vacinação contra o HPV é diminuir os casos de câncer de colo de útero, uma das principais causas de morte por câncer em mulheres no país.

Vacina Meningite Quadrivalente

Uma causa importante de morte e sequelas que pode ser evitada

A meningite meningocócica e a meningococcemia são doenças muito graves. Mesmo quando tratadas corretamente, as infecções meningocócicas podem ser fatais em 24 horas após os primeiros sintomas ou causar sequelas graves para o resto da vida.1

A maneira mais eficaz de prevenir e controlar as infecções meningocócicas é a vacinação2

Existem vacinas para prevenir contra vários tipos de meningite meningocócica e meningococcemia. As vacinas agem “treinando” o organismo para responder a bactérias com uma reação imune protetora. As vacinas meningocócicas são introduzidas no organismo e produzem anticorpos que matam omeningococo. Isso tem especial importância para grupos de pessoas mais propensas a entrar em contato com a bactéria, como viajantes ou adolescentes, ou que são menos capazes de enfrentar a infecção, como os bebês.

Quem precisa ser vacinado?

A Organização Mundial de Saúde e os governos de vários países recomendam o uso da vacina meningocócica em pessoas com risco maior de contrair meningite meningocócica ou meningococcemia, como adolescentes,bebês, pessoas que vão viajar a áreas onde ocorrem surtos, militares e muçulmanos que fazem as peregrinações do Hajj ou Umrah.1,3,4

Você sabia?

No Brasil, a vacinação é recomendada pelas sociedades médicas para os seguintes grupos: Vacina meningocócica conjugada contra o sorogrupo C: a partir de 2 meses de idade. Vacina meningocócica conjugada contra os sorogrupos A,C,W-135 e Y: adultos e adolescentes a partir de 11 anos de idade

Vacina para doenças pneumocócicas e pneumonia da Pfizer é recomendada nos Estados Unidos para adultos acima de 65 anos

A vacina Prevenar 13, da Pfizer, foi recomendada pelo Comitê Consultivo de Práticas de Imunização (ACIP) do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, para proteger adultos com 65 anos ou mais contra as doenças pneumocócicas, o que inclui a pneumonia.

A recomendação seguirá para revisão e aprovação do CDC e do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Uma vez aprovadas, as recomendações serão publicadas no Morbidity and Mortality Weekly Report.

“A imunização com Prevenar 13 pode desempenhar um papel importante para ajudar a reduzir a incidência de pneumonia pneumocócica adquirida na comunidade e doença invasiva pneumocócica em adultos com 65 anos de idade ou mais”, disse Luis Jodar, Ph.D., vice-presidente do grupo global de desenvolvimento de vacinas e assuntos clínicos.

A pneumonia pneumocócica é o tipo mais comum de pneumonia adquirida em comunidade. Cerca de 900 mil americanos por ano são infectados pela doença, e metade deles é hospitalizada.1 Entre os adultos com 50 anos ou mais há aproximadamente 440 mil casos de pneumonia nos Estados Unidos por ano2, com 25 mil mortes relacionadas à doença. 3

“Estimativas de custos anuais diretos e indiretos de internações e casos ambulatoriais relacionados à pneumonia pneumocócica chegam a 5 bilhões de dólares nos Estados Unidos” 4, afirma Susan Silbermann, presidente da área de vacinas da Pfizer. “Uma vez que profissionais de saúde comecem a implementar a nova recomendação da ACIP, acreditamos que a Prevenar 13 pode ajudar a prevenir a doença e tem o potencial de ser um importante benefício para a saúde pública. A Pfizer continua empenhada em atuar junto às comunidades de saúde para aumentar a conscientização sobre a importância da vacinação de adultos”.

Prevenar 13 foi introduzida para uso de crianças e adolescentes em dezembro de 2009 na Europa e já está aprovada em mais de 120 países no mundo. A vacina também foi aprovada para adultos com 50 anos ou mais em mais de 90 países. É o caso do Brasil, que em 2013 recebeu a aprovação da Anvisa para uso nesta faixa etária. A imunização já era indicada para crianças até seis anos incompletos. Prevenar 13 protege contra os sorotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F, que estão entre os mais prevalentes em todo o mundo.

Vacina para pacientes imunodeprimidos ou imunossuprimidos

Primeiro precisamos entender qual a diferença e o que são os pacientes imunodeprimidos e imunossuprimidos. O imunossuprimido é aquele indivíduo que, por ação de algum medicamento (quimioterápico por exemplo), tem um reação adversa, a redução do seu sistema imunológico.
Já o imunodeprimido, tem o sistema imunológico afetado por patologias. Elas podem ser causadas por fatores externos (como a aquisição da Aids), ou por fatores genéticos (quando nascem e não desenvolvem seu sistema imunológico).

A importância da vacinação

A vacinação é uma das formas de prevenção para doenças infecciosas. Pacientes imunodeprimidos ou imunossuprimidos são mais suscetíveis a doenças infecciosas em comparação com o restante da população. Isso se deve pela deficiência imune das doenças ou pelo uso de terapia imunossupressora. Por este motivo, a vacinação é fundamental para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes.
A imunização precisa atuar de forma preventiva. Grande parte das vacinas recomendadas para os pacientes oncológicos e seus contactantes, são oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), através dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
Entretanto, muitos médicos e pacientes desconhecem quais vacinas podem ser realizadas e com isso acabam perdendo a oportunidade de proteção.

Tipos de vacina e períodos

Pacientes que farão quimioterapia, o ideal é vacinar sempre antes da imunossupressão. Assim, ele terá mais eficácia dos imunobiológicos e poderá receber vacinas vivas atenuadas de forma segura.

Já a vacinação dos contactantes (cuidadores, profissionais da educação e da saúde) também deve ser feita pois reduz os riscos de infecção. Estas pessoas devem manter seu calendário vacinal em dia.
De modo geral, as vacinas vivas são contraindicadas durante o período da quimioterapia e por isso devem ser administradas pelo menos 4 semanas antes do tratamento, ou depois de 3 meses – exceto para pacientes que recebem anticorpos Anti-B, que devem esperar 6 meses. As vacinas inativadas podem ser administradas até 2 semanas antes de iniciar a imunossupressão.
A aplicação das vacinas de microrganismos vivos (ativos) atenuados requer, no mínimo, 3 meses sem terapia – exceto corticosteróides, que requerem uma pausa de apenas 1 mês. Este grupo de vacinas inclui varicela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela, BCG, rotavírus, poliomielite oral e Herpes zoster.
Já as vacinas produzidas com vírus ou bactérias inativados, toxóides ou polissacarídeos podem ser administradas com segurança, mesmo fazendo o uso de medicações imunossupressoras. Este grupo de vacinas inclui tríplice acelular – difteria, tétano e coqueluche (DTP) –, Papilomavírus humano (HPV), pneumocócica, gripe (Influenza e H1N1), hepatite A e B e Meningocócica.

O SUS (Sistema Único de Saúde) e sistema público oferecem vacinas, podemos listar quais:

imunodeprimidos ou imunossuprimidos

 

Ficou com alguma dúvida? Então entre em contato conosco.

Vacina Pneumocócica Aprovada Para Crianças e Adolescentes

Crianças e adolescentes contam a partir de agora com uma nova forma de prevenção contra a pneumonia. A  Agência Nacional de Vigiância Sanitária – ANVISA, baseada em um estudo em 592 crianças e adolescentes, concedeu a aprovação da vacina Prevenar 13 para uso em crianças e adolescentes com idade entre 6 a 17 anos.

A vacina Prevenar 13 é uma vacina pneumocócica que previne contra meningite (inflamação à volta do cérebro), septicémia ou bacteriémia (bactérias na corrente sanguínea), pneumonia (infecção nos pulmões) e infecções nos ouvidos, causadas por 13 tipos da bactéria Streptococcus pneumonias (1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F) que são os tipos mais prevalentes em todo o mundo. É a vacina pneumocócica conjugada mais usada em todo o mundo. Foi introduzida para uso de bebês e crianças em dezembro de 2009 na Europa e já está aprovada em mais de 120 países no mundo. A vacina também foi aprovada para adultos com 50 anos ou mais em mais de 90 países. No Brasil a vacina até então estava aprovada para uso em crianças até 06 anos incompletos e adultos acima de 50 anos.

A pneumonia pneumocócica é o tipo mais comum de pneumonia adquirida em comunidade. No Brasil, as doenças respiratórias representam a quinta causa mais importante de morte – nesse grupo, a pneumonia é a segunda causa mais comum de óbito e a principal de internação.

Em 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou a internação de 15.730 crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos por pneumonia.  As regiões mais afetadas foram o Nordeste e o Sudeste.

A pneumonia pneumocócica pode acarretar complicações importantes, como insuficiência respiratória e cardíaca. Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, são mais propensas a desenvolver doenças pneumocócicas e podem ter afetadas suas funções físicas e vitais, atingindo a saúde de forma significativa.

Esta publicação pela ANVISA é o mais recente passo em direção a solidificar o papel importante da Prevenar 13 e melhorar a saúde e bem-estar em todas as fases da vida.

Vacina também pode evitar doença em adultos; veja quais doses tomar

Mesmo quem já teve contato com o vírus ou o antígeno deve ser vacinado.
Vacina contra a gripe deve ser repetida anualmente antes do inverno.

Quando se fala em vacina, muita gente se lembra logo das crianças, mas os adultos também podem evitar várias doenças com ela. O calendário de vacinação para adultos inclui pelo menos dez vacinas, algumas que foram tomadas na infância e precisam de reforço, como da febre amarela, e outras que devem ser tomadas todos os anos, como a da gripe.

“A vacinação do adulto é importante porque é uma continuidade. Para ele ter uma proteção durante toda a vida, é importante que ele atualize o seu cartão”, diz a coordenadora de imunização de Uberlândia (MG), Angela Maria de Menezes. Segundo ela, mesmo quem já teve contato com o vírus ou o antígeno deve se vacinar.

Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas contra difteria e tétano e febre amarela devem ser tomadas de dez em dez anos. Já contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, a pneumonia e a hepatite B, basta uma dose. A vacina contra a influenza ou da gripe deve ser repetida todos os anos antes do inverno, de acordo com o calendário do Ministério.

Vacina: 7 questões que garantem a qualidade do serviço

Dos imunizantes ao processo de armazenamento, o controle da qualidade deve ser considerado em cada questão.

Nunca antes na história da humanidade se falou tanto sobre vacina quanto no decorrer da pandemia do Covid-19, iniciada em 2020. À vacina foi creditada a “volta à normalidade” e todas as etapas do processo, do desenvolvimento ao braço das pessoas, foram acompanhadas com a atenção de uma final da Copa do Mundo. Para um país tropical, acostumado às altas temperaturas, um dos desafios foi compreender o significado da “temperatura inferior a -70° C durante o transporte e armazenamento” de um dos imunizantes, para que mantivesse a sua eficácia preservada. Essa é apenas uma das questões que devem ser observadas quando o assunto é vacina.

Venha conhecer as 7 questões que garantem a qualidade do imunizante e sua eficácia!

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1 – Rede de frio (constância da temperatura mesmo durante operação logística)

O exemplo acima ilustra a importância da temperatura para manter a eficácia da vacina. Para cada tipo de imunizante, o fabricante determina a temperatura de transporte e armazenagem. A temperatura deve ser monitorada ininterruptamente em todo o processo e, assim como a data de validade, o acondicionamento adequado é um dos itens que vai garantir que a dose administrada cumpra as expectativas previstas.

2 – Energia própria

Esse item, exclusivo da parte administrativa de uma clínica, faz toda a diferença nesse momento de crise hídrica, mudanças climáticas e alerta para a possibilidade de falta de energia no Brasil. Um gerador próprio e equipamentos de nobreak, no caso de um apagão na rede de distribuição de energia elétrica, vai garantir que as condições da rede de frio permaneçam inalteradas. 

3 – Qualidade do imunizante

A qualidade do imunizante é um assunto bem interessante a ser considerado – e abrangente também. Conforme as pesquisas evoluem, imunizantes mais modernos e completos são oferecidos. Uma única dose por frasco (abriu e aplicou, não será guardado para aproveitar posteriormente), livre de conservantes, abrangência de mais de uma doença numa única vacina, menor número de doses para completa imunização estão entre itens que tornam a qualidade superior.

4 – Condições adequadas de manuseio e higiene

Pessoas com 40 anos ou mais certamente lembrarão das pistolas de ar comprimido utilizadas na campanha nacional de vacinação contra a meningite, na década de 1970, época em que o equipamento se popularizou no Brasil. Grandes avanços nos equipamentos ocorreram de lá pra cá. Materiais de uso único e descartáveis são regra, juntamente com as boas práticas de higiene, que seguem rígidos protocolos sanitários.

Tire suas dúvidas com a nossa equipe!

5 – Conhecimento técnico sobre o assunto

Atualização periódica das técnicas e procedimentos, estudo das bulas dos medicamentos, reuniões de alinhamento da equipe, ministradas por médicos e enfermeiros responsáveis técnicos pelo setor de imunização, treinamentos com os laboratórios, fazem toda a diferença no dia a dia. Esses momentos de estudo e atualização não apenas aumentam a segurança dos próprios trabalhadores, como fornecem subsídios para que sejam referência quando o assunto é informação confiável – que vale ouro em tempo de desinformação (ou das famosas fake news).

6 – Atendimento humanizado

Mas quando o assunto envolve relacionamento entre pessoas, profundo conhecimento teórico e domínio das técnicas não bastam, parafraseando o psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung, que recomenda, ainda que “ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”. Empatia com pais e responsáveis, especialmente com as mães de primeira viagem, escuta ativa, cuidado e atenção fazem toda a diferença na experiência, minimizando a dor física e os possíveis traumas (lá vem a lembrança das pistolas de ar comprimido). Verifique se a clínica escolhida aplica as técnicas e recursos de vacinação humanizada para ter certeza do acolhimento neste momento.

7 – Preço justo

Por fim, mas não menos importante, é preciso falar sobre preço. Nas clínicas de vacinação privadas, o preço cobrado resulta do somatório de todos os custos e despesas considerados até a entrega final do serviço. E o preço justo contempla tanto o cliente (que busca um equilíbrio no valor de mercado) quanto o prestador de serviço – que faz parte de uma cadeia que sofre variações em moeda internacional, e é constantemente influenciado pela oferta e procura do mercado externo.

Depois dessas 7 questões apresentadas, esperamos que você se sinta mais seguro(a) quando o assunto for vacina. Lembre-se de manter o calendário de imunização em dia – especialmente de bebês, crianças e adolescentes até 17 anos -, pois é uma forma de assegurar não apenas a prevenção de doenças das pessoas que você ama, mas da comunidade onde você vive. E ao escolher o local onde fará a imunização, não deixe de considerar as 7 questões. Vacina é vida!

Escolha quem cuida da gente

Quando você escolhe a Bravacinas, opta por uma clínica que além de manter os mais altos padrões de controle e segurança vacinal, se preocupa todos os dias em oferecer o melhor em conforto e acolhimento.

Mais do que vacinas, o que aplicamos aqui é amor.

Conheça nossas clínicas referência, com infraestrutura completa e estacionamento próprio:

📍Balneário Camboriú – Avenida Martin Luther, 350, Bairro das Nações.

📍 Itajaí – Rua Dr. José Bonifácio Malburg, 470, Centro.

🏡 Se você preferir, a equipe Bravacinas vai até a sua casa com o serviço de atendimento domiciliar. Atendemos os 11 municípios da Foz do Rio Itajaí. 

Escolha quem cuida da gente. Bravacine-se!

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Vacinação aumenta qualidade e expectativa de vida dos idosos

A expectativa de vida do brasileiro é de 74 anos. Essa longevidade é resultante do aumento da qualidade de vida proporcionada pelos avanços nas medidas de prevenção à saúde. Isso porque o envelhecimento está atrelado à maior ocorrência de doenças degenerativas, contra as quais buscamos a cura ou o controle. Várias doenças podem ser evitadas ou amenizadas através da vacinação em qualquer época da vida.

Segundo a médica patologista Eliane Milhorim, as alterações associadas ao envelhecimento deixam o indivíduo suscetível a doenças infecciosas, causando assim vários danos em nível pessoal, familiar e profissional. “Além de adoecer, o indivíduo pode ser fonte de infecção para outras pessoas, como, por exemplo, através do contato do idoso com a criança. Infelizmente, não existe a cultura da vacinação entre adultos e idosos. No Brasil, ainda hoje, a vacinação é coisa de criança, mas é importante a conscientização de que algumas vacinas recebidas na infância precisam de reforços a cada 10 anos, como é o caso da febre amarela e da tríplice bacteriana, que protege contra tétano, difteria e coqueluche”, alerta.

A especialista lembra que muitas vacinas não existiam há alguns anos, como contra herpes zoster e a pneumocócica 13 valente. “As vacinas faltantes devem ser atualizadas. Muitos deixam de vacinar porque não têm mais o Cartão de Vacinas e desconhecem se receberam ou não determinada vacina. Nesses casos, o correto é fazer todas novamente, pois não existe contraindicações nem agravos devido à aplicação da vacina já recebida anteriormente. Pior é ficar sem proteção contra a doença”, explica Eliane.

Entre as doenças que podem ser prevenidas com vacinação em idosos, as respiratórias são as mais frequentes, em especial a gripe (influenza). “Alguns dizem que bastou receber a vacina para ficar gripado. Nesse caso, o que acontece é que a vacina dá proteção somente a partir de 10 a 14 dias após a aplicação. Se o indivíduo tiver contato com o vírus antes desse período, ele desenvolverá a doença, porque a vacina ainda não tem ação protetora. O grande destaque para a vacina não está em seu poder de impedir a doença, mas na capacidade de evitar complicações da gripe nos idosos, como a pneumonia viral ou bacteriana, a hospitalização e a morte, entre portadores de doenças cardiovasculares e pulmonares”, esclarece a patologista.

Já as vacinas pneumocócicas previnem contra a bactéria chamada pneumococo, responsável por pneumonia, sinusite, meningite. Segundo Eliane Milhorim, doenças crônicas aumentam o risco de doença pneumocócica. É o caso do diabetes, que aumenta em 5,8 vezes a chance de desenvolver esse problema; doença pulmonar crônica, em 7,1 vezes; cardiopatia crônica, em 10,6 vezes; alcoolismo, em 11,3 vezes; neoplasia de órgão sólido, em 34,1 vezes; HIV/AIDS, em 48,1 vezes, e câncer hematológico, em 48,1 vezes. “Os dados mostram que morrem um a cada 20 adultos que adquirem pneumonia por pneumococo; dois a cada dez adultos com bacteremia, e três a cada dez adultos com meningite. Por isso, a Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda em seu calendário a vacinação rotineira de idosos com a dose pneumocócica 13 valente, seguida, após dois meses, da pneumocócica 23 valente”, completa Eliane.

Vacinação contra gripe começa no dia 15. Veja quem pode se imunizar

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha anunciou nesta terça-feira (26) o lançamento da 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, que neste ano vai ser realizada entre 15 a 26 de abril, sendo 20 o dia de mobilização nacional. Na campanha, serão vacinados os integrantes do grupo prioritário, formado por pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), pessoas em reclusão, profissionais de saúde, além dos doentes crônicos, que este ano terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Para apoiar as ações de mobilização da população e de preparação das equipes de saúde da família, o Ministério da Saúde está enviando aos estados e municípios R$ 24, 7 milhões, recursos que serão repassados do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais.

O Nordeste será a segunda região brasileira a receber o maior número de doses da vacina este ano, um total de 10.755.620, que deverão ser aplicadas em um público alvo de 9.822.444 pessoas. A região está atrás apenas do Sudeste, que receberá cerca de 8 mil doses a mais da vacina, totalizando 18.612.160.

O público-alvo representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 31,3 milhões de brasileiros, o que equivale a 80% do público-alvo. A campanha irá contar com 65 mil postos de vacinação e envolvimento de 240 mil pessoas, com a utilização de 27 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais. A ação é uma parceria entre as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) – Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde.

Durante a apresentação da campanha, o ministro fez um apelo para que todos os integrantes do grupo prioritário se vacinem. “É importante que estas pessoas, com doenças cardíacas, pulmonares, obesos, transplantados renais ou que tenham alguma doença crônica associada, procurem os postos de vacinação e levem a prescrição”, explicou Padilha.

O ministro ressaltou ainda que neste ano, o Ministério da Saúde decidiu incluir também as mulheres em puerpério (45 dias após o parto) porque este grupo apresenta as mesmas condições de saúde das gestantes e também pelo fato de que, na amamentação, a vacina ajuda a proteger o bebê.

Os doentes crônicos precisam apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS, deverão se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a vacina. Se na unidade de saúde onde são atendidos regularmente não existir um posto de vacinação, os pacientes devem solicitar prescrição médica na próxima consulta.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que a vacina é segura é a melhor arma para impedir doenças graves, internações ou mesmo óbitos por influenza. Segundo ele, durante os 60 anos que tem sido usada no mundo, esta vacina gerou conhecimento e segurança para os grupos indicados. “É mito aquela história de que a vacina pode causar gripe. O vírus usado é inativado, portanto não há transmissão da gripe pela vacina. As vezes, a pessoa já estava como vírus em incubação, já que existem vários outros circulando com quadro parecido, como o resfriado, que não é protegido pela vacina. Ela pode ter tido contato com alguém com resfriado”, ressaltou Barbosa.

O secretário explicou que não existe ainda uma vacina capaz de eliminar a transmissão da influenza, já que o vírus é mutável e tem muitos subtipos. “A influenza não é uma doença eliminável por vacina e nenhum país do mundo conseguiu isso. Na grande maioria, os casos são leves, mas em alguns grupos vulneráveis, podem ocorrer complicações, gerando outras doenças graves, como a pneumonia bacteriana. O objetivo da campanha não é eliminar a doença, mas prevenir e reduzir os casos graves e as internações e as mortes.

No lançamento da Campanha de vacinação contra a gripe de 2013, o Ministério da Saúde também fará uma ampla divulgação das medidas de prevenção que as pessoas devem adotar para evitar a gripe, como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar contato com pessoas doentes e aglomerações, se estiver com sintomas da gripe, além de proteger a tosse e o espirro com lenços descartáveis.

Também é importante lembrar que mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar, imediatamente, o médico. A medida tem como objetivo possibilitar ao médico avaliar a necessidade de prescrever os antivirais específicos para a gripe, disponíveis de forma gratuita nas unidades da rede pública.

Os médicos também receberão informações sobre a necessidade de prescrever esses antivirais em determinadas situações, de acordo com o protocolo de tratamento da influenza, produzido pelo Ministério da Saúde. A vacina é um mecanismo importante para evitar casos graves e óbitos por gripe nos grupos mais vulneráveis.

Na campanha do ano passado, 26 milhões de pessoas foram vacinadas o que representa 86,3% da população-alvo. O índice superou a meta de 80% prevista. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, internações e óbitos provocados por infecções da gripe.

Vacinação contra gripe deve imunizar 31,3 milhões de pessoas em abril

O Ministério da Saúde pretende vacinar este ano 31,3 milhões de brasileiros contra a gripe. O número representa 80% de um total de 39,2 milhões de pessoas que integram os chamados grupos prioritários – gestantes, idosos com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e 2 anos, profissionais de saúde, índios, população carcerária e doentes crônicos.

Uma das novidades anunciadas pela pasta é a inclusão de mulheres em puerpério (período de até 45 dias após o parto) nos grupos prioritários para vacinação. Outra mudança vai possibilitar que pessoas com doenças crônicas tenham acesso ampliado à vacina por meio de postos de saúde e não apenas centros de referência. Basta apresentar uma prescrição médica no ato da imunização.

A Campanha Nacional de Vacinação começa no dia 15 de abril e segue até o dia 26 do mesmo mês. No dia 20 de abril (sábado), todos os 65 mil postos de saúde do país vão funcionar para um dia de mobilização. Ao todo, 240 mil profissionais de saúde devem participar da ação, além de 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses que, este ano, protegem contra os seguintes subtipos de influenza: A (H1N1) ou gripe suína, A (H3N2) e B. Além dos R$ 330 milhões gastos com a vacina, o governo federal vai enviar aos estados e municípios R$ 24,7 milhões para apoiar ações de mobilização e preparação de equipes de saúde.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destacou que a vacina é segura e só é contraindicada para pessoas com alergia severa a ovo. Ele lembrou que, no ano passado, a cobertura entre gestantes, por exemplo, foi baixa em razão da falta de conhecimento sobre a importância da imunização. “Muitas vezes, o obstetra não está familiarizado e não recomenda”, explicou.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou que a dose contém o vírus em sua forma inativa, mas que não há risco de uma pessoa contrair gripe em razão da imunização. O que pode ocorrer, segundo ele, é a pessoa tomar a vacina com o vírus em período de incubação no corpo e apresentar um quadro gripal logo em seguida.

“A vacina contra a influenza é o melhor método que temos para reduzir o risco de casos graves e de internação”, disse Padilha. “É importante que a gente mantenha altas taxas de cobertura vacinal”, completou.

Fonte: Agência Brasil

Vacinação contra o HPV começa na segunda-feira

A partir da segunda-feira, dia 10, começa a campanha de vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV). A vacinação continua até 10 de abril e tem como público-alvo meninas entre 11 e 13 anos. A expectativa é vacinar 80% das garotas nessa faixa etária.

Em Jaraguá, a previsão é superar os 80%, chegando perto da totalidade de 3.327 adolescentes. Para isso, será feita uma parceria com as escolas, tanto da rede pública quanto da privada. Os postos de saúde que ficam nas proximidades de cada escola organizaram um cronograma de visitas, que ocorre ao longo do mês. Para informar os familiares, as escolas receberam materiais informativos sobre o HPV e a vacina.

Os postos de saúde com sala de vacina também terão as doses à disposição. Após o período da campanha, as doses entram na lista de vacinas de rotina da rede básica.

A vacina é preventiva, protegendo as mulheres contra quatro tipos de vírus. Cada mulher recebe três doses, com intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda doses; e de 60 meses entre a primeira e a terceira dose. O Ministério da Saúde optou por começar a vacinação na faixa de 11 a 13 anos, imunizando as garotas antes de sua entrada na vida sexual.

A vacina também está disponível na rede privada de saúde, porém tem alto custo. Cada uma das três doses custa, em média, R$ 350.

Vacinação é uma responsabilidade de todos: se eu me protejo, eu te protejo

Nesta interessantíssima palestra ao programa TED – Ideas Worth Spreading, Romina Libster explica que a vacinação é muito mais do que um ato de proteção individual. A imunização coletiva é responsabilidade de todos e salva vidas.

Vacinação empresarial garante a segurança e saúde do trabalhador

A Bravacinas oferece serviços de excelência e pacotes adequados à realidade do seu negócio. Saiba como proteger seus colaboradores da gripe e de outras doenças infectocontagiosas

Hoje, 28 de abril, é o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, data instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2003. A Bravacinas – Clínica de Vacinação lembra que o momento é oportuno para celebrar as evoluções no mundo do trabalho, tanto em termos de legislação quanto de estrutura, que estão cada vez mais saudáveis para que os trabalhadores exerçam suas atividades laborais.

Você sabia que juntamente com os equipamentos de proteção individuais e coletivos, que são obrigatórios, sua empresa pode assegurar ainda mais saúde dos trabalhadores ao estabelecer um programa de vacinação empresarial regular? Continue lendo para saber mais!

As vacinas funcionam como um escudo de defesa contra as doenças infectocontagiosas, especialmente aquelas altamente transmissíveis como a gripe (influenza). A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a vacina anual contra a gripe como a maneira mais efetiva para reduzir as possibilidades de uma nova pandemia gripal. Esta é apenas uma das doenças que podem ser evitadas ou ter seus impactos minimizados na saúde do trabalhador com um plano de vacinação regular.

Para que seu negócio não seja impactado por um surto de gripe, com queda da produtividade e trabalhadores afastados por motivo de doença, você pode contar com a Bravacinas. Oferecemos valores e condições de pagamento diferenciados, que cabem no seu orçamento. O pacote é personalizado, montado de acordo com a necessidade do seu negócio. E o melhor, além de proteger a saúde do seu colaborador, você também pode estender o benefício para os familiares, criando, assim, um cinturão de proteção coletiva e que você pode integrar ao programa de responsabilidade social da sua empresa.

E tem mais! A equipe da Bravacinas vai até a sua empresa para vacinar os colaboradores, facilitando ainda mais o processo – e não há custo extra para o serviço nos mais de 20 municípios do Vale do Itajaí onde a empresa faz atendimento in company. Nosso time, com profissionais capacitados e em constante atualização, realiza o trabalho de forma humanizada e todos os resíduos infectocontagiosos gerados voltam para a clínica, que zela pelo descarte ambientalmente correto de tudo o que é gerado.

Aproveite a data para brindar a saúde do seu negócio com todos os colaboradores protegidos. Faça contato com os consultores da Bravacinas para montar o seu pacote de defesa antes da chegada do inverno, que é o período mais crítico para as infecções respiratórias, entre elas a gripe.

E se você gostou da ideia e quer ampliar ainda mais a promoção da saúde dos colaboradores da sua empresa e incluir a vacinação regular como forma efetiva de prevenção de riscos e doenças, além de falar com os consultores Bravacinas, deixamos como sugestão de leitura o Guia de Imunização Medicina do Trabalho, produzido pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em parceria com a Associação Nacional da Medicina do Trabalho (Anamt). O documento traz o amparo legal e as vacinas recomendadas de acordo com o segmento do seu negócio.

Para proteger o seu colaborador e a produtividade do seu negócio, conte com excelência da Bravacinas!

Vacinação empresarial: vantagens vão além da contabilidade

Investir na qualidade de vida e saúde do trabalhador é uma atitude de responsabilidade social com benefícios dentro e fora da empresa

Dos sistemas de gestão ao espaço físico, as empresas têm feito investimentos que vão além das obrigações legais. É consenso que o ambiente interfere no clima organizacional e na motivação dos colaboradores. Assim, programas voltados à saúde do trabalhador estão cada vez mais presentes, especialmente aqueles voltados à prevenção. Aqui, destacam-se ações como as campanhas de vacinação empresarial.

Os benefícios do investimento em vacinação vão muito além do espaço físico da empresa, pois, além de proteger o colaborador de doenças ou suas manifestações mais severas, contribui para a redução do contágio comunitário. O vírus da gripe, por exemplo, tem grande potencial de transmissão, e comumente provoca epidemias sazonais em diversas localidades do mundo, como podemos ver a H3N2 que está circulando no Brasil neste momento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) mantém uma estratégia global para proteger nações e pessoas contra a gripe. A vacinação anual contra a gripe é destacada pela OMS como a forma mais eficaz de prevenir a gripe, destacando sua importância para as pessoas com maior risco de complicações graves da gripe (entre elas crianças, idosos e grávidas) e  para os profissionais de saúde. Segundo dados da organização, entre 10% e 20% da população mundial é afetada pela influenza anualmente.

Voltando à rotina empresarial, sob o ponto de vista produtivo, um trabalhador gripado, além do elevado potencial de transmissão da doença entre os colegas, tem sua capacidade afetada, com queda sensível no rendimento. Quando há necessidade de afastamento, o tempo médio é 3,5 dias de ausência. Em termos globais, o impacto da gripe na força de trabalho chega a 10%, afetando, inclusive, trabalhadores saudáveis. 

Em 2010, pesquisadores da Universidade de Pittsburgh mediram o custo-benefício de planos de vacinação promovidos por empresas de diferentes setores e tamanhos, e chegaram na conclusão de que é possível economizar em média 677 dólares por trabalhador anualmente.

A Bravacinas, clínica de imunização humana localizada em Itajaí e Balneário Camboriú, atua no segmento empresarial, com o compromisso de facilitar o acesso aos imunizantes, por meio de pacotes com valores e prazos diferenciados, além de profissionais habilitados e uma infraestrutura que segue os rígidos padrões de segurança e higiene que pode se deslocar até os trabalhadores, agilizando todo o processo de vacinação.

A nova vacina para 2022

A nova vacina, que já está em produção, terá em sua composição a cepa da Influenza A – H3N2. A vacina quadrivalente, que estará disponível na Bravacinas a partir de março, é uma vacina fragmentada e inativada, ou seja, não causa a doença. Conhecida como Fluquadri Monodose, possui em sua composição as seguintes cepas: A/Victoria/2570/2019 (H1N1) pdm09; A/Darwin/9/2021 (H3N2); B/Austria/1359417/2021 (Linhagem B/Victoria); B/Phuket/3073/2013 (Linhagem B/Yamagata).

As empresas já podem garantir as doses para seus colaboradores e familiares nos pacotes empresariais da Bravacinas, que estão em pré-venda e oferecem preços diferenciados.

Com intuito de promover prevenção e promoção em saúde, a  Bravacinas também oferece os serviços de testagem rápida para diversas doenças, entre elas os vírus da influenza e covid. Os testes são realizados com segurança, por profissionais habilitados, atendendo todos os critérios de controle sanitário. Apresentam eficácia comprovada e são autorizados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). A realização do teste dura em torno de 15/20 minutos, e o laudo é disponibilizado em até 12 horas. O serviço precisa ser agendado previamente e será realizado em casa ou nas empresas. Mais informações estão disponíveis pelo WhatsApp (47) 3344-0082 ou e-mail: comercial@bravacinas.com.br.

Para mais informações, chame os nossos consultores pelo WhatsApp (47) 3344-0082 ou e-mail comercial@bravacinas.com.br.

Proteja os seus funcionários e a produtividade do seu negócio dos perigos da gripe: Bravacine-se!

Vacinação Humanizada das crianças: técnicas de distração, acolhimento e alívio de dor

Quando falamos de vacinação humanizada, nos referimos a um conjunto de práticas pensadas para tornar o momento da vacina o mais tranquilo e acolhedor possível.

É normal ter medo de agulha e por mais que seja “só uma picadinha”, ninguém gosta de sentir dor. Se isso é comum até mesmo entre os adultos, você pode imaginar com as crianças, né? A vacinação humanizada é uma forma de facilitar esse momento, para que não se transforme num trauma.

Mas como isso funciona na prática?

Com as técnicas de humanização, principalmente para as crianças, buscamos:

  • acolher,
  • distrair,
  • reduzir a dor e
  • recompensar a bravura.

Para acolher, primeiro precisamos entender que cada criança é única, tem sua própria personalidade e interesses. E o acolhimento só existe se antes houver um olhar atento e afetuoso para a criança, respeitando sua individualidade.

• Ter uma decoração com cores e objetos interessantes também ajuda muito.

• A música é considerada por muitos especialistas como aliada terapêutica para as vacinações.

• Permitir que a criança entre na sala com brinquedos e bonecos do espaço kids ajuda a distrair e tirar o foco do momento.

• Livros, gibis, desenhos animados e jogos de videogame são outras das muitas alternativas de distração.

• Uma vacinadora atenta e empática também vai conseguir conversar com a criança sobre assuntos de seu interesse, tirando o foco da agulha.

• A criança enfrentou seu medo e tomou a vacina? Merece ser recompensada pela sua bravura! Aqui na Bravacinas temos sempre algum mimo no final, além, claro, do certificado de Bravura e a medalha de SUPER VALENTE (que até os adultos gostam de receber).

O presente não precisa ser grandioso. O que importa é a criança se sentir reconhecida e valorizada em sua coragem. Essa sensação vai agir sobre o sistema de recompensa do seu cérebro e, nas próximas vezes, a vacinação para ela será associada a se sentir especial no final.

Todas essas opções são alternativas lúdicas e válidas para acolher, aliviar a dor e deixar a criança mais valente para encarar as futuras vacinas.

Gostou de saber mais sobre a vacinação humanizada? Quer conferir de perto como ela acontece na prática?

Bravacine-se!

Vacinar ou não vacinar contra a febre amarela?

Casos de febre amarela vem acontecendo e preocupando muita a população. Recentemente vimos relatos na mídia sobre eventos adversos a vacina, como é o caso de um jovem em SP. O rapaz de 14 anos veio a óbito após receber uma dose da vacina de febre amarela (um pouco mais de 10 dias após a vacinação).

Ao se queixar de dores abdominais, o jovem foi levado ao hospital para receber atendimento. A suspeita de reação vacinal logo foi descartada, afinal não foi encontrada nenhuma alteração no fígado. Leishmaniose (infecção parasitária), Linfoma e Leucemia foram as suspeitas dos médicos, porém não houve tempo para confirmar o que de fato ele tinha. No dia 29 ele chegou a óbito.

Apesar de o atestado de óbito conter a descrição “leucemia/reação vacinal?”, os especialistas afirmam que a vacina é altamente segura e que reações adversas à vacina (dores no corpo, dores de cabeça e febre), podem afetar entre 2% e 5% dos vacinados nos primeiros dias após a imunização. Já as mortes são ainda mais raras.

Com a chegada do carnaval e consequentemente o aumento de viagens, essa e outras informações vem preocupando os cidadãos.

Para sanar essas dúvidas, entrevistamos a Dra. Silvana Gazola Santucci (médica infectologista da Bravacinas) CRM SC 9377, e ela nos respondeu algumas perguntas que podem nos ajudar a esclarecer esses assuntos.

1. Vou para o Rio de Janeiro no carnaval tenho de me vacinar?

Os casos de febre amarela que vem acontecendo nos estados de MG, SP e RJ não são adquiridos nas cidades. A doença vem sendo contraída por pessoas que vivem em regiões de matas ou se deslocaram para lá. Por exemplo no estado de São Paulo, o município de Mairiporã  que vem registrando o maior número de casos, está localizado na serra da Cantareira, com muitos sítios, chácaras e áreas verdes, é um tradicional reduto de festas de casamento na Grande São Paulo, além de destino de turistas que buscam contato com a natureza.

No Rio de Janeiro, as 12 cidades que registraram casos de febre amarela como Valença, Teresópolis etc, estão mais próximas à divisa com estado de Minas Gerais e não na capital em ambiente de matas. Portanto, se você for para a cidade do Rio de Janeiro curtir o carnaval, não precisa ter medo de pegar febre amarela na área urbana. Mas se você se aventurar por cachoeiras, sítios, etc, é prudente que você esteja protegido, por que nós notadamente vivemos uma expansão da doença para o estado de São Paulo e Rio de Janeiro que se iniciou no final de 2016 em Minas Gerais e Espírito Santo. Em 2017 foram registrados aproximadamente 800 casos e isto é algo novo na história recente da febre amarela.

Confira os municípios com recomendação de vacina contra febre amarela. Se ainda ficar com dúvidas, consulte este infográfico disponibilizado no portal do G1.

2. Mortes após vacinação sobre febre amarela vem sendo relatadas pela mídia diariamente. O que podemos concluir?

A vacina contra febre amarela é considerada segura e um instrumento valiosíssimo para impedir a doença há muitos anos. A vacina pode causar evento adverso grave sim, mas estes casos são raros. O problema é que dentre as milhões de pessoas que estão sendo vacinadas algumas adoecem gravemente. As pessoas logo pensam que foi pela vacina, quando esta hipótese (que deve ser investigada profundamente e demora pra termos estas respostas) deve ser considerada uma hipótese de exceção. Se você não estiver vacinado contra a doença e tem medo de tomar a vacina, você não deve ir para áreas com recomendação de vacinação!

3.Quais as reações causadas pela vacina contra febre amarela?

Em geral, as reações mais comuns e que ocorrem até 10% dos pacientes são dores de cabeça e reações no local de aplicação como dor, vermelhidão, hematomas, e inchaços; e menos comuns são febre, cansaço náuseas, diarreia, dores musculares e vômitos.

As reações graves podem ser a inflamação no sistema nervoso central (encefalite, ou mielite, Guillain Barre) geralmente os pacientes se recuperam e a doença viscerotrópica (hepatite, hemorragias, choque). Estes eventos são extremamente raros mas foram mais comuns em menores de 6 meses, maiores de 60 anos e com pessoas que tiveram alguma doença que altera o nosso sistema imune. É muito importante que pessoas que vivem ou viajam para áreas de recomendação de vacinação e apresentem alguma contraindicação, sejam aconselhadas por um profissional capacitado para não estabelecermos falsas contra-indicações colocando em risco uma pessoa de adquirir febre amarela não recomendando uma vacina que poderia ser administrada ou expondo-a a um risco de evento adverso.

4. Quem não deve se vacinar contra febre amarela?

Existem alguns casos onde não é recomendado fazer uso da vacina.

A. Imunossupressão: Esta é principal contraindicação. Isso significa que as pessoas que por alguma razão estejam com o sistema imunológico comprometido por quaisquer doenças ativas que cursem com imunossupressão e/ou pelo uso de quaisquer medicamentos que levem à imunodepressão – como quimioterápicos ou corticoides em altas doses –  não devem receber a vacina.

B. Gestantes: APENAS as gestantes que moram em área de extremo risco, localizadas em 75 municípios do Brasil, devem tomar a vacina. Não há orientação para vacinar as gestantes que NÃO residem nestas áreas.

C. Alergia Grave ao OVO: Pessoas que tem alergia importante e grave ao ovo, não devem receber a vacina.

D. Bebês com menos de 6 meses de idade: O vírus da vacina pode causar problemas neurológicos nos bebês pequenos. As mães que amamentam bebês com menos de 6 meses de idade também NÃO devem receber a vacina, a não ser em situações de risco muito específicas, uma vez que depois da vacina estas mães devem ficar pelo menos 10 dias sem amamentar.

O leite deste período deve ser desprezado, o que é uma pena. Por isso, recomenda-se que mães lactantes de bebês com menos  de 6 meses, sejam individualmente  avaliadas para que se possa ponderar o risco e o benefício da vacina ante a interrupção da amamentação.

5. Vivemos um momento de escassez de vacinas contra febre amarela. O que a senhora tem a dizer sobre isto?

As demandas para vacinar a população contra febre amarela são muito maiores do que os laboratórios conseguem produzir. Atualmente a falta de vacinas no sistema privado e em Postos de Saúde públicos cria um desafio que vai ser amenizado somente daqui a alguns meses, já que se pretende aumentar a produção na FIOCRUZ e com parcerias para outros laboratórios, mas isto demora um pouco.

No Brasil, o sistema público é abastecido pelo laboratório de BioManguinhos FIOCRUZ, que leva de 2 a 6  meses para produção de um lote. O sistema privado é abastecido pela SANOFI-PASTEUR numa unidade da França, diz que são necessários 22 meses para a produção de um lote. Este ano a FIOCRUZ vai entregar ao Ministério da Saúde aproximadamente 48 milhões de doses e a pasta decidiu fracionar a dose em alguns municípios, pois surtos em ambientes urbanos de Angola e no Congo nos últimos anos foram controlados com o fracionamento de doses.

O fato é que a febre amarela tem sido negligenciada e as autoridades de saúde não previram um surto desta monta. O desastre de Mariana foi inédito, nunca em anos anteriores chegamos ao grau de alteração ambiental como vividos hoje aliados a outros fatores como deslocamento das populações de primatas e etc. Até que a população não esteja imunizada, não adianta sair exterminando macacos que tem sido vítimas indefesas do vírus e de humanos.

Esperamos ter esclarecido algumas dúvidas neste post. Mas se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco.

Vacinas contra meningites: entenda porque é importante ampliar a sua cobertura vacinal

Existem três tipos de vacinas no Brasil, que protegem contra os tipos mais recorrentes da bactéria Neisseria meningitidis – A, B, C, W e Y

As meningites e infecções generalizadas são duas doenças meningocócicas infecciosas graves, ou seja, possuem elevado risco de morte em poucas horas, além de deixar sequelas no cérebro, perda auditiva ou deficiência nos sobreviventes. As doenças, causadas pela bactéria Neisseria meningitidis podem atingir as pessoas em qualquer fase da vida e as vacinas são a maneira mais eficaz de evitar o contágio. Com os  imunizantes disponíveis no Brasil, obtêm-se proteção contra os tipos A, B, C, W e Y. Entenda porque é importante ampliar a sua cobertura vacinal.

O Programa Nacional de Imunização (PNI) oferece, nas salas de vacinação, as vacinas Meningocócica C  e Meningocócica ACWY. Apesar de ser recomendada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Meningocócica B não consta no PNI, sendo disponibilizada somente em clínicas privadas de imunização humana. A equipe de Enfermagem da Bravacinas explica que as vacinas contra a Meningite dos tipos B e ACWY, na rede privada,  se tomadas simultaneamente, ampliam a proteção das pessoas, especialmente porque o esquema vacinal  inicia já aos três meses de idade,  garantindo a proteção dos bebês. 

O esquema, tanto da vacina Meningo B, quanto da Meningo C ou Meningo ACWY,  prevê duas doses (aos 3 e 5 meses) e um reforço entre os 12 e 15 meses de vida. A partir daí, a criança fica imunizada para as doenças meningocócicas bacterianas. Se a primeira dose da Meningo B ocorrer após o segundo ano de vida, a imunização será feita apenas com duas  doses, sem a necessidade de reforço. A SBIm recomenda a Meningo B para pessoas de até 50 anos de idade, em especial aquelas com risco aumentado para a doença, como portadores de HIV.  

Já a vacina Meningo ACWY pode ser administrada a partir do terceiro mês de vida, em substituição ou complementação à Meningo C, e está recomendada para crianças, adolescentes e adultos como vacinas de rotina pelas sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm). No PNI, ela é oferecida para crianças entre 11 e 12 anos. As demais faixas etárias, com dose única a partir dos 02 anos, encontram o imunizante somente na rede privada. 

Propagação da doença 

A doença pode ser transmitida por gotículas de uma pessoa contaminada (mesmo que esteja assintomática), por meio de beijos, tosse ou espirros. Bebês, crianças e jovens são os públicos mais afetados. Manter os ambientes ventilados e limpos são medidas importantes para minimizar o contágio da doença.

Com a chegada do inverno, aumenta também o risco de contágio das meningites, pois as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas e diminuir a circulação e renovação do ar nos ambientes por causa do ar frio. 

Sequelas da meningite

Aproximadamente 1 em cada 5 sobreviventes das doenças meningocócicas fica com sequelas, que vão de cicatrizes na pele a situações mais graves como amputações, cegueira e surdez. Convulsões e danos neurológicos permanentes. 

O risco de morte é outra realidade. Cerca de 20% dos pacientes acabam morrendo no Brasil. Em todo o mundo, são aproximadamente 250 mil mortes por ano, além do risco de epidemias de rápida propagação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) almeja, até o ano de 2030:

– eliminar epidemias de meningite bacteriana (a forma mais letal);

– reduzir o número de mortes em 70%;

– reduzir pela metade a incidência da doença.

O alcance de alta cobertura vacinal encabeça a lista de ações prioritárias, entre outras estratégias, pois comprovadamente a vacinação é a melhor forma de prevenção contra a doença.

Bravacinas apoia a vacinação

Você pode contar com a Bravacinas para ampliar a cobertura vacinal contra a meningite. Leve a sua caderneta de vacinação até uma das nossas clínicas referência, em Itajaí ou Balneário Camboriú, para conferir se os esquemas estão em dia ou se falta alguma dose. Aproveite que a Vacina Meningocócica ACWY está com preço diferenciado e condições de pagamento acessíveis. Não perca tempo e aproveite a oportunidade. 

Você também pode entrar em contato pelo WhatsApp 47 3344 0082 para garantir a sua proteção. O atendimento domiciliar da Bravacinas leva proteção até a sua casa em mais de 20 municípios do Vale do Itajaí.

Vacinas e alergia à proteína do ovo: Mitos e verdades

A prevalência da alergia alimentar (AA) aumentou de maneira espantosa nos últimos 30 anos e vem provocando impactos significativos na qualidade de vida da população.

O ovo de galinha é o segundo maior responsável pelas alergias alimentares, afetando de 0,5 à 2,5% das crianças. Grande parte delas  pode se tornar tolerante a ele antes dos 10 anos de idade, iniciando logo quando o alimento é introduzido na dieta. Porém, em alguns casos, esse problema pode persistir até a fase adulta.

A alergia pode variar na apresentação clínica, com pessoas reativas a qualquer tipo de consumo de ovo, ou na reação, que pode ser anafilática ou não. O início geralmente é inesperado, com envolvimento mínimo de dois sistemas e acontece entre os primeiros minutos até horas após a exposição ao agente.

As reações imunológicas induzidas pela proteína do ovo são mediadas pela imunoglobulina E (IgE) (tipo I de Gell e Coombs), mistas ou não mediadas pela IgE. O ovo contém proteínas que podem induzir a formação de IgE em pessoas geneticamente predispostas.

Entre elas, podemos listar a ovoalbumina, ovomucoide, lisozima e conalbumina. Concentrações aumentadas de IgE específica (sIgE) para ovomucoide indicam persistência da alergia ao ovo. A maioria dessas proteínas encontra-se na clara, sendo a ovoalbumina a mais abundante e termolábil, enquanto a ovomucoide é termostável.

Alergia às vacinas

Apesar de muitas especulações, a taxa de reações alérgicas graves às vacinas em geral é muito baixa. Eles normalmente ocorrem como resposta aos componentes proteicos usados na fabricação da vacina, como ovo, gelatina, levedura ou látex.

No caso do ovo, é importante lembrar que as concentrações de proteína do ovo de galinha são diferentes entre as vacinas. A legislação da União Europeia permite uma concentração máxima de 2 μg/ml, que é considerada segura em pacientes com anafilaxia prévia ao ovo.

As concentrações desta proteína são maiores nas vacinas feitas com ovos embrionados de galinha (influenza, febre amarela) e menores nas que usam fibroblastos do embrião da galinha (sarampo-caxumba-rubéola/tríplice viral, raiva). A vacina tríplice viral, por exemplo, apresenta concentrações desprezíveis desta proteína, sendo assim insuficiente para causar uma reação aos pacientes alérgicos.

As concentrações de proteínas de ovo na vacina influenza são inferiores a 1,2 μg/ml.(11) Por isso, a recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) é que, os pacientes com anafilaxia ao ovo, recebam esta vacina e fiquem em observação de 30 à 60 minutos.

Em relação à vacina da febre amarela (FA), as concentrações da proteína do ovo podem ser maiores que as da recomendação. Existem 2 vacinas disponíveis atualmente: uma delas é produzida pelo laboratório nacional Bio-Manguinhos/Fiocruz e outra pelo laboratório francês Sanofi-Pasteur.

A quantidade de ovoalbumina pode variar entre 2,43 e 4,42 μg/ml de acordo com o lote. A vacina fabricada pela Bio-manguinhos é distribuída em frascos multidoses, que contém, além da proteína do ovo, gelatina bovina, eritromicina e canamicina, substâncias que também podem desencadear reações alérgicas.

Vale lembrar que as vacinas não são aquecidas em momento algum, por isso as proteínas do ovo que são termolábeis permanecem intactas. Desta forma, pacientes com histórico de reações à ingestão de ovo cru ou mal cozido, devem ser investigados por especialista.

Alergia ao ovo

Antes de dar um diagnóstico sobre alergia alimentar, deve-se fazer um histórico detalhado, com exame físico do paciente e depois incluir testes complementares. Pacientes com suspeita ou com alergia comprovada ao ovo devem ser encaminhados ao alergista para que seja feita uma investigação.

Conclusão: em virtude do grande beneficio de se vacinar crianças ou pessoas alérgicas a ovo e as baixas concentrações destes derivados em vacinas, recomenda-se vacinar e manter o paciente em observação 30 min após a vacinação.

Vacinas para Empresas: Programa de Vacinação Ocupacional

O sucesso das vacinas já é evidente: erradição de varíola, a caminho de erradicação de poliomielite, possibilidade de erradicação de hepatite B e sarampo, prevenção de câncer e verruga genital causadas por HPV, dentre muitos outros resultados já obtidos pelas vacinas.

Contudo, as vacinas ainda são subutilizadas em todo o mundo. Milhões de mortes, internações, faltas no trabalho, dias sem poder ir para a escola, compromissos que não puderam ser atendidos, faltas em eventos, viagens perdidas que podem ser evitadas todos os anos com um simples ato de vacinar.

O desafio é de todos nós: profissionais de saúde que orientam sobre prevenção em saúde, pais, professores, e também pessoas jurídicas.

Hoje todas as empresas no Brasil precisam elaborar anualmente dois programas: PPRA – Programa de Riscos Ambientais e PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Estes dois programas visam cuidar da saúde do trabalhador, identificando riscos para eliminá-los ou minimizá-los e promovendo ações de promoção da saúde e prevenção de doenças decorrente dos riscos identificados.

A partir dos dois programas, cada empresa deveria elaborar um PVO – Programa de Vacinação Ocupacional, com o objetivo de eliminar os riscos de infecções que sejam preveníveis por vacinas.

E não são só empresas grandes ou empresas que trabalham com atividades de risco que deveriam elaborar o PVO. Recomenda-se que qualquer pessoa, independentemente da atividade que exerça deve ter sua carteirinha de vacinação em dia:

– Triviral (Sarampo, Caxumba e Rubéola)

– DTPa (difteria, tétano e coqueluche)

– Hepatites A e B

De acordo com sexo, idade e situação epidemiológica poderão ser indicadas as vacinas: HPV, Meningites ACWY e B, Varicela, Hérpes Zóster, Pneumocócicas, Febre Amarela.

A partir do calendário básico, recomendações são feitas em razão de três situações:

  • Risco do trabalhador adquirir uma infecção a partir do trabalho que exerça.

Por exemplo: Trabalhadores que viajam muito = Vacina Meningite ACWY, Influenza, etc.

Profissional do sexo = Vacinas HPV, Hepatite B, etc.

Trabalhador idoso = Vacinas Herpes Zóster, pneumonia, etc.

 

  • Risco do próprio trabalhador causar uma infecção que pode causar risco para a clientela

Exemplo: Manipulador de alimentos = Vacinas Hepatite A

Profissional da saúde = Influenza

 

  • Risco contra infecções não presentes no trabalho, mas que podem comprometer o desempenho no trabalho.

Exemplo: Profissional que trabalho em escritório = Vacina Influenza.

A implantação de um PVO traz resultados para a empresa e para o trabalhador. Para a empresa resulta em diminuição do impacto socioeconômico das doenças infecciosas. Para o trabalhador resulta em eliminação de episódios de sofrimento em decorrência de doenças infecciosas, eliminação de perda de anos de vida saudável e eliminação de mortes prematuras.

A Bravacinas pode ajudar a sua empresa a elaborar um PVO. Entre em contato com a gente e Bravacine-se!

Vacinas para viajar e certificado internacional de vacinação (CIVP)

O que você precisa saber sobre vacinas antes de viajar para o exterior!

A viagem de férias, finalmente, vai acontecer! Mas você já preparou o checklist para não se esquecer de nada? Reunir todos os documentos e conferir a reserva do hotel. Garantir as comprinhas essenciais, fazer a mala com tudo o que você vai usar e cuidado para não carregar excesso de peso. E aí, não está se esquecendo de nada?

Dependendo do destino, você também precisa conferir se as vacinas estão em dia e emitir seu Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP)!

Independentemente da sua idade ou do destino, estar com a carteira de vacinação em dia significa maior proteção contra doenças infectocontagiosas. E também ajuda a proteger as pessoas com quem você vai conviver no decorrer do passeio.

Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (e… bom, a ciência em geral!) apontam as vacinas como o meio mais eficaz para evitar a disseminação e o contágio de muitas doenças.

Vacinas para viajar

Não existe um calendário internacional de imunização que sirva para todos os destinos turísticos do planeta. Então, cada país lista suas próprias exigências. Muitas vezes considerando as doenças de maior risco no país de origem do turista e no seu próprio território.

Mesmo assim, tem vacinas de rotina que devem estar em dia antes de qualquer viagem, segundo a OMS:

  • Caxumba
  • Coqueluche
  • Difteria
  • Doenças causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b (como meningites e pneumonias)
  • Doenças Pneumocócicas
  • Gripe
  • Hepatite B
  • HPV
  • Poliomielite
  • Rotavírus
  • Rubéola
  • Sarampo
  • Tétano
  • Tuberculose
  • Varicela

A Febre Amarela, por exemplo, é uma das doenças que precisa ser comprovada para muitos países. Essa comprovação é feita com o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). A lista atualizada está disponível aqui.

A Bravacinas é a única clínica privada credenciada pela Anvisa na região de Itajaí. Por isso, aqui você faz a vacina e já sai com o CIVP em mãos, de maneira rápida e sem burocracia. 

Assim como a Febre Amarela, existem algumas doenças endêmicas em determinados países (de origem e/ou destino), o que exige vacinas específicas e respectivas comprovações. O site da OMS lista as seguintes doenças: Cólera, Encefalite Japonesa, Encefalite transmitida por carrapatos, Febre Tifóide, Hepatites A e E, Meningites bacterianas e Raiva. A Poliomielite é outra doença que entrou no rol de atenção internacional. 

Antes de viajar, Bravacine-se!

A equipe de Enfermagem da Bravacinas lembra que as vacinas conjugadas são as mais indicadas para os viajantes. Essas vacinas reúnem, numa única dose, proteção para mais de uma doença. Outra recomendação é que as vacinas sejam realizadas de 4 a 6 semanas antes da viagem, tempo suficiente para que o organismo produza os anticorpos.

Ficou em dúvida se seu esquema vacinal está completo? A equipe técnica da Bravacinas pode te auxiliar. Basta levar sua caderneta de vacinação até uma de nossas clínicas – em Itajaí ou Balneário Camboriú para análise. Você receberá a indicação de doses que possam estar incompletas e um cronograma para atualizar.

Com a Bravacinas, a segurança da sua saúde nas férias tem uma proteção a mais. Bravacine-se❗ 💙

Viajantes: preparativos e cuidados para a copa do mundo da Rússia

Sabemos que viajar, seja por diversão ou a trabalho, é uma das melhores coisas. Mas, além de preparar o roteiro e fazer as malas, existem alguns cuidados que precisam ser tomados, principalmente em relação à saúde.

Com a copa do mundo da Rússia iniciando essa semana, resolvemos colocar esse assunto em pauta. Preparamos esse guia com algumas dicas básicas para quem vai viajar para ver ou jogos, porém elas também valem para outros destinos.

Consulta médica

Procurar um especialista para uma avaliação médica antes de uma viagem não é muito comum, mas deveria ser. Durante uma consulta, o médico consegue identificar os principais riscos à saúde de acordo com o roteiro.

Além disso, pode indicar algumas medida preventivas, se necessário, como vacinação, medicamentos, auto tratamentos, até ajuda na montagem do kit básico de primeiros socorros.

Medicamentos

Falando em kit de primeiros socorros, todo viajante deve montar o seu, de acordo com sua condição de saúde e características do destino. O objetivo desse kit é ajudar no tratamento de doenças ou problemas preexistentes, além de prevenir muitos inconvenientes na viagem. Preparamos um lista com algumas sugestões, confira:

1 – Medicamentos para condições médicas preexistentes;

2 – Medicamentos padrões

  • dor e febre;
  • náuseas ou vômitos;
  • antialérgicos;
  • antidiarreicos;
  • antiácidos;
  • descongestionantes;
  • soluções salinas nasais;
  • antibióticos e antiparasitários (com prescrição médica);
  • lenços antibacterianos ou álcool em gel;
  • preservativos.

3 – Primeiros socorros

  • curativos, gaze, esparadrapo, algodão, cotonetes;
  • atadura elástica;
  • bandagens para envolver ferimentos e para tipóia;
  • antisséptico;
  • pinça, tesoura (não podem ir na mala de mão);
  • pomadas ou cremes antifúngicos e antibacterianos (com prescrição médica);
  • creme com 1% de hidrocortisona para dermatites e alergias;
  • gel/creme para picadas de insetos;
  • gel para alívio de queimaduras;
  • soro fisiológico;
  • termômetro.

4 – Itens extras (dependendo do viajante e da viagem)

  • antimaláricos (com prescrição médica);
  • medicamento para o mal da altitude;
  • indutores de sono;
  • adrenalina autoinjetável (para viajantes com histórico de reação alérgica ou anafilaxia);
  • insulina, agulhas, seringas (para pessoas com diabetes);
  • repelente, mosquiteiros;
  • protetor solar;
  • pastilhas ou soluções de hipoclorito para tratamento de água.

Em alguns casos, você pode sentir necessidade de acrescentar itens ao seu kit, ou retirar algum. Lembre-se que para ter memórias positivas de uma viagem, a prevenção de doenças e fundamental.

Lembre-se de verificar com seu médico como funcionam os remédios de tarja preta e vermelha na cidade/país de destino, em especial as viagens internacionais.

Vacinas

É imprescindível que todo viajante esteja com seu calendário de vacinação em dia e que saiba quais as indicadas para o lugar de destino. Gestantes, idosos e portadores de doenças crônicas merecem uma atenção especial. Consulte seu médico.

Alguns países podem exigir o CIVP (Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia) para a entrada de estrangeiros em seu território. Por isso, verifique essa informação.

Dicas extras

Para aproveitar ao máximo sua viagem, aqui vão algumas dicas extras. Se a viagem for internacional, se prepare para o jetlag. A mudança de fuso horário pode alterar o sistema biológico, por isso procure descansar no voo, não tome muita cafeína e bebida alcóolica e altere logo seu relógio de pulso/celular para o horário do fuso atual.

Não esqueça de beber muita água. Costumamos ficar bem distraídos em viagens e muitas vezes esquecemos de nos hidratar, porém isso não deve acontecer. Tome cuidado com a alimentação. Avalie bem os locais onde fará suas refeições e também a forma como são preparadas.

Leve roupas confortáveis e adequadas com o clima de destino de sua viagem. Cuidados com mares, rios e lagos são fundamentais, além da exposição ao sol. As picadas de mosquitos também podem ser perigosas, por isso mantenha sempre um repelente na bolsa, e use-o com frequência.

Por fim, dependendo do destino e do período em que estará viajando, vale a pena investir e um seguro viagem.

Esperamos que essas dicas te ajudem, seja na viagem para a copa do mundo da Rússia ou para qualquer outro destino. Caso fique com alguma dúvida entre em contato conosco.

Vírus da poliomielite no Brasil

Autoridades de vigilância encontraram no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas-SP, a circulação do poliovírus selvagem tipo 1, um dos sorotipos que causam a poliomielite (pólio). O vírus foi encontrado em amostras coletadas em março deste ano. A informação foi divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) segunda-feira, 23.

A poliomielite é uma doença causada por um vírus de gravidade variável, frequentemente é caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia, distúrbios gastrointestinais e rigidez de nuca, acompanhados ou não de paralisia. E pode ser transmitido por meio de contato direto de pessoa a pessoa, muco, catarro ou fezes infectadas. “Ele é eliminado pelas fezes das pessoas e vive no meio ambiente, esgotos e na água”, descreve o infectologista João Alves.

Para o infectologista, a forma mais eficaz de prevenção da doença continua sendo a vacinação. “Com a vacina contendo o vírus em gotinha sabin (vírus atenuado) a pessoa toma literalmente o vírus enfraquecido, então esse vírus vacinal vai para o ambiente e toma o lugar do vírus selvagem, assim é substituído pelo vírus vacinal”, explica.

Mas adverte que se o vírus é reintroduzido no ambiente de forma selvagem a pessoa que não tomar a vacina pode contrair a doença. “Esse risco existe, é um motivo para que os pais verifiquem se vacinas estão em dia e complementem as doses”, alerta. Alves pontua sobre a importância das pessoas reforçarem os hábitos de higiene, “lavar bem os alimentos e as mãos” são medidas que ajudam no combate à transmissão do vírus.

Alves esclarece que nem toda pessoa que adquire a doença a desenvolverá, “o problema é que quando ela desenvolve deixa muitas sequelas”, menciona o caso do ex-presidente americano Roosevelt que desenvolveu a poliomielite na fase adulta, aos 39 anos. “Se a pessoa nunca tomou a vacina, ela deve se vacinar principalmente agora com a circulação do vírus selvagem na comunidade”, aconselha.

A pólio foi considerada uma doença epidêmica no final do século XIX, mas depois do desenvolvimento de vacinas eficazes na década de 1960 e de inúmeros esforços para aumentar a cobertura vacinal no mundo, vários países conseguiram erradicar a doença e foram decretados livres de poliomielite pela OMS. Apesar de todas as ações para erradicar a doença, algumas regiões ainda demonstram a circulação do vírus, como Paquistão, Afeganistão e Nigéria, chegando a 417 casos em 2013 e 79 até abril de 2014, segundo a OMS.

Prevenção

Apesar de ser considerada uma doença altamente contagiosa, que afeta principalmente crianças com menos de cinco anos, o último caso de poliomielite registrado no Brasil foi em 1989. Para a diretora de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o alerta principal é para se evitar que doenças que já foram erradicadas ressurjam, ou doenças que nunca foram registradas sejam inseridas no País. “A possibilidade de reintrodução do vírus (pólio) é real, caso não tomemos as precauções necessárias, sendo um deles a vacinação das crianças menores de cinco anos atingindo uma cobertura vacinal pelos menos de 95%”, avalia.

Flúvia não descarta a possiblidade de o vírus ter vindo de fora do País. “Provavelmente pode ter sido trazido por algum turista”, comenta. Porém de acordo com ela, desde 2009, quando houve a pandemia do vírus H1N1 foi criado uma estratégia de resposta rápida, frente a casos suspeitos de doenças infecciosas, no aeroporto de Goiânia.

“Caso um passageiro passe mal, o comando do aeroporto comunica a Infraero que entra em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do aeroporto e imediatamente nós temos uma equipe do Samu que busca esse paciente direto no aeroporto para evitar que ele tenha contato com outras pessoas”, descreve o procedimento a ser realizado.

Apesar do cuidado que se deve ter para evitar a reintrodução da poliomielite no Brasil, Flúvia assegura não ser esse o maior motivo de preocupação no momento. “A chance de reintrodução é muito pequena, justamente pela eficiente cobertura de imunização”, aponta.

Alerta

Flúvia Amorim observa que existem outras doenças como a chikungunya (vírus transmitido por dois mosquitos: o Aedes aegypt – transmissor da dengue– e o Aedes albopictus, espécie existente no Brasi) que podem ser introduzida no Brasil. “Estamos tendo um surto de grande proporção no Caribe e porque o transmissor é o mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue”, afirma. Ela ainda observa que em Campinas-SP, já houveram dez casos de soldados que contraíram a doença no Haiti.

Amorim alerta os médicos, principalmente, da rede privada, que ao atender um paciente com suspeita de doenças infecciosas e que se deslocaram para outros países da América Central, que comunique a vigilância epidemiológica imediatamente.

Bravacinas. Pneumonia tem vacina

Você conhece a importância da vacina contra a pneumonia?

A pneumonia é a maior causa de morte por doença infecciosa entre adultos e crianças. Segundo a Unicef, a cada 39 segundos morre uma criança vítima de pneumonia no mundo. Somente em 2019, a doença ceifou a vida de 2,5 milhões de pessoas (sendo 672 mil crianças) — lembre-se que a Covid-19 foi a causa da morte de 3,15 milhões de pessoas em mais de um ano de pandemia. As principais formas de prevenir a pneumonia são recomendações como lavar as mãos, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas, evitar aglomerações e, a mais importante: se vacinar. 

A Unicef estima ainda que, por conta do colapso na rede de saúde e interrupções nos atendimentos gerados pela pandemia, mais de 2,3 milhões de crianças podem sofrer consequências, sendo que 35% delas podem falecer de pneumonia, que é uma doença inflamatória aguda que acomete os pulmões e pode ser provocada por bactérias, vírus, fungos ou pela inalação de produtos tóxicos.

A enfermeira da Bravacinas, Letícia Santana Zafalon, lembra que para se ter um envelhecimento de qualidade é preciso proteção contra as doenças que interferem muito na qualidade de vida. E uma delas é a pneumonia. “A cada ano, aproximadamente 300 mil pessoas, na sua maior parte maiores de 65 anos, são hospitalizadas por pneumonia. A Organização Mundial da Saúde estima entre 700 mil a um milhão de mortes por doença pneumocócica em crianças menores de cinco anos todos os anos”, destaca.

Tipos de vacina existentes

A melhor forma de se proteger contra a doença Pneumocócica é a vacina, pois, em caso de contágio, a imunização diminui a intensidade dos sintomas, além de evitar as formas graves da doença e a mortalidade para esse tipo específico de pneumonia.

A enfermeira salienta que, hoje, no Brasil as vacinas disponíveis são:

  • A Pneumo 13 (chamada também de Prevenar), que é indicada para prevenir pneumonia e as outras doenças causadas por Pneumococos como otite média, infecções sanguíneas e meningite, sendo a melhor opção para crianças, adultos e todas as pessoas com fatores de risco para infecção pelo Pneumococo;
  • A Pneumo 23 (conhecida como Pneuvomax-23), focada em prevenir especialmente pneumonia com infecção da corrente sanguínea e meningite, indicada para maiores de 60 anos em duas doses com intervalo de 5 anos entre elas, e para pessoas com risco de infecções graves pelo Pneumococo;

Além da vacina da gripe (que conta com a opção trivalente, disponível no SUS, e a tetravalente/quadrivalente, fornecida em clínicas privadas, como é o caso da Bravacinas), que é indicada para todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade e que deve ser feita anualmente, já que o vírus da Influenza sofre mutação frequente.

As vacinas contra a doença pneumocócica são aplicadas via intramuscular. Em crianças menores de dois anos é no músculo vasto lateral da coxa e nas crianças maiores e adultos são administradas no músculo deltóide (próximo do ombro). Algumas das populações prioritárias para receber a vacina são: adultos com idade igual ou superior a 60 anos, portadores de doenças crônicas, pessoas com deficiências no sistema imunológico, gestantes, residentes em lares de idosos, profissionais da saúde, cuidadores de crianças, indígenas, população carcerária, fumantes e pessoas com asma.

Saiba mais

Sintomas da pneumonia:

As principais manifestações clínicas da pneumonia são tosse com produção de expectoração; dor torácica, que piora com os movimentos respiratórios; mal-estar geral; falta de ar e febre.

Transmissão:

A pneumonia pode ser transmitida por contato com gotículas e aerossóis suspensos no ar, saliva, secreções e transfusão de sangue contaminado. Ocorre principalmente durante o inverno, devido às mudanças bruscas de temperatura, que comprometem o funcionamento dos pelos do nariz, responsáveis pela filtragem do ar aspirado – acarretando maior exposição aos microorganismos causadores da doença.

Vale destacar que, no contexto da pandemia da Covid-19 (doença que também pode afetar gravemente o sistema respiratório), a prevenção contra gripe e doença pneumocócica fica ainda mais importante. Tanto para fortalecer o sistema imunológico, quanto para evitar necessidade de hospitalização.

A Bravacinas disponibiliza as vacinas contra a pneumonia e também contra a da gripe, que previne complicações respiratórias decorrentes dos vírus Influenza (inclusive h1n1). Você pode agendar a vacinação clicando aqui ou entrar em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número  (47) 3344-0082.

Você está preparado para viajar?

Entenda quais os principais cuidados de saúde que você deve tomar:

Antes de qualquer viagem se recomenda que você procure um médico especialista em medicina do viajante. Ele é o profissional capacitado para avaliar os riscos de acordo com informações epidemiológicas e fazer a indicação de vacinas e outras formas de prevenção ou profilaxia.

Existem algumas vacinas que podem ser recomendadas dependendo do destino da sua viagem, tais como febre amarela, dengue, febre tifóide, raiva, meningite ACWY, todavia é necessário manter o calendário básico de vacinação em dia (independentemente de qualquer viagem)!

Durante a sua viagem, procure alimentos cozidos e servidos quentes. Frutas e vegetais somente se podem ser lavados em água potável. Não tome água da torneira, mesmo que as pessoas locais o façam, pois você seguramente não tem os mesmos anticorpos que eles!

Para países endêmicos de dengue, malária, febre amarela ou outras doenças provocadas por mosquitos, utilize repelente na pela exposta e utilize roupas que cubram a maior parte do corpo.

Caso você tenha sintomas atípicos, procure um médico. Após a viagem, continue prevenindo mordida de mosquitos por três semanas, faça sexo seguro com preservativos por 8 semanas ou 6 meses no caso de gravidez.

Tenha acesso a mais dicas de como planejar uma viagem com saúde no link abaixo:

https://bravacinas.wjkmarketing.com.br/guia-de-saude-viagens-e-grandes-eventos/

A Bravacinas é um centro para orientação de viajantes credenciado pela Anvisa! Fazemos consulta vacinal para viajantes e emitimos certificado internacional de vacinação!

Bravacine-se e Boa Viagem!

Você oferece vacina na empresa para seus colaboradores?

Para se manter um bom ambiente de trabalho é preciso mais do que boa relação entre as equipes e crescimento constante da empresa. Também é importante investir na saúde dos colaboradores, com aplicação de programas de medicina preventiva que contribuem para uma companhia saudável.

Segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada 1 dólar gasto em prevenção, são economizados 60 dólares em tratamento. Oferecer vacinas na empresa é uma das ações que podem ser facilmente implementadas, pois são rápidas e em geral possuem baixo custo.

O principal argumento que deve ser utilizado para incentivar os colaborados a tomarem vacinas na empresa é a prevenção de doenças, principalmente aquelas de fácil transmissão. Casos como a gripe, por exemplo, apesar de não serem considerados graves, causam indisposição e queda de produtividade no colaborador doente, além de oferecer riscos de contágio aos outros trabalhadores. Para os países industrializados, estima-se que a gripe atinja de 5% a 10% da população economicamente ativa todos os anos. Nos Estados Unidos, calcula-se que isso gere um custo anual de cerca de 1 bilhão de dólares.

Para a companhia, o principal benefício é na redução do absenteísmo e presenteísmo, que significam, respectivamente, quando o colaborador falta ao trabalho ou quando ele comparece mesmo doente, sendo improdutivo. Também é melhorado todo o fluxo da produção, uma vez que diminuem as licenças por motivos de saúde e aposentadorias precoces.

A imunização deve ser feita por um profissional da saúde habilitado. A empresa tem a opção de contratar um profissional particular, de uma clínica, por exemplo, ou, se já tiver contratado um plano de saúde, negociar esse serviço diretamente com a operadora.

Todas as informações sobre a imunização podem ser passadas em uma rápida reunião geral ou até mesmo por meio de um folheto informativo explicando a importância da adesão às vacinas na empresa. E-mails lembrando sobre o dia e horário da aplicação também são válidos para que ninguém fique de fora. Se o número de colaboradores for muito grande, é possível agendar horários para que não ocorram filas e as pessoas fiquem muito tempo ausentes do seu posto de trabalho, causado prejuízo ao fluxo de tarefas.

Você que tem uma doença pulmonar crônica, está protegido por vacinas?

Infelizmente existem muitas pessoas que sofrem com doenças pulmonares como bronquite crônica ou asma. Mas qual a relação entre elas e as doenças infecciosas? Bom, os pacientes portadores de doenças crônicas, especialmente as pulmonares, precisam de um cuidado diferenciado, que vai além das recomendações de vacinação dos calendários básicos.  A vacinação oferece a redução do risco de descompensação da doença de base, por isso deve ser indicada durante a avaliação médica.

As exacerbações das doenças respiratórias crônicas (por causa infecciosa), são responsáveis por enorme morbidade (adoecimento) e mortalidade – as que acometem o trato respiratório inferior, por exemplo, são a terceira causa de mortalidade no mundo.

O tratamento da infecção implica custos financeiros, aumento da risco de outros problemas de saúde, morte e possibilidade de incremento de resistência aos antibióticos.

As doenças respiratórias responderam, em 2013, por 11,75% de todas as internações hospitalares do SUS. A asma, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a pneumonia adquirida na comunidade (PAC), foram as mais frequentes.  É importante destacar que o tabagismo é um agravante, pois está associado à redução da imunidade de mucosa e também atua como fator de risco para as infecções respiratórias.

A bactéria mais importante causadora das pneumonias é o pneumococo. As infecções pelo vírus Influenza (gripe), favorecem infecções bacterianas secundárias e são agentes de impacto mundial,  não relacionados apenas a grandes epidemias (H1N1, em 2009, por exemplo).

Já a coqueluche, doença reemergente em nível global, tem apresentado incidência crescente, particularmente nos últimos anos, causando adoecimento mais severo nos pacientes com alteração da função pulmonar.

O objetivo de vacinar pacientes com doenças respiratórias incluindo tabagistas é:

– reduzir a suscetibilidade e o risco de quadros infecciosos graves;

– prevenir a descompensação de doenças crônicas de base causada por infecções;

– melhorar a qualidade e a expectativa de vida desses pacientes;

Doenças respiratórias prevenidas por vacinas

Existem algumas doenças respiratórias que podem ser prevenidas com vacinação, como por exemplo a vacina contra doença Pneumocócica, contra coqueluche, contra gripe (influenza) e vacina contra o Haemophilus Influenza tipo B.

Existem 3 tipos de vacina contra o Pneumococo: vacina Pneumocócica Polissacarídica 23 Valente (VPP23)  e Pneumocócica conjugada VP10 e VP13.

Contém polissacarídeos da cápsula de 23 sorotipos do Streptococcus pneumoniae: 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F e 33F. Esses sorotipos são responsáveis por cerca de 90% dos casos de infecções pneumocócicas invasivas, como no Brasil e no mundo. Sua eficácia relatou efetividade estimada de 82%. A duração da proteção obtida com o uso da VPP23 não é longa e doses de reforço parecem estar relacionadas com respostas imunes sub-ótimas. Indicada a partir de 2 anos de idade para pacientes com doenças pulmonares crônicas.

Vacinas conjugadas (VPC10 e VPC13)

Há duas vacinas conjugadas licenciadas no Brasil para uso em crianças (contendo 10 sorotipos -VPC10) ou 13 (VPC13) sorotipos de pneumococo para uso em crianças e adultos. A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13), que contém antígenos dos sorotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F, também está licenciada para adultos com mais de 50 anos e em crianças.

Os menores de 50 anos com doenças crônicas incluindo os portadores das doenças respiratórias tem forte recomendação para esta vacina. A conjugação dos polissacarídeos do pneumococo a uma proteína transportadora (vacina conjugada) resulta em antígeno capaz de induzir uma resposta imunológica T dependente, portanto mais robusta, capaz de eliminar o estado de portador da bactéria na mucosa respiratória inclusive em pacientes imunossuprimidos.

Vacina contra coqueluche

A infecção e a imunização pela Bordetella pertussis (causadora da coqueluche) não levam à imunidade permanente. A ausência de reforços ao longo da vida, leva a um aumento de casos em adolescentes e adultos jovens que, em geral, apresentam a doença com poucos sintomas e passam a ser responsáveis pela sua disseminação para a população mais suscetível que são os bebês.

Pacientes com comorbidades, entre eles os pneumopatas, têm risco maior de quadros mais graves e complicações se infectados pela Bordetella pertussis.

Para imunização de adolescentes, adultos e idosos, o componente pertussis é contemplado na vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) que contém também os toxóides tetânico e diftérico, e na vacina quádrupla bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa-VIP), contendo, além dos já mencionados, também antígenos inativados da poliomielite.

Na pediatria (para menores de 7 anos) está disponível na rede pública (vacina de células inteiras) e privada (vacinas acelulares) em diversas combinações diferentes e faz parte da rotina do calendário da criança. Para o reforço em crianças maiores de 4 anos, adolescentes, adultos e idosos, as vacinas dTpa e dTpa-VIP estão disponíveis apenas na rede privada. A vacinação de gestantes com dTpa, considerada prioridade para a proteção de lactentes, está disponibilizada na rede pública.

Vacina contra o Haemophilus influenzae do tipo b (Hib)

Esta bactéria é causadora de doença invasiva, particularmente meningite, mas também sepse, pneumonia, epiglotite, celulite, artrite séptica, osteomielite e pericardite. A meningite por Hib pode resultar em sequelas auditivas ou neurológicas em 15% a 30% dos sobreviventes e apresenta taxa de letalidade de 2% a 5%, mesmo com tratamento adequado.

Antes da adoção da vacinação rotineira de crianças menores de 5 anos, o Hib era o responsável pela maioria das formas graves de pneumonias e meningites bacterianas nesse grupo. Algumas condições, tanto em crianças como em adultos, são consideradas fatores de risco para a doença invasiva pelo Hib, em especial as imunodeficiências.

Embora sem evidências científicas que respaldam uma recomendação especial da vacina Hib para pacientes adultos portadores de pneumopatias crônicas, ressaltamos que o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries) do SUS em seu manual, recomenda a vacinação dos menores de 19 anos não vacinados na infância e disponibiliza o imunobiológico para esses pacientes.

A vacina Haemophilus influenzae do tipo b (Hib) é inativada e altamente imunogênica, inclusive em pacientes de alto risco para a doença invasiva, como os portadores de doença falciforme, asplenia catatônica ou funcional, leucemia, HIV (de acordo com o estágio da doença).

A vacina faz parte do calendário básico do PNI, compondo a vacina quíntupla (difteria, tétano, pertussis, Hib e hepatite B) para crianças entre 2 e 6 meses e está disponível nos postos públicos de saúde. Nos Cries, como já foi dito, está disponível (na forma isolada) para portadores de pneumopatias crônicas e outros grupos de alto risco com menos de 19 anos de idade. Na rede privada está disponível nas formas isolada e combinada com outras vacinas para todas as faixas etárias a partir de 6 semanas de vida.

Vacina contra Gripe ou Influenza

A infecção por Influenza favorece infecções respiratórias bacterianas secundárias, e o pneumococo e o estafilococo são os agentes mais relatados. A vacinação é a medida mais eficaz para prevenir a gripe e reduzir a adoecimento e complicações entre portadores de doenças respiratórias. A vacinas disponíveis são constituídas de vírus inativados e fragmentados (portanto, sem risco de infectar o paciente) e trivalentes (com três cepas virais: dois subtipos A [H1N1 e H3N2] e um subtipo B, conforme orientação anual da Organização Mundial de Saúde[OMS]).

Uma vacina quadrivalente, contendo uma segunda cepa B, está disponível na rede privada.  A duração da proteção conferida pela vacinação é de cerca de um ano. Em idosos, estima-se que a eficácia protetora da vacina na prevenção de doença respiratória aguda seja de cerca de 60%. No entanto, os reais benefícios da vacina estão na capacidade de prevenir a pneumonia viral primária ou bacteriana secundária, a hospitalização e a morte. A vacina está disponível nos postos de saúde (para menores de 5 anos, maiores de 60 anos e pessoas de todas as idades portadoras de comorbidades, gestantes, população indígena e profissionais da saúde), e nas clínicas privadas de vacinação para todas as faixas etárias e grupos.

 

Bravacinas. Vacinação Humanizada

Você sabe o que é vacinação humanizada?

Humanização. Termo recorrente na área da saúde, está diretamente relacionado à gestão estratégica do serviço e, para ser efetivo, precisa estar incorporado na cultura organizacional. Mas, de fato, o que significa isso na sua vida?

A humanização, aqui na Bravacinas, está no nosso DNA. Ela faz parte da nossa filosofia de trabalho, onde pessoas cuidam de pessoas e, para que esse relacionamento resulte numa experiência positiva, consideramos a plenitude do ser humano.

No primeiro estágio dessa cadeia estão os nossos colaboradores que, ao ingressarem na equipe, recebem toda orientação sobre a postura humanizada e o que ela representa na Bravacinas, pois são os colaboradores o elo entre você e a clínica.

Na sequência, estão os nossos imunizantes, que são vitais na promoção da saúde e proteção da vida. A efetividade é considerada desde a escolha do fornecedor, logística de transporte, armazenamento adequado às particularidades de cada um, com uma central de refrigeradores com monitoramento contínuo e gerador de energia elétrica próprio. A qualidade superior é um dos critérios de escolha e ela está presente na dose unitária por frasco, permitindo que algumas delas sejam acelular e, ainda, maior cobertura de doenças em uma única picada.

Todo o serviço de imunização é coordenado por uma equipe de profissionais altamente qualificados que, além da coordenação das vacinadoras, são responsáveis por orientar as profissionais e manter o time sempre atualizado. Essa equipe também está sempre atenta às novidades que possam aumentar a sensação de conforto durante a aplicação das vacinas injetáveis.

Por fim, os códigos de boas práticas de saúde, conduta e relacionamentos interpessoais fazem parte dos valores da Bravacinas. Aprendemos a sorrir com os olhos, enquanto usamos as máscaras, e embora saibamos que a picadinha causa dor e desconforto por um curto período de tempo, acolhemos os temores de cada cliente.

Além disso, no caso das crianças, utilizamos de ferramentas para distração e como forma de aliviar a dor – pick luck, buzz e compressa refrescante. A Bravacinas acredita, ainda, no poder da mamanalgesia (amamentar durante o processo de vacina), sendo que as unidades dispõem de espaço físico para esse momento; da musicalização; e de espaços lúdicos, para distrair e trazer tranquilidade para as crianças. Nossas salas também possuem decorações com cores e desenhos que entretém.

Assim, queremos fazer parte das boas memórias e dos momentos felizes de cada cliente, marcando a vida quando o assunto é proteção.

Bravacine-se!

Você sabe se as vacinas do seu filho estão em dia?

A vacinação é fundamental, principalmente nos primeiros anos de vida. Às vezes, apenas a caderneta de vacinação não é suficiente para lembrar e organizar quais vacinas a criança precisa receber. A Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), disponibiliza um calendário para vacinação infantil, para que os pais tenham acesso e possam se organizar.

Confira a seguir o calendário e também um detalhamento das vacinas por idade.

Tabela criança Sbim

 

Recém-nascidos até 6 meses

A imunização nos primeiros meses é crucial para manter a criança saudável. Já quando nasce, o bebê precisa tomar uma dose única da BCG (previne a tuberculose). Além disso, nas primeiras 12 horas de vida deve ser aplicada uma dose da vacina de prevenção à hepatite B.

Quando completa 2 meses, o bebê precisa tomar as seguintes vacinas: VIP/VOP (poliomielite), DTP/DTPa ou tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche), pneumocócica conjugada (pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo), Hib (meningite e outras infecções causadas pelo haemophilus influenza tipo B), rotavírus (diarréia e desidratação) e a segunda dose da vacina contra hepatite B.

Segundo o calendário, aos 3 meses a criança deve ser imunizada contra diferentes tipos de meningite. Nesta fase, ela toma uma dose da meningocócica C ou ACWY conjugada e meningocócica B recombinante.

Chegando aos 4 meses, recebe a segunda a dose das vacinas DTP/DTPa, Hib, VIP/VOP, pneumocócica conjugada e rotavírus. Já com 5 meses, o bebê deve receber a segunda dose contra meningite (meningocócica C ou ACWY conjugada e B recombinante).

Finalmente com 6 meses, ele receberá novamente as doses contra poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, pneumonia, meningite, hepatite B e rotavírus. Aqui ele já pode tomar a primeira dose da vacina influenza, contra gripe.

Crianças de 7 à 18 meses

Passando do primeiro semestre, agora com 7 meses, o bebê precisa tomar mais uma vez a vacina influenza e também das meningocócicas B e mais uma dose contra meningite ACWY dependendo do laboratório produtor.

Com 9 meses, deve receber a vacina contra febre amarela. Quando completar 1 ano de idade, a criança receberá o reforço das vacinas pneumocócica conjugada, meningocócicas e a primeira dose das vacinas tríplice viral- Sarampo-Caxumba-Rubéola (SCR) + varicela ou, tetra viral (SCR+Varicela). Aqui ele ainda recebe a primeira dose da vacina contra hepatite A.

Chegando aos 15 meses, deve tomar reforços das vacinas Hib, VIP/VOP, DTP/DTPa e SCR/SCRV/Varicela. Com 18 meses, somente recebe nova dose da vacina Hepatite A.

Vacinas dos 4 aos 6 anos

Este período não tem um grande número de vacinas. A criança deve tomar o reforço das vacinas contra difteria, tétano e coqueluche, poliomielite e meningite (meningocócica C ou ACWY conjugada).

Entre 9 e 14 anos

Aos 9 anos as crianças precisam tomar a primeira dose contra dengue e HPV. Com 11, recebem uma nova dose da meningocócica C ou ACWY conjugada. Já aos 14 anos, os adolescentes precisam ser vacinados contra difteria, tétano e coqueluche com a dose da dT/dTpa, especial para adolescentes e adultos.

Lembre-se de manter a caderneta de vacinação e as vacinas do seu filho em dia. No atraso ou falta de vacinas sempre podemos e devemos completar as doses faltantes. Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco.

Você sabe tudo sobre Meningite?

A importância da vacinação na prevenção das meningites é tema desse vídeo da SBIm que está sendo veiculado na TV Cultura, na TV Câmara SP, no Canal Universitário SP e em outras emissoras. Confira no Canal SBIm.

Bravacinas. HPV pode acontecer!

Você sabia que verrugas e câncer do colo de útero têm algo em comum?

Ambos são resultado da infecções causadas pelo HPV

O papilomavírus humano (HPV) pode acontecer, pois é um vírus altamente contagioso e uma das principais vias de contaminação são as relações sexuais, incluindo o toque das mãos em genitais infectados. Na maioria das vezes é assintomática – o que não significa que não seja transmissível. Existem mais de 200 tipos de HPV – e alguns deles são oncológicos, ou seja, com elevado potencial de evoluir para uma lesão cancerígena. 

Saiba quais tipos de câncer o HPV causa e como se proteger!

O HPV pode infectar a pele ou as mucosas, dando origem a verrugas no local contaminado, como pés e mãos. Cerca de 20% dos papilomavírus causam infecções no trato ano-genital, gerando lesões conhecidas como precursoras. Essa infecção, se não for identificada e tratada a tempo, pode evoluir para um câncer, afetando, principalmente, o colo do útero. Mas o câncer causado pelo HPV também pode se desenvolver na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.

Dos tipos considerados com alto risco oncogênico, que são cerca de 13,  em mais de 70% dos casos do câncer do colo do útero (também conhecido como câncer cervical) foi identificada a presença dos tipos 16 e 18. O vírus não tem cura até o presente momento e o tratamento feito é apenas para eliminar as verrugas. 

A boa notícia é que a vacina contra o HPV, indicada pelo Programa Nacional de Imunização, disponível na Bravacinas, previne quatro tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18, incluindo os dois tipos que causam o maior número de ocorrências do câncer cervical. 

A vacina pode ser administrada a partir dos nove anos de idade em meninas e meninos e, para aqueles que já extrapolaram a idade inicial, não tem problema realizar a imunização tardiamente. Até os 15 anos incompletos, são duas doses do imunizante, com intervalo de seis meses entre elas; depois dos 15 anos, é necessário uma dose adicional, sendo que o esquema deve ser fechado também em seis meses. O ideal é que os jovens estejam com o esquema vacinal completo antes do início da vida sexual, pois mesmo o uso dos preservativos, fundamentais para prevenir infecções sexualmente transmissíveis, a proteção ao HPV é parcial. Embora rara, a transmissão vertical do HPV entre mães e bebês no momento do parto também pode ocorrer, o que é mais um bom motivo para investir na prevenção da doença por meio da vacina. 

Na rede privada de vacinação humana, homens e mulheres de até 45 anos podem ser imunizados contra o HPV, de acordo com a recomendação da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm). A vacina também é essencial para pessoas convivendo com HIV/Aids, pacientes oncológicos em tratamento e pessoas transplantadas.

A vacina é uma excelente aliada na prevenção da doença, mas o exame de rotina conhecido como papanicolau não deve ser negligenciado pelas mulheres que já iniciaram a vida sexual, pois a detecção precoce das lesões precursoras aumenta as chances de sucesso no tratamento.  

O câncer do colo do útero é o terceiro tipo que mais acomete as mulheres brasileiras e o quarto em número de mortes. A estimativa do Inca é de mais de 16 mil novos casos por ano e uma média de mortes de 6,6 mil pessoas. 

Para prevenção do câncer do colo de útero, você pode contar com a proteção da vacina HPV Quádrupla, disponível na Bravacinas!

Saiba mais aqui.

Volta Às Aulas: Cuidados Além Do Material Escolar

Enfim, o grande dia. Primeiro dia de aula, frio na barriga, curiosidade e um ar de novidade no ar. Tudo novinho, mochila, caderno, lápis, professores, colegas…

Mas será que não esquecemos de nada?

Sim, apesar de invisíveis precisamos nos preocupar com algumas doenças comumente presentes nas escolas, pois são locais onde há muitas crianças juntas em ambientes fechados e de muita socialização.

“As crianças até os dez anos de idade ficam, em média, 16.000 horas dentro da escola, em contato estreito com outras crianças, expondo seus sistemas imunológicos a um constante desafio”, alerta o pediatra Edimilson Migowski, professor adjunto de infectologia pediátrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e secretário do Departamento de Infectologia da SBP.

A maior parte das doenças infecciosas graves são hoje preveníveis por vacina. Porém, é preciso estar atento aos calendários de vacinação. Frequentar o médico é fundamental para manter a saúde em dia. Ele é o profissional indicado para informar quais vacinas são necessárias e em que época. E atenção, o Calendário Nacional de Imunizações (referente às vacinas disponíveis nos postos de saúde) é muito bom, todavia muitas das vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP e Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm são encontradas somente na rede privada de vacinação.

A SBP recomenda que os pequenos entre 4 e 6 anos recebam o reforço das vacinas contra coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, difteria e tétano.

É preciso estar atento também à catapora (varircela), à gripe, meningite e hepatites A e B.

Confira o calendário de vacinação da criança aqui e converse com o seu médico.

Vacinação em dia é cuidar da sua saúde e de todos ao seu redor. É um ato de cidadania.

Voluntários são infectados com vírus da gripe para pesquisa nos EUA

Pesquisadores do governo americano estão deliberadamente infectando voluntários com gripe, esguichando o vírus vivo pelos seus narizes. Pode parecer estranho, mas o tipo raro de pesquisa faz parte de uma busca por vacinas melhores contra gripe.

“As vacinas estão funcionando, mas poderíamos fazer melhor”, disse o médico Matthew Memoli, do National Institutes of Health (NIH), que está liderando o estudo que pretende infectar até 100 adultos até o próximo ano.

Em uma época do ano em que a gripe está se espalhando pelos Estados Unidos, seria sensato questionar por que não simplesmente estudar as pessoas que já estão doentes. Porém isso não permitiria que os cientistas medissem como o sistema imunológico reage em cada estágio da infecção a partir do primeiro contato com o vírus.

A gripe mata milhares de pessoas a cada ano, por isso a estratégia exige muitos cuidados. Por segurança, Memoli escolheu uma dose que produz sintomas leves a moderados – e aceita somente voluntários saudáveis de até 50 anos de idade.

Para evitar espalhar os vírus, os participantes devem ficar pelo menos nove dias em quarentena, dentro de uma área de isolamento no hospital do NIH, com a saúde monitorada de perto. Eles não são liberados até que testes nasais comprovem que eles não são mais contagiosos.

O incentivo para participar do projeto é de cerca de US$ 3 mil como compensação por seu tempo (o equivalente a quase R$ 7,3 mil).

“Eu recebi uma bronca por e-mail da minha mãe” sobre a inscrição no estudo, disse Daniel Bennett, de 26 anos. “Os padrões de qualidade são tão altos que eu não acredito que esteja em perigo”, acrescentou Bennett, funcionário de um restaurante de College Park. “Eu não fico doente com tanta frequência.”

Na hora de receber o vírus, Bennett teve de ficar deitado por cerca de um minuto. “Vai sentir um gosto salgado. Uma parte vai escorrer para o fundo de sua garganta”, disse Memoli, antes de esguichar em cada narina uma seringa cheia de milhões de partículas de vírus microscópicas, flutuando em água salgada. Alguns dias depois, Bennett sentia as dores e o nariz escorrendo de uma gripe leve.

Aperfeiçoamento da vacina
A melhor defesa contra a influenza é uma vacina anual, mas ela está longe de ser perfeita. Ela é ainda menos eficaz para pessoas com mais de 65 anos, justamente o grupo mais suscetível à gripe. Entender como o organismo de adultos mais jovens combate a gripe pode ajudar os cientistas a determinar o que está faltando para os idosos, pistas que podem ajudar a desenvolver vacinas mais efetivas para todos, segundo Memoli.

A vacina é desenvolvida para aumentar os níveis de um anticorpo específico que combate a gripe. Ele tem como alvo uma proteína que envolve o vírus, a hemaglutinina. Mas não está claro qual é o nível de anticorpo necessário para essa proteção, nem se ter certa quantidade de anticorpo significa que você está totalmente protegido ou que você teria uma gripe leve, em vez de um caso severo.

Ter como alvo apenas a hemaglutinina provavelmente não é suficiente, diz Memoli. Algumas pessoas no estudo já não ficaram doentes, apesar dos baixos níveis de anticorpos, o que significa que alguma outra coisa deve as estar protegendo.

Para tentar descobrir, ele primeiro desenvolveu em laboratório uma cópia da cepa da gripe H1N1 e espirrou em diferentes quantidades nos narizes de voluntários até encontrar a dose certa para desencadear uma gripe leve.

Agora, ele está infectando dois grupos: pessoas com baixos níveis de anticorpos e pessoas com altos níveis de anticorpos. Algumas foram recentemente vacinadas e outras não. Ele vai comparar a intensidade da doença de cada um, por quanto tempo ficarão contagiosas e como o sistema imunológico entra em ação.

Esse tipo de estudo com o vírus da gripe não tem sido realizado nos Estados Unidos por mais de uma década. “Tudo vai contribuir para um melhor entendimento do que você precisa para estar protegido da gripe”, disse John Treanor, especialista em gripe do Centro Médico da Universidade de Rochester.

Os sintomas de Bennett foram bem suaves, e ele passou um tempo estudando, assistindo à TV e jogando com outros quatro participantes infectados este mês. “Tudo o que eu tinha que fazer era ler e assistir a filmes, então não era tão terrível”, disse Bennett. “Foi uma experiência bem legal” ver como essas experiências são feitas.